

Estamos chegando a mais uma edição de nossa Tecnoshow Comigo. Essa será uma edição especial, pois estamos completando 20 anos.
A trajetória da feira, assim como ocorreu com a história da própria Cooperativa, traz muito orgulho a todos nós, cooperados e também aos colaboradores. Só pra se ter uma ideia, começamos com um público visitante de 4 mil pessoas, hoje já chegamos a 130 mil.
As contribuições da COMIGO e da feira para o avanço tecnológico e produtivo no campo, e consequentemente para o desenvolvimento das cidades, são notáveis.
A produção nacional de grãos, por exemplo, deve chegar a mais de 300 milhões de toneladas, nesta safra 2022/2023, um aumento de 200% nestas duas últimas décadas. Enquanto isso, o índice de ocupação de terras para se produzir foi de apenas 80%. Isso significa transferência de tecnologias geradas em feiras como a Tecnoshow, que resulta em mais produtividade e sustentabilidade para o agronegócio, para a economia e para a sociedade.
Nossa Cooperativa também tem gerado excelentes resultados aos cooperados, expandindo sua atuação para outras regiões, fazendo novos investimentos, ampliando suas capacidades produtivas e de atendimento, gerando mais empregos e bem-estar social.
Em fevereiro e março apresentamos o relatório de nossas atividades referentes a 2022 em diversas reuniões com os cooperados e na AGO, os números comprovam o bom desempenho e a evolução da COMIGO. Na próxima edição da revista, traremos mais detalhes, tanto deste relatório, reuniões e Assembleia, quanto da própria realização da Tecnoshow.
A feira acontece entre os dias 27 e 31 de março. É um evento preparado com muito carinho pela COMIGO para os associados, produtores rurais e para a comunidade em geral.
CADASTRO COMIGO
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1878
Caixa Postal 195 | CEP: 75.901-901 - Rio Verde - GO
Fax: (64) 3621-1691 | Telefone: (64) 3611-1500
SAC COMIGO: 0800 642 1500
Site: www.comigo.coop.br
E-mail: ascom@comigo.com.br
CNPJ: 02.077.618/0001-85. IE: 10.088.758-9
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Diretoria Executiva
Presidente: Antonio Chavaglia
Vice-Presidente Administrativo-Financeiro:
Dourivan Cruvinel de Souza
Vice-Presidente de Operações: Aguilar Ferreira Mota
Já deixe na agenda: a COMIGO oferta diversos cursos para seus cooperados ao longo do ano de 2023. Entre os programas de formação, destacam-se: “Jovens Lideranças Cooperativistas da COMIGO” e “Mulheres Cooperativistas da COMIGO” que entram em nova edição este ano.
A feira desponta como uma das maiores vitrines de tecnologia rural, colaborando para que a agropecuária seja protagonista da economia nacional. São 20 anos de muita evolução tecnológica de uma das três principais feiras do agro brasileiro
CONSELHEIROS
Alceu Ayres de Moraes (Jataí)
Luiz Gustavo Cavalet (Rio Verde)
Marciano Casagrande (Caiapônia)
Max Eugênio da Silva Arantes (Rio Verde)
Paulo Fontão Ferraz Júnior (Rio Verde e Montividiu)
Sócrates de Souza Melo (Paraúna)
CONSELHO FISCAL
Cleudson Rodrigues da Trindade (Santa Helena)
Lilia Karla Carpim (Rio Verde)
Mauro Humberto Junqueira F. Neto (Montes Claros)
Rogério Martins Caetano (Paraúna)
Taciana Grasiela Sandri Teixeira (Jataí)
Victor Mateus Giraldi (Rio Verde)
Unidade Estratégica de Negócios - Apoio Administrativo:
Warlen Ferreira de Freitas
Unidade Estratégica de Negócios – Grãos:
Welton Vieira de Menezes
Unidade Estratégica de Negócios – Apoio Industrial:
Paulo Carneiro Junqueira
Unidade Estratégica de Negócios – Insumos:
Cláudio César Teoro
Unidade Estratégica de Negócios – Suprimentos:
Carlos Alberto Leão Barros
ASSESSORIAS
Ambiental: Reginaldo Passos
Auditoria Interna: Fernando Silva Carvalho
Comunicação: Wêuller Ferreira de Freitas
Cooperativismo: Paulo César Dias do Nascimento Junior
Jurídica: Edmar Queiroz da Silva
Planejamento: Clóvis Ribeiro Dias
INFORME COMIGO
Revista mensal editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.
Conselho Editorial: Aguilar Ferreira Mota, Beckembauer
Ferreira, Samir Silva Machado, Ubirajara Oliveira Bilego e Wêuller Ferreira de Freitas.
A COMIGO está realizando de janeiro a março de 2023 o seu circuito de Dias de Campo nas cidades da região de atuação da Cooperativa, com apresentação de variedades de soja e informações técnicas para os agricultores.
Muitos produtores rurais não utilizam forrageiras do gênero Panicum nas suas estratégias de Integração LavouraPecuária (ILP), devido ao receio de ter dificuldades com o manejo dos animais e a dessecação, mas pesquisa do CTC apresenta resultados positivos no uso dessas forrageiras.
Técnica de produção agrícola é cada vez mais utilizada por produtores rurais. Essa abordagem utiliza tecnologias e técnicas agrícolas para tornar o processo produtivo mais eficiente
Editor Responsável:
Wêuller Ferreira de Freitas
Matérias e Fotografias:
Pedro Henrique Cabral Rosa
Samir Silva Machado - MTB 3752/GO
Wellerson Martins Moreira
Diagramação, composição e arte:
Alecssander Fortago Clementino Alves
Representantes Comerciais:
Agromídia Desenvolvimento de Negócios Publicitários LTDA.
Rua Dr. Luiz Migliano, 1.986 – 7º andar – conj. 718 –
CEP 05711-001 – São Paulo/SP - Edifício Bonnaire Office, Fone: (11) 5092-3305;
Guerreiro Agromarketing:
Av. Humanitá, 452, 1º andar - Centro Empresarial Dalla
Costa - Maringá - PR, Fone: (44) 3026-4457.
Impressão: Poligráfica - Goiânia - GO
Tiragem: 11.000 exemplares
CADASTRO COMIGO
Fundação: 6 de julho de 1975
Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.
Instalação/Atividades:
RIO VERDE: Sede administrativa; loja agropecuária (seções de peças, veterinária, e demais insumos agrícolas); armazéns; indústrias de óleo e farelo de soja (moageiras e refinaria); indústria de laticínios; misturadores de fertilizantes; fábricas de rações; fábrica de sabão; laboratório de controle de qualidade de produtos acabados, de matérias-primas, de análises de solo, foliar e de dejetos; laboratório veterinário; unidade de beneficiamento de sementes; COMIGO Florestal I, II, III e IV; Instituto de Ciência e Tecnologia COMIGO (ITC) de geração e difusão de tecnologias agropecuárias. (64) 3611-1500
ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03
CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44
CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04
INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23
IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34
JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48
JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90
MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59
MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15
MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10
PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20
PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29
PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97
PONTALINA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0058-10
RIO VERDE: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85
SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28
SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08
Adailson Soares De Sousa
Adriano Luis Moreira Martins
Agropel Agropecuária Conprel Ltda
Alberto De Oliveira Carvalho
Alessandro Taveira De Oliveira
Alexandre Soares Frota De Andrade
Alexsander Resende Oliveira
Ana Divina Ferreira Domingos
Ana Maria Tavares Maciel Dos Santos
Angélica Gonçalves Pedrosa
Antônio Fagundes Filho
Antônio Teixeira De Mendonca Junior
Arisani C Ndida Alves Domingues
Arlan Marno Luersen
Brunna Campos Carvalho
Caio Cesar Viana Oliveira
Cleudir Geraldo De Rezende
Coriolano Caixeta Ramos
Damião Roldão Da Silva
Daniel Marques Ribeiro
Danilo De Freitas Martins Mariano
Débora Cristina Ribeiro Da Silva
Denis Alexandre Marques
Denizia Da Silva Oliveira
Deusamar Dos Santos Ferreira Filho
Diogo Borges De Andrade
Edgar Luiz De Freitas Neto
Edinan Antônio De Oliveira
Edmundo Garcia De Araújo Neto
Eliana Luzia Guimarães Faria
Eliane Peres Dos Santos
Elieti Braz De Oliveira
Elvira C Ndida Rezende Ferreira
Emerson Faria Parreira
Esmeralda Emiliana Vilela
Ezio Paulo Silva
8.751 1.774
MULHERES HOMENS
147 10.672
PESSOA JURÍDICA TOTAL
ARENÓPOLIS
ITAPIRAPUÃ
ITAJÁ
MINEIROS
IVOLÂNDIA
RIO VERDE
MINEIROS
JATAÍ
NOVA CRIXÁS
PALMINÓPOLIS
FIRMINÓPOLIS
ISRAELÂNDIA
FIRMINÓPOLIS
JATAÍ
JATAÍ
MINEIROS
PORTELÂNDIA
NOVA CRIXÁS
MINEIROS
BOM JESUS
ARAGUAPAZ
S. LUÍS DE MON. BELOS
MOIPORÁ
NOVA CRIXÁS
RIO VERDE
CACHOEIRA ALTA
TRINDADE
MUNDO NOVO
GOUVEL NDIA
PONTALINA
MONTES CLAROS DE GO
SANTA HELENA DE GO
EDEALINA
PONTALINA
CAIAPÔNIA
QUIRINÓPOLIS
Fabio Pereira Alves
Fellipe Antunes De Souza Lourenço
Francisco Estelista Alves
Gabriel Gomes Marquez
Geraldo Eustaquio Da Silva
Gilsani Naufel Guimarães Junior
Guilherme Augusto Borba Guimarães
Guilherme Santos Dias
Helvio Vilela Mesquita
Hernandes De Jesus Vilela
Isaias Vaz Da Silva
Ivo Kopper
Jackson Nivaldo Teodoro
Jari C Ndido De Carvalho
Joaquim Egidio Da Silva
Joelza Alves Carlos
José Beniz Neto
José Carlos De Sousa
José Dos Reis De Oliveira
José Ligabue Lopes Ribeiro
Karla Guiao De Morais Tirloni
Kelly Wellita Alves
Lázara Freitas De Almeida
Lilian Cristiane Alves Dos Santos
Lucas Eduardo Martins Carmo
Lucas Machado Moraes Caicara
Ludimila Queiros Rodrigues
Luzia De Lourdes Gonçalves Nogueira
Manoel Augusto Rebouças Machado
Marcio Rosa Borges
Marcos Moraes Da Silva
Maria Gertrudes Fries
Marina Ribeiro Meduna
Mateus Fernandes De Freitas
Matheus Joel Alves Gomes
Moacir Carlos De Souza
PARANAIGUARA
PONTALINA
NOVA CRIXÁS
JANDAIA
DOVERL NDIA
EDEALINA
RIO VERDE
NOVO SÃO JOAQUIM
CAIAPÔNIA
MINEIROS
SERRANÓPOLIS
MINEIROS
MINEIROS
FIRMINÓPOLIS
MINEIROS
APORÉ
NOVA CRIXÁS
SANTA FÉ DE GO
IPORÁ
DOVERLÂNDIA
PALESTINA DE GO
PARAÚNA
JATAÍ
PARAÚNA
CEZARINA
PALMINÓPOLIS
IPORÁ
ARENÓPOLIS
AURILÂNDIA
FAZENDA NOVA
PALMEIRAS DE GO
MINEIROS
RIO VERDE
PONTALINA
BURITI DE GO
IVOLÂNDIA
Nairon Ovidio De Rezende
Nathalia Freitas Pedrosa Leão
Nestor Alves De Sousa
Neuza Antunes De Oliveira Couto
Orci Emidio Fernandes
Paulo Afonso Dos Santos
Paulo Marcos Jordão
Paulo Ricardo Fortes Machado
Paulo Sergio Da Silva
Pedro Rodrigues Cavalcante Neto
Rafael Teixeira Pacheco
Renato Lemes Da Costa
Rener Albert Viana Ribeiro
Ricardo Martins Arruda
Ricardo Valdivino De Azevedo
Rodrigo Alves De Souza
Rodrigo Caetano Godoy
Rogerio Palmeira Mota
Rosamaria Feres Jacob
Roselilda Marques De Almeida Soares
Sandra Aparecida Teodoro
Sandro Euzebio Alexandre
Santos Agropecuária Ltda
Sebastião Alves De Santana
Selister Campos Rodrigues
Sergio Cunha Campos
Silvana Martins Tavares Abdo
Tania Maria Guiao De Morais
Tiago Grando
Valdivino De Sousa Primo
Valdivino Rodrigues Dos Santos
Valter Ramos
Waldecy Rodrigues Da Silva
Wander Alves Ferreira
Wander Gomes Rodrigues
MINEIROS
PALMINÓPOLIS
ACREÚNA
QUIRINÓPOLIS
FIRMINÓPOLIS
JAUPACI
PALESTINA DE GO
JATAÍ
CACHOEIRA DE GO
MINEIROS
CACHOEIRA ALTA
PARAÚNA
NOVA CRIXÁS
MONTES CLAROS DE GO
LAGOA SANTA
NOVA CRIXÁS
PONTALINA JUSSARA
SÃO SIMÃO
SANTA HELENA DE GO
MINEIROS
CAÇU
ARENÓPOLIS
BOM JARDIM DE GO
PARAÚNA
SANTO ANT. DA BARRA
CACHOEIRA ALTA
PALESTINA DE GO
NOVA NAZARÉ
PIRANHAS
PALESTINA DE GOIÁS
MINEIROS
IPORÁ
RIO VERDE JATAÍ
O COMIGOCast retorna em Abril, com novidades e novos assuntos para te deixar cada vez mais por dentro das tendências do agronegócio e da cooperativa. Mas enquanto isso, confira episódios que foram destaques
Neste último episódio da segunda temporada do COMIGOCAST, o presidente da COMIGO faz uma avaliação de como foi 2022 para o agronegócio e para a Cooperativa, e fala sobre as perspectivas para 2023.
na temporada anterior, que contou, por exemplo, com a participação do presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, e dos pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), Hemython Nascimento e Leonardo Sarkis.
Neste episódio do COMIGOCast, o pesquisador em pastagens e forragicultura do CTC, Dr. Hemython Nascimento, fala sobre os promotores de crescimento e seu uso para forrageiras, tema de pesquisa apresentada no último Workshop CTC de Pecuária, além de resultados de outras pesquisas realizadas no Centro Tecnológico.
O podcast da COMIGO, está disponível nas principais plataformas de streaming, no canal youtube.com/ cooperativacomigo, no site comigo. coop.br e também no aplicativo (app) COMIGO Cooperados.
COMIGOCAST T2E38FERTILIDADE DO SOLO PARA MÁXIMA
O pesquisador do CTC COMIGO, Leonardo Sarkis, fala neste episódio do COMIGOCast sobre a importância de um bom manejo da adubação para alcançar a máxima produtividade. Confira!
Fox® Xpro tem amplo espectro de controle. Por isso,
Preparado para evoluir no resultado mais uma vez?
Fox® Xpro, a evolução da confiança.Éconsenso que num mercado globalizado está cada vez mais difícil de se fazer previsões, principalmente do valor de venda futura de um produto. A produção de qualquer produto requer eficiência nos processos produtivos, pois é a única maneira de diminuir riscos e aumentar a chance de maior lucratividade, sem, contudo, depender somente de um alto valor de venda. Na pecuária de corte não é diferente, ainda mais que áreas de pastagens estão cada vez mais próximas de áreas de agricultura de precisão. Manter-se na pecuária vai exigir planejamento.
Na pecuária de corte há inúmeras opções de estratégias de cria, recria e engorda, pois são dependentes de vários fatores como recursos e objetivos. É necessário fazer simulações de qual programa nutricional adotar, para que após seja feito o planejamento.
Para um exercício de simulação tenho 100 bezerros desmamados e quero levá-los até o abate. Qual estratégia adotar? Vejamos três exemplos de estratégias de tantas outras possíveis:
TABELA 1 – ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS VARIANDO COM AS ESTAÇÕES DO ANO E TIPO DE PRODUTO A SER UTILIZADO:
*Na estratégia 3, no segundo período seco, fornece o proteico energético por 120 dias e ração em semiconfinamento por 60 dias.
TABELA 2 – CONSUMO E GANHO DE PESO (GP) ESPERADO CONFORME PRODUTO FORNECIDO AOS BOVINOS:
*GP dependente da qualidade das pastagens, dos animais e da estrutura
TABELA 3 - DATAS DE ENTRADA E SAÍDA E DESEMPENHOS CONFORME ESTRATÉGIA UTILIZADA:
A primeira estratégia, mostrada na tabela 1, é bem conservadora, pois fornece apenas sal mineral no período chuvoso e ureado, ou seja, sal mineral com ureia, no período seco. Porém demanda menor investimento.
A segunda estratégia, fornecendo proteinados, provoca-se um estímulo maior ao crescimento microbiano no rúmen dos bovinos, o que vai aumentar o aproveitamento do capim consumido levando a um maior ganho de peso. Além do mais, estes produtos possuem aditivos melhoradores de desempenho. Pode ser uma estratégia interessante onde há um bom manejo de pastagens e espera-se um maior ganho de peso que a primeira estratégia, porém vai demandar maior investimento.
A terceira estratégia oferece um maior ganho de peso, mas também requer maior investimento que as outras duas. Pode ser interessante quando se deseja o abate mais precoce (tabela 3), pois estaremos fornecendo maior teor de proteína e energia aos animais.
Comparando as três estratégias, no gráfico 1 observa-se crescimento nos ganhos entre elas, isto devido à melhoria na eficiência biológica, ou seja, para o mesmo kg de alimento consumido, os animais da estratégia 3 ganham mais peso que a estratégia 2 e esta, por sua vez, mais que os da estratégia 1. Esta diferença de eficiência deve ser levada em consideração quando da decisão de qual estratégia adotar. Passamos da eficiência de 30% na estratégia 1 para 40% e 50% nas estratégias 2 e 3, respectivamente.
No gráfico 2 observa-se o mesmo período de tempo e mesma concentração em UA/ha nas estratégias 1 e 2, porém na estratégia 2 os animais são abatidos com 5,4 arrobas a mais, isto devido ao maior ganho de peso e maior rendimento de carcaça (Tabela 3). Interessante observar que na estratégia 3, conseguiremos reduzir o
tempo de abate em 1 ano, o que pode ser vantajoso quando deseja-se maior utilização da área, ou seja, maior “giro”, entrando com outros animais, enquanto que nas outras estratégias estaríamos ainda terminando os mesmos. Isto significa mais arrobas por hectare/ano, sendo este um importante indicador.
EM UA (UNIDADE ANIMAL POR HECTARE POR ANO):
Falando agora em lucratividade, para uma simulação é importante utilizar as informações atualizadas nas condições reais da fazenda. As informações aqui utilizadas servem como exemplo aproximado. O valor de venda da arroba foi utilizado o do dia da simulação.
Gráfico 3 – Simulação com custos operacionais aproximados; bezerro desmamado e valor da venda da arroba em Goiás a R$255,00 (09/02/2023)
A baixa lucratividade da estratégia 1 se deve pelo baixo ganho de peso e pelo baixo peso na venda dos animais, por terem sido vendidos no final da estação seca. Algumas opções seriam vendêlos no final do mês de julho, como boi magro para engorda ou até mesmo mudar a estratégia final e terminá-los em semiconfinamento ou confinamento. Em anos em que o custo de produção é alto e o valor da arroba não reage como deveria, a estratégia nutricional neste caso pede mais rigor.
A estratégia 2 tem uma melhora na lucratividade, porém teríamos um resultado melhor se também terminássemos estes animais em semiconfinamento ou confinamento. Isto porque o ganho de peso vai se tornando mais difícil à medida que os bovinos vão ficando mais pesados, pois já desenvolveram ossos e músculos, mas acumular gordura é o período mais “caro”. Fornecer mais energia na dieta torna este período de engorda mais eficiente. Prova disso são os melhores resultados obtidos na estratégia 3.
Na pecuária de corte são inúmeras as situações possíveis, partindo de diferentes categorias, disponibilidade de áreas de pastagens, estrutura, recursos, variações climáticas e objetivos. O importante é fazer simulações para adequação dos recursos disponíveis e objetivos com o comportamento do mercado no período.
Feitas as simulações e encontrada a melhor estratégia, o passo seguinte é planejar a execução do programa nutricional. Esta é única forma de tornarmos viável o que é ameaçado pelas intempéries do mercado.
Colaboração:
Aadubação foliar, visando o manejo nutricional e/ou fisiológico, muitas vezes é vista como alternativa para substituição das doses de adubação via solo, ou até mesmo como a “salvadora” de plantas em momentos de deficiência nutricional visual ou estresses abióticos. No entanto, essa é uma visão limitada frente aos potenciais de aplicação dessa ferramenta, que se torna cada vez mais indispensável para incrementos produtivos em culturas de alto potencial produtivo.
Nesse sentido, podemos elencar três principais tipos de adubação foliar, conforme o objetivo pretendido:
1- ADUBAÇÃO FOLIAR PREVENTIVA: esse tipo de adubação pode ser utilizado em áreas consideradas pobres em fertilidade, ou até mesmo em áreas de abertura, onde os nutrientes no solo se encontram abaixo dos níveis críticos. Nessas áreas, a adubação via solo deve ser recomendada visando sua eficiência e viabilidade, e a fertilidade deve ser construída ao longo dos anos de cultivo. Desse modo, identificando a
possibilidade de ocorrência de deficiências nutricionais, estas podem ser tratadas preventivamente. Outro caso seria a ocorrência de condições climáticas extremas, como geadas e veranicos. A nutrição foliar pode auxiliar na prevenção ou redução dos danos acarretados por tais eventos de alta previsibilidade.
2- ADUBAÇÃO FOLIAR CORRETIVA: essa modalidade de adubação foliar é realizada quando a cultura já apresenta o quadro de deficiência nutricional. Nesse caso, é visada a correção do quadro nutricional de forma momentânea. Essa é uma ferramenta efetiva em culturas perenes, pois estas permitem um maior tempo para a intervenção. Para culturas anuais as condições de deficiências nutricionais devem ser identificadas e sanadas de forma rápida, para a adubação foliar corretiva se tornar eficaz. Uma alternativa para a identificação da necessidade de adubação foliar corretiva para culturas anuais é a utilização da interpretação da análise foliar pelo método DRIS (Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação Nutricional).
COMPLEMENTAR: essa adubação é utilizada em complemento à adubação via solo. São aplicados nutrientes, aminoácidos e/ou hormônios, entre outros ativos, visando o estímulo da planta em momentos chave de desenvolvimento e períodos de alta demanda nutricional.
As plantas necessitam de elementos considerados essenciais para seu desenvolvimento, os quais são chamados de nutrientes. Esses elementos podem ser classificados como macronutrientes, dos quais o carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O) são obtidos pelo ar e pela água, não sendo necessária sua suplementação via adubação. No entanto, ainda dentro da gama dos macronutrientes, o nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S) são altamente exigidos pelas culturas, e em sua maioria, necessitam de adição via adubação. Assim como os micronutrientes, que nesse caso também são essenciais, no entanto, em menores quantidades, sendo eles: boro (B), zinco (Zn), cobre (Cu), cloro (Cl), manganês (Mn), molibdênio (Mo), ferro (Fe) e níquel (Ni).
Na adubação convencional, os fertilizantes são aplicados via solo em ocasiões de pré-plantio, plantio e em cobertura, desse modo os nutrientes são solubilizados, absorvidos pelas raízes das plantas e transportados para a parte aérea das plantas. No caso de aplicação foliar, os nutrientes penetram na cutícula da folha, pelos tricomas e/ ou estômatos e depois entram nas células, assim, a resposta da cultura ocorre em menor tempo em relação à prática convencional.
No entanto, apenas a adubação foliar, não é capaz de atender a total demanda nutricional, principalmente em relação aos macronutrientes, em culturas altamente produtivas. Por isso, dentre os principais tipos de adubação, destaca-se a adubação foliar como ferramenta complementar ao manejo tradicional. Estudos recentes apontam que a
adubação foliar estimula a absorção dos nutrientes via solo, aumentando sua eficiência e transporte. Em muitos casos, a união dos dois métodos é superior à aplicação dos métodos de maneira isolada. De modo popular, podemos dizer que é a adubação foliar, nesse caso, é a “cereja do bolo”, o ajuste fino de um bom manejo nutricional.
A adubação foliar complementar em áreas de solos com teores adequados de nutrientes, ou que receberam adubação, demonstra efeitos benéficos na fisiologia, nutrição, qualidade de produtos e produtividade em diversas culturas. O tratamento de sementes e adubação foliar com produtos comerciais contendo hormônios como citocinina e auxina, atua no maior desenvolvimento radicular e arquitetura da parte aérea e transporte de solutos em culturas como soja e milho. A adubação foliar com zinco, aliada a aplicação do nutriente no solo, incrementa os teores de zinco e os índices de produtividade de grãos de feijão e soja. A aplicação foliar com nitrogênio, manganês, magnésio e ferro, individualmente, é capaz de elevar a biossíntese de clorofila, aumentando a capacidade fotossintética das plantas e, por consequência, promover incrementos em produtividade. A aplicação de potássio, magnésio, boro e enxofre no momento do enchimento de grãos, possibilita o incremento produtivo em culturas graníferas.
Para a maior efetividade das adubações complementares, é necessário não apenas o conhecimento da fonte adotada, mas também, a função e interação dos nutrientes, hormônios e afins, em cada momento do desenvolvimento das culturas. Para além da adubação em si, é necessário atenção ao momento ideal para o aporte nutricional, visando a obtenção de maior efetividade dessa ferramenta.
Portanto, os tipos e formulações de fertilizantes foliares utilizados devem se basear no estado nutricional e na interação entre o nutriente aplicado via foliar e a absorção de fertilizantes aplicados no solo. Essas interações são essenciais para a adequada gestão integrada da nutrição das culturas.
ACOMIGO anuncia a oferta de diversos cursos para seus cooperados ao longo do ano de 2023. Entre os programas de formação, destacam-se: “Jovens Lideranças Cooperativistas da COMIGO” e “Mulheres Cooperativistas da COMIGO” que entram em nova edição este ano.
Segundo Siomara Martins, analista de desenvolvimento de Cooperados da Cooperativa, a capacitação dos associados é um dos pilares do cooperativismo e a COMIGO tem o compromisso de oferecer sempre cursos, treinamentos e palestras de qualidade para seus cooperados.
A programação inclui cursos como “Curso de Educação Financeira”, “Curso de Desenvolvimento de Lideranças para Empresas Rurais”, “Curso de Economia Doméstica Rural”, “Programa de Capacitação Cooperativista para Associados”, “Curso de Legislação Trabalhista Rural”, “Treinamento Avançado em Comercialização Agrícola”, “Curso de Gestão Financeira e Econômica” e “Curso de Inseminação Artificial”. As datas e locais variam.
Os interessados em participar desses cursos podem entrar em contato com o gerente da unidade da COMIGO onde é treinamento de cooperados da COMIGO pelo telefone (64) 3611-1555 ou pelo
whatsapp (64) 99624-4499, durante horário comercial.
Veja abaixo a programação que está sujeita a alteração no decorrer do ano.
COOPERATIVISTAS DA COMIGO.
Local: Rio Verde – Centro Tecnológico COMIGO (Auditório 2)
Público: Cooperados, filhos e esposas com idade entre 20 e 35 anos.
1º Módulo - Introdução à Formação de Jovens Cooperativistas (09 e 10/05/2023)
2º Módulo - Conheça o Cooperativismo e sua Cooperativa (15 e 16/06/2023)
3º Módulo – Empreendedorismo (04 e 05/07/2023)
4º Módulo - Projeto de Vida e Protagonismo Juvenil Cooperativista (03 e 04/08/2023)
5º Módulo - Os Desafios da Sucessão Familiar Rural (12 e 13/09/2023)
6º Módulo - Educação Cooperativista (05 e 06/10/2023)
Local: Rio Verde – Centro Tecnológico COMIGO (Auditório 2)
Público: Cooperadas, filhas e esposas de cooperados.
1º Módulo – Introdução à Formação das Mulheres Cooperativistas (11 e 12/05/2023).
2º Módulo – Conheça o Cooperativismo e sua Cooperativa (13 e 14/06/2023).
3º Módulo – Liderança e Protagonismo Feminino Cooperativista (06 e 07/07/2023).
4º Módulo – Mulher, Agente de Transformação e Desenvolvimento (01 e 02/08/2023).
5º Módulo – Os Desafios da Sucessão Familiar Rural (14 e 15/09/2023).
6º Módulo – Educação Cooperativista (03 e 04/10/2023).
Público: Cooperados, esposas, filhos.
Turma 1
Local: Jataí
Data de Realização: 13 e 14/04/2023
Turma 2
Local: Palmeiras
Data de Realização: 01 e 02/09/2023
Público: Cooperados, esposas, filhos.
Turma 1
Local: Paraúna
Data de Realização: 27 a 28/04/2023
Turma 2
Local: Rio Verde
Data de Realização: 29 e 30/08/2023
Público: Cooperados, esposas, filhos.
Data de Realização: 10 e 11/08/2023
Local: Montes Claros de Goiás
Público: Cooperados, esposas, filhos.
Turma 1
Local: Firminópolis
Data de Realização: 07 a 08/11/2023
Turma 2
Local: Nova Crixás
Data de Realização: 09 a 10/11/2023
Público: Cooperados, esposas, filhos.
Data de realização: 21 e 22/09/2023
Local: Caiapônia
Público: Cooperados, esposas, filhos.
Turma 1
Local: Caiapônia
Data de Realização: 22 a 23/06/2023
Turma 2
Local: Rio Verde – Centro Tecnológico Comigo (Auditório 2)
Data de Realização: 26 a 27/09/2023
Público: Cooperados, esposas, filhos.
Turma 1
Local: Rio Verde – Centro Tecnológico Comigo (Auditório 2)
1º módulo - Gestão da Continuidade e Controle Gerencial: 01 e 02/06/2023
2º módulo - Gerenciamento Financeiro e de Custos: 13 e 14/07/2023
3º módulo - Gestão de Resultado e de Indicadores: 16 e 17/08/2023
Turma 2
Local: Rio Verde – Centro Tecnológico Comigo (Auditório 2)
1º módulo - Gestão da Continuidade e Controle Gerencial: 22 e 23/06/2023
2º módulo - Gerenciamento Financeiro e de Custos: 20 e 21/07/2023
3º módulo - Gestão de Resultado e de Indicadores: 30 e 31/08/2023 (Auditório 3)
Público: Cooperados, esposas, filhos e funcionários de cooperados.
Local: Rio Verde – Centro Tecnológico COMIGO
Turma 1
Data de Realização: 10 a 14/04/2023
Turma 2
Data de Realização: 10 a 14/07/2023
Turma 3
Data de Realização: 02 a 06/10/2023
Ésabido que a criação de aves de corte e postura em propriedades rurais, além de ser uma atividade rentável quando bem conduzida, é também uma atividade na qual se traz muita satisfação para seus criadores, pois mesmo não se tratando de animais de estimação, as aves são animais muito dóceis.
Principalmente entre os consumidores das grandes cidades e metrópoles, a cada dia que passa o conceito de Bem-Estar Animal (BEA) é um dos principais valores que o consumidor final vê, como um diferencial para os produtores que adotam medidas que garantem uma bom BEA para os animais de produção.
Sendo assim, algumas técnicas de criação de aves ao ar livre vêm crescendo em todo o país, e se mostrando muito rentáveis pois, além de diminuir os custos de uso de ração na dieta total das aves, melhora também a produtividade e a qualidade da carne dos animais que são criados ao ar livre. Abaixo, seguem algumas diferenças entre os principais sistemas de criação de aves em áreas com algum tipo de pastejo.
Nesse sistema de manejo, as aves adultas são criadas durante 12 meses do ano, em regime de pastejo. Esta área deve ter uma boa sombra, principalmente por vegetação viva. As aves têm acesso ao pasto a partir de saídas de aviários fixos ou cobertura móveis. As aves são mantidas fechadas nos alojamentos à noite para proteção contra predadores ou de qualquer
intempérie, mas é proibido mantê-las fechadas continuamente 24 horas do dia, sem acesso ao pasto por mais de 14 dias consecutivos. O espaço mínimo de área externa exigido pelos padrões BEA para criação a pasto é de 1 hectare para 1000 aves.
As aves criadas neste sistema devem ser mantidas em área externa,
durante todos os meses do ano em que haja pasto disponível e a temperatura externa não gere uma preocupação para o seu bem-estar. As aves somente podem ser mantidas continuamente em alojamento interno, 24 horas por
dia e sem acesso a pastagem, se a temperatura externa estiver abaixo do ponto de congelamento (0° C) e/ ou a precipitação acumulada impeça as aves de se moverem livremente no pasto. A área exigida é a mesma daquela
determinada para a criação a pasto e todos os padrões do manual devem ser atendidos.
É um sistema de manejo onde aves adultas são mantidas em alojamentos com acesso diário a uma área externa aberta quando o clima permitir. O espaço mínimo de área externa exigido pelo referencial de bem-estar animal para free range é de 0,19m2 por ave. Todos os outros padrões devem ser atendidos.
Os capins e as gramas mais usados para piquetes são: o Capim Quicuiu, o Capim Napier, o Capim Coast-Cross, o Capim Tifton, a Grama Estrela Africana e outros que tenham o sistema radicular baixo, pois assim, voltam a crescer rapidamente com as chuvas ou irrigações.
Algumas leguminosas que podem ser usadas em consórcio ou até mesmo de forma solteira para o pastejo de aves são o Estilosantes Campo Grande, Feijão Guandu cv. Fava Larga, Feijão Guandu cv. IAPAR 43 (Anão), Calopogônio.
Colaboração:
Wayron Araújo de Castro Zootecnista
Vendedor de Insumos Externo
COMIGO - Nova Crixás
A feira contribui para mostrar a força que o setor rural exerce para o desenvolvimento econômico em todo o País. O evento é a oportunidade para realização de negócios, difusão de tecnologias e de conhecimento
Com participação da Assessoria de Imprensa/Tecnoshow
Os investimentos em ciência, tecnologia, conhecimento e inovação
têm contribuído para que o Brasil alcance recordes de produção, safra após safra, e, consequentemente,
consiga gerar bons resultados para o desenvolvimento do País, com mais empregos e renda. Para o ciclo 2022/2023, a previsão é colher 310,9 milhões de toneladas de grãos, segundo dados da Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab). Esse número é 14,5% maior que a safra anterior.
Diante desse cenário, a Tecnoshow Comigo desponta como uma das
maiores vitrines de tecnologia rural, colaborando para que a agropecuária seja protagonista da economia nacional. São 20 anos da maior feira de tecnologia rural do Centro-Oeste e uma das três principais do Brasil, motivos pelos quais a COMIGO, organizadora, prevê mais um grande sucesso para a edição de 2023, no Centro Tecnológico Comigo (CTC), em Rio Verde, de 27 a 31 de março.
A expectativa é que mais de 130 mil pessoas visitem a feira em busca de informação, tecnologia, inovação e negócios voltados para o campo e que impactam positivamente as cidades. A evolução de negócios nos cinco dias de Tecnoshow, ao longo dos 20 anos, é um retrato fiel da importância do evento para o agronegócio brasileiro. Na edição passada, o volume ultrapassou R$ 10,6 bilhões.
ferramentas de alta tecnologia, a feira é a oportunidade para que o público possa ampliar conhecimento, por meio de palestras, ações sustentáveis, exposição e dinâmicas de pecuária; e acessar novidades que empresas e instituições vão apresentar, desde plots com experimentos agrícolas e demonstrações de pesquisas, até lançamentos de novas variedades para diversas culturas, por exemplo. Para isso, em uma área de 65 hectares, estarão 650 expositores de todo o País, disponibilizando soluções que auxiliem desde o pequeno produtor até grandes produtores e empresas.
O presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, comemora a realização da edição especial da Tecnoshow Comigo, que celebra 20 anos, em 2023, destacando que a feira teve e tem grande relevância na história do desenvolvimento do agro brasileiro. “Ao trazer o que há de mais moderno para a produção rural, os principais assuntos que permeiam o setor e disponibilizar isso ao alcance do produtor, a Tecnoshow cumpre papel de protagonista no fortalecimento do segmento, que é a mola propulsora da economia do País”, salienta.
“Em todos estes anos, tivemos um crescimento exponencial na participação de público, expositores e nos números de comercialização da feira. São investimentos dos nossos produtores que proporcionam os incrementos fantásticos em produção
e produtividade no campo”, destaca o presidente da Cooperativa.
Do lançamento da feira, em 2002, até a última edição, em 2022, a Tecnoshow Comigo tem acompanhado a evolução da agropecuária brasileira e contribuído para o crescimento do setor. No primeiro ano, foram cerca de 50 expositores e público de 4 mil pessoas, em três dias de evento. Em duas décadas, esses números aumentaram para 620 expositores e 128 mil pessoas (no ano passado).
Comparando com a safra de grãos, por exemplo, nota-se um salto nesse período de uma produção nacional que passou de 119,1 milhões de toneladas, no ciclo 2003/2004, para 310,9 milhões de toneladas na previsão deste ciclo 2022/2023. Na pecuária, o rebanho bovino brasileiro saiu de 195,5 milhões de cabeças, em 2003, para 224,6 milhões em 2021, de acordo com dados mais recentes do IBGE
[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística].
“É inegável a contribuição da feira na disseminação de produtos, tecnologias e novos conhecimentos. Só temos a agradecer a confiança que expositores, produtores e visitantes têm na COMIGO e em nosso evento. Temos buscado sempre proporcionar uma feira que atenda às demandas de diferentes públicos. Hoje, podemos afirmar que a Tecnoshow Comigo é referência nacional”, completa Chavaglia.
ATecnoshow COMIGO é uma das mais importantes oportunidades de aprendizagem para aqueles que estão envolvidos no setor do agronegócio. Neste ano promete ser ainda melhor que o último.
“A próxima edição da Tecnoshow COMIGO, a grande feira de tecnologia rural do Centro-Oeste, contará com uma ampla programação de palestras de temas de grande relevância para o setor agropecuário”, afirma a coordenadora de palestras da Tecnoshow, Siomara Martins.
O evento já tem confirmadas diversas palestras para o auditório 1, como “Manejo fisiológico e nutricional da soja para alta produtividade”, com o doutor em solos e nutrição de plantas, pela USP, Antônio Luiz Fancelli; “Bem-estar animal na pecuária”, com a pecuarista e residente do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA), Carmen Perez; “Sucessão Familiar: a experiência de sucesso da família Nishimura”, com Alessandra e Fábio Nishimura; e “Jovens: o futuro do agro”, com a digital influencer do agro e produtora rural formada em Relações Públicas, Camila Telles.
Na edição passada, a Tecnoshow contou com mais de 110 palestras e dinâmicas, para um público de mais 5.900 pessoas. A expectativa para este ano é ainda maior e a programação para o auditório 2, que tratará de questões mais técnicas, já está em fase de confirmação. Algumas palestras já foram adiantadas, como: “A importância do ESG para o agro” com a diretora executiva do canal Agromais, Samanta Pineda; “Materiais didáticos escolares” com a diretora do projeto De Olho no Material Escolar, Carolina Barreto e; “Desafios das mudanças para o agro para os
próximos anos” com o pesquisador da Embrapa, Marcelo Morandi.
A coordenadora de palestras enfatiza que esta é uma oportunidade única de se atualizar e aprender sobre as tendências e desafios do setor agropecuário. Não perca a chance de participar da Tecnoshow COMIGO e ampliar seus conhecimentos sobre o agro.
Você pode acompanhar no site da Tecnoshow www.tecnoshowcomigo. com.br a programação atualizada das palestras.
ACOMIGO realizou nos últimos meses investimentos em diversas unidades, para aumentar sua capacidade de armazenamento e recepção de grãos. As melhorias incluem aquisição de equipamentos e construção de novos armazéns.
Três armazéns foram construídos: um na unidade de Caiapônia, com
capacidade estática de 1.900.000 sacas; um na unidade Ponte de Pedra, com capacidade estática de 1.600.000 sacas; e outro na unidade de Iporá, com capacidade estática de 1.780.000 sacas e capacidade de secagem de 300 ton/hora. Vale ressaltar que uma nova Unidade Armazenadora será construída em Mineiros, com previsão de entrega para 2024.
Na unidade de Paraúna foram substituídos dois secadores por um moderno de 150 ton/hora, e uma expedição com balança rodoviária foi adicionada ao carregamento. Já na unidade de Montividiu, foram construídos oito novos silos-pulmão de 360 toneladas cada, e adquirido um novo secador de 150 ton/hora. Na unidade de Jataí, foram adquiridos mais um tombador e um secador de 150 ton/hora.
A Cooperativa COMIGO tem, desde o seu surgimento, o conceito de investir em armazenamento para prestar este serviço aos seus cooperados, segundo Paulo Carneiro Junqueira, superintendente industrial: “muitas empresas não fazem esse investimento, considerando essa questão de alguns produtores já estarem construindo armazéns em suas propriedades, mas a COMIGO acredita que é fundamental investir em armazenamento para garantir o melhor serviço ao cooperado, já que ela surgiu também para esta demanda”.
Com esses investimentos, a COMIGO pretende atender às demandas dos cooperados e ampliar sua capacidade estática para armazenamento de grãos, com um serviço eficiente e de qualidade.
ACOMIGO realiza de janeiro a março de 2023 o seu circuito de Dias de Campo nas cidades da região de atuação da Cooperativa. Os eventos, gratuitos e abertos para cooperados, produtores rurais, estudantes, profissionais da área e comunidade em geral, oferecem informações técnicas sobre o cultivo agrícola, tratamento industrial das Sementes COMIGO e Agricultura de Precisão, além de uma vitrine de variedades de soja adaptadas para o solo e clima de cada região, com novas tecnologias, desempenho de variedades já existentes.
De acordo com o coordenador técnico comercial da COMIGO, Beckembauer Ferreira, nota-se, cada vez mais, uma participação maior e mais efetiva dos cooperados no circuito de dias de campo deste ano. “Foi um início de ano agrícola muito turbulento, pela falta de chuva em algumas regiões, plantio atrasado em outras, então se tem uma busca muito grande por variedades, por opções novas”, afirma Beckembauer, que complementa: “acreditamos que o cooperado fará
novas escolhas devido ter visto as novidades no nosso dia de campo e isso vai fazer com que ele mude, planeje melhor o ciclo, a variedade de acordo com o tipo de solo e a região”.
“A nossa área de atuação é muito grande. São várias microrregiões com particularidades totalmente diferentes de altitude, de volume, de precipitação de chuva, de clima, início das águas, término das chuvas… Então, nada melhor para validar a realidade do potencial do material do que ele ser plantado na região de cada microrregião”, afirma o superintendente de insumos da COMIGO, Cláudio Teoro, reforçando a importância para a COMIGO em realizar diversas edições em suas unidades: “isso vai dar uma segurança, uma confiança muito maior para o cooperado e para os técnicos na hora de se definirem pela escolha de qual o material, o produtor vai poder ver in loco também a característica visual, altura da planta, inserção da primeira vagem, naquela condição da microrregião dele”, explica.
O cooperado Fernando Machado Mendonça, de Doverlândia, foi ao dia de campo em busca de variedades que
pudessem ajudá-lo a implementar uma segunda safra de capim, e o evento ajudou na tomada de decisão: “queríamos uma variedade que fosse mais específica para a nossa área, conseguimos tomar a decisão e separamos 3 variedades que foram apresentadas aqui, das quais estaremos conversando com os técnicos da COMIGO para posicionar melhor”, afirma.
“Ceder o espaço para um evento desse aqui, para nós, é gratificante porque a gente tem a intenção do cooperativismo com os demais colegas”, afirma Lázaro Kléber Bevilaqua, um dos cooperados que disponibilizaram a área, que complementa: “ter um evento desse aqui, a nível tecnológico nacional, com os materiais que estão despontando, é muito importante para que os cooperados que visitaram a área vejam o que tem de lançamento e também as novas biotecnologias”.
Confira abaixo um pouco sobre as edições já realizadas e acesse o QR Code para conferir o respectivo vídeo com mais informações técnicas e entrevistas de cooperados e produtores de cada edição:
O Dia de Campo contou com a participação de mais de 120 pessoas. Foram apresentadas 15 variedades de soja de ciclos médio e precoce, comercializadas pela COMIGO, para a região.
Cerca de 100 pessoas participaram do Dia de Campo em Mineiros. Foram apresentadas 19 variedades de soja, todas comercializadas pela COMIGO e adaptadas para a região.
No Dia de Campo de Rio Verde, aproximadamente 250 pessoas puderam conferir as 18 variedades de soja comercializadas pela COMIGO de ciclos superprecoce a tardio. PARAÚNA
No Dia de Campo realizado em Paraúna foram apresentadas 18 variedades de soja comercializadas e mais de 190 participantes estiveram presentes.
Mais de 200 pessoas participaram do Dia de Campo em Palmeiras, onde foram apresentadas 16 variedades de soja de 5 empresas parceiras da Cooperativa.
Diferentemente dos outros eventos do circuito, no Dia de Campo de Serranópolis, os mais de 170 participantes puderam conferir 17 variedades de soja e também 8 variedades de forrageiras.
A unidade de Caiapônia realizou seu Dia de Campo na cidade vizinha de Doverlândia, e reuniu mais de 150 pessoas interessadas em conhecer as 22 variedades de soja apresentadas.
Mais de 110 participantes puderam conferir as 17 variedades de soja comercializadas pela COMIGO e adaptadas para a região.
Pela primeira vez, realizamos nosso Dia de Campo em Caçu. Os mais de 100 participantes puderam conferir o desempenho das 11 variedades de soja apresentadas.
No nosso Dia de Campo em Acreúna. Foram apresentadas 26 variedades de soja que são comercializadas pela COMIGO e indicadas para a região.
Pela primeira vez, realizamos nosso Dia de Campo em Nova Crixás, município em que estamos chegando! Os mais de 90 participantes puderam conferir o desempenho das 18 variedades de soja apresentadas.
Para quem ainda não participou de nenhum Dia de Campo do circuito deste ano, acesse o QR Code abaixo ou o site comigo.coop.br e fique atento às próximas datas e edições, aproveite a oportunidade para expandir seus conhecimentos e conhecer o que há de mais novo no mercado e adaptado para sua região!
Muitos produtores rurais não utilizam forrageiras do gênero Panicum nas suas estratégias de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), devido ao receio de ter dificuldades com o manejo dos animais e a dessecação. No entanto, os pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO - CTC, Dr. Hemython Nascimento e Dr. Ubirajara Bilego, mostraram que é possível trabalhar com essas gramíneas nesse tipo de sistema e conseguir maior rentabilidade.
O CTC já realiza pesquisas com sistemas de ILP há mais de dez anos e, no último ano, trouxe forrageiras do gênero Panicum para o sistema devido à sua maior produtividade em comparação à braquiária. Hemython explica que, “após a semeadura de 7 kg de sementes comerciais por hectare, a área estava pronta para o primeiro pastejo em cerca de 45 dias”.
“A equipe fez um bom manejo da pecuária e, com as chuvas chegando mais cedo, houve uma boa rebrota e não foram enfrentadas dificuldades com a dessecação. Além disso, a cobertura de palhada foi boa e protegeu o solo, favorecendo o desenvolvimento da soja e controlando invasoras”, afirma Hemython.
“É importante mencionar o manejo de alturas de entrada e saída. Esse
manejo é fundamental para garantir a alta produtividade e o alto desempenho animal nesse sistema, sem prejudicar a próxima cultura que vai ser instalada, que é a cultura da soja”, afirma o pesquisador Ubirajara, que reforça ainda a vantagem adicional do uso de Panicuns para aumentar a taxa de lotação, sem perder em desempenho: “os ganhos variaram entre 600 e 800 gramas por dia e isso é muito importante para o desempenho do animal, haja vista que isso foi durante o período seco, que vai de maio até setembro, condição que é totalmente diferente nos sistemas tradicionais de produção de pecuária a pasto”, afirma.
Ubirajara Bilego reforça ainda que, para a pecuária, é possível conciliar essa alta produção de forragem nessas áreas com a utilização estratégica de alguns suplementos minerais, de acordo com o propósito de cada pecuarista, visando ao aumento de produção de arrobas por hectare. “Então, é possível ter um aumento ou incremento de arrobas produzidas por hectare, com a utilização dessa estratégia de uso de panicum em sistemas de integração lavoura-pecuária”, declara.
De acordo com Hemython Nascimento, ao plantar o capim em fevereiro e colocar os animais na área em abril e maio, há pouco tempo para o capim crescer demais e formar touceiras grandes, o que seria
um problema na dessecação: “Por isso, é importante ter um período curto entre a semeadura e a colocação dos animais para ter sucesso com essas forrageiras na integração lavoura-pecuária”, conclui.
Os resultados na íntegra da pesquisa podem ser encontrados no “Anuário CTC de Pesquisas - Pecuária 2021-2022”, no site da COMIGO. Os cooperados da COMIGO também podem solicitar uma visita às áreas de pesquisa no CTC, ou ainda solicitar orientações sobre este manejo, basta entrar em contato com o técnico da COMIGO responsável por sua área.
Concepção e Gestação
A importância da bezerra não se dá apenas no momento do parto, mas sim, desde a inseminação ou escolha do touro e todo o período gestacional. Uma das partes mais importantes da vida da vaca é o pré-parto, não só uma dieta bem ajustada, como o conforto térmico, é responsável por uma gestação de excelência, gerando uma descendente saudável.
01 04
Área de Maternidade
O ambiente onde o parto acontecerá é essencial para a saúde da bezerra, sempre pensando em reduzir a exposição dos recémnascidos aos patógenos do ambiente. Este ambiente deve estar limpo, sem sujidades de excretas, restos de outros partos, seco e bem ventilado.
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Umbigo e Conforto
Se o cordão for maior que 5 centímetros, deve ser cortado e utilizar uma solução com 5% a 7% de iodo duas vezes ao dia até cair. Algumas outras práticas de cura como: injetar iodo, mata bicheira, amarrar, cortar na inserção da barriga, não devem ser utilizadas de forma alguma.
Colostro
Durante o nascimento, a primeira ação a se fazer é pensar sempre duas vezes antes de tentar ajudar a vaca no parto, mexer na bezerra é quase certeza que teremos problemas pósparto na vaca e algumas lesões na recém-nascida. A certeza que devemos dar à vida do animal é a ingestão rápida de colostro (de qualidade – acima de 23% de Brix). A placenta dos bovinos não permite a passagem de anticorpos da mãe para o feto durante a gestação, deixando os bezerros desprovidos de anticorpos no nascimento e dependentes do consumo de colostro, sua única fonte de nutrientes e as células imunológicas necessárias à sua sobrevivência nos primeiros dias de vida.
Instalações
Se você for adepto ao bezerreiro individual em casas, ao modelo argentino, ao bezerreiro em conjunto, não tem problema, todos eles têm seus prós e contras, exemplo: bezerreiro individual acertamos nas quantidades de alimento, mas os animais têm poucas interações entre eles, já o bezerreiro em conjunto há muita interação, mas temos os problemas de mamadas cruzadas. As únicas coisas que todos devem ter: limpeza.
Muitas fazendas utilizam o leite produzido pelas vacas, retirados da sessão de ordenha, para fornecer aos animais recém-nascidos, outras, aproveitam o leite descartado, sucedâneos de leite e até mesmo uma mistura dos três. Para essas fazendas, tomar cuidado na temperatura e na concentração do sucedâneo, acompanhar o ganho de peso é fundamental. Algumas pesquisas estão mostrando que o leite-descarte está criando resistência para os antibióticos fornecidos, acarretando em problemas futuros.
O principal alimento até os 60 dias de vida é o leite, algumas fazendas preferem desmamar com tempo fixo de 60 a 90 dias, seria interessante se cada propriedade tivesse sua própria meta, podendo ser: consumo de concentrado em kg, peso e idade. O acompanhamento desta fase e a troca de lote e dieta devem ser com muita calma e uma adaptação bem-feita, pois nesta fase, temos problemas sanitários que são exacerbados pelo estresse do animal.
A alimentação desta fase deve ser rica em carboidratos não fibrosos (amido, pectina, sacarose), juntamente com agentes antiparasitários e antibióticos, lembrando que este último, para não criar resistência, seria interessante utilizar óleos essenciais e probióticos. As pesquisas mostram que a ração mais grossa (peletizadas com casca de soja) entrega maior desempenho aos animais. Pode-se utilizar ração desde a primeira semana de vida e fontes volumosas a partir da segunda semana.
Com muita calma, com bastante dedicação, sem forçar o animal, apenas contê-lo e passar uma fita. As anotações de pesagem e acompanhamento do desenvolvimento são de extrema importância dentro da propriedade. Lembrando que esta fase entre bezerra e novilha é de passagem rápida, sendo assim, as mudanças corporais são da mesma forma. As avaliações e padronizações desses dados farão a propriedade definir manejos cada vez melhores para estas fases.
Eles não são o problema de sua propriedade, pode ter certeza disso. Treine-os cada vez mais para que o comportamento deles durante o horário de trabalho seja o mais padronizado, fazendo o negócio leite girar. Dê toda a estrutura para conseguirem trabalhar, com funções e horários definidos. Lembrem-se sempre como uma grande engrenagem: se a vaca não está bem a bezerra não ficará boa, se a bezerra não está bem a futura vaca não ficará boa.
Aagricultura de precisão tem se consolidado como uma técnica de produção agrícola cada vez mais utilizada por produtores rurais. Essa abordagem utiliza tecnologias e técnicas agrícolas para tornar o processo produtivo mais eficiente, aumentando a produtividade e a lucratividade do negócio.
Para Matheus Rodrigues, agrônomo da área de agricultura de precisão da COMIGO, a agricultura de precisão é um conjunto de ferramentas e tecnologias aplicado para o gerenciamento agrícola por meio da variabilidade do talhão, “de
forma que permite o uso mais racional dos insumos”.
De acordo com Matheus, essas técnicas permitem “um manejo mais eficiente do solo, uma aplicação mais precisa de insumos e defensivos e uma gestão mais inteligente da lavoura”. Isso significa que, com o uso dessa tecnologia, é possível identificar com precisão as necessidades de cada talhão da lavoura e ajustar a aplicação de insumos e defensivos de acordo com as necessidades específicas de cada área, sem desperdício de recursos: “isso é muito importante em um cenário
como nós temos um preço mais alto dos insumos”, reforça.
Com o auxílio da Cooperativa COMIGO, o produtor rural cooperado Gabriel Dahlke, de Jataí, investiu em tecnologia para melhorar a produção de soja em sua área de 260 hectares em um ano com poucas chuvas. “Eu já queria fazer a agricultura de precisão há um tempo, fiz a aquisição da máquina para fazer a taxa variável e conversei com o pessoal da COMIGO, gostei da ideia e começamos a fazer”, afirma Gabriel.
Segundo Jean Carlo Vilela, engenheiro agrônomo da COMIGO responsável pela assistência técnica na propriedade, foram feitas todas as recomendações da agricultura de precisão na área de Gabriel, desde a correção com calcário até a aplicação de potássio, boro e fósforo em taxa variável. “É uma área que vem produzindo bem, mas esse ano a gente está notando uma diferença bem visual mesmo, principalmente na uniformidade da soja, no engalhamento que a planta vem apresentando”, destaca.
A propriedade de Gabriel está com a família desde 1979, onde o cultivo começou com o seu avô, Elard Dahlke. De acordo com ele, o gerente da fazenda, que já atua na área há mais de 20 anos, afirma nunca ter visto uma safra tão bem estruturada: “este é o ano em que a soja está mais estruturada, até em questão foliar e emparelhamento das plantas”, comenta Dahlke.
Matheus explica que a técnica utilizada na área de Gabriel permitiu
fazer um equilíbrio nutricional no solo em profundidade, o que é fundamental em um ano com poucas chuvas. “A planta vai conseguir se enraizar melhor e superar esses períodos de estresse hídrico com mais facilidade”, aponta.
Em relação ao investimento para utilizar estas técnicas, Matheus explica que os custos para a utilização da agricultura de precisão são inferiores em relação aos lucros de produtividade: “com toda a cadeia produtiva da soja, é um custo muito inferior em comparação com a rentabilidade e com as informações que o cooperado vai obter da sua área”. Gabriel complementa: “elevou um pouco o custo, mas lá na frente a gente vai ter uma redução dele, porque isso vai ter um emparelhamento da sua área na questão da nutrição de seu solo, e a gente está torcendo para que dê tudo certo para que a
gente chegue aos três dígitos de produtividade”, afirma.
A agricultura de precisão se destaca como uma estratégia eficiente e rentável para a produção agrícola. Com o uso da tecnologia adequada e o acompanhamento de profissionais capacitados, é possível obter uma produção mais eficiente e sustentável. O cooperado da COMIGO interessado em aderir ao serviço, pode ter mais informações com o engenheiro agrônomo responsável pela sua área. Inclusive, o ideal é que este contato seja feito neste momento de entressafra.
Os danos causados por insetos-praga nas culturas estão entre os fatores de maior impacto na redução da produtividade. Insetos-praga estão dentro da ótica de Produção Efetiva e representam fator de redução de produtividade. No Brasil, estimativas de perdas causadas por ataques destes insetos-praga das principais culturas, variam entre 2% até 43% (BENTO, 1999; GOELLNER, 1993) e segundo Oliveira et al. (2014), os insetos causam, em média, uma redução de 7,7% na produtividade das principais culturas, resultando em perdas anuais de cerca de US$14,7 bilhões para a economia brasileira, mesmo considerando a adoção de medidas de controle.
Em escala global, patógenos e pragas estão causando perdas: no caso do milho, perdas de 20 a 41%, de acordo com o estudo publicado na revista Nature, Ecology & Evolution. (13 de marc. de 2019). Na cultura do Milho, além da Cigarrinha do Milho (Dalbulus maidis), que já apresentamos na edição anterior, outras pragas também podem
representar grandes perdas quando não manejadas adequadamente. Na sequência, destacamos algumas delas:
(Dichelops spp/Diceraeus spp, D. zonatus/ D. melacanthus)
O Percevejo Barriga Verde geralmente aumenta sua população, nos estádios fenológicos reprodutivos da Soja, a partir de R5.5 em diante e fica situado somente no terço inferior da planta e até mesmo no solo. É considerado como um inseto do baixeiro e quando na cultura da soja, se alimenta até mesmo de grãos perdidos na colheita.
Assim que ocorre a emergência do milho, estes insetos passam a se alimentar das plântulas da cultura e neste momento ocorre a maior vulnerabilidade à ação predatória desta praga e de maior impacto econômico na cultura (chamada fase do milho “palito”). Estatisticamente falando, Ninfas de terceiro instar até 5º instar, podem causar o mesmo
impacto de dano nas plântulas, comparados com os danos de adultos.
As perdas por ataque desta praga podem variar em média de 30% a 60% quando em áreas de alta pressão (Fonte: Agrolink, 2021/ AgroBayer Brasil). O período crítico da ocorrência deste inseto com dano econômico de maior representatividade é do VE (emergência) até V5/V6 (estádio fenológico vegetativo de 5 a 6 folhas expandidas), e atualmente o nível de ação adotado no Brasil de forma generalizada é de 0,8 percevejos/metro quadrado (Duarte et.al, 2015).
O estiletamento do percevejo nas plântulas de milho para fazer sua alimentação pode causar danos físicos de maior representatividade, se atingir o meristema apical, ou menos representativo quando somente nas folhas (lesões ou “furos” simétricos); mas também pode causar distúrbios fisiológicos por inserir toxinas participantes do processo de digestão extraoral (saliva com enzimas digestivas), podendo inviabilizar o desenvolvimento
da planta, provocando super perfilhamento – sintoma chamado de “enrosetamento”.
O manejo do Percevejo Barriga Verde, que como a Cigarrinha do Milho pertence à Ordem dos Hemípteras porém, Subordem dos Heteropteras, poderá ser planejado de forma muito semelhante, nos dando oportunidade de controlá-las num mesmo processo e inclusive utilizando os mesmos inseticidas (a maioria das opções pode ser para ambas as pragas). O principal diferencial é que para Cigarrinha do Milho (VE a V8/V10), o período crítico do manejo é maior do que para o Percevejo Barriga Verde (VE a V5/V6).
Rhopalosiphum maidis
Este inseto tem a particularidade de aumentar suas populações muito rapidamente (multiplicação exponencial), justamente por ter predominância de reprodução assexuada (Partenogênese), produzindo desta forma somente fêmeas (Telítoca), ter ciclo curto – média de 20 dias de ovo a adulto, potencial de gerar entre 70/80 novos indivíduos/geração, garantindo desta maneira um grande potencial de infestação.
Possuem uma “câmara filtro” em seu trato digestivo, estrutura que antecede o estômago e tem a função de reter os aminoácidos circulantes na seiva e eliminar o excesso de líquido absorvido, usualmente rico em açúcar, denominado “Honeydew” = melado. O acúmulo do honeydew sobre a superfície das folhas será utilizado como fonte de alimento para um gênero de fungos, que crescem
e se desenvolvem sobre excretas açucaradas de insetos sugadores, gerando a conhecida FUMAGINA – que acaba comprometendo a continuidade da fotossíntese nas folhas afetadas (predominante nas folhas do terço superior das plantas), impactando na formação e enchimento dos grãos, com consequente redução de produtividade. O honeydew também pode comprometer a liberação de grãos de pólen para os estilo-estigmas das espigas (cabelos) e também provocar enovelamento externo dos cabelos, podendo comprometer a polinização e acarretar por consequência, falhas de
sugerir um método de avaliação de população de pulgões para ser utilizado no processo de Monitoramento da Praga pelo agricultor:
1. Fazer amostragens aleatórias nos talhões de milho, contando em cada amostra, mínimo de 20 plantas/ ponto amostrado e fazer no mínimo 5 amostras a cada 10 ha (buscando precisão);
2. Observar o número de insetos encontrados por planta e anotar;
3. Interpretar os dados obtidos seguindo orientação da Tabela de Classes:
fecundação e formação de grãos.
Também são potenciais vetores de viroses que causam enfezamento em plantas, com comprometimento na formação e enchimento dos grãos do milho. Novos estudos estão em curso por equipes de pesquisadores de algumas instituições em conjunto a pesquisadores da Bayer, com objetivo de melhor entender os impactos de forma isolada e conjunta destes agentes causais.
Pouquíssimas opções de produtos químicos estão registradas no MAPA para aplicações em estádios fenológicos vegetativos e nada no reprodutivo. As opções de inseticidas concentram-se para tratamento de sementes, porém na prática é de baixa efetividade. Podemos
4. Tomada de Decisão para Aplicação do Defensivo Agrícola de acordo com o nível de ação:
- De V4 a V10 – controle quando >10% das plantas tiverem presença de população ativa de pulgões;
- De V10 até pré-pendoamento, quando 20% das plantas amostradas tiverem com nota 2.
- A partir do pendoamento, não se recomenda o controle com inseticidas, já que o controle natural poderá ser eficiente na morte dos insetos.
Spodoptera frugiperda
Ainda considerada a praga da maior importância econômica na cultura do
milho, que na média brasileira trazia reduções de 34% a 52% na produção do cereal. Além do dano direto na desfolha com redução da superfície foliar fotossintética das plantas, na reinfestação da área, ataca também as espigas em fase de formação e/ou durante o período de enchimento dos grãos, perfurando-as em qualquer parte, causando deformações, redução no número de grãos formados e facilita a contaminação por fungos causadores de podridão de grãos. Portanto, podemos ter várias consequências e motivadores em perdas de produtividade pela ação direta da praga.
Com o advindo das plataformas de Biotecnologia expressando proteínas Bt com função de promover a morte da praga, melhoramos o nível de proteção das plantas, de forma menos impactada por fatores abióticos e melhorando significativamente o nível de controle, diminuindo o porcentual de perdas na produção. Porém, a Biotecnologia deve ser tratada como uma das ferramentas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) e como todo instrumento tecnológico inovador, demanda alguns cuidados em sua utilização que infelizmente no Brasil, continua sendo pouco utilizado.
O uso do REFÚGIO Estruturado é o principal cuidado que devemos observar quando utilizamos plantas com Biotecnologia Bt. O evento de Biotecnologia mais recente colocado no mercado nacional para melhorar a proteção das plantas em relação à presença da praga é o MIR 162 (SY) –conhecido comercialmente como VIP3A. A associação de 3 ou mais proteínas Bt e com pelo menos dois mecanismos de ação diferentes, deveria trazer maior durabilidade na efetividade
de controle da lagarta, por dificultar significativamente a pressão de seleção de insetos resistentes (mantendo níveis baixíssimos de populações possivelmente resistentes).
Entre as principais ações preventivas que deverão ser utilizadas para melhorar na longevidade das Biotecnologias, está a utilização de Refúgio Estruturado: de acordo com as Normas da CNBIO – 10% da área total de milho a ser plantado, deverá ser ocupada com refúgio, numa distância máxima de 800mts entre o final do Milho Bt e o refúgio, com ciclo e porte similar ao milho Bt. – agricultor e consultoria agronômica.
Também é recomendada a utilização da Escala Davis como referência técnica para se estabelecer o início de aplicação complementar, quando necessária – quando atingir 10% de plantas amostradas com Nota >/= 3 na escala de Davis – (Injúrias) –iniciar aplicação complementar com inseticida. Também utilizar a métrica da mesma escala de
notas para acionar as aplicações com inseticidas também no refúgio, preferencialmente fazer aplicações noturnas dos inseticidas e observar os instares das lagartas para escolher os inseticidas mais adequados e garantir um maior porcentual de eficiência.
Escala de notas visuais, onde de notas de 0 a 4 – considera-se injúrias; a partir de nota 5 – considera-se dano.
Com a chegada de sua nova unidade na região, a Cooperativa COMIGO realizou um evento na cidade de Nova Crixás, na noite do último dia 31. O evento contou com a presença de mais de 120 pessoas e teve duas palestras sobre temas importantes para o setor agrícola, apresentadas por pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO - CTC.
A primeira palestra, Reforma de Pastagem: como obter um pasto produtivo e persistente, foi apresentada pelo pesquisador Hemython Bandeira. Já a segunda, Estratégias para Uso Eficiente de
Corretivos e Fertilizantes em Áreas de Abertura, foi apresentada pelo pesquisador Leonardo Sarkis.
De acordo com o coordenador do CTC, Eduardo Hara, a escolha dos temas levados ao evento foi feita a partir das demandas levantadas pelo gerente da unidade, Pedro Arbués Carneiro, com base na atuação agrícola da região.
Hara destacou ainda que o evento é importante porque permite que os cooperados e futuros cooperados tenham conhecimento do que a Cooperativa COMIGO tem a oferecer, além de produtos, serviços e assistência, também a difusão de
tecnologia: “foi muito importante realizar este evento para apresentar a COMIGO para os produtores locais, o pessoal teve muita pergunta, muito produtor participando, tirando dúvidas, então foi bem proveitoso, com um público muito interessado”, afirma.
4 colheres de sopa de óleo de soja COMIGO
½ cebola cortada em cubos
5 dentes de alho
1 pimenta de cheiro
1 pimentão amarelo em cubos
1 pimentão verde em cubos
1 pimentão vermelho em cubos
Sal a gosto
2 colheres de sopa de extrato de tomate
500g de carne seca pré-cozida
½ xícara de água filtrada
1 xícara da água do cozimento da carne seca
Coloque o óleo de soja COMIGO em uma panela, quando estiver quente adicione a cebola e deixe fritar por 2 minutos.
Adicione o alho, a pimenta de cheiro e misture. Deixe dourar.
Em seguida despeje os pimentões e jogue um pouco de sal, mexa para misturar.
Acrescente o extrato de tomate e a água, misture. Despeje a carne seca pré-cozida, mexa novamente e coloque a água do cozimento.
Tampe e deixe cozinhar por cerca de 8 minutos. Caso a água seque, adicione mais para que o guisado fique espesso e com bastante caldo.
Desligue o fogo e salpique cebolinha.
Sirva quentinho com arroz branco.