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resulTados indicam melhora

Duzentos e noventa e três pacientes foram incluídos no presente estudo, do qual 29 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. Os 264 pacientes elegíveis foram divididos em dois grupos de tratamento de forma aleatória e uniforme. Ao comparar com cápsulas ou outras formas, o leite desnatado apresenta ótima preservação das bioatividades dos probióticos e promove a máxima disposição dos pacientes para consumir. Portanto, foi escolhido como o veículo ideal de LcS. Todos os pacientes deveriam consumir duas porções diárias de leite desnatado que contém um mínimo de 1,2 x 1010 unidades formadoras de colônias (UFC) ou apenas o leite desnatado idêntico como placebo, sendo uma porção no café da manhã e outra no jantar, por três meses desde o dia após a fratura.

Onze pacientes do grupo placebo e oito pacientes do grupo LcS foram excluídos por motivos pessoais ou de não adesão. Cento e vinte e quatro pacientes do grupo LcS e 121 pacientes do grupo placebo completaram o estudo de acordo com o protocolo. Todos os dados dos 264 pacientes elegíveis foram analisados e apresentados neste estudo. Nenhum evento adverso grave foi observado durante o período do estudo.

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Primeiro, foram avaliadas as características gerais dos pacientes dos dois grupos de tratamento. Não foi encontrada diferença significativa entre os dois grupos na linha basal, em termos de idade, sexo, altura, peso corporal, dominância da mão, lado lesionado ou tipos de fratura. Todos os participantes foram acompanhados por meio de visitas mensais por um período de três meses, para avaliação do efeito de seus tratamentos. Durante todo o período do estudo foi observada uma elevação gradual nas pontuações do MHQ de todos os pacientes, e os que receberam LcS apresentaram um ritmo de aumento marcadamente mais rápido do que aqueles que receberam tratamento com placebo.

Desvio Radial

Como desfechos secundários, também foi avaliado o desvio radial e a inclinação de todos os pacientes, ambos exibindo um aumento mais pronunciado nos pacientes do grupo LcS do que nos pacientes do grupo placebo de maneira significativa a partir do mês 2 até o final do estudo. Por último, mas não menos importante, dois parâmetros ulnares – desvio ulnar e variância ulnar – também foram avaliados. Semelhante ao desvio radial, o desvio ulnar em pacientes administrados com Lactobacillus casei Shirota apresentou uma tendência de elevação mais rápida do que em pacientes com placebo durante o período de estudo de três meses, especialmente com diferenças significativas nos dois últimos acompanhamentos (P<0,05). Além disso, a variação ulnar mostrou um declínio constante entre os pacientes do grupo LcS, enquanto um ritmo de declínio muito mais lento foi observado no grupo placebo.