Newsletter 4ª Conf - 1º DIA - 6 maio 2014

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1o DIA 6 maio 2014

A educação financeira agrega valor à sociedade

➜ Somente um mercado que educa financeiramente seus parceiros e clientes cresce e agrega valor à sociedade. Essa foi a conclusão do painel “Iniciativas de Educação Financeira – o que é seguro, para que serve, qual o valor para o segurado”, moderado pelo presidente da FenaCap, Marco Barros. A diretora de produtos da Icatu, Aura Rebelo Fioretti, disse que pesquisas mostram que é preciso construir algo que não seja chato nem difícil,

características citadas pelos participantes dos estudos. “Ficou claro que a educação financeira tem de ser direcionada a todas as camadas da sociedade”, afirmou. A simplicidade é o caminho do sucesso para a educação financeira, na avaliação de Olinda Campos, gerente de Comunicação e Marketing da Brasilcap. “Criamos muitas alternativas no portal e a que mais nos orgulha é ter clientes premiados para contar sua experiência de poupar e

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Ingo Dietz (Allianz), Olinda Campos (Brasilcap), Marco Barros (FenaCap), Aura Fioretti (Icatu) e Alfredo Lalia (HSBC)

Práticas com foco em seguros

➜ Vender seguro exige investi-

mento em educação financeira para todos os envolvidos no processo, segundo experiências compartilhadas no painel “Lições e práticas internacionais de educação financeira com foco em seguros”. Auri Carrasco Eléspuru, gerente da La Positiva Seguros Generales, falou sobre a experiência de implantação

do microsseguro na operação da seguradora peruana. “Vender seguro para pessoas não bancarizadas é algo desafiador”, opinou. Bárbara Magnoni, presidente da EA Consultants, mostrou dados de pesquisas realizadas nas Filipinas e no Brasil, com resultados comuns: é preciso investir na oferta de produtos, pois os clientes conheciam muito pouco sobre seguro, mesmo aqueles que adquiriram apólices embutidas em crédito. Paulo Marraccini, presidente da FenSeg e moderador do painel, explicou sobre um

realizar sonhos com os títulos de capitalização”. Para Alfredo Lalia, CEO da HSBC Seguros, as iniciativas devem detectar o que as pessoas esperam do futuro quando o tema é previdência. Um dos projetos do banco, disse ele, é a pesquisa sobre aposentadoria feita em vários países, que está na sétima edição. “Os resultados ajudam a criar ações mais efetivas na oferta de produtos e serviços”, pontuou. A experiência da Allianz com a educação de jovens foi mostrada pelo diretor Igor Dietz. A iniciativa “My Finance Coach” visa educá-los sobre o orçamento financeiro necessário para realizar sonhos. “Eles são treinados por nossas colaboradoras e o projeto chega agora ao Brasil”. Marco Barros ressaltou a importância da educação financeira para se criar um mercado forte. “A educação é o que liberta e esclarece a população, e garante mais qualidade de vida à sociedade. Escolhas bem feitas criam um mercado forte”. ●

Bárbara Magnoni (EA Consultants), Paulo Marraccini (FenSeg) e Auri Eléspuru (La Positiva Seguros Generales)

antigo projeto, Educar para Proteger, criado em parceria com o Sincor-SP. “É um projeto que precisa ser retomado pela diretoria do Sindicato para que a educação financeira com foco em seguros seja levada às escolas”, sugeriu.●

Silas Rivelle, Solange Beatriz e Vladimir Freneda conversam com jornalistas

Confiança nas Ouvidorias ➜ Os consumidores dão

mostras de que confiam nos serviços prestados pelas ouvidorias das seguradoras. Em 2013, segundo a nova edição do Relatório de Ouvidorias da CNseg, foram 66.623 atendimentos ou uma média diária de 180 registros, 44% a mais que no ano anterior. “Esse crescimento demonstra que o consumidor confia na solução oferecida pelas ouvidorias. É também um fator de educação do público”, afirmou o presidente da Comissão de Ouvidoria da CNseg, Silas Rivelle, na coletiva de imprensa. Segundo a diretora-executiva da CNseg, Solange Beatriz, outro aspecto positivo dessa opção do consumidor pelas ouvidorias se reflete na Justiça. “Grande parte dessas questões pode ser resolvida consensualmente, através das ouvidorias. Isso desafoga a Justiça, que está repleta de processos”, salientou. Já o presidente da Comissão de Relações de Consumo da CNseg, Vladimir Freneda, destacou que o mercado se preocupa em investir cada vez mais na informação. “A comissão vê um constante amadurecimento do mercado nessa questão”, frisou. ●

EXPEDIENTE Publicação da Superintendência de Comunicação da CNseg Produção: Via Texto Projeto gráfico: Maraca Design

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Jayme Garfinkel, observado por Solange Beatriz, fala na abertura oficial do evento...

Educação financeira: o pilar de proteção do consumidor ➜ A 4a Conferência de Proteção do Con-

Economista abordou o conceito de troca entre presente e futuro

O valor do amanhã ➜ Como se forma nossa

preferência através do tempo? Há duas possibilidades, numa via de mão dupla: abrir mão de algo no presente, para ter mais no futuro; ou abrir mão de algo no futuro, para ter uma satisfação imediata. Na palestra “O valor do amanhã”, o economista Eduardo Gianetti abordou o conceito de troca entre presente e futuro, afirmando que ao longo do tempo é natural a alternância entre uma situação e outra, para satisfazer desejos ou projetos pessoais. “O problema são os excessos”, afirmou. continua na página 2

sumidor de Seguros, aberta na manhã de ontem, no Hotel Caesar Business, em São Paulo, reuniu cerca de 300 participantes para discutir, durante dois dias, temas relevantes ao aprimoramento das relações entre segurados e empresas. A abertura do evento, que integra a agenda oficial da Semana Nacional de Educação Financeira, ficou a cargo do primeiro vice-presidente da CNseg, Jayme Brasil Garfinkel, que representou o presidente Marco Antonio Rossi; e da diretora-executiva da Confederação, Solange Beatriz Palheiro Mendes. Segundo Garfinkel, são objetivos permanentes da indústria de seguros a comunicação clara e a adoção de boas práticas com os consumidores. “Melhorar a relação com o público e aperfeiçoar a educação financeira são metas do nosso mercado”, ratificou. A contínua expansão do mercado a taxas superiores às registradas pela economia brasileira e os índices crescentes de satisfação dos clientes – constatados com a redução do número de reclamações – foram destacados por Garfinkel, que reafirmou a importância do setor de seguros ao lembrar que, anualmente, são pagos à sociedade, em indenizações, resgates e benefícios, cerca de R$ 150 bilhões. Para Solange Beatriz, o evento é um dos mais importantes fóruns promovidos pela CNseg e pela Escola Nacional de Seguros, e faz parte da programação da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), inciativa do Governo Federal, coordenada

...que contou com cerca de 300 participantes

pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF), do qual a Confederação faz parte como representante da sociedade civil. A diretora reforçou a importância da participação efetiva do setor nesta ação de âmbito nacional, para ajudar a implementar políticas sinérgicas sobre educação financeira, inclusão e proteção do consumidor e educação securitária. “A indústria de seguros abrange uma gama enorme de produtos e está cada vez mais consciente de que a educação financeira é o processo indispensável à proteção de seu consumidor”, assinalou. Participaram da cerimônia da abertura representantes das quatro Federações associadas à CNseg; o superintendente da Susep, Roberto Westenberger; o diretor-executivo da Escola Nacional de Seguros, Roberto Campos; e a secretária-geral da ANS, Carla de Figueiredo Soares, além de executivos do mercado e profissionais ligados a órgãos de defesa do consumidor. ●


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