Informe COMIGO Setembro - Outubro 2024

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CAROS COOPERADOS,

O ano de 2024 tem sido de grandes desafios e, ao mesmo tempo, de importantes conquistas para a nossa cooperativa. Na COMIGO, acreditamos que a resiliência do agro, somada à essência cooperativista, é o que nos permite seguir avançando, mesmo em tempos incertos. Com responsabilidade em cada decisão e a integração de vários fatores como dedicação, inovação e trabalho em equipe, reafirmamos nossa posição entre as 1000 maiores empresas do país, segundo o anuário Valor 1000.

Neste ano, a COMIGO se classificou como a 91ª maior empresa no ranking geral, com base nos balanços de 2023 e nas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Além disso, fomos reconhecidos como a 2ª melhor empresa do agronegócio no Brasil, uma conquista que reflete o esforço coletivo de cada um dos nossos cooperados, colaboradores e parceiros. Em nossa região de atuação, lideramos o agro nas regiões Norte e Centro-Oeste, sendo a 5ª maior empresa no ranking geral dessas áreas.

Ainda neste ano, celebramos a formatura da 11ª Turma de Jovens Lideranças Cooperativistas e da 8ª Turma de Mulheres Cooperativistas. Esses programas são fundamentais para garantir que o espírito cooperativista

continue vivo em nossas práticas e na gestão do agronegócio.

Outro grande marco foi a inauguração, no dia 30 de agosto, de um novo depósito de insumos em Santa Helena de Goiás. Essa ampliação da nossa infraestrutura é parte do compromisso da COMIGO em oferecer sempre o melhor atendimento aos nossos cooperados, proporcionando soluções eficientes e ágeis.

Nosso olhar para o futuro também é refletido no grandioso investimento que estamos realizando em Palmeiras/GO, onde estamos construindo uma nova unidade industrial de esmagamento de soja. Com um investimento de R$ 1 bilhão e 300 mil, esse projeto, que inclui armazéns e um terminal ferroviário, será essencial para otimizar o transporte e armazenamento da produção.

A realização do 23º Workshop CTC Agricultura, em setembro, foi mais uma oportunidade de compartilhar conhecimento e debater estratégias fundamentais para a safra 2024/2025. O sucesso de uma safra não depende apenas de boas práticas no campo, mas também de um planejamento adequado. Os projetos de custeio e investimento são ferramentas essenciais para garantir a continuidade e expansão da produção agrícola e pecuária de nossos cooperados.

Nesta edição, os cooperados poderão ainda conferir dicas para plantio da safra 24/25, artigo sobre a escolha entre recuperação ou reforma de pastagens, além de um caderno de nutrição com pontos a serem avaliados para definir a estratégia de suplementação ao longo do ano. Também trazemos um caderno sobre ESG, abordando obrigações e medidas preventivas para o responsável pelo imóvel rural em casos de incêndios, e um artigo do CTC que traz estratégias para a implantação da soja livre da interferência de plantas daninhas.

Finalizo essa mensagem reiterando que nossas conquistas são fruto de um esforço coletivo. A COMIGO não é apenas uma cooperativa, mas uma soma de histórias e realizações de todos que fazem parte deste grande empreendimento.

Um forte abraço,

Antonio Chavaglia Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa COMIGO

NESTA Edição

03 Editorial

06 Quadro Social

07 Espaço ComigoCast

08 Caderno de Nutrição

10 Caderno ESG

20 Investimentos

22 COMIGO e MSD 23 Artigo Especial

28 Top10

30 5 perguntas

31 Lista Defensivos 32 Dicas de Pecuária 34 Artigo CTC 40 Agenda do Conselho 42 Notas 46 Passatempo 47 Receitas

CADASTRO COMIGO

Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1878

Caixa Postal 195 | CEP: 75.901-901 - Rio Verde - GO

Fax: (64) 3621-1691 | Telefone: (64) 3611-1500

SAC COMIGO: 0800 642 1500

Site: www.comigo.coop.br

E-mail: sac@comigo.com.br

CNPJ: 02.077.618/0001-85. IE: 10.088.758-9

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Antonio Chavaglia

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente Executivo: Dourivan Cruvinel de Souza

Diretor de Lojas: Carlos Alberto Leão Barros

Diretor de Insumos: Cláudio César Teoro

Diretor Industrial: Paulo Carneiro Junqueira

Diretor Administrativo Financeiro: Warlen Ferreira de Freitas

Diretor Comercial: Welton Vieira de Menezes

COMIGO ENTRE AS MAIORES

A resiliência do agro e a força do cooperativismo colocam a COMIGO na lista das 1000 maiores empresas do país. Com a 91ª posição no anuário Valor 1000, destacamo-nos como a 2ª melhor no agronegócio e líderes nas regiões Norte e CentroOeste.

WORKSHOP CTC AGRICULTURA

A COMIGO realizou o 23º Workshop CTC Agricultura em Rio Verde. O evento reuniu cooperados e especialistas para discutir práticas e desafios para a safra 2024/2025, promovendo a troca de conhecimentos.

CONSELHEIROS DE ADMINISTRAÇÃO

Alceu Ayres de Moraes

Luiz Gustavo Cavalet

Marciano Casagrande

Max Eugênio da Silva Arantes

Rafaela Henkes Vian

Renata Ferguson

Rogério Martins Silva Caetano

CONSELHEIROS FISCAIS

Dênis Resende Barbosa

Guilherme Oliveira Gomide

Marcia Raquel Gomes de Andrade Vian

Reinaldo Odorico da Silva

Rodrigo Mendes Vieira

Vanine Di Garcia Lessa

ASSESSORIAS

Assessoria Ambiental

Auditoria interna

Comunicação

Cooperativismo

Jurídica

Planejamento Processos

Sistema de Gestão da Qualidade

INFORME COMIGO

Revista bimestral editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.

Conselho Editorial: Beckembauer Ferreira, Ubirajara Oliveira Bilego e Gabriele Triches Ribeiro.

Coordenação ASCOM: Gabriele Triches Ribeiro

Editor Responsável:

Pedro Henrique Cabral Rosa - RP: 0004462/GO

Matérias e Fotografias:

Pedro Henrique Cabral Rosa

Wellerson Martins Moreira

Wagner Silva Filgueira

Diagramação, composição e arte: Vanessa Fernandes dos Santos

NOVA UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE SOJA

Em Palmeiras/GO, a COMIGO inicia a construção de uma unidade industrial de esmagamento de soja, com um investimento de R$ 1,3 bilhão. O projeto inclui armazéns e um terminal ferroviário, visando atender à demanda crescente.

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Comercial:

Gabriela Alves

E-mail: gabrielaalves@comigo.com.br

Telefone: (64) 3611-1690

Impressão: Cirgráfica - Goiânia - GO

Tiragem: 12.500 exemplares

CADASTRO COMIGO

Fundação: 6 de julho de 1975

Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.

Instalação/Atividades:

ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0013-19

CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44

CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0046-87

FIRMINÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618.0063-88

INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0024-71

IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0062-05

CUSTEIO

E INVESTIMENTO

A implementação de projetos de custeio e investimento é essencial para o sucesso da produção agrícola. Conheça os benefícios oferecidos pela COMIGO para ajudar os cooperados a alcançar melhores resultados.

A COMIGO comemorou a formatura das turmas de Jovens Lideranças e Mulheres Cooperativistas. O programa de seis meses promoveu aprendizado e fortalecimento do vínculo entre os participantes e o cooperativismo.

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JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48

JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0012-38

Estrela D’Alva - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0031-09

Paraíso - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0036-05

Bom Jardim - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0048-49

Fábrica Suplemento Mineral Jataí

Fazenda Florestal VI e Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0060-35

MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0065-40

MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0065-40

MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0042-53

Fábrica Suplemento Mineral

MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0017-42

NOVA CRIXÁS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0061-16

PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0053-06

PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0022-00

Armazém II - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0052-25

Fazenda Florestal VII e Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0064-69

24 NOVAS LIDERANÇAS COOPERATIVISTAS

PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97

PONTALINA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0058-10

RIO VERDE: Sede Adminitratitiva / CNPJ: 02.077.618/0001-85

Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85

Fazenda Florestal IV / CNPJ: 02.077.618/0047-68

Depósito de Insumos - Loja / CNPJ: 02.077.618/0055-78

Complexo Industrial / CNPJ: 02.077.618/0002-66

Fazenda Florestal I / CNPJ: 02.077.618/0016-61

Fazenda Florestal II / CNPJ: 02.077.618/0029-86

CTC - Centro Tecnológico COMIGO / CNPJ: 02.077.618/0032-81

Ponte de Pedra - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0034-43

Fazenda Monte Alegre - Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0040-91

Máquinas e Implementos - Loja / CNPJ: 02.077.618/0041-72

Fazenda Florestal V / CNPJ: 02.077.618/0059-00

SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0005-09

Cinquentão - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0033-62

SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0037-96

Armazém II / CNPJ: 02.077.618/0057-30

NOVOS COOPERADOS

OUTUBRO DE 2024

Adao Maia da Silva

Admilson Avelino dos Santos

Amanda Furtado de Souza

Andre Cavalcanti Velasco

Antonio Ramos Caiado Filho

Arnaldo Ramos Caiado

Aureo Pereira da Costa

Carlos Jose da Silva

Carlos Tadeu Rocha Vieira Junior

Celina Oliveira dos Santos

Cereal Ouro Agropecuaria Ltda

Costa Brandao Agropecuaria Ltda

Cristiane Meire Borges Moreira

Delcides Marques Ferreira

Deolinda Cortez

Divino Barbosa Cintra

Edson Jose Cardoso

Edson Pereira da Silva

Eduardo Maciel Rezende Moreira

Euripedes Gomes Rodrigues

Frederico Helbel Valeze

Geraldo Jose Sobrinho

Gesmar da Silva

Guaraci Machado Filho

Jarbas Ancelmo da Silva Junior

Jason Ferreira Bueno Junior

Joao Ascendino da Costa E Santos

Joao Paulo de Almeida Nogueira

Jonatas Rodrigues Silva

Jordana de Paula Moura

Jose Iron de Freitas

Kecio Leao Barros

Kevin Dale Warkentin

Lazaro Roberto de Oliveira

Leonardo Garcia Freitas Carvalho

Leonardo Goncalves de Paula E Moura

Lourival Domingues Franco Neto

Lucelena Ferreira de Souza

Lucilene Conceicao S. de Paula Mart

9.606 2.153

HOMENS

MULHERES

200 11.959

PESSOA JURÍDICA TOTAL

JATAÍ-GO

PIRANHAS-GO

CAIAPÔNIA-GO

GOIÁS-GO

NOVA CRIXÁS-GO

NOVA CRIXÁS-GO

CAIAPÔNIA-GO

PALMINÓPOLIS-GO

SANTA RITA DO ARAGUAIA-GO

DOVERLÂNDIA-GO

JATAÍ-GO

SÃO MIGUEL DO ARAGUAIA-GO

JANDAIA-GO

FIRMINÓPOLIS-GO

UIRAPURU-GO

SANTA TEREZINHA DE GOIÁS-GO

NOVA CRIXÁS-GO

SANCLERLÂNDIA-GO

JATAÍ-GO

BOM JARDIM DE GOIÁS-GO

MINEIROS-GO

IPORÁ-GO

ACREÚNA-GO

SANTO ANTÔNIO DO RIO VERDE-GO

CAÇU-GO

RIO VERDE-GO

SANTA RITA DO ARAGUAIA-GO

NOVA CRIXÁS-GO

GOIÁS-GO

PALMEIRAS DE GOIÁS-GO

JANDAIA-GO

RIO VERDE-GO

RIO VERDE-GO

RIO VERDE-GO

RIO VERDE-GO

PALMEIRAS DE GOIÁS-GO

APARECIDA DO RIO DOCE-GO

SANCLERLÂNDIA-GO

PARAÚNA-GO

Marcio Gomes Belem

Maria Celia Carneiro Resstel

Marilan Martins Ferreira

Mario Alves Pereira Neto

Mario Cezar de Almeida Junior

Marisa Oliveira Guimaraes Andrade

Milton Alves Silva

Moacir Jesus Barboza

Najila Oliveira Souza

Neuma Monteiro de Alencar

Nubielson Medeiros

Patricia Ferreira Guimaraes

Paulo Afonso Praxedes Chaves

Paulo Sergio Batista

Paulo Sergio Cabral Vieira

Ricardo de Sousa Pereira

Rodrigo Martins Esteves

Romilda Alves Rodrigues

Sidnei Peres dos Santos

Wanessa Cristine da Silva Tavares

Welington Rodrigues da Silva

William Roberto Zini

NOVO PLANALTO-GO

MINEIROS-GO

RIO VERDE-GO

PONTALINA-GO

ITARUMÃ-GO

NOVA CRIXÁS-GO

MONTES CLAROS DE GOIÁS-GO

TORIXORÉU-MT

ISRAELÂNDIA-GO

CÓRREGO DO OURO-GO

SANTA VITÓRIA-MG

PARAÚNA-GO

NOVO BRASIL-GO

GUAPÓ-GO

RIO VERDE-GO

FIRMINÓPOLIS-GO

EDÉIA-GO

RIO VERDE-GO

MONTES CLAROS DE GOIÁS-GO

CATURAÍ-GO

NOVA CRIXÁS-GO

SERRANÓPOLIS-GO

Balanço e investimentos, plantio livre de daninhas e panorama de safras

Confira os novos episódios da 4ª temporada do COMIGOCast!

O COMIGOCast voltou, e com novidades: um cenário novo e dinâmico, melhorando ainda mais o nosso bate papo! Toda terça-feira, às 16h, tem episódio novo do COMIGOCast! Mas você pode ouvir quando e onde quiser: é só acessar na sua plataforma de streaming favorita ou assistir à gravação no nosso canal do YouTube. Confira os QR Codes dos primeiros três episódios:

COMIGOCAST T401 - BALANÇO ANUAL E INVESTIMENTOS DA COOPERATIVA

Abrimos a 4ª temporada do COMIGOCast com uma participação especial do presidente executivo da COMIGO, Dourivan Cruvinel. Ele fez um balanço detalhado do ano da Cooperativa e falou sobre grandes investimentos planejados. Um episódio imperdível para quem quer estar atualizado sobre o futuro da COMIGO!

COMIGOCAST T4E02 - PLANTIO DA SOJA LIVRE DE PLANTAS DANINHAS

Neste episódio, o pesquisador Dr. Guilherme Braz, do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), compartilha dicas valiosas sobre como garantir um plantio eficiente e livre de plantas daninhas. Aproveite essa conversa técnica que pode ajudar a melhorar a produtividade da sua lavoura.

COMIGOCAST T4E03 - PANORAMA DAS SAFRAS DE SOJA E MILHO

No terceiro episódio da temporada, o Coordenador Técnico e Comercial, Beckembauer Ferreira, nos oferece um panorama técnico completo sobre as safras de soja e as principais informações sobre a safrinha. Uma análise estratégica para quem quer se aprofundar nas tendências e desafios do campo.

PONTOS A SEREM AVALIADOS PARA A DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SUPLEMENTAÇÃO A SER UTILIZADA DURANTE O ANO

Toda suplementação, em qualquer sistema (cria, recria e engorda), deve passar por um bom planejamento, visto que temos duas estações climáticas muito bem definidas: período chuvoso e período seco. Sendo assim, devemos estabelecer estratégias para os dois períodos e também pensar nos momentos de transição entre eles, pois, nesses momentos, entre o período seco/ chuvoso e chuvoso/seco, ocorrem nas pastagens mudanças fisiológicas que impactam diretamente o desempenho dos animais.

Inicialmente, deve-se estabelecer metas de ganho de peso para que possamos mensurar ao longo de cada período os resultados obtidos e, assim, realizar ajustes, antecipando possíveis mudanças climáticas, operacionais, nutricionais ou de manejo, visando o resultado a ser alcançado.

Pensando nisso, para que seja feito um bom planejamento, devem-se incluir todos os custos da propriedade e transformá-los em ganho médio diário (GMD), ou seja, o que irá se transformar em receita dentro da propriedade. É importante ressaltar as divergências de regiões, propriedades e realidades diferentes de cada sistema, havendo, assim, a necessidade de adequação dos diferentes sistemas de produção

para que o GMD seja o mais fidedigno possível.

Assim, se colocarmos um custo de pastagem de R$ 60,00/cab/mês, em 12 meses serão R$ 720,00 por ano. Isso implica dizer que, em um cenário de @ precificada em R$ 220,00, o custo do quilo vivo sairá a R$ 7,33/kg. Sendo assim, os R$ 720,00 divididos por R$ 7,33 do kg vivo indicam que o animal necessita ganhar 98,22 kg em um ano para pagar as despesas das pastagens, o que implica em um GMD de 0,269 kg/dia.

Ganho de peso kg/ano = Custo Pasto R$ / ano Valor @ R$/Kg

Ganho de peso kg/ano = 720 7,33

Ganho de peso kg/ano = 98,22

Ganho de peso kg/dia =

Ganho de peso kg/ano 1 ano

Ganho de peso kg/dia = 98,22 365

Ganho de peso kg/dia = 0,269

Mediante o exemplo acima, todos os custos devem ser incluídos e transformados em GMD. Após todos os custos serem computados, terá o ganho diário necessário para que seja realizado o plano nutricional da propriedade.

Quando realizamos todos os cálculos, dificilmente teremos um custo menor que 0,450 kg de GMD. Esse ganho médio diário anual é extremamente difícil de ser alcançado quando se utiliza suplementação apenas com sal mineral.

Por isso, é importante realizar o manejo anual, colocando as estratégias em cada período, almejando um ganho na época da seca, em que a suplementação proteico-energética tem maior influência, e otimizando o ganho de peso no período chuvoso, quando o desempenho dos animais tende a ser maior. Nunca esquecendo os períodos de transição, que podem ser considerados como a preparação para o próximo ciclo.

Após as metas estabelecidas, é de grande importância o técnico realizar o acompanhamento e definir as dietas em cada período, equilibrando os níveis de proteína, energia e minerais necessários para que o animal expresse todo o seu potencial genético. Além disso, é necessário conciliar com a parte financeira, fundamental para que a atividade continue rentável.

Citando como exemplo, em outubro de 2023, a propriedade Bolso Cheio, situada no município de Mineiros-GO, cujos proprietários são Erika Carvalho Dias e Valentim Dias Guerreiro Junior,

necessitava terminar um lote de 98 machos nelores pesando, em média, 356 kg, porém com pouca disponibilidade de pastagens. Foi feito um planejamento para a terminação do lote, no qual os animais deveriam consumir 1,6% do peso vivo de concentrado, sendo o restante advindo da pastagem.

Dessa forma, foram avaliados os custos de oportunidade e a análise de ganhos, onde os custos do concentrado, operacional e pastagem foram contabilizados. Com todas as variáveis consideradas, foi identificado um custo diário de R$ 11,98/dia, o que geraria um ganho necessário para zerar a conta de 1,44 kg/dia, ou seja, para que o custo e o retorno se igualassem. Mediante a análise de custos e oportunidades, o produtor decidiu dar sequência ao processo de engorda.

A terminação a pasto teve duração de 98 dias, com ganho de GMD de 1,54 kg/dia, gerando um rendimento de carcaça de 54,39%. Todo o processo gerou uma margem bruta de 8,49% ao mês. Segue o resumo:

PESO INICIAL KG

PESO EM @

GMD ESTIMADO-KG/DIA

PESO FINAL KG

PESO FINAL EM @

CUSTO SACO

R$/KG DE CONCENTRADO CONSUMO EM PESO VIVO

DIAS

CMD-KG/DIA/ANIMAL

DIÁRIA EM RAÇÃO

CUSTO PASTAGEM (R$/DIA)

CUSTO OPERACIONAL

CUSTO TOTAL DA DIÁRIA (R$/DIA)

Como conclusão, podemos afirmar a necessidade de acompanhamento das metas e resultados. Somente assim poderá ser realizado um bom planejamento, contando, juntamente com o técnico de sua região, com a determinação de taxa de lotação, manejo de pastagens, manejo sanitário, nutricional e definição de dietas adequadas a cada categoria dentro da realidade de cada propriedade. Além disso, é importante a escolha de produtos com matéria-prima de qualidade, tecnologia e inovação, visando à máxima performance dos animais — produtos que a COMIGO desenvolve e valida em seu centro de pesquisa, o Centro Tecnológico COMIGO (CTC) e utiliza na fabricação de suas rações.

Todas essas informações e orientações estão disponíveis aos cooperados por meio dos técnicos (agrônomos, veterinários e zootecnistas), que são difusores de informações e tecnologias, sendo o principal elo de ligação entre as pesquisas e a aplicabilidade no campo.

VALOR DA @

CUSTO POR @PRODUZIDA

QUANTIDADE DE ANIMAIS

RETORNO/@ PRODUÇÃO DE @

INVESTIMENTO/ANIMAL

RETORNO BRUTO/ANIMAL

RETORNO POR ANIMAL

RETORNO/INVESTIMENTO

RETORNO/INVESTIMENTO a.m.

Fausto Carrijo Carvalho Médico Veterinário COMIGO Mineiros

OBRIGAÇÕES E MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O RESPONSÁVEL PELO IMÓVEL RURAL EM CASOS DE INCÊNDIOS

Os incêndios aumentaram significativamente neste ano de 2024 em todo o país, o que vem causando uma série de consequências para o meio ambiente e para a sociedade. A poluição do ar, resultado direto desses incêndios, tem agravado problemas respiratórios e de saúde pública.

Diante disso, e, com o objetivo de conter ou ao menos minimizá-los, o governo federal publicou em 20 de setembro de 2024 no Diário Oficial da União, o Decreto n. 12.189/2024 que impõe novas regras e endurece as penalidades aos responsáveis por propriedades rurais que não implementarem as medidas adequadas de prevenção e combate a incêndio.

Esse Decreto altera o Decreto n. 6.514/2008, que já previa sanções e medidas administrativas cautelares em casos de infrações ambientais, dentre as quais se destacam a aplicação de multas, o embargo de obras ou atividades e sanções restritivas de direito.

Com esse novo Decreto, as penalidades ficaram ainda mais rigorosas, e o cumprimento das normas de prevenção é imposta ao responsável pelo imóvel rural, independentemente de ser ou não o causador direto dos incêndios.

Entre as sanções restritivas de direito já previstas no Decreto 6.514/2008, destacam-se a perda ou restrições de incentivos e benefícios fiscais, a perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito e a proibição de contratar com a administração pública.

Anteriormente, as sanções restritivas de direito previam prazo não superior a 03 (três) anos para a proibição de contratar com a administração pública e de até 01 (um) ano para as demais penalidades. Com a publicação do Decreto 12.189/2024 esses prazos foram estendidos consideravelmente, sendo que a proibição de contratação com a administração pública passou a ser de até 05 (cinco) anos e até 10 (dez) anos no caso das demais sanções restritivas de direito.

O Decreto também estabelece uma multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) por hectare para quem fizer uso de fogo em áreas agropastoris sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida. Além disso, prevê multa de R$10.000,00 (dez mil reais) por hectare ou fração para quem provocar incêndios em florestas ou qualquer forma de vegetação nativa, e multa de R$5.000,00 (cinco mil reais) por hectare ou fração para quem provocar incêndio em florestas cultivadas.

O novo Decreto estabelece também que, caso o responsável pelo imóvel rural deixar de implementar as ações de prevenção e de combate aos incêndios florestais em sua propriedade, de acordo

com as normas estabelecidas pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo e pelos órgãos competentes do SISNAMA poderá incorrer em multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) podendo chegar a 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Nesse caso, as sanções poderão ser aplicadas em dobro quando a infração for consumada mediante o uso de fogo ou provocação de incêndio ou ainda quando o incêndio afetar terras indígenas.

Além disso, o Decreto 6.686/08 já previa que, em casos de desmatamento ou queimadas irregulares de vegetação nativa, as obras ou atividades na área poderiam ser embargadas. Agora, o novo Decreto complementa, estabelecendo que o descumprimento do embargo pode resultar em multas que variam de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). A mesma penalidade se aplica a quem descumprir suspensão ou sanções restritivas de direitos.

Também será penalizado com multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) aquele que deixar de reparar, compensar ou indenizar o dano ambiental, nas formas e nos prazos exigidos pela autoridade competente ou que implementar prestação em desacordo com a definida. Ainda, o decreto esclarece que, a pretensão relativa à reparação, à compensação ou à indenização de dano ambiental é imprescritível, ou seja, pode ser exercida a qualquer momento, independentemente do tempo passado.

O novo Decreto, portanto, pune severamente o responsável do imóvel que tiver sua propriedade incendiada,

sendo necessário provar que ele não foi o causador do dano ao meio ambiente. Portanto, além das penalidades duríssimas aplicadas, o proprietário pode ter sua propriedade embargada, podendo ficar, inclusive, impedido de acessar crédito, já que o CNM (Conselho Monetário Nacional) veda a concessão de crédito rural para propriedades com qualquer tipo de embargo (Resolução 5.081/2023).

MEDIDAS PREVENTIVAS

QUE O PRODUTOR DEVE ADOTAR

É importante que existam legislações que punem aqueles que causam danos ao meio ambiente. Contudo, nem sempre o proprietário rural é o causador dos danos, uma vez que, em muitos casos os incêndios podem ser acidentais ou provocados criminalmente por terceiros.

Desse modo, com tantas penalidades que poderão ser impostas aos responsáveis pelo imóvel rural e considerando ainda que na maioria das vezes os incêndios não são provocados pelos responsáveis pelos imóveis rurais, podendo ser inclusive acidentais, é importante que algumas medidas sejam tomadas para reunir informações e provas, visto que, esses documentos poderão servir de subsídios para a sua defesa.

Portanto, recomenda-se que, o proprietário registre detalhadamente as práticas adotadas de prevenção, como a manutenção de equipamentos e máquinas e criação de aceiros os quais devem estar sempre limpos para não propagação do fogo, a instalação

de equipamentos de monitoramento, o treinamento de funcionários, a manutenção de relatórios técnicos e registros fotográficos das áreas de risco, dos equipamentos de combate a incêndio e das demais ações preventivas. Em caso de ocorrência de incêndio é importante fazer com segurança vídeos e fotos das áreas afetadas tendo coordenadas geográficas e formalizar o boletim de ocorrência anexando todas as evidências, assim como, solicitar um laudo técnico elaborado por um profissional qualificado para fins de se comprovar a origem e a causa do fogo.

Essas práticas podem ser essenciais tanto para a prevenção da aplicação de eventuais penalidades, quanto para a defesa contra possíveis autuações lavradas em desfavor do responsável pelo imóvel rural. Afinal, as normas constantes no Decreto estabelecem as obrigações do responsável pelo imóvel em adotar as medidas preventivas adequadas.

Documentando todas as ações preventivas e colaborando com as autoridades em caso de incêndio, o produtor não apenas protege sua propriedade, mas também evita ser penalizado injustamente.

Lorrane Ramos da Silva Coordenadora Jurídica - COMIGO

COMIGO SE CONSOLIDA ENTRE AS MAIORES EMPRESAS DO BRASIL

Anuário Valor 1000 destacou as principais empresas do país e cooperativa teve posições de destaque

Na COMIGO, a resiliência do agro aliada à essência cooperativista reafirmam, por mais um ano, nossa posição entre as 1000 maiores do país. Nosso sucesso é a soma dos esforços de quem enfrenta desafios em busca do progresso.

No anuário Valor 1000 de 2024, a COMIGO foi classificada como a 91ª maior empresa no ranking geral, que avalia as companhias brasileiras com base nos balanços de 2023 e nas práticas nas áreas ambiental, social e de governança (ESG). A metodologia utilizada pelo anuário tem o respaldo do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGVcef/EAESP/FGV SP) e da Serasa Experian, parceiras na publicação.

Além da posição no ranking geral, a COMIGO foi reconhecida como a 2ª melhor empresa do agronegócio no país. Em sua região de atuação, a cooperativa

alcançou a liderança no agro nas regiões Norte e Centro-Oeste, sendo também a 5ª maior empresa no ranking geral dessas regiões.

O presidente executivo da COMIGO, Dourivan Cruvinel, destaca: “Esse crescimento é resultado do apoio de cada cooperado, colaborador e parceiro. Mesmo em anos difíceis, como foi 2023, nossa força conjunta se manteve firme e sólida. Algum desafio sempre surgirá, mas juntos, superamos e consolidamos a COMIGO como um pilar do agronegócio regional e nacional.”

O presidente do Conselho de Administração, Antonio Chavaglia, acrescenta: “O que temos visto é fruto de um conjunto de fatores: o trabalho dedicado dos cooperados e a força do cooperativismo. Quando todos colaboram, em todos os sentidos, a responsabilidade é grande, mas os resultados compensam. É assim que, mesmo em tempos difíceis, alcançamos conquistas importantes.”

Agradecemos a todos os cooperados, colaboradores e parceiros que nos ajudam a construir esse resultado. Essas conquistas reforçam a solidez e o papel estratégico da COMIGO no cenário nacional, consolidando sua

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23º WORKSHOP CTC AGRICULTURA DESTACA PRÁTICAS PARA A SAFRA 2024/2025

Evento

promovido pela COMIGO aborda inovações agrícolas e tendências de mercado para a próxima

safra

A Cooperativa COMIGO realizou no dia 13 de setembro, em Rio Verde, o 23º Workshop CTC Agricultura, reunindo cooperados e demais produtores rurais, técnicos da cooperativa, acadêmicos e profissionais da área para discutir temas estratégicos relacionados à produção agrícola, com foco nas práticas e desafios para a safra 2024/2025. O evento, que contou com a presença do presidente executivo da COMIGO, Dourivan Cruvinel de Souza, abordou questões técnicas e econômicas, além de proporcionar um espaço de interação entre palestrantes e participantes por meio de mesas redondas.

A programação iniciou com a palestra de Claudinei Frediani, especialista agro da XP Investimentos, que discutiu o Cenário de Grãos 2024/2025. Frediani enfatizou a importância de um planejamento estratégico. “Uma cooperativa só é forte se o cooperado for forte. O que a COMIGO está fazendo

aqui hoje é fantástico para o cooperado, fazendo com que ele entenda tanto as ferramentas da porteira pra fora, mas muito também as ferramentas do porteira pra dentro, para que cada vez mais ele tenha uma comercialização saudável e cresça. Conforme o cooperado cresce, a cooperativa cresce também”, disse Frediani.

Em seguida, o pesquisador Dr. Leonardo Fernandes Sarkis apresentou o tema “Adubação e Gestão da Fertilidade do Solo para Altas Produtividades, Estabilidade e Rentabilidade”. Sua palestra trouxe dados sobre as melhores práticas de adubação, reforçando a importância de um manejo eficiente para garantir o máximo desempenho das culturas.

Já a pesquisadora

Dra. Amanda Magalhães

Bueno abordou o tema “Da semente ao grão: ferramentas estratégicas de diagnose, manejo fisiológico e nutricional na cultura da soja”. Ela destacou os avanços nas técnicas de manejo nutricional e fisiológico, essenciais para garantir uma safra de alta produtividade.

O bloco da manhã foi finalizado com uma mesa redonda, onde os participantes puderam fazer perguntas aos palestrantes e esclarecer dúvidas sobre os temas apresentados.

No período da tarde, a programação continuou com o pesquisador

Dr. Guilherme Braga Pereira Braz, discutindo o “Panorama das plantas daninhas

para a safra 24/25 e as perspectivas e ferramentas para o manejo eficiente dessas plantas”.

Na sequência, o pesquisador Dr. Rafael Henrique Fernandes trouxe o tema “Construindo bases para o manejo de doenças foliares”, onde apresentou estratégias para a prevenção e controle de doenças nas culturas agrícolas.

O workshop foi encerrado com a palestra do pesquisador Dr. Diego Tolentino de Lima, que abordou o “Manejo de insetos sugadores no sistema agrícola soja, milho/sorgo”, apresentando um panorama sobre os desafios e as estratégias integradas de controle desses insetos.

valiosa para os cooperados. “É um evento importante, primeiramente, porque é uma oportunidade que nós temos de mostrar para o nosso cooperado o trabalho, as pesquisas que são realizadas ao longo do ano no CTC. Além disso, conseguimos contemplar não só a parte técnica, mas também a parte econômica, com uma palestra de mercado que abordou a perspectiva de grãos para a próxima safra”, comentou Hara. Ele ainda destacou que, “no período próximo ao plantio, o tempo do cooperado é precioso, por isso buscamos trazer conteúdos que sejam relevantes e decisivos para o próximo ciclo produtivo.”

OPORTUNIDADE PARA COOPERADOS

tanto no cenário econômico quanto no mundial de preços das commodities”, afirmou Oliveira.

A cooperada Thais Barbosa Borges também destacou a relevância de estar sempre atualizado com novas tecnologias. “Isso aqui é de suma importância, não só para diminuir os custos, mas também para estar sempre inteirado com as novas tecnologias. Hoje tudo muda muito rápido, ou você acompanha, ou fica defasado. E aí o prejuízo é no nosso bolso, com queda de produtividade”, concluiu Borges.

O 23º Workshop CTC Agricultura reafirmou o compromisso da COMIGO com a difusão de conhecimento técnico e com o fortalecimento da competitividade de seus cooperados.

Após as palestras, uma segunda mesa redonda permitiu que os participantes fizessem perguntas e discutissem os temas abordados durante a tarde.

RELEVÂNCIA DO EVENTO

Para Eduardo Hara, gerente de geração e difusão de tecnologia da COMIGO, o evento foi uma oportunidade

O cooperado Benjamim José Pinto de Oliveira ressaltou a importância do evento para o sucesso da lavoura. “Quanto mais informações nós tivermos para fazer um plantio mais propício, maior será nosso sucesso. A COMIGO está sempre trazendo essas informações de clima, adubação e controle de ervas daninhas. O apoio que a cooperativa nos dá no campo é muito importante, trazendo conhecimento

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PALMEIRAS/GO RECEBERÁ

NOVA

UNIDADE DE ESMAGAMENTO DE SOJA COM EXPEDIÇÃO FERROVIÁRIA

Prevista para novembro de 2026, a capacidade de esmagamento será de 6 mil

toneladas por dia

A COMIGO realiza em Palmeiras/ GO um grandioso investimento na construção de uma nova unidade industrial de esmagamento de soja. As obras começaram em agosto de 2024 e devem ser entregues no prazo de dois anos. A previsão inicial de custeio da obra é de cerca de R$ 1 bilhão e 300 mil, em um projeto que, além da

unidade de esmagamento, contará com armazéns para recebimento de grãos, armazenagem de farelo de soja e um terminal ferroviário que será muito importante o transporte da produção.

A capacidade de esmagamento da nova unidade será de 1.200 toneladas por hora - 6 mil/ton por dia - meia tonelada a mais que na atual indústria,

localizada em Rio Verde/GO. De acordo com o Presidente Executivo da Cooperativa, Dourivan Cruvinel, esse aumento de capacidade de processamento é uma necessidade que surgiu com o crescimento da COMIGO. “Essa ampliação é um sonho que se tornou necessidade, porque nós já vínhamos recebendo uma quantidade de soja maior que o dobro da soja que nós conseguimos esmagar, e em algumas épocas, vender a soja in natura não gera lucro ao produtor. O certo é industrializar para agregar valor”, destacou Dourivan.

O terreno de construção da nova indústria já pertencia a COMIGO e tem uma área total de quase 843 mil metros quadrados - 84,29 hectares - e, para agregar ainda mais, a passagem da ferrovia nortesul está bem ao lado da construção, o que possibilitará o transporte da produção tanto pela rodovia, quanto através do modal ferroviário. “Esse foi o motivo de escolhermos Palmeiras. Outros municípios também merecem investimentos da COMIGO, mas a viabilidade logística gerada pela rodovia foi fundamental para a escolha. O

produtor daquela região não vai mais precisar trazer sua soja para Rio Verde, a produção vai ser embarcada lá e levada direto para o porto”, finalizou o Presidente Executivo.

Esse empreendimento é o mais volumoso que a COMIGO faz de uma só vez, e além de aumentar a capacidade produtiva, ajuda na valorização e no desenvolvimento da região. Já foram gerados cerca de 500 empregos para a construção da plataforma ferroviária e para a instalação de equipamentos como caldeiras, tanques e óleo e outros.

Mas estima-se ainda que a quantidade de contratações pode chegar a 1200 pessoas ao longo de todos os processos de construção na parte civil.

Em termos de tecnologia que otimizam o processo de produção, a nova indústria contará com equipamentos de ponta. “A COMIGO investe na automação dos processos, isso traz mais eficiência e agilidade na produção. Além disso, máquinas modernas tem toda uma tecnologia de

prevenção de acidentes, protegendo também o colaborador. A nova unidade não vai ser diferente, moderna, segura e completa”, disse o Diretor Industrial da COMIGO, Paulo Carneiro.

Paulo destaca ainda o quanto essa obra será importante para o aumento de produção da Cooperativa. “Nós vamos mais que dobrar a nossa capacidade de esmagamento, ao todo, serão 11,5 toneladas por dia. Isso

aumenta a renda da nossa Cooperativa, desafoga armazéns e traz uma evolução gigantesca para o agronegócio, que vai refletir em todas as regiões onde a COMIGO está”, finaliza.

Palmeiras tem cerca de 29 mil habitantes de acordo com dados do último censo (2023), está a 93 quilômetros de Goiânia e se localiza em uma região de solo e clima favoráveis para a produção agrícola.

FERROVIA NORTE-SUL

A Ferrovia Norte-Sul (FNS) é uma das principais infraestruturas ferroviárias do Brasil, com cerca de 4.155 km de extensão. Ela liga regiões produtoras de grãos, minérios e outros produtos aos portos brasileiros, especialmente visando facilitar a exportação. A ferrovia é considerada um eixo central do transporte de cargas no país, promovendo maior eficiência logística.

Os principais benefícios da FNS incluem a redução de custos de transporte, o descongestionamento das rodovias e a diminuição das emissões de poluentes. Além disso, ela impulsiona o desenvolvimento regional, gerando empregos e incentivando a criação de polos industriais ao longo de seu traçado.

POR QUE É VANTAJOSO PARA O

COOPERADO

FAZER SEUS PROJETOS DE CUSTEIO E INVESTIMENTO COM A COMIGO?

Entenda as condições e modalidades para utilização deste serviço da cooperativa

A realização de projetos de custeio e investimento é uma etapa crucial para o sucesso da produção agrícola e pecuária. Para os cooperados da COMIGO, essa prática ganha ainda mais relevância, considerando as facilidades e benefícios oferecidos pela cooperativa, como explica a engenheira agrônoma Carolina Giacon, responsável pelo departamento de projetos da unidade de Rio Verde/GO.

Segundo Carolina, “o cooperado tem a demanda de assegurar o crédito junto aos agentes financeiros, e nós na COMIGO podemos facilitar esse processo”. A COMIGO oferece um suporte completo desde a renovação de cadastro até a criação dos projetos necessários para obter o financiamento adequado. “Se o cooperado já tem um histórico bancário, simplesmente renovamos o cadastro. Quando ele nunca fez nenhuma operação bancária, precisamos fazer um cadastro completo para saber em quais atividades ele está envolvido, como agricultura ou pecuária”, complementa a engenheira.

A partir desse cadastro, o agente financeiro analisa com precisão a real necessidade do cooperado e estabelece limites de crédito diferenciados para investimento e custeio. No caso de

projetos de custeio agrícola, por exemplo, o limite é estabelecido com base primeiramente no tamanho da área, com limite de até R$ 3 milhões por CPF, permitindo a aquisição de itens essenciais, como sementes, defensivos e adubos. Já no custeio pecuário, os cooperados podem adquirir insumos importantes, como ração, suplemento mineral e medicamentos.

Outro grande diferencial da COMIGO é que ela cobra uma porcentagem menor pela execução dos projetos em comparação com outras empresas. Além disso, uma parte dessa porcentagem retida pela cooperativa ainda retorna ao cooperado como crédito nas lojas da COMIGO, uma vantagem exclusiva do sistema cooperativo. Isso significa que, além de pagar menos pelos serviços, o cooperado tem a oportunidade de reinvestir em sua produção ou adquirir produtos que ele precise, garantindo ainda mais economia e benefícios diretos.

A COMIGO também oferece acompanhamento técnico especializado. Para os projetos agrícolas, Carolina destaca que “haverá o acompanhamento dos nossos agrônomos com três visitas ao longo do processo: na fase de plantio, condução e colheita”. Isso garante que o cooperado esteja sempre respaldado

por orientação técnica de qualidade, aumentando as chances de sucesso do projeto.

No caso de projetos de custeio pecuário e investimentos, não há a necessidade de visitas técnicas, mas o suporte da COMIGO continua essencial. A engenheira agrônoma ainda ressalta a importância da emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) para a legalização dos projetos junto aos órgãos de fiscalização, um serviço que a cooperativa também disponibiliza.

Portanto, realizar os projetos de custeio e investimento com a COMIGO significa contar com uma equipe técnica especializada, crédito facilitado, suporte contínuo e acompanhamento de todas as etapas do processo produtivo, além da vantagem financeira exclusiva que o sistema cooperativo oferece. “A COMIGO trabalha ao lado do cooperado, entendendo suas necessidades e ajudando a potencializar os resultados”, conclui Carolina Giacon.

Com essas vantagens, fica claro que, ao optar pela COMIGO, o cooperado ganha muito mais do que crédito: ele adquire segurança, confiança e uma parceria de longo prazo, fundamentais para o crescimento sustentável de sua produção.

COMIGO INAUGURA NOVO DEPÓSITO DE INSUMOS EM SANTA HELENA DE GOIÁS

Nova estrutura amplia capacidade de armazenamento e reforça o compromisso da cooperativa com o atendimento eficiente aos cooperados.

A COMIGO inaugurou no dia 30 de agosto, em Santa Helena de Goiás, um novo depósito de insumos, ampliando sua infraestrutura para melhor atender os cooperados da região. O evento contou com a presença de diretores executivos da cooperativa, cooperados e familiares, membros dos conselhos fiscal e de administração, além de representantes de empresas parceiras da cooperativa.

Com uma área total construída de 2.349,30 metros quadrados, a nova instalação é composta por depósitos específicos para sementes de soja, sementes de forrageiras, sementes de milho, sementes de sorgo, fertilizantes foliares e fertilizantes ensacados, além de uma área de expedição e uma área administrativa.

O novo depósito inclui estruturas modernas e funcionais, como empilhadeiras de alta performance, estruturas porta-paletes para otimização do espaço e um sistema de troca de ar que garante a qualidade no armazenamento dos produtos. A obra civil e elétrica foi executada com base nos mais altos padrões de qualidade, utilizando concreto armado para a

estrutura, piso em concreto polido e cobertura em estrutura metálica com telhas isotérmicas.

Durante a cerimônia de inauguração, o presidente executivo da COMIGO, Dourivan Cruvinel de Souza, enfatizou a participação dos cooperados da região e os benefícios que a cooperativa proporcionará com a nova instalação. “É um investimento na ordem de R$ 7,4 milhões, fruto do

trabalho dos cooperados aqui da região, a movimentação deles é forte aqui, tanto na área de loja como de armazém. E esse depósito vem acalentar agora a procura deles, que não precisam de ir em Rio Verde buscar um produto que às vezes não tinha espaço pra ser armazenado aqui. Então, hoje é uma das obras de depósito mais modernas da região”, afirmou.

O diretor de insumos da COMIGO, Cláudio Teoro, destacou a agilidade que os cooperados terão na aquisição de insumos.

“A gente sabe o quão difícil é hora que o produtor precisa de algum insumo e ele não ter aquilo a tempo e a hora… a praga não espera, a doença não espera, as ervas daninhas não esperam. Então, quando ele precisa de insumos, não dá pra esperar dois dias, cinco dias, chegar de outro lugar. E o que a COMIGO tem feito, em todos os nossos municípios, em todas as unidades, é ter um depósito à altura de seus associados, um espaço que ele vai encontrar todos os seus insumos nesse depósito, a exemplo desse aqui de Santa Helena”, ressaltou.

O impacto positivo da nova instalação para os produtores locais foi abordado pelo prefeito de Santa Helena de Goiás, João Alberto Vieira Rodrigues, que também elogiou o trabalho desenvolvido pela cooperativa no município e nas regiões onde atua. “Esse trabalho nas facilitações do seu cooperado, daquelas pessoas que utilizam dos serviços da COMIGO, realmente fazem valer a máxima que o cooperativismo da COMIGO ele tem feito bonito em todos os lugares que ele tem estado.

Então, Santa Helena agradece e muito todos esses empreendimentos e investimentos”, afirmou.

Segundo o gerente de unidade da Cooperativa em Santa Helena de Goiás, Dorvalino Teixeira de Moraes Neto, o novo depósito atende à demanda dos cooperados da região.

“Era uma demanda já existente e pelo crescimento da agricultura na região, se fez necessário esse investimento. Um depósito bastante amplo; moderno, atendendo toda a legislação”, pontuou.

O cooperado Pedro Donzelli Borges, expressou sua satisfação com a nova estrutura. “É sempre bom ver a COMIGO investindo aqui no nosso município. Uma obra grandiosa, né?

Você vê esse armazém de insumos aqui, ficou maravilhoso, uma festa bonita reunindo aqui os cooperados, as famílias dos cooperados. Tá de parabéns! Esperamos sempre que a COMIGO esteja nos atendendo aqui e agradecemos pelas melhorias que estão trazendo aqui pra nós”, disse.

O novo depósito de insumos em Santa Helena de Goiás é mais um passo da COMIGO na jornada de crescimento e inovação, sempre ao lado dos cooperados, buscando fortalecer o cooperativismo e promover o desenvolvimento do agronegócio.

Sobre o depósito

Total construído: 2.349,30m²

Áreas úteis:

Depósito de Defensivos: 720,0m²; Depósito de Fertilizantes: 360,0m²; Depósito de Sementes: 360,0m²; Expedição: 788,40m²;

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COMIGO E MSD TRAÇAM ESTRATÉGIAS PARA IMPULSIONAR VENDAS

Colaboradores da Cooperativa receberão uma consultoria especializada em vendas no setor agropecuário

No dia 8 de outubro, a Diretoria de Lojas da COMIGO promoveu uma reunião com representantes da MSD Saúde Animal. Durante o encontro, foi apresentado o esboço de um projeto de consultoria comercial que promete fortalecer ainda mais a parceria entre as duas empresas. O objetivo é aprimorar as técnicas de venda nas regiões atendidas pela equipe técnica da Cooperativa.

A MSD, que investiu em consultorias desse tipo em apenas 11 empresas no Brasil, escolheu a COMIGO como a única beneficiada no estado de Goiás. A consultoria oferecerá orientações estratégicas para os colaboradores, com o intuito de melhorar os resultados comerciais e o relacionamento com os pecuaristas da região.

“Identificamos nossos pontos fortes e fracos para criar um cronograma de consultoria que irá aprimorar nossos resultados e ampliar o acesso ao pecuarista local”, afirmou o Diretor de Lojas da COMIGO, Carlos Alberto.

O projeto de consultoria será implementado em etapas, com a

próxima fase focada na seleção dos setores e dos colaboradores que participarão diretamente da iniciativa. “Essa parceria é duradoura e se solidifica cada vez mais. Os resultados serão bons para todos os envolvidos, a nossa expectativa é de crescimento e benefícios para ambas as partes. E o principal: o conhecimento adquirido pelos colaboradores que vão passar por essa experiência fica com eles, enriquecendo cada vez mais o trabalho da nossa equipe técnica”, destacou Carlos Alberto.

50 ANOS DE COMPROMISSO

Além da consultoria, a parceria entre a COMIGO e a MSD celebra um marco importante com a campanha “COMIGO E MSD: 50 anos de compromisso”. A cada R$ 500 em compras de produtos MSD, os cooperados ganham um cupom para concorrer a uma caminhonete e quatro motos.

Os sorteios das motos começam no dia 14 de outubro, e o prêmio final será entregue em 6 de junho de 2025.

Para participar, basta procurar um consultor e concorrer aos prêmios que celebram os 50 anos da Cooperativa, reforçando seu compromisso com o crescimento do agronegócio.

QUEIMADAS NA PASTAGEM: O QUE FAZER?

Devido ao alto índice de queimadas em nossa região de Goiás e em todo o Brasil, somado a uma severa seca, os pastos precisam ser recuperados o mais rápido possível para um melhor restabelecimento durante o período das chuvas.

PRIMEIRO PASSO: CHUVAS

É necessário aguardar a regularização das chuvas para que ocorra a completa degradação das cinzas dos pastos queimados e uma maior rebrota do capim. Essas cinzas possuem teores de nutrientes, devido à mineralização da matéria orgânica queimada, o que pode “mascarar” uma análise de solo. No entanto, futuramente, essa rebrota tende a diminuir devido aos nutrientes perdidos na queimada.

SEGUNDO PASSO: ERVAS DANINHAS

O fogo queima o capim e a matéria orgânica do solo, atrasando a rebrota do capim e favorecendo o surgimento mais rápido das ervas daninhas. Realizar um controle químico o mais cedo possível, com herbicidas adequados para cada tipo de erva daninha, ajudará na

recuperação do capim, já que este não enfrentará concorrência com as ervas.

TERCEIRO PASSO:

ADUBAÇÃO

Após o controle das ervas daninhas e a estabilização das chuvas, é importante esperar o capim atingir uma altura adequada, com folhas suficientes para absorver os nutrientes da adubação de cobertura. Isso garantirá uma recuperação mais rápida do pasto.

É essencial avaliar as condições da pastagem após a queimada para decidir entre uma recuperação ou uma reforma. Essa avaliação deve levar em conta a degradação do pasto, a rebrota, o tipo e a quantidade de ervas daninhas, além dos danos causados pela queimada, considerando o estado anterior da pastagem.

herbicidas de qualidade, adequados para cada situação da sua fazenda. Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou um especialista em pastagens da COMIGO para uma melhor orientação sobre o que utilizar em sua propriedade.

Informações

Rodolfo Colombini Engenheiro Agrônomo - Pastagens

As queimadas também impactam diretamente os nutrientes do solo e interferem também na qualidade para a safra de soja. O Dr. Leonardo Sarkis, pesquisador do Centro Tecnológico COMIGO, explica como essas perdas ocorrem e orienta sobre algumas estratégias para manter a fertilidade do solo e minimizar os impactos ao produtor. Confira no vídeo através do QR Code:

FORMAÇÃO COOPERATIVISTA

COMIGO celebra formatura Mulheres e Jovens Lideranças Cooperativistas

No dia 4 de outubro, a COMIGO celebrou a formatura da 11ª Turma de Jovens Lideranças Cooperativistas e da 8ª Turma de Mulheres Cooperativistas. Ao longo da jornada, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos práticos e teóricos sobre cooperativismo, gestão e agronegócio.

O programa, com seis meses de duração, buscou não apenas instruir, mas também cultivar um forte senso de pertencimento entre os participantes. “A gente aborda cooperativismo, sucessão familiar, empreendedorismo e a mulher como protagonista. Hoje, eles saem com um senso de pertencimento à cooperativa e mais fidelizados”, comentou Siomara Martins, analista de desenvolvimento de cooperados.

Ao todo, 47 mulheres e 38 jovens participaram do programa, que incluiu módulos sobre gestão, liderança e planejamento estratégico. “Esse programa renova e busca lideranças para a cooperativa. Não é fácil fazer um trabalho desses. Precisa de investimento e do apoio do conselho, mas é dessa forma que perpetuamos o cooperativismo”, disse Ney Guimarães, palestrante e instrutor do curso.

Para Antonio Chavaglia, presidente do Conselho de Administração da COMIGO, a iniciativa ajuda os participantes a compreender melhor a cooperativa, além de ampliar suas habilidades de gestão dentro das propriedades. “Espero que tirem proveito desse conhecimento, ajudem na gestão financeira das propriedades e na sociedade como um todo. É fundamental ter essa visão de cooperativismo e gestão familiar”, destacou.

A iniciativa, que conta com o apoio do Sistema OCB, é vista como um modelo a ser replicado por outras cooperativas. Luis Alberto Pereira, presidente da OCB-GO, destacou a relevância desse tipo de ação: “Quanto mais comunicamos o cooperativismo para diferentes públicos, mais fortalecemos e divulgamos esse modelo. A COMIGO está de parabéns por iniciativas como essa, que inspiram outras cooperativas”.

APRENDIZADO TRANSFORMADOR

Os participantes saem do programa com a certeza de que o cooperativismo é um modelo capaz de gerar valor não apenas para suas propriedades, mas para toda a sociedade. A experiência foi transformadora, impactando diretamente sua visão sobre o cooperativismo e o futuro do agronegócio. Elvis José Mantelli Júnior, jovem de Jataí e filho de cooperados da unidade local, afirmou: “Esse curso tem uma grande bagagem. Além de aprender sobre a cooperativa, o módulo de sucessão familiar foi o que mais me marcou. Vou levar isso para a vida toda”.

Esposa de cooperado,

Aryelle Cruvinel Guimarães

Ribeiro se tornou também cooperada há alguns meses, pela unidade de Montividiu, e participou da turma de Mulheres

Cooperativistas com o objetivo de intensificar sua participação na gestão rural junto ao marido. “Na prática do dia a dia, a gente está sempre ali, apoiando. Quando vi a oportunidade, sabia que precisava participar. O curso nos permite conhecer a cooperativa de perto e nos torna mais envolvidos com a unidade. Vou levar muito além daqui pra frente”, compartilhou Aryelle.

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PRÓXIMAS TURMAS

As inscrições para as próximas turmas começam a partir do mês de dezembro, e podem ser realizadas na gerência de cada loja agropecuária. Além disso, as inscrições também podem ser feitas durante as reuniões de balanço, Assembleia Geral e na Tecnoshow, com os membros das comissões de Jovens Lideranças e Mulheres Cooperativistas. Para mais informações, entre em contato com a área de desenvolvimento de cooperados da Assessoria de Cooperativismo, pelo telefone (64) 3611-1555.

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Fertilidade do Solo

Realize a análise do solo e realize calagem, gessagem e adubação conforme necessário para garantir nutrientes adequados. Em áreas onde houve queima de palhada, aumente as doses de inoculante e dê atenção ao Boro e Enxofre.

Top10dicas

Manejo de Plantas Daninhas

Identifique corretamente a planta daninha e o estágio em que ela se encontra para utilizar o herbicida correto na dose correta. Dê preferência a herbicidas préemergentes para controlar ervas de difícil manejo.

Informações Meteorológicas

Acompanhe previsões meteorológicas confiáveis para garantir a umidade adequada do solo, essencial para uma boa germinação e desenvolvimento das plantas.

Sementes Certificadas e Tratadas (TSI)

Utilizar sementes certificadas é garantir germinação e vigor ideal para condições reais de campo, evitando possíveis riscos, como por exemplo a ressemeadura, além de assegurar proteção contra pragas e doenças, garantindo um stand inicial saudável.

PARA PLANTIO DA SAFRA 24/25

Cultivares

Recomendados

Escolha cultivares adequados ao zoneamento agrícola da sua região, garantindo melhor adaptação ao clima e solo.

Manejo Preventivo de Pragas e Doenças

Use fungicidas preventivamente e monitore constantemente para evitar a proliferação de doenças na lavoura, garantindo sempre uma boa sanidade da cultura. O time de agrônomos da COMIGO está pronto para auxiliar os cooperados nesse manejo.

Regulagem da Semeadora

Verifique engrenagens, correntes, discos e a lubrificação da plantadeira para garantir um plantio preciso e eficiente.

Planejamento do Plantio

Organize as variedades, talhões e práticas de manejo usando ferramentas digitais para armazenar dados, otimizar o plantio e garantir maior eficiência.

População Ideal de Plantas

Estabelecer a população ideal de plantas é fundamental para expressar o maior potencial produtivo. Ajuste a quantidade de sementes por metro e a profundidade de plantio conforme a recomendação do cultivar, garantindo uma germinação uniforme e o estande ideal.

Atenção à Janela de Plantio

Respeite o vazio sanitário da sua região para evitar problemas fitossanitários e garantir o melhor aproveitamento da safra.

GESTÃO DE RISCO NO CAMPO: CLAUDINEI FREDIANI EXPLICA SOBRE

FERRAMENTAS QUE ASSEGURAM A LUCRATIVIDADE DO PRODUTOR

Você já assistiu ao “5 Perguntas”?

Um quadro técnico direcionado aos nossos cooperados com informações que ajudam o produtor rural na tomada de decisões e escolhas no dia a dia do campo.

No último episódio, Claudinei Frediani, formado em Finanças na University West Flórida, nos Estados Unidos, e especializado em agronegócio, apresentou ferramentas que ajudam a garantir o lucro do produtor ao vender seus grãos diante das instabilidades que podem afetar os preços de comercialização.

Claudinei relaciona o mercado financeiro com a realidade que cada produtor enfrenta no campo e explica sobre como uma boa Gestão de Risco pode ajudar na tomada de decisões cruciais para garantir a segurança de lucro na produção rural.

É a oportunidade de produtores se anteciparem a fatores externos, que fogem do controle humano, e investirem em tecnologias que otimizam o trabalho realizado da “porteira pra dentro”.

Informações

Quer saber quais foram as respostas para as 5 perguntas?

Acesse youtube.com/ cooperativacomigo ou pelo QR Code:

RECUPERAÇÃO OU REFORMA DE PASTAGENS, QUAL DECISÃO TOMAR?

Nos últimos anos, tem-se verificado elevação do custo de produção da arroba e redução da margem de lucro, esse cenário tem forçado os pecuaristas a se tornarem mais eficientes para conseguir manter a atividade com viabilidade econômica.

A decisão de recuperar ou reformar uma pastagem que apresenta sinais de degradação deve ser balizada por fatores como: perda de vigor na produção de capim, quantidade de plantas / m², nível de infestação de plantas daninhas, seja pragas anuais e bianuais (malva-relógio, fedegoso, guanxuma etc.) ou pragas perenes (pata-de-vaca, angiquinho, miroró, alecrim do cerrado etc.), fertilidade do solo, compactação e erosão na área.

A reforma de pastagem tem maior custo por hectare, todavia, esta prática entrega quantidades satisfatórias de matéria seca por hectare em um curto espaço de tempo. Com adoção de novas tecnológicas pelos pecuaristas como por exemplo, uso de semente revestida, integração lavoura-pecuária, uso de biológicos, calagem e gessagem, adubação de manutenção e dentre outros, somado com assistência técnica direcionada, permite maior eficácia dos insumos utilizados e assim aumentando produtividade.

Quando falamos em fertilidade do solo, a primeira tarefa que deve ser realizada é a análise de solo, pois só assim, é possível entender o perfil do solo e como está a sua fertilidade. Fazer

a calagem em áreas de abertura ou áreas de pastagens que foram formadas a mais tempo e que não receberam calagem por um longo período, se torna imprescindível a sua utilização, visto que a calagem tem o propósito de elevar o pH do solo, neutralizar o alumínio cálcio e magnésio. Com o ambiente favorável para as plantas, as adubações subsequentes como por exemplo a atualização de NPK, se torna mais eficaz, visto que o aproveitamento desses nutrientes será maior.

A recuperação de pastagem é uma das práticas mais adotadas pelos pecuaristas, isto pois os investimentos são menores em relação a reforma e o retorno da produtividade da planta forrageira pode vir de médio a longo prazo. Nessa modalidade a primeira intervenção que deve ser realizada é a eliminação de plantas daninhas da área, dessa maneira é possível minimizar a competição por água, espaço, luz e nutrientes, favorecendo o desenvolvimento do capim. Atualmente existem no mercado várias opções de herbicidas para pastagem que possuem formulações que combinam diferentes princípios ativos e proporcionam maior espectro de controle das plantas

daninhas. Outro aspecto que deve ser levado em consideração é em relação ao momento adequado de realizar a aplicação, o período ideal é no início das chuvas, pois há umidade no solo e a planta possui boa quantidade de folhas jovens, favorecendo a absorção do produto.

A utilização dessa tecnologia tem mostrado bons resultados quando nos referimos ao controle de plantas daninhas anuais, bianuais e perenes. Formulações como 2,4-D + Aminopiralide e também Picloram + Aminopiralide + Fluroxipir, possui alta eficiência no combate dessas plantas, utilizando menos litros por hectare devido a sua alta concentração e assim reduzindo o custo da operação.

Após a eliminação das plantas daninhas, são realizados os demais tratos culturais, como a calagem, gessagem, e reposição dos nutrientes no solo como fósforo, potássio, cobre, zinco, boro manganês etc.. Entretanto, para realizar tais atividades, o cooperado poderá contar com a assistência técnica que a cooperativa fornece ao seu associado.

Formação

A seguir será apresentado um exemplo de custo por hectare de uma reforma de e o custo de uma recuperação de uma área de pastagem.

Atividades: Pré-semeadura, Semeadura e Manutenção

Renovação

Atividade

Análise de solo Completa

Pré-semeadura

Semeadura Fertilizante

Cobertura Fertilizante 20-00-20

Manutenção Fertilizante 20/05/2020

Recuperação

Atividades: Combate de plantas daninhas, calagem, fosfatagem e adubação de manutenção.

Recuperação

Manutenção

OBS: Pode-se observar que o custo por hectare na recuperação é 10% mais barato em relação a formação de pastagem. Entretanto, estes custos são diluídos a médio e longo prazo, pois não são realizadas todas essas operações no mesmo ano.

João Victor Campos Pinho Costa Vendedor de Insumos Externo

ESTRATÉGIAS PARA IMPLANTAÇÃO DA SOJA LIVRE DA INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS

A cada safra que se inicia, uma série de práticas agrícolas são realizadas para que as plantas de soja possam se estabelecer de forma apropriada, permitindo que a cultura tenha um desenvolvimento adequado e alcance bons patamares produtivos. A adoção das tecnologias apropriadas para cada ambiente de produção e a execução destas no momento correto se constituem em passos fundamentais para o êxito na produção da soja. A cada nova safra, tudo que foi dito anteriormente é uma realidade, mas especificamente nesta que está em seu início, as atividades relacionadas ao levantamento das informações do ambiente de produção, diagnóstico da propriedade e o planejamento e execução das práticas agronômicas de forma maestral serão decisivas para o sucesso na produção de grãos. Isso é reforçado pelo fato de que com os custos atuais para aquisição de insumos, aliado às expectativas de preço para a soja, há uma necessidade de alcançar os maiores patamares produtivos possíveis dentro da porteira, além de ser eficiente na comercialização dos grãos fora da porteira, visando à obtenção de uma boa rentabilidade final.

Neste contexto, a adoção de práticas para o manejo de plantas daninhas na soja é de suma importância

para assegurar o potencial produtivo da cultura, uma vez que trabalhos disponíveis na literatura relatam um potencial de redução na produtividade de grãos da ordem de 80%, nas situações em que não são empregados métodos para o controle da comunidade infestante. Aliado ao elevado potencial de interferência que as plantas daninhas apresentam quando em convivência com a soja, nos últimos anos outro fator agrava a problemática relacionada à presença destas espécies no ambiente de produção: a resistência das plantas daninhas aos herbicidas, em especial ao glifosato. Nos cenários em que a ocorrência da resistência já é uma realidade, o uso de herbicidas

comumente empregados para o controle das plantas daninhas por vezes não se faz mais eficaz e então cria-se um ambiente com elevada infestação de plantas daninhas em convivência com a soja, fato que acaba por causar redução na produtividade da cultura. Entre as espécies que tem trazido grandes prejuízos nas áreas de atuação da Cooperativa COMIGO, destacam-se o capim-pé-de-galinha, capim-amargoso, buva e caruru-roxo, todas com resistência relatada para o glifosato, além de vassourinha-debotão, erva-quente, trapoeraba, ervade-santa-luzia e capim-andropogon, as quais apresentam tolerância ao referido herbicida.

Ao considerar os prejuízos provocados pelas plantas daninhas, fica claro a importância da adoção de práticas de manejo integrado para atenuar os problemas ocasionados pela presença destas quando convivendo com a soja. A utilização de forma integrada de medidas preventivas para evitar que haja a introdução de plantas daninhas no ambiente de produção, aliada a utilização dos métodos de controle cultural, físico, mecânico e químico, irão ampliar as chances de se alcançar êxito no manejo da comunidade infestante, além de possibilitar uma maior longevidade dos herbicidas, por meio da diminuição da pressão de seleção para biótipos de plantas daninhas resistentes. Contudo, muitas das práticas de manejo integrado são de sistema, ou seja, precisam ser implementadas de forma gradual, além de contemplar todas as culturas inseridas no ambiente de produção.

Neste sentido, ao pensar em um cenário que há a necessidade de um manejo rápido e eficaz perante as plantas daninhas, a adoção dos herbicidas de forma racional poderá assegurar que a implantação da cultura da soja ocorra no limpo, desde que respeitados os posicionamentos corretos de cada ingrediente ativo, além de se trabalhar com a tecnologia de aplicação adequada em cada pulverização. Na atualidade, o controle químico de plantas daninhas na soja ocorre mediante a aplicação de herbicidas em três modalidades distintas, as quais denominamos dessecação pré-semeadura (manejo), pré-emergência e pós-emergência. Nas

áreas em que há elevada infestação de plantas daninhas de difícil controle, o ideal ao desenhar a recomendação de herbicidas é que se reduza a dependência daqueles ingredientes que são aplicados em pós-emergência da cultura e busque-se trabalhar com uma boa dessecação aliado ao uso de um herbicida em pré-emergência. Ao se proceder com este posicionamento, a chance de se estabelecer a cultura no limpo é maior, fato que possibilitará a emergência da soja livre da interferência inicial das plantas daninhas.

Na dessecação pré-semeadura, antes de realizar a escolha dos herbicidas que serão utilizados no manejo, é importante que alguns pontos sejam observados, com destaque para as informações relacionadas às plantas daninhas presentes na área, tais como histórico de resistência, densidade de infestação, estádio fenológico e estado de vigor das plantas, além da data prevista para a semeadura da soja. Com base nestas informações, tornase possível a seleção de herbicidas que apresentaram maior eficácia sobre os alvos a serem controlados, além de

posicionar ingredientes ativos que não deixarão residual no solo que poderá impactar o estabelecimento da cultura mediante possíveis efeitos fitotóxicos. Ainda em relação à dessecação présemeadura, em função da planta daninha presente na área, pode ser necessária a realização de aplicações sequenciais de herbicidas, visto que às vezes uma única aplicação pode não ser suficiente para proporcionar um controle eficaz da espécie. Neste contexto, torna-se importante avaliar também uma estimativa de intervalo para a realização das aplicações sequenciais, visto que para uma maior eficácia dos herbicidas é desejável que as plantas daninhas apresentem um mínimo de área foliar para a absorção destes produtos.

Um outro aspecto muito importante a ser considerado na dessecação présemeadura refere-se à utilização de misturas entre herbicidas, uma vez que a depender das associações realizadas, pode haver a ocorrência de antagonismo no controle de plantas daninhas, que se caracteriza pelo processo em que um ingrediente ativo acaba por reduzir

a eficácia do outro sob determinada espécie (ex.: associação entre 2,4-D e clethodim causa redução no controle imposto pelo graminicida em capimamargoso). Por um outro lado, a utilização de misturas entre herbicidas pode apresentar efeito sinérgico, que se caracteriza pelo processo em que um determinado ingrediente ativo potencializa o controle de outro que foi utilizado de forma associada. A utilização de misturas sinérgicas tem sido uma importante ferramenta no manejo de espécies de difícil controle, uma vez que há um aumento na eficácia dos herbicidas em uma mesma aplicação. Exemplos de misturas sinérgicas para o controle de plantas daninhas ocorrem mediante a utilização de glifosato e mimetizadores da auxina (ex.: 2,4-D, halauxifen e triclopyr), glufosinato e inibidores da PROTOX (ex.: tiafenacil, saflufenacil, carfentrazone), além de glifosato e inibidores da ACCase (ex.: clethodim, haloxyfop e quizalofop, entre outros).

A utilização dos herbicidas em préemergência se constitui em outro passo fundamental para o estabelecimento da soja no limpo, uma vez que estes produtos, mediante a atividade residual que apresentam, promovem o controle de plantas daninhas na fase de estabelecimento, reduzindo boa parte do fluxo germinativo que a sementeira presente no solo possui. Na atualidade há uma série de misturas comercialmente formuladas à base de ingredientes ativos de mecanismos de

ação distintos que são interessantes para serem utilizadas na cultura da soja, visto que estas possibilitam uma ampliação do espectro de controle, além de atuar em diferentes profundidades na camada superficial do solo. O ponto de atenção acerca do uso destes herbicidas refere-se à necessidade de um ajuste fino de doses de acordo com as propriedades físico-químicas do solo, visto que quando mal posicionados, podem acarretar em efeitos fitotóxicos para a cultura da soja.

Por fim, no que diz respeito à utilização dos herbicidas em pósemergência da soja, tradicionalmente o glifosato é o principal ingrediente ativo utilizado nesta modalidade. Contudo, áreas com fluxos de gramíneas, os inibidores da ACCase são amplamente utilizados em associação ao glifosato, apresentando boa performance de controle. Nas áreas em que há infestação de plantas daninhas folhas largas que apresentam tolerância/ resistência ao glifosato, há possibilidade de utilização de inibidores da ALS (cloransulam, imazethapyr, chlorimuron), PROTOX (fomesafen) ou FSII (bentazon). Além disso, com a introdução das cultivares de soja com a tecnologia Conkesta Enlist®, há possibilidade de aplicação em pós-emergência destes materiais de herbicidas como 2,4-D e glufosinato. O principal cuidado em relação à utilização de herbicidas nesta modalidade refere-se ao ajuste de posicionamento para que a aplicação não cause efeitos deletérios sobre

a cultura. Neste ponto, respeitar o intervalo de doses, adição dos adjuvantes recomendados e buscar informação sobre a tolerância de cada cultivar ao herbicida que será aplicado são pontos importantes previamente a recomendação final.

Ao considerar os aspectos que foram apresentados no presente artigo, fica evidenciado que apesar de ser desafiador do ponto de vista de logístico e financeiro, uma vez que exige a realização de práticas adicionais às comumente empregadas, além de maior investimento de recursos na aquisição de herbicidas, o benefício da implementação do manejo integrado de plantas daninhas é compensatório, uma vez que possibilita a emergência da cultura livre da interferência das plantas daninhas. Em safras desafiadoras como esta que se inicia, este ponto pode ser um fator decisivo para a manutenção da produtividade da soja, visto que nos últimos anos a utilização exclusiva de herbicidas em pós-emergência da cultura não tem sido mais eficaz.

Guilherme Braga Pereira Braz Doutor em Agronomia Pesquisador Agronômico – CTC COMIGO

REAVALIAÇÃO DE AGROTÓXICOS PELA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA

A tabela a seguir apresenta as reavaliações de ingredientes ativos de agrotóxicos finalizadas pela Anvisa desde 2006, quando os procedimentos de reavaliação começaram a ser melhor definidos.

Reavaliações de ingredientes ativos de agrotóxicos finalizadas pela Anvisa desde 2006.

Reavaliação de agrotóxicos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa desde 2006

Ingrediente Ativo Resolução da Diretoria Colegiada Decisão

Início Término

2,4 - D RDC 124/2006 RDC 284/2019 Mantido com restrições no registro

Abamectina RDC 10/2008 RDC 442/2020 Manutenção com restrições no registro

Acefato RDC 10/2008 RDC 45/2013 Mantido com restrições no registro

Carbendazim - RDC 739/2022 Proibido (está em período de descontinuação do uso) (acesse aqui a Nota Técnica Final e seus Anexos)

Cihexatina RDC 10/2008 RDC 34/2009 Proibido

Carbofurano RDC 10/2008 RDC 185/2017 Proibido

Endossulfam RDC 10/2008 RDC 28/2010 Proibido

Forato RDC 10/2008 RDC 12/2015 Proibido

Fosmete RDC 10/2008 RDC 36/2010 Mantido com restrições no registro

Glifosato RDC 10/2008 RDC 441/2020 Mantido com restrições no registro

Lactofem RDC 10/2008 RDC 92/2016 Mantido sem alterações no registro

Lindano* RDC 124A/2006 RDC 165/2006 Proibido

Metamidofós RDC 10/2008 RDC 01/2011

Proibido

Monocrotofós* RDC 135/2002 RDC 215/2006 Proibido

Paraquate RDC 10/2008 RDC 177/2017 e RDC 190/2017 Proibido

Parationa metílica RDC 10/2008 RDC 56/2015 Proibido

Pentaclorofenol* RDC 124A/2006 RDC 164/2006 Proibido

Procloraz RDC 44/2013 RDC 60/2016 Proibido

Tiram RDC 10/2008 RDC 320/2019 Mantido com restrições no registro

Triclorfom RDC 10/2008 RDC 37/2010 Proibido

Reavaliações iniciadas antes da RDC 48/2008, não submetidas à consulta pública. Última atualização em 19/09/2022.

Informações

Agenda do Conselho Fiscal

Reunião com Conselho de Administração e Conselho Fiscal 22/10/2024

Reunião com Conselho de Administração e Conselho Fiscal 22/10/2024

Loja Agropecuária Mineiros
Loja Agropecuária Jataí Fábrica de Suplemento Mineral Jataí
Armazém Estrela D’Alva
Armazém Mineiros
Armazém Jataí

Cada visita que o Conselho Fiscal realiza, é uma chance de reforçar a crença de que juntos somos mais fortes e que a cooperação é a chave para transformar desafios em conquistas compartilhadas.

Loja Agropecuária Indiara
Loja Agropecuária Serranópolis
Armazém Cinquentão
Armazém Serranópolis
Loja Agropecuária Santa Helena
Armazém Indiara
Armazém Santa Helena
Armazém Acreúna

COMIGO REAFIRMA COMPROMISSO COM A QUALIDADE

No mês de agosto de 2024, a COMIGO passou pelo processo de auditoria para recertificação na norma ISO 9001:2015, conduzido pela empresa SGS, que foi concluído com sucesso, reafirmando o compromisso da Cooperativa com a qualidade dos processos e a busca constante pela melhoria contínua.

Durante a auditoria, foram avaliados os processos de recebimento e armazenamento de soja em grãos, produção e venda de farelo de soja, óleo de soja bruto degomado, óleo refinado de soja, produção de embalagem tipo PET para óleo de soja refinado e engarrafamento de óleo refinado de soja na planta industrial de Rio Verde-GO, além das áreas de apoio envolvidas.

A estruturação do sistema de gestão integrado também foi avaliada por meio da análise crítica de documentações e registros utilizados em todos os níveis, juntamente com a participação da alta direção, que abordou perspectivas relacionadas ao desenvolvimento e à importância da implantação da ISO 9001:2015 na Cooperativa.

Embora a certificação ISO 9001:2015 não seja obrigatória, desde 2009 a COMIGO optou por buscá-la para reafirmar seu compromisso com o crescimento e a garantia da qualidade dos produtos fornecidos aos seus clientes. Desde então, a Cooperativa tem mantido sua certificação, fundamentada

no desenvolvimento contínuo e na robustez de suas operações, com investimentos em processos industriais mais tecnológicos e seguros, além da capacitação de seus colaboradores, promovendo o crescimento interno e o aprimoramento dos métodos existentes.

Com a recertificação, a COMIGO assegura até setembro de 2027 a conformidade com o padrão normativo e a confiabilidade de seus processos, alinhando-se aos padrões internacionais e equiparando-se às maiores empresas do setor. Isso reflete sua responsabilidade e compromisso com a melhoria de seu desempenho, sempre

em busca da excelência no sistema de gestão da qualidade.

Além da recertificação ISO 9001:2015, no mesmo período a COMIGO também recebeu a auditoria de manutenção de sua certificação GMP+ FSA, cujo objetivo principal é a segurança de alimentos, para o processo de produção de farelo de soja tostado a granel. Destaca-se ainda a certificação GMP+ FSA, para o escopo de afretamento ferroviário, também relacionada ao processo de transporte de farelo de soja tostado a granel, que ocorreu em maio de 2024.

Fonte: Assessoria de Sustentabilidade / SGI

COMIGO FORTALECE PRÁTICAS DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E GOVERNANÇA

Entre os dias 16 e 19 de setembro e no dia 30 de setembro, representantes das áreas comercial, jurídica, tecnologia da informação, planejamento, processos, pessoas, sustentabilidade e relacionamento com o cooperado, juntamente com o diretor administrativo e financeiro da COMIGO, Warlen Freitas, reuniram-se com representantes da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Sescoop Nacional e OCB Goiás. O objetivo foi promover alinhamentos sobre o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).

O PDGC é focado no desenvolvimento da autogestão das

cooperativas, incentivando a adoção de boas práticas de governança e gestão. O programa conta com 88 questões, organizadas em dois blocos: o de governança, que trata de temas como cooperado, assembleia geral, conselhos e auditorias; e o de gestão, que aborda liderança, estratégias, clientes, sociedade, conhecimento, pessoas e processos.

Desde 2015, a COMIGO participa do programa no estágio Compromisso com a Excelência, destacando-se pelos excelentes resultados, alcançados graças ao comprometimento de seus gestores, dirigentes e cooperados.

COMIGO IMPULSIONA COOPERADOS COM CONHECIMENTOS ESTRATÉGICOS

Nos dias 17 e 18 de setembro, a Cooperativa COMIGO promoveu uma Formação Cooperativista para associados da Cooperativa em Piranhas, abordando temas fundamentais para o desenvolvimento dos cooperados. A capacitação foi conduzida pelo professor e consultor Marcos dos Reis Zanin.

Dando sequência às iniciativas de capacitação, no dia 18 de setembro, a cooperativa realizou uma palestra em Iporá com a advogada especialista em agronegócio, Ana Paula Barbosa. Com o tema “Gestão de Risco no Campo: Insolvência e Soluções”, Ana Paula trouxe informações valiosas sobre como os produtores podem lidar com os riscos financeiros que permeiam o setor. A

palestrante destacou a importância de uma gestão proativa, apresentando estratégias e soluções jurídicas que ajudam a mitigar a insolvência e garantir a segurança nas operações agrícolas. A mesma palestra também já havia sido realizada em Rio Verde.

Por fim, no dia 20 de setembro, Mineiros recebeu Paulo Molinari, consultor da Safras e Mercado, que ofereceu uma análise abrangente do cenário econômico atual. A palestra, em comemoração ao aniversário da unidade, foi uma oportunidade para os cooperados compreenderem melhor as tendências de mercado e como elas afetam suas atividades. Paulo Molinari falou sobre a valorização do dólar, o

aumento dos juros e as perspectivas para a safra.

Esses eventos fazem parte do compromisso da Cooperativa COMIGO em promover a educação e capacitação contínua de seus associados, sempre buscando oferecer informações e soluções que fortaleçam o agronegócio local.

Veja a programação de próximos eventos em nosso site, pelo QR Code:

PASSA TEMPO

Sovaco

Realiza a limpeza doméstica Ponto turístico de Salvador

O substantivo oposto ao derivado (Gram.)

Sílaba de "paiol" Cobrir de água

Entrincheiramento feito em ruas

Mau hálito

A favor de; em prol de

Encher (a empada) Pouco profunda

O dia decisivo Som de gargalhada

Irineu Marinho: fundou "O Globo"

Bilhete (?): vale para uma viagem no metrô

3, em romanos Anestésico hospitalar

Planta que possui propriedades calmantes

Ponto cardeal onde o Sol se põe

Construção da aranha Utensílio para refeição

Nome da letra "C" Dom; oferta

Dispositivo contraceptivo interno

Consoantes de "adora"

Paquera

Que não trai (?) Presley, o Rei do Rock Despencar

"(?) – O Extraterrestre", filme

Forma do decote pronunciado Fã; admiradora

Osso da coluna (Anat.)

2/et. 5/garfo. 7/rechear. 9/barricada — primitivo.

Evanildo Bechara, gramático brasileiro

Avenida (abrev.) Sucede ao "Q"

País sede da Copa de 1994 (sigla)

Letícia Spiller: atuou em "Boogie Oogie" (TV)

(?) Láctea: galáxia (Astr.)

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