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Esta pesquisa é uma iniciativa do Centro de Documentação e Memória do Mercado Segurador – CEDOM e tem o objetivo de registrar a vida e o legado de Antonio Carlos de Almeida Braga, grande ícone do mercado de seguros brasileiro. As informações reunidas aqui foram coletadas no acervo histórico do CEDOM e em periódicos consagrados como o Jornal do Brasil,
Jornal do Commercio, Correio da Manhã,
Gazeta de
Notícias, Diário da Tarde, Diário do Paraná, Tribuna da Imprensa, Revista O Cruzeiro e Revista Manchete.
Boa leitura!
2
1926:
Nasce
Antonio
Carlos
de
1926-1942: Infância e Juventude
Almeida Braga (Braguinha)
Filho de português com mãe nascida no Brasil,
Nascido em São Paulo, em 02 de julho de 1926,
Braguinha cresceu em Pinheiros (SP) e quando
Braguinha é filho de Antonio de Almeida Braga
completou 10 anos de idade se mudou para o
com Lúcia Quirino dos Santos Pereira Bueno de
Rio de Janeiro com a sua família.
Almeida Braga, e irmão de Maria Lucia de
Antes de dar início ao trabalho na Atlântica,
Almeida Braga e João Carlos de Almeida Braga.
Braguinha viajou à Europa e em seguida
O engenheiro português Antonio de Almeida
passou algum tempo nos EUA aprendendo
Braga desembarcou no Brasil, em 1913, para
inglês e sobre seguros em um curso para a
trabalhar na Central do Brasil e enriqueceu
formação de corretores. Ao retornar de lá
após ganhar a concorrência para aterrar e
abraçou com grande ímpeto a atividade
lotear uma várzea onde hoje fica o parque D.
seguradora, sua grande paixão.
Pedro II, na capital paulista. Comprou o banco
Apesar do negócio imobiliário ser o maior
Português do Brasil e fundou a Atlântica
empreendimento de seu pai, Braguinha não
Companhia Nacional de Seguros, que recebeu
hesitou nem por um instante ao escolher o
autorização
seguro.
do
então
presidente
Getúlio
Vargas para operar no Brasil, através do Decreto nº 110, de 3 de abril de 1935.
3
1935: Antonio de Almeida Braga, pai de Braguinha, funda a Atlântica A inauguração da Atlântica foi celebrada no dia 25 de abril de 1935, no edifício do Banco Português do Brasil. A solenidade foi prestigiada pela presença do embaixador de Portugal, o Sr. Martinho Nobre de Mello; do presidente da SulAmérica, Alvaro Pereira;
do
presidente
da
Associação
Comercial, José de Lourdes Salgado Scarpa; além
de
diversos
diretores
dos
setores
bancário e de seguros. Sediada no Rio de Janeiro, a seguradora foi autorizada a operar nos ramos de incêndio, transportes marítimos e terrestres e acidentes pessoais.
4
Na década de 60, um novo casamento.
Segundo matéria divulgada pelo Jornal Diário
Braguinha se uniu em matrimônio a Luíza
da Tarde (PR), em 27 de setembro de 1966,
Eugênia Konder e com ela teve duas filhas
Braguinha levou adiante a obra de recuperação
Joana e Maria.
do banco, tirando-o da situação precária em que se encontrava e transformando-o em um
1958: Falece Antonio de Almeida
grande banco.
Braga, pai de Braguinha O fundador do Grupo Atlântica faleceu em Portugal, no dia 30 de setembro de 1958.
1963: Antonio Carlos de Almeida Braga é nomeado diretor presidente do Banco do Estado da Guanabara 1953: Antonio Carlos de Almeida Braga se casa com Sylvia Maria da
S.A. Braguinha, que vinha trabalhando na diretoria da carteira agrícola e hipotecária do banco, foi
Glória de Mello Franco Nabuco
nomeado presidente pelo então governador
Mais conhecida como Vivi Nabuco, Sylvia deu à
Antônio Carlos Lacerda, e permaneceu na
luz à Maria do Carmo, filha primogênita de
função até 1965.
Braguinha, Luís Antônio, Lúcia e Sílvia.
5
1971: Fusão dos Grupos Atlântica e Boavista de Seguros Com a aquisição da Boavista, Braguinha formou um dos maiores complexos de seguros da América Latina – uma associação de 14 companhias que em 1970 teve uma produção
total
Enquanto
Roberto
milhões
de
acionária,
anual
224
Boavista
cruzeiros
Braguinha
de
por
recebeu sua
achava
milhões. 18
maioria
graça
dos
rumores que o apontavam como testa de ferro de um grande banco privado brasileiro. Com bom humor, até estimulava os boatos, afirmou a edição de 16 de março de 1971, do Jornal Correio da Manhã (RJ). Segundo a matéria, a transação vultosa antecipou a política de fusões no setor que vinha
sendo
estimulada
pelo
Governo
Federal, a fim de tirar o sistema segurador da difícil situação em que se encontrava. 6
1983: A Atlântica-Boavista Seguros
1984: Antonio Carlos de Almeida
havia gente com o freio de mão puxado, além
passa a se chamar Bradesco Seguros
Braga
de pisar no freio de pé. Nós, do Bradesco,
Esta sociedade representou a fusão do maior
Conselho
banco do País, o Bradesco de Amador Aguiar,
Grupo Bradesco
com a maior seguradora do Brasil, a AtlânticaBoavista, de Antonio Carlos de Almeida Braga.
assume
a
de
presidência
do
Administração
do
deixamos de lado o freio de mão e estamos apenas dando algumas calçadelas no freio de pé” (JORNAL DO BRASIL, 06 de outubro de
No dia 13 de fevereiro de 1984, Braguinha, de
1984, Edição 00181, página 18).
59 anos, recebeu do banqueiro Amador Aguiar, de 82 anos, a presidência do Conselho de Administração da maior instituição financeira privada da América Latina.
1986: Antonio Carlos de Almeida Braga deixa o Bradesco e anuncia aposentadoria
1984:
Tendo
Antonio
Carlos
de
Braguinha deixou a presidência do Conselho
Almeida Braga na presidência do
de Administração do Bradesco no dia 1º de
Conselho de Administração, o Grupo Bradesco se torna o maior Grupo
março de 1986. Ele ocupou o cargo por dois anos, após a Atlântica-Boavista se tornar Bradesco Seguros.
privado nacional
A sua saída não representou o fim da
O Bradesco superou o grupo Votorantim em
sociedade iniciada em 1983, quando houve a
patrimônio líquido em plena crise da década
fusão do Bradesco com a Atlântica-Boavista.
de 80. Em entrevista ao Jornal do Brasil,
Braguinha permaneceu sócio da organização
Braguinha conta o segredo do sucesso: “Antes
deixando a gestão do negócio com seus filhos.
7
Entrevistado pelo Jornal do Brasil após o final
brasileiras” (JORNAL DO COMMERCIO, 31 de
A associação foi anunciada em janeiro, mas só
da partida de vôlei que o Minas venceu a
janeiro de 1992, página 9). O primeiro produto
pôde ser concluída no mês de maio, após a
Pirelli, no Rio, ele admitiu que está em seus
lançado pela companhia de seguros, o Invida,
entrada em vigor da nova legislação que abriu
planos se aposentar em breve, após 45 anos
permite o resgate do seguro de vida pelo
o
ininterruptos de trabalho.
segurado ainda vivo.
estrangeiras. Com a parceria, o Grupo ITT
mercado
segurador
às
empresas
Hartford Life International passa a ter 50% do
1992: A Icatu Seguros entra em
controle acionário da Icatu Seguros e da
operação
Companhia Brasileira de Capitalização (Cobrac).
Tendo no comando os irmãos Luis Antonio e
1996: Antonio Carlos de Almeida
Maria do Carmo de Almeida Braga, a Icatu Seguros deu início às suas operações em
Braga apresenta ao mercado a sua
fevereiro de 1992, sob a direção de Nilton
mais nova empresa de seguros, a
Molina, que até pouco tempo atrás dirigia a
Icatu Hartford
Mombras, empresa que deu origem à Icatu
O lançamento ocorreu durante uma noite de
Seguros.
gala no Copacabana Palace. Segundo matéria
Molina tem participação acionária de 25% na nova
seguradora,
que
em
um
primeiro
1996: Sob a presidência de Maria do Carmo
pessoas, “seguindo uma tendência mundial
Braguinha, a Icatu Seguros se associa
ITT Hartford Life” – a primeira seguradora em
à ITT Hartford Life Internacional
vendas de planos individuais de previdência
ser
seguida
também
pelas
companhias
Braga,
filha
de
20 de junho de 1996, “Braga estava eufórico
momento se especializou em seguros de
que desde meados do ano passado passou a
Almeida
divulgada pelo Jornal do Commercio (RJ), em
com a nova empreitada que associa a Icatu à
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nos EUA, líder em planos coletivos de seguros de vida, invalidez e pensão. A parceria com a 11ª maior empresa de seguros
de
vida
dos
EUA
garante
a
transferência da tecnologia de produtos e experiência
administrativa
ao
mercado
brasileiro.
2001: Ao completar 50 anos, a Confederação
Nacional
Seguradoras homenageia
das Antonio
Carlos de Almeida Braga Mais de duas mil pessoas compareceram à festa, celebrada em 27 de agosto de 2001, inclusive, o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Além de Braguinha, a CNseg também prestou homenagens a Beatriz Larragoiti Lucas, bisneta do fundador do grupo SulAmérica, e a Luiz Mendonça, falecido em fevereiro daquele ano.
9
2001: O Jornal do Brasil homenageia
Lázaro de Mello Brandão;
2011: CNseg lança a 1ª edição do
Antonio Carlos de Almeida Braga
Leandro Konder;
Prêmio Antonio Carlos de Almeida
Nelson Rodrigues;
Olavo Monteiro de Carvalho;
Pedro Moreira Salles;
Pelé;
Roberto Irineu Marinho;
Sean Connery.
A edição de 27 de agosto de 2001 reuniu impressões e lembranças de amigos, sobre este grande
ícone
da
história
empresarial
e
esportiva do país. O trabalho foi coordenado e produzido por Roberto D’Ávila e Joana Konder de Almeida Braga, e conta com cinco páginas
Braga de Inovação em Seguros A
iniciativa,
que
visa
estimular
o
desenvolvimento de estudos e projetos sobre seguros, foi lançada oficialmente na 5ª edição da Conseguro, que aconteceu nos dias 8 e 9 de junho, em Brasília.
repletas de mensagens permeadas de grande
A
admiração e afeto, das autorias de
confraternização das lideranças do setor, no
Adriane Galisteu;
Salão Cristal do Copacabana Palace, em 14 de
Armando Nogueira;
dezembro de 2011. Os colocados em 1º, 2º e
Beatriz Larragoiti;
3º lugar receberam das mãos do próprio
Carlos Alberto Vieira;
Antonio
Eduardo Baptista Vianna;
homenageado
Emerson Fittipaldi;
empreendedor e inovador do setor de seguros,
Guga e Larri Passos;
troféus e prêmios em dinheiro nos valores de
Israel Klabin;
R$
João Havelange;
respectivamente.
Joseph Safra;
premiação
15
ocorreu
Carlos
mil,
de por
R$
10
no
almoço
Almeida ser
mil
um
e
R$
de
Braga, grande
5
mil,
10
2019: A Confederação Nacional das Seguradoras presta homenagem a Antonio Carlos de Almeida Braga A CNseg reuniu os depoimentos de Kati Almeida Braga, filha do Braguinha, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, presidente da CNseg no período de 2010 a 2013, e do atual presidente da CNseg, Marcio Coriolano, que afirma que o mercado segurador brasileiro é herdeiro da visão de futuro do Braga, e conclui: “O Prêmio é uma justa homenagem a esse grande brasileiro que impulsionou o mercado de seguros e conseguiu trazê-lo aonde está hoje. A ele, ao Braguinha, o nosso grande afeto”.
11
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O Mecenas do Esporte
13
1967: Antonio Carlos de Almeida “A grande doença do nosso futebol nas
Déc. 60: A amizade com Pelé
vésperas de um Mundial é o corte. Eu acho que
Segundo matéria divulgada pela Veja Rio, em
as observações e escolhas devem ser feitas
10 de abril de 2013, Braguinha conheceu Pelé
antes e não depois da lista. Nesse momento
Brasileira de Desportos, atual CBF
nos anos 60 e tornou-se um grande amigo
entra a política do clube, o nervosismo do
dele, ajudando o rei do futebol, inclusive, no
Nessa época, o calendário de negócios do
jogador, os escrúpulos do técnico, o desgaste
mundo dos negócios.
Braguinha já obedecia
de
do dirigente e a irritação do torcedor” (O
Em duas experiências malsucedidas – “na
torcedor apaixonado por futebol. Ele era ligado
CRUZEIRO: REVISTA, 24 de fevereiro de 1968,
primeira, o jogador teve problemas com um
afetivamente ao Fluminense a ponto de
p. 111).
sócio e perdeu muito dinheiro num projeto de
Braga
é
convidado
por
João
Havelange para assumir o cargo de diretor
da
CBD
–
Confederação
ao
calendário
comparecer aos treinos e de não perder um
construção de casas, em São Paulo. Na outra,
único jogo. A fim de atender a tantos
Ao
o
investiu em uma empresa de tubos e conexões
compromissos, Braguinha adquiriu um avião
desempenho da seleção brasileira na Copa do
que estava à beira da bancarrota” – Pelé pôde
bimotor que lhe permitia ir a diferentes jogos,
México, Braguinha afirmou sem vacilar: “Vai dar
contar com a ajuda de Braguinha, e afirma ser
não importando onde estivesse.
certo. Você vai ver” (O CRUZEIRO: REVISTA, 24
eternamente grato pelo apoio.
À frente da CBD, Braguinha apostou na
de fevereiro de 1968, p. 111).
Ainda em 1969, Braguinha auxiliou Pelé no
formação de dois grandes times para a Copa
Como Braguinha previu, a seleção brasileira
translado para o Brasil de um Mercedes que ele
de 1970. Ele desejava trabalhar em cima de
retornou
havia ganhado na Alemanha. “Admiro demais o
uma
Braguinha
seleção
consistente
de
jogadores,
ser
indagado
do
sobre
México
representa
como
tricampeã a
seria
mundial.
reformulação
do
Braguinha. Além de ser meu amigo há mais de
evitando cortes e rearranjos às vésperas do
futebol brasileiro, afirmou o comentarista da
quatro décadas, ele me ensinou muito sobre o
Mundial:
Revista O Cruzeiro.
mundo dos negócios”, concluiu Pelé.
14
1972: Emerson Fittipaldi, o primeiro
1974: Antonio Carlos de Almeida
1977: Djan Madruga recebe apoio de
brasileiro
a
Braga cede um andar inteiro do
Antonio Carlos de Almeida Braga,
mundial
de
edifício da Atlântica-Boavista para a
desde o início de sua carreira
instalação da sede da FIFA no Brasil
Em entrevista a um programa de televisão, em
se
tornar
Fórmula
campeão 1,
firma
contrato publicitário com Antonio
1977,
Carlos de Almeida Braga, presidente do Grupo Atlântica-Boavista Seguros
Localizada na Candelária, no Rio de Janeiro, a nova sede da FIFA foi inaugurada no dia 09 de outubro de 1974. Em entrevista ao CPDOC da FGV, em 2012, João Havelange afirma que naquela época as antigas instalações da FIFA, em Zurique, se encontravam em condições muito precárias. A FIFA estava sediada embaixo do apartamento em que o secretário morava com a esposa, dois filhos, dois cachorros e um gato, e podia abrigar reuniões de, no máximo, seis pessoas.
Djan
Madruga
queixou-se
das
dificuldades enfrentadas por aqueles que desejam dedicar suas vidas ao esporte. No dia seguinte, o nadador recebeu o contato de Braguinha, que desejava ajudar, conforme relata a obra “Medalhistas olímpicos brasileiros: memória, história e imaginário”, de Katia Rubio: “No dia seguinte me liga a secretária do Braga dizendo que ele tinha visto o programa e que queria me ajudar (...) Eu disse: ‘Olha, eu quero receber o equivalente a trezentos dólares por mês’. Ele disse: ‘Tudo bem. Não tem problema. É isso que você quer?’ Na época ele assinou minha carteira e durante 11 anos eu recebi em reais o equivalente a trezentos dólares por mês”, afirma Madruga (RUBIO, 2006, p. 292).
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1981: Antonio Carlos de Almeida
1982: Antonio Carlos de Almeida
Este foi o segundo roubo da taça que recebeu
Braga
Braga apoia o esporte amador
o nome de seu idealizador, o ex-presidente da
investe
brasileiros
em
20
atletas
visando
os
Jogos
Olímpicos de Los Angeles (1984) O livro “100 anos do Comitê Olímpico do Brasil”, de Alexandre Massi, destaca o papel do
A sua visão empreendedora trouxe grandes frutos ao País. Em 1982, o voleibol brasileiro foi vice-campeão mundial, trazendo popularidade a esta modalidade esportiva.
FIFA, Jules Rimet. Criada no final da década de 1920 com o objetivo de homenagear o país que conquistasse o tricampeonato mundial de futebol, a taça foi roubada pela primeira vez em 1966, em Londres.
Antonio Carlos de Almeida Braga na promoção do esporte brasileiro no plano internacional.
1984: Antonio Carlos de Almeida
No dia 23 de junho de 1981, no contexto das
Braga,
comemorações do Dia Olímpico, Braguinha
Bradesco, Coutinho,
“acertou uma parceria com o COB e as Organizações
Globo.
As
três
instituições
firmaram um compromisso de formar uma
presidente
do
Grupo
entrega
a
Giulite
presidente
da
CBF,
a
apólice da nova taça Jules Rimet
comissão que deveria investir em 20 atletas
A nação estava perplexa. A Jules Rimet,
visando aos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984.
conquistada de maneira definitiva pela seleção
A Atlântica ofereceria os recursos financeiros, a
brasileira, em 1970, com a vitória na Copa do
Globo cuidaria da parte administrativa e da
México, foi misteriosamente roubada em 1983.
divulgação, e o COB estaria responsável pela
Ícone do orgulho nacional, a peça contava com
esfera esportiva”, afirma o autor (MASSI, 2015,
30 cm de altura e mil e oitocentos gramas de
p. 16; 80).
ouro maciço.
1984: O treinador Bebeto de Freitas afirma Almeida
que
Antonio
Braga,
Carlos
de
presidente
da
Bradesco Seguros, é um dos maiores responsáveis pelo estágio avançado do vôlei brasileiro Segundo Bebeto, foi graças ao investimento que Braguinha fez após a Olimpíada de Moscou que a maior parte dos jogadores não se transferiu para a Itália. Braguinha foi o principal responsável pela retenção de talentos no Brasil. “Ele acreditou no vôlei (...) Se o Brasil
16
tivesse
um
salão, estádio de atletismo, piscinas, academia
Além disso, criou um time de futebol de salão
certamente teria ganho mais medalhas em Los
de ginástica e alojamentos.
e passou a patrocinar vários outros atletas
Angeles”, afirmou Bebeto.
Para Braguinha, “o objetivo básico do projeto é
associando a Atlântica-Boavista ao esporte
o
amador brasileiro.
1985:
Braguinha
em
Lançamento
cada
da
esporte,
pedra
fundamental do maior complexo esportivo da América do Sul A cerimônia que marcou o início das obras de
aprimoramento
do
esporte
olímpico
brasileiro, através da formação de atletas de
Torcedor
alto nível”. O Jornal do Brasil, na edição de 17
Braguinha sempre acompanhou o cronograma
de maio, classifica esta iniciativa como a maior
de jogos do clube por todo o País. Em 1978,
contribuição de Braguinha para o esporte
“deixou uma delegação da Ericsson à sua
amador brasileiro.
espera, no Rio, e foi à Argentina assistir a um
construção da Vila Olímpica do Bradesco, na Barra
da
Tijuca,
foi
conduzida
pelos
empresários Amador Aguiar e Antonio Carlos de Almeida Braga, no dia 16 de maio de 1985.
apaixonado
pelo
Fluminense,
jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo.
1985: O Jornal do Brasil divulga matéria sobre a paixão de Braguinha
Na volta, acertou com os empresários suecos a compra da fábrica de telefones”, afirma a matéria.
A solenidade contou com a presença do
por esportes
Ministro da Educação, Marco Maciel, do
O artigo divulgado no contexto da inauguração
prefeito, Marcelo Alencar, e do presidente da
da Vila Olímpica da Barra da Tijuca revela que
FIFA, João Havelange. Na ocasião, foi exibida a
ao
maquete da Vila que abrangerá uma área de
entusiasmado com o desempenho da seleção
100 mil m² e terá dois ginásios poliesportivos,
masculina de vôlei, Braguinha formou a sua
“— Esse coroa está me convidando para a casa
quadras de tênis, basquete, vôlei e futebol de
própria equipe de vôlei a fim de evitar o êxodo
dele, mas não vou não.
dos melhores jogadores para clubes italianos.
— Ayrton, fica chato. Além disso, o Braga é
retornar
da
Olimpíada
de
Moscou
1985: Biografia de Ayrton Senna descreve
como
foi
o
primeiro
encontro do piloto com Braguinha
sensacional. Você vai gostar dele. 17
— Não tenho saco. Não vou me sentir à
Trecho extraído do livro “Ayrton, o heroi
tribuna de honra do estádio de Verona, como
vontade.— Ayrton, escuta o que eu estou
revelado”, de Ernesto Rodrigues, páginas 126-
convidado especial do presidente da Fifa, João
dizendo: você vai gostar dele.
127.
Havelange, estava o empresário Antonio Carlos
— Tudo bem, então.
de Almeida Braga. De terno e gravata”
Pedro Queiroz Pereira fora ao aeroporto de
1985:
Lisboa pegar Ayrton, às vésperas do GP de
Antonio Carlos de Almeida Braga
1992: Antonio Carlos de Almeida
“Além de estimular o atletismo e outras
Braga é um “mecenas sempre pronto
modalidades esportivas e prestigiar os esportes
a
Portugal. O empresário Antonio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha, estava no mesmo voo e, apaixonado por esportes, fizera com Senna o mesmo que fazia com outras estrelas do esporte brasileiro: oferecera o conforto e a privacidade de sua casa (...) De não querer, Ayrton passou a só querer ficar na casa ‘do Braga’,
sempre
que
ia
a
Portugal.
Aos
empregados portugueses, Braguinha sinalizou que uma grande amizade estava começando:
Rádio
Globo
homenageia
olímpicos, Almeida Braga foi responsável por evitar a evasão de atletas brasileiros para o exterior”, afirmou a matéria do Jornal A Luta
ajudar
o
esporte
e
seus
praticantes”, afirma a edição de 21 de dezembro de 1992 do Jornal dos
Sports
Democrática.
O periódico também define Braguinha como o
1990:
O
Jornal
Diário
do
Pará
registra uma “raridade”
— Quero que o garoto coma bem. Como é a
Em matéria divulgada na edição de 13 de
primeira vez, faz bife com batata frita. Depois a
junho de 1990, o periódico afirma que durante
gente vê o que ele gosta de comer. Mas trate-
a transmissão do jogo entre a Bélgica e a
o fazendo de conta que sou eu”.
Coréia do Sul, as câmeras captaram uma cena
brasileiro que mais gosta de esportes e atribui a ele a máxima: “(...) Não há nada melhor para uma seguradora que incentivar as pessoas a serem mais sadias”.
raramente vista em 20 anos: “Instalado na
18
1992: O presidente Collor entrega a
1997: Ao deixar a quadra de Roland
composta
Antonio Carlos de Almeida Braga a
Garros Guga dá abraço emocionado
brasileiros, entre eles estava Braguinha.
Medalha do Mérito Esportivo
em Braguinha
“Eu só aceitaria um cargo em qualquer
Antonio Carlos de Almeida Braga acreditou em
governo. O de Ministro dos Esportes. Aí sim eu
Guga desde o princípio, quando ele ainda era
iria
afirmou
um atleta juvenil, e acompanhou toda a sua
Braguinha, segundo matéria veiculada no
escalada bem de perto, afirma a matéria Paixão
novamente
Jornal A Tribuna da Imprensa, em 09 de
Nacional, publicada pelo Jornal do Brasil (RJ),
especial a Braguinha
setembro de 1992.
em 11 de junho de 1997.
“Ao terminar a partida, Guga comemorou
Em matéria publicada dias antes, em 04 de
olhando para a família e os amigos (...) logo em
define
junho, o mesmo jornal afirma que no começo
seguida começou a passar os olhos pela
Braguinha como “o brasileiro que
da trajetória do tenista a sua torcida era
arquibancada à procura de alguém especial: o
trabalhar
1993:
com
Emerson
entusiasmo”,
Fittipaldi
mais gosta de esportes” Segundo a matéria Uma grande paixão, veiculada no Jornal do Sports em 06 de março de 1993, Braguinha tem cadeira cativa no Maracanã desde a inauguração do Estádio.
por
cerca
de
meia
dúzia
de
2000: Guga vence o Torneio em Roland
Garros,
na
faz
França,
e
agradecimento
empresário Antonio Carlos de Almeida Braga, numa atitude inédita, abriu espaço entre os torcedores, ávidos para cumprimentá-lo e tocá-lo, para abraçar, alguns degraus acima, o empresário e fã de esporte. ‘Ele sempre me ajudou muito, desde os tempos que eu era apenas um júnior’, explicou Guga” (JORNAL DO BRASIL, 12 de junho de 2000).
19
2015: Antonio Carlos de Almeida Braga é homenageado durante a Rio Open Braguinha recebeu a placa comemorativa das mãos de Gustavo Kuerten, no dia 21 de fevereiro. “Você fez eu acreditar que podia chegar lá, e com outros atletas também. Agradeço por tudo o que fez pelo esporte brasileiro”, disse Guga.
2021:
Falece
Antonio
Carlos
de
Almeida Braga Antonio Carlos de Almeida Braga faleceu em 12 de janeiro de 2021, em Sintra, Portugal. Segundo a família, Braguinha estava com a saúde frágil e foi para Portugal no ano passado, após o início da pandemia do novo coronavírus.
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Iconografia Foto 1: LEMBRANÇA do Guarujá. Museu da Pessoa, Rio de Janeiro, 1930. Disponível em: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/imagem/lembrancado-guaruja-155444 Acesso em 08 de dezembro de 2020. Descrição: “Atrás, Lúcia Quirino dos Santos Pereira Bueno de Almeida Braga, mãe e seus filhos, da esquerda para a direita: Maria Lucia de Almeida Braga (irmã) com 6 anos de idade, Antônio Carlos de Almeida Braga com 4 anos de idade e João Carlos de Almeida Braga (irmão) com 5 anos de idade”. Fonte: Museu da Pessoa Foto 2: ATLÂNTICA Companhia Nacional de Seguros: Não é uma companhia a mais na concorrência. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, Edição 12433, página 7, 02 de junho de 1935. Foto 3: FOI pago... o maior seguro de acidentes pessoais no Rio de Janeiro. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, Edição 12708, página 7, 19 de abril de 1936. Foto 4: BATIZADO e recepção na Gávea. Rio (RJ), Edição 0174, página 26, 1953 | Descrição: Batismo de Maria do Carmo, a primeira dos seis filhos de Braguinha Foto 5: SEGURE seus amores. Revista de Seguros, Rio de Janeiro, página 2, outubro de 1979. Disponível em: https://issuu.com/confederacaocnseg/docs/t1690_-_revista_de_seguros_-_outubr Foto 6: ONDE está a Atlântica-Boavista? Revista de Seguros, Rio de Janeiro, página 2, Setembro de 1979. Disponível em: https://issuu.com/confederacaocnseg/docs/t1689_-_revista_de_seguros_-_setemb/2 Foto 7: DEFENDA-SE. Revista de Seguros, Rio de Janeiro, página 15, Março de 1974. Disponível em: https://issuu.com/confederacaocnseg/docs/t1623__revista_de_seguros_-_mar__o Foto 8: A Atlântica-Boavista já era boa. Imagine agora. Última Hora, Rio de Janeiro, Edição 11029, página 3, 22 de julho de 1983. Disponível em: http://memoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1983_11029.pdf
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Foto 9: Jornal do Commercio (RJ), Edição 00248, página 27, 29 de julho de 1996 | Descrição: Antonio Carlos de Almeida Braga ao lado da sua filha, Maria do Carmo, no lançamento da Icatu Hartford Fotos 10, 11, e 12: Festa 50 anos Fenaseg. CEDOM CNseg, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: https://bnwebcedom.cnseg.org.br/scripts/bnportal/bnportal.exe/index#acao=dados_completos&view=vbibltit1&alias=geral&cod_acervo=239&xsl=vbibltit1 Foto 13: O BRAGA. Jornal do Brasil (RJ), Edição 00140, página 34, 27 de agosto de 2001 | Descrição: Homenagem da CNseg ao Braguinha Foto 14: Revista de Seguros, ano 88, nº 879, Outubro/Novembro/Dezembro de 2011. Disponível em: https://cnseg.org.br/data/files/36/D0/F5/19/F0B7F610373532F63A8AA8A8/revista%20seguros%20879_internet_paginas%20separadas.pdf Acesso em 08 de dezembro de 2020. Foto 15: Revista de Seguros, ano 88, nº 883, Outubro/Novembro/Dezembro de 2012. Disponível em: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n883.html Acesso em 08 de dezembro de 2020. Foto 16: Revista de Seguros, ano 89, nº 887, Outubro/Novembro/Dezembro de 2013. Disponível em: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n887.html Acesso em 08 de dezembro de 2020. Foto 17: Revista de Seguros, ano 89, nº 891, Outubro/Novembro/Dezembro de 2014. Disponível em: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n891.html Acesso em 08 de dezembro de 2020. Foto 18: Conheça Antonio Carlos de Almeida Braga, que dá nome ao prêmio de inovação da CNseg. CNseg, Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://cnseg.org.br/noticias/conheca-antonio-carlos-de-almeida-braga-que-da-nome-ao-premio-de-inovacao-da-cnseg.html
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Foto 19: AO LADO de campeões. Museu da Pessoa, Rio de Janeiro, 1975. Descrição: Emerson Fittipaldi, automobilista à esquerda, Antônio Carlos de Almeida Braga ao centro e Pelé, jogador de futebol à direita na casa de Antônio Carlos. Disponível em: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/imagem/aolado-de-campeoes-155448 Acesso em 08 de dezembro de 2020.
Foto 20: UM PILOTO brasileiro, Museu da Pessoa, Rio de Janeiro, Século XX. Disponível em: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/imagem/umpiloto-brasileiro-155453 Acesso em 08 de dezembro de 2020 | Descrição: Antônio Carlos de Almeida Braga à esquerda e Ayrton Senna à direita. Foto 21: JANTAR da vitória, Museu da Pessoa, Rio de Janeiro, 2000. Disponível em: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/imagem/jantar-da-vitoria155446 Acesso em 08 de dezembro de 2020 | Descrição: Jantar da vitória - Alice (mãe do Guga) à esquerda, Guga ao centro e Antônio Carlos de Almeida Braga à direita em jantar de vitória do campeonato mundial de tênis. Foto 22: Manchete (RJ), Edição 1058, página 22, 29 de julho de 1972. Foto 23: Fittipaldi contra o Dr. Sinistro. Manchete, Rio de Janeiro, Edição 1154, página 103, 1974. Foto 24: Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Edição 00065, página 27, 12 de junho de 2000. Foto 25: Rio Open rende homenagem a Braguinha, mecenas do esporte. Disponível em:https://rioopen.com/wpcontent/uploads/2015/02/braguinha.57fafadd3d12b.jpg. Acesso em 18 de dezembro de 2020. Descrição: ”A quadra central do Rio Open recebeu outra homenagem neste sábado. Coube a Gustavo Kuerten entregar uma placa a Antonio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha”.
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Cedom 18.12.2020
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