

A Tecnoshow Comigo 2022 superou todas as expectativas, se consolidando como a grande feira do setor rural do Centro-Oeste. Nosso evento ficou entre os dois principais, em termos nacionais, comercializando R$ 10,6 bilhões, refletindo sua importância e credibilidade junto aos expositores, cooperados e demais visitantes. Nesta edição, um resumo sobre a Tecnoshow.
Outro assunto em destaque é o plantio de soja em solos arenosos. Em Jataí, por exemplo, foi realizado um experimento quando a produtividade média alcançou mais de 90 sacas por hectare em área de abertura, com total apoio da assistência técnica da Cooperativa. Já o Centro Tecnológico Comigo está desenvolvendo um estudo sobre o assunto em outras regiões, visando reduzir os riscos de produção nestes tipos de solo.
Como sempre foi em toda a sua história, a COMIGO é o braço forte que ajuda o produtor a crescer, através da assistência técnica especializada, produtos de qualidade, colaboradores comprometidos e uma estrutura moderna para atender os cooperados.
Nesta edição, estamos publicando mais um episódio da série “Laços
Cooperativistas”, trazendo relatos de cooperados em textos e também em vídeos, falando como a Cooperativa contribuiu e os ajudou a crescer em suas atividades, mostrando como ela cumpre sua essência, ou seja, apoiar o homem do campo.
Abordamos também os custos de produção envolvendo a safra de verão e safrinha para facilitar o maior controle por parte do cooperado.
Campanha contra aftosa, curso de inseminação artificial, artigo do CTC, dicas de pecuária e da safrinha também compõem esta edição.
Ótima leitura!
O confinamento é uma modalidade de criação de animais que permite maior controle das variáveis que vão influenciar no resultado final.
Trabalho em área com 12% de argila, em Jataí, produziu 90,6 sc/ha de soja em área de abertura. Proposta foi elevar o fósforo no solo.
CADASTRO COMIGO
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Diretoria Executiva
Presidente: Antonio Chavaglia
Vice-Presidente Administrativo-Financeiro:
Dourivan Cruvinel de Souza
Vice-Presidente de Operações: Aguilar Ferreira Mota
CONSELHEIROS
Alceu Ayres de Moraes (Jataí)
Luiz Gustavo Cavalet (Rio Verde)
Marciano Casagrande (Caiapônia)
Max Eugênio da Silva Arantes (Rio Verde)
Paulo Fontão Ferraz Júnior (Rio Verde e Montividiu)
Sócrates de Souza Melo (Paraúna)
CONSELHO FISCAL
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Lilia Karla Carpim (Rio Verde)
Mauro Humberto Junqueira F. Neto (Montes Claros)
Rogério Martins Caetano (Paraúna)
Taciana Grasiela Sandri Teixeira (Jataí)
Victor Mateus Giraldi (Rio Verde)
SUPERINTENDÊNCIAS
Unidade Estratégica de Negócios - Apoio Administrativo:
Warlen Ferreira de Freitas
Unidade Estratégica de Negócios – Grãos: Welton Vieira de Menezes
Unidade Estratégica de Negócios – Apoio Industrial: Paulo Carneiro Junqueira
Unidade Estratégica de Negócios – Insumos:
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Unidade Estratégica de Negócios – Suprimentos: Carlos Alberto Leão Barros
ASSESSORIAS
Ambiental: Reginaldo Passos
Auditoria Interna: Fernando Silva Carvalho
Comunicação: Wêuller Ferreira de Freitas
Cooperativismo: Paulo César Dias do Nascimento Junior
Jurídica: Edmar Queiroz da Silva
Planejamento: Clóvis Ribeiro Dias
INFORME COMIGO
Revista mensal editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.
Conselho Editorial: Aguilar Ferreira Mota, Beckembauer Ferreira, Samir Silva Machado, Ubirajara Oliveira Bilego e Wêuller Ferreira de Freitas.
A Tecnoshow Comigo 2022 movimentou R$ 10,6 bilhões em negociações nos cinco dias de feira. Ao todo, a feira teve outros recordes: 620 expositores, um público de 128 mil pessoas e geração de 12.500 empregos antes e durante o evento.
Produtores relatam como a Cooperativa foi fundamental para sua evolução na produção. Esta foi a proposta do segundo vídeo da série Laços Cooperativistas: trazer relatos de cooperados que cresceram a partir do apoio da COMIGO.
Confira dados de custos para produção da safra de soja 2021/22 , safra milho verão, e safrinhas de sorgo e milho.
Editor Responsável:
Wêuller Ferreira de Freitas
Matérias e Fotografias:
Pedro Henrique Cabral Rosa
Samir Silva Machado - MTB 3752/GO
Wellerson Martins Moreira
Diagramação, composição e arte:
Vanessa Fernandes dos Santos
Representantes Comerciais:
Agromídia Desenvolvimento de Negócios Publicitários LTDA.
Rua Dr. Luiz Migliano, 1.986 – 7º andar – conj. 718 –
CEP 05711-001 – São Paulo/SP - Edifício Bonnaire Office, Fone: (11) 5092-3305;
Guerreiro Agromarketing:
Av. Humanitá, 452, 1º andar - Centro Empresarial Dalla
Costa - Maringá - PR, Fone: (44) 3026-4457.
Impressão: Gráfica Visão - Rio Verde - GO
Tiragem: 10.000 exemplares
CADASTRO COMIGO
Fundação: 6 de julho de 1975
Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.
Instalação/Atividades:
RIO VERDE: Sede administrativa; loja agropecuária (seções de peças, veterinária, e demais insumos agrícolas); armazéns; indústrias de óleo e farelo de soja (moageiras e refinaria); indústria de laticínios; misturadores de fertilizantes; fábricas de rações; fábrica de sabão; laboratório de controle de qualidade de produtos acabados, de matérias-primas, de análises de solo, foliar e de dejetos; laboratório veterinário; unidade de beneficiamento de sementes; COMIGO Florestal I, II, III e IV; Instituto de Ciência e Tecnologia COMIGO (ITC) de geração e difusão de tecnologias agropecuárias. (64) 3611-1500
ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03
CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44
CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04
INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23
IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34
JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48
JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90
MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15
MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10
PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20
PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97
PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29
RIO VERDE: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85
SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28
SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08
Adão Gonçalves da Silva
Aguimar Junior Messias da Silva
Alceu Alves da Silva
Altamira Batista dos Santos
Ana Cristina Zanini M. Goulart
Andre de Oliveira Costa
Andressa Siqueira Fernandes
Antonio Carlos de Oliveira
Antonio Cesar Resende
Arão de Freitas Gonçalves Junior
Bruno Moraes Carloni
Carlos Eduardo Castilho
Carlos Roberto Coletta
Celso Fries
Cleuza Maria Alves de S. Soares
Dalete Samylle Ferreira Moraes
Daniel Lemes do Prado
Debora Alves de Oliveira
Diogenes Fries
Dorcelina Gonzaga da Silva
Durval Rodrigues de Bessa
Ednaldo Martins Pereira
Eduardo Furtado de Castro Neto
Emival Martins
Eronilton Magalhaes Barbosa
Fabio Chaves Afonso
Fabricio Fries
Fernando Caetano da Costa
Fernando Guimarães de Sousa
Fernando Siqueira Duarte
Flavia Freitas Carvalho
Frantchesco Fernandes Giappichini
Gabriella Moraes Vilela
Galiano Martins Soares Junior
HOMENS 8.169 1.578
MULHERES
134 9.881
PESSOA JURÍDICA TOTAL
ITAPIRAPUA
SÃO J. DA PARAÚNA
PONTALINA
DIORAMA
MATRINCHÃ
MOIPORÁ
PALMEIRAS DE GO
IPORÁ
JATAÍ
JANDAIA
PALESTINA DE GO
JUSSARA
MINEIROS
MINEIROS
JANDAIA
SERRANÓPOLIS
GOUVELÂNDIA
JATAÍ
PORTELÂNDIA
PALMEIRAS DE GO
PONTALINA
PALMEIRAS DE GO
JATAÍ
MINEIROS
BOM JARDIM DE GO
ITAJÁ
MINEIROS
PONTALINA
ITARUMÃ
MONTES C. DE GO
JATAÍ
MINEIROS
PIRANHAS
JATAÍ
Gilsani Naufel Guimaraes
Gisela Franco Vilela
Hidelma de Freitas Lima
Hygino Piacentini Junior
Italo Melo da Fonseca Moreno
Itamar Alves da Silva
João Divino Vilela Silva
Joaquim José Rocha Neto
Jorci Oliveira Mendes
Jose Claudio da Silva
Julio Cesar Rodrigues Leão
Jussana Maria Batista e Santos
Klainer Oliveira Gonçalves
Ladair Lemes de Araujo
Lennon Mesquita Moura
Leonan Longhine Vasconcelos
Leonardo Cesar Lima Araujo
Lucas Rodrigues V. de Oliveira
Lucilene Rosa de Almeida
Luis Henrique Carregal P. da Silva
Maguy Queiroz da Cunha
Manoel José de Souza
Marcelo Dias
Marcelo Gomes de Paiva
Marcio Alves de Carvalho
Marcio Ramos da Silva
Marco Tulio C D C de Queiroz Y Sant
Maria Lucia Lacerda de Oliveira
Mario Dias de Sousa
Marize Parreira dos Santos
Massato Marimoto
Mateus Luiz dos Santos
Milton Ricardo de Paiva Junior
Nubia Oliveira Rodrigues
EDEALINA
JATAÍ
BOM JARD. DE GO
MINEIROS
EDÉIA
SERRANÓPOLIS
JATAÍ
DIORAMA
FAZENDA NOVA
EDEALINA
ARÉNOPOLIS
DIORAMA
ACREÚNA
EDÉIA
PARAÚNA
BALIZA
ARÉNOPOLIS
PALMINÓPOLIS
PARAÚNA
RIO VERDE
IVOLÂNDIA
AVELINÓPOLIS
BOM JARD. DE GO
SÃO MIGUEL DO ARAG.
SERRANÓPOLIS
MINEIROS
ISRAELÂNDIA
JUSSARA
PORTELÂNDIA
PASLETINA DE GO
ITAJÁ
IPORÁ
PONTALINA
MINEIROS
Orasmo Rodrigues do Nascimento
Oriel Duarte Lima
Osmar Alves Santana Junior
Ozorio da Luz Diniz
Paulo Cesar Batista de Deus
Paulo de Freitas Barbosa
Polliana Rezende Paiva Freitas
Ricardo Goncalves Ferreira
Ricardo Vieira Branquinho
Rita Gouveia Rodrigues
Roberto Garcia
Roberto Machado De Freitas
Rodrigo Pereira Santos Sampaio
Rodrigo Rodrigues de Araujo
Romario Mendes da Luz
Rosana Helena Bindilatti Vinhal
Suhair Vieira de Moraes
Ulisses Inacio de Medeiros
Valmor Kovalski de Freitas
Vanessa Fries
Vanir Potrich
Vastualdo de Oliveira Bueno
Wiliana Alves Sardinha
Willian Guimarães de Freitas
Williomar Bezerra de Queiroz
Wilson Cabral de Oliveira
Zuleika Fernandes P. Parmeggiani
PALMINÓPOLIS
BOM JARD. DE GO
DIORAMA
MINEIROS
JUSSARA
JANDAIA
NAZÁRIO
DOVERLÂNDIA
ITAUÇU
PIRANHAS
PONTALINA
MAIRIPOTABA
MOIPORÁ
EDÉIA
JANDAIA
APORÉ
CAIAPÔNIA
DIORAMA
CAIAPÔNIA
MINEIROS
MINEIROS
PIRANHAS
JANDAIA
MONTES C. DE GO
SANTA H. DE GO
RIO VERDE
MINEIROS
Toda quinta-feira, às 17 horas, você pode agendar o compromisso de acessar o site da COMIGO (www.comigo.coop. br ou direto pelo www.comigo.coop.br/ comigocast) para ouvir novos episódios do podcast da COMIGO, o COMIGOCAST, sempre com informações relevantes sobre a Cooperativa, agricultura, pecuária, meio ambiente, programações e outros temas relevantes.
Talvez você esteja se perguntando: afinal o que é um podcast? Nada mais é que um programa de rádio transmitido através da internet e sendo acessado através de um site, e pode ser ouvido ao vivo, mas também fica gravado, podendo ser ouvido quando e quantas vezes você quiser. Assim, você pode se informar enquanto dirige ou executa outras atividades.
Veja abaixo alguns de nossos últimos episódios da nossa segunda temporada (2022):
A cigarrinha pode ameaçar a produtividade do milho safrinha 2022 na região do Sudoeste Goiano. Veja o que pode ser feito para evitar as perdas neste podcast com a participação do coordenador técnico e comercial de Insumos, dos Fertilizantes COMIGO, Beckembauer Ferreira; e dos pesquisadores do CTC, Diego Tolentino de Lima e Rafael Henrique Fernandes.
Existem diversos aspectos que o pecuarista precisa estar atento, em relação à nutrição dos animais, durante a transição do período das águas para a seca. Neste episódio o consultor técnico das Rações COMIGO e zootecnista, Thiago Simas, enumera e comenta os principais pontos.
DANINHAS NA PASTAGEM
Neste episódio, o coordenador de Gestão de Produtos de Insumos para Pastagens da COMIGO, Fernando Santos Faciolli, aborda a importância de o pecuarista controlar as plantas daninhas na pastagem e como isso pode colaborar para a evolução da produtividade no setor.
Oconfinamento é a modalidade de criação de animais que permite maior controle das variáveis que vão influenciar no resultado final. Além da matemática ou contabilidade dos custos nutricionais, custos de entrada
dos animais X receita de vendas, o sucesso econômico é diretamente ligado ao desempenho durante a engorda. Para atingir bons índices zootécnicos em um confinamento, é necessário lançar mão de manejo adequado, sanidade animal,
nutrição balanceada, tecnologias e preparo dos animais.
No Brasil, a grande maioria dos animais são criados em sistema a pasto, com baixa ou nenhuma inclusão de amido na dieta. Isso implica na
necessidade de adaptar os animais a uma nova dieta, para que eles possam aproveitar de maneira mais eficiente os alimentos fornecidos durante o confinamento.
Quando o animal tem em sua dieta alto nível de volumosos, sua flora ruminal é voltada quase na sua totalidade à digestão de fibras do pasto. Porém, com a inclusão de concentrados com alto teor de amido, a flora ruminal leva um tempo para mudar seu perfil, permitindo uma maior quantidade de bactérias que utilizam esse ingrediente como fonte de energia. Essa “troca” de perfil microbiológico leva alguns dias, com a inclusão gradativa de amido na dieta. Esse período pode variar de animal para animal, mas nunca é imediato.
Excesso de amido leva a uma taxa de fermentação elevada e a acidificação do líquido ruminal (queda acentuada do pH), podendo levar a um quadro de acidose (clínica ou subclínica). Em quadros assim as bactérias mais eficientes na digestão (gram-negativas) acabam morrendo, dando espaço para bactérias menos eficientes e mais danosas à saúde ruminal. Dessa maneira, comprometendo também a capacidade do animal de digerir o alimento com alta eficiência.
Pesquisas indicam que incluir gradativamente o amido na dieta durante 14 dias, permite que as papilas ruminais aumentem de 55 a 85 vezes sua área de absorção de nutrientes, além do aumento em 10 vezes do número de bactérias no rúmen. Um compilado de resultados apresentados pelo professor Dr. Danilo Millen, da Unesp de Dracena-SP, mostra que a inclusão gradativa de amido na dieta durante 14 dias, se mostra técnica e economicamente mais interessante do que fornecer diretamente a dieta de engorda. Isso se dá justamente pela mudança do perfil microbiológico e principalmente pelo aumento das papilas ruminais. Essa adaptação deve ser feita por, no mínimo, 14 dias antes do confinamento, podendo ser até alguns dias mais longa.
Os cuidados no manejo que devem ser tomados na adaptação são os mesmos da engorda, dando ênfase à formulação dessas dietas e à leitura de cocho. Essa última nos diz se os animais estão se adaptando de maneira mais rápida ou lenta. Apontando uma meta de inclusão na dieta da engorda, podemos assumir que os animais estão prontos quando atingem o consumo calculado pelo nutricionista. Dessa
maneira damos início ao período de engorda.
Dados apresentados pela Assocon (Associação Nacional de Pecuária Intensiva) e pelo prof. Dr. Danillo Millen, mostram que a inclusão de amido na dieta de confinamentos brasileiros aumentou 22% entre 2010 e 2019. Atualmente a inclusão chega na casa dos 80%, frente a 91% nos confinamentos dos EUA, em média. Os resultados de dietas altamente energéticas são superiores às dietas com mais volumosos, porém os riscos de problemas ruminais são consideravelmente mais altos. A adaptação prepara os animais para esse tipo de dieta, o que impacta diretamente no desempenho e nos resultados econômicos, aumentando a eficiência e diminuindo os riscos.
Além das formulações e manejos adequados, aditivos nutricionais são ferramentas que auxiliam na manutenção da saúde gastrointestinal e consequentemente na eficiência alimentar. Através dos mais conceituados parceiros tecnológicos, as RAÇÕES COMIGO disponibilizam em seus produtos os melhores e mais adequados aditivos nutricionais. A equipe técnica da COMIGO está à disposição para auxiliar o pecuarista na discussão e planejamento do período de adaptação e engorda.
Com a expansão do setor agrícola, áreas com alto risco potencial para cultivo da soja já começam a ser utilizadas, por conta disso, um estudo do CTC - Centro Tecnológico COMIGO, em parceria com o Gapes - Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano, está analisando a viabilidade do plantio de soja, reduzindo os riscos de produção em solos arenosos, além da possibilidade do plantio de uma segunda safra nessas áreas.
Para considerar fatores de microclima, além dos perfis de solo, as áreas de implantação são em Chapadão do Céu e em Montes Claros de Goiás, onde o experimento foi implantado na fazenda Estrela do Araguaia, do cooperado Nilton Silva Volp, em uma área de aproximadamente dez hectares, quando foi plantada a variedade Bônus de soja.
De acordo com o pesquisador do CTC, Dieimisson Paulo Almeida, as pesquisas levam em consideração a aplicação de insumos para correção do perfil do solo, analisando os efeitos de diferentes dosagens. “O nosso
objetivo é reduzir esse risco potencial, nosso experimento em específico está estudando a questão de doses de calcário, desde sem aplicação para um padrão de comparação, até doses seis vezes maiores que a recomendação, mas lógico, somente para estudo, e a gente vai ver isso a curto médio e longo prazos, se é viável tecnicamente e economicamente”, afirma. O estudo também tem a mesma característica para doses de potássio e fósforo.
Para os resultados das pesquisas, já foram feitas a análise no perfil do solo para verificar a dinâmica dos nutrientes e também uma análise foliar, ambos em fase de processamento de dados. Após a colheita, também serão analisados os dados de produtividade. Porém, de acordo com o pesquisador, já é possível fazer análises visuais da área. “Observando em avaliações visuais a gente tem visto incrementos do teor de cálcio, de magnésio, de potássio e de fósforo, que podem trazer uma segurança maior no cultivo em solos arenosos”, explica o pesquisador do CTC.
O sistema Antecipe, da Embrapa, que utiliza um maquinário adaptado para adiantar o plantio de segunda safra antes da colheita da safra da soja, também faz parte do estudo. “Estamos fazendo a semeadura antecipada do sorgo, consorciados com braquiária, do sorgo solteiro, da braquiária solteira e do sorgo solteiro”, afirma Diemisson.
Apesar de ainda estar em execução, o estudo já tem atraído atenção de produtores rurais, cooperados da COMIGO e profissionais da área, que fizeram uma visita até o campo onde estão sendo feitos os experimentos.
É o caso do engenheiro agrônomo Jorcelino Silva, da fazenda Nova Ebenézer, do cooperado Divino da Silva Rosa: “temos que trabalhar nessa linha de tanto deixar o que é que o solo pede e às vezes procurar uma fórmula que vai trabalhar melhor a produção, então quando vem para o campo, nós que estamos no dia a dia do campo a gente linka a parte prática com a parte de pesquisa e aí a gente consegue resultado”.
“A produtividade na questão de adubação muda muito, nós podemos ver aí as parcelas bem definidas nessa questão da adubação e a produtividade é essencial para nós, né, é o que nós visamos aqui”, afirma Ronaldo Vieira, gerente da fazenda de Montes Claros de Goiás, onde está sendo realizado o experimento.
Aassistência técnica da COMIGO é um dos diferenciais que o cooperado pode contar para melhorar a produtividade. O cooperado Luiz Antônio de Carvalho, proprietário da fazenda Paraíso, em Jataí, teve a oportunidade na safra 2021/2022 de comprovar isso.
O engenheiro agrônomo da COMIGO, Mucirlei Pires da Silva, que atende sua propriedade, fez um desafio em uma área e pôde mostrar a eficiência dos serviços e produtos da Cooperativa. A produtividade atingiu a média de 90,6 sacas de soja por hectare, em uma área de abertura em solo arenoso.
O produtor havia aberto 90 hectares em 2020 e na safra 2021/2022 decidiu abrir mais 70 hectares para o cultivo de soja. “Ao conversar com a gente, sugeri fazermos um trabalho diferenciado, em 5 hectares dessa área que ele iria abrir, de construção de fertilidade no perfil do solo. Esta área tem de 12% a 15% de teor de argila, portanto é uma área
bem arenosa. Algo bem comum nessa região”, ressaltou Mucirlei.
Segundo ele, o cooperado comprou a ideia e o trabalho de correção foi feito com 14 toneladas por hectare com calcário dolomítico. “Devido à quantidade elevada do calcário, a aplicação foi dividida em 3 etapas. Cada uma delas usando uma grade de 34 polegadas para melhor incorporação no solo”, explicou o agrônomo.
O maior diferencial, no entanto, de acordo com Mucirlei, foi o uso de 1 tonelada de supersimples (SSP - fósforo, cálcio e enxofre) por hectare, que também foi incorporado com a grade de 34 polegadas. “Nosso intuito com este trabalho é avaliar, no período de 3 anos, o aumento do fósforo no solo. Nessas áreas arenosas o fósforo é muito baixo, por isso nossa preocupação em fazer essa avaliação, inclusive vendo o aumento que teremos já no primeiro ano da aplicação, que foi feita nessa área”, destacou ele.
Esse trabalho foi em uma área de 5 hectares e nos outros 65 hectares foram utilizados apenas 500 quilos de supersimples, aplicados no sulco do plantio. “Ainda em fevereiro deste ano fizemos a análise foliar e já detectamos que o fósforo estava bem acima do das plantas do restante da área comercial do produtor. “Um dos diferenciais que a gente viu foi uma homogeneidade muito grande nesta área e com plantas muito vigorosas, mesmo se tratando de uma área de abertura”, frisou.
O resultado impressionou tanto que agora o cooperado Luiz Antônio vai adotar as práticas e orientações no restante de sua área. Isso sem contar no número de produtores da região que visitaram a propriedade e também pretendem utilizar o sistema de produção da COMIGO.
“No começo foi difícil, eu cheguei a pensar que isso não daria certo. Contudo, eu confiei na assistência técnica da Cooperativa e o resultado
me surpreendeu muito. Estou muito satisfeito, tanto com o resultado como com a assistência da COMIGO”, salientou Luiz Antônio.
Mais uma turma finalizou o curso de Inseminação Artificial para cooperados e extensivos no mês de março. O curso foi realizado durante uma semana e teve duração de 40 horas. No conteúdo, atividades práticas e teóricas sobre manejo de bezerros, alimentação de ruminantes, sanidade, instalações, técnicas de inseminação, qualidade do sêmen, higiene e assistência técnica.
De acordo com o médico veterinário da COMIGO, Pedro Antonio Rodrigues Ferreira, que é um dos instrutores do curso, o diferencial do conteúdo oferecido é que todas as questões relacionadas à preparação da fazenda para a atividade e até mesmo os cuidados após a inseminação são abordados, de forma que se minimizem os erros e sejam potencializados os resultados, que é o que os cooperados buscam. “Essa é a função maior do curso, de disseminar esse conhecimento, é otimização da pecuária, temos que ser cada vez mais produtivos, mais eficientes”, declarou.
A turma foi formada por 11 participantes, incluindo cooperados,
familiares e funcionários de associados, que afirmam ter aprovado o aprendizado e colocarão em prática em suas propriedades. “A gente vai aprendendo com esse conhecimento, consegue acompanhar melhor a inseminação no dia a dia, o curso é muito bom, os instrutores são muito bons” declarou Edgar Varela de Almeida, da fazenda Boa Esperança, de Santa Helena, que já trabalha com inseminação.
Já o cooperado
Weslley Ribeiro
Souza, de Rio Verde, afirmou que atualmente realiza a monta natural em sua propriedade, mas que, após o curso, irá migrar para o sistema de inseminação artificial. “O principal objetivo que me fez participar do curso foi buscar mais conhecimento na atividade, visto que estou ingressando agora no ramo da pecuária de corte e de leite, então é trazer mais conhecimento para dentro da minha fazenda, mais tecnologia”, afirmou o cooperado.
E você, cooperado, ficou interessado? Saiba mais sobre as datas das próximas turmas e como participar! Entre em contato com o setor de desenvolvimento de cooperados pelo telefone (64) 3611-1555. O curso é disponibilizado para associados de todas as unidades.
A integração lavoura-pecuária é uma tecnologia que vem conquistando cada vez mais adeptos no Sudoeste Goiano. É consenso entre os produtores que quem adota essa tecnologia busca por melhorias do sistema de produção, seja por conta da palhada deixada pela pastagem que favorece o cultivo de grãos na safra posterior, ou pela oportunidade de ter pasto de qualidade e com oferta adequada para os animais durante o período seco. No final o que todos buscam é maior produtividade e lucratividade, mantendo a sustentabilidade do sistema de produção.
O capim implantado no sistema de integração, também deve ser considerado como uma cultura, e como qualquer cultura, deve receber os devidos tratos culturais para atingir o seu máximo potencial produtivo. Dessa forma, é de fundamental importância realizar o controle de plantas indesejadas no sistema (invasoras ou tiguera) ainda no início do desenvolvimento do capim, evitando assim que essas plantas suprimem o crescimento da forrageira e assegurando maior velocidade de desenvolvimento e rápido estabelecimento da pastagem.
O momento de realização do primeiro pastejo na área é muito importante, pois reflete diretamente na estrutura e qualidade do pasto, que por consequência vão interferir na eficiência de utilização do pasto pelos animais. Alguns produtores acreditam equivocadamente que é preciso deixar o pasto acumular bastante massa e ficar bem “alto” e/ou até mesmo semear para poder colocar o gado. Mas na verdade essa prática além de comprometer a estrutura no pasto por conta do grande acúmulo de colmos e reduzir a qualidade devido ao aumento do teor de fibras, também compromete o perfilhamento
e crescimento da planta e qualidade da palhada que será deixada no sistema para a cultura seguinte. Nesse sentido, o ideal é que o primeiro pastejo seja realizado quando o pasto atingir a altura de manejo recomendada para cada cultivar, assim o pasto é colhido mais cedo pelos animais, com maior proporção de folhas e ainda há uma boa disponibilidade de água no solo, que pode garantir maior perfilhamento das plantas, produção de novas folhas e maior produção de raízes.
A resposta é não, pois nesse modelo de sistema de produção, acredita-se que o residual de nutrientes deixado pela lavoura no solo, deve ser suficiente para atender a demanda do capim. Além disso, no momento que seria adequado para realizar a adubação em cobertura do capim, que seria após o primeiro pastejo, as condições climáticas já não são tão favoráveis para a realização dessa prática, pois há uma grande redução de chuvas, com grande risco de não chover o suficiente para que a
planta consiga aproveitar os nutrientes disponibilizados pelo fertilizante.
É importante lembrar que apesar do período do ano ser seco, o pasto de ILP é verde e possui alto valor nutritivo, ou seja, você tem um pasto de águas (produtivo e vigoroso) para explorar no período seco do ano, logo a suplementação deve acompanhar as características do pasto.
É importante ressaltar que esses pastos não podem ser “rapados”, pois após a retirada dos animais deve-se deixar um bom residual de massa para dessecação e formação de palhada para a cultura posterior. O ideal é garantir um estoque de 3 a 5 toneladas de matéria seca de palhada para o plantio da cultura subsequente, isso vai assegurar uma boa cobertura do solo e supressão de plantas daninhas.
A 19a. edição da Tecnoshow Comigo 2022 movimentou R$10,6 bilhões em comercialização. O valor foi divulgado pelo presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, em cerimônia de fechamento, no último dia do evento. Além disso, “a feira contou com 620 expositores e um público de 128 mil pessoas”. Também foram gerados 12.500 empregos antes e durante o evento. Feira retornou após dois anos de suspensão em virtude da pandemia da Covid (a última havia sido em 2019).
A exemplo da última feira, em 2019, simbolicamente, a capital do estado foi transferida para Rio Verde, durante a Tecnoshow, inclusive contando com o governador, Ronaldo Caiado, presidente da Assembleia Legislativa estadual, Lissauer Vieira, e outras autoridades.
“Nós apenas cedemos a área e acreditamos. Vieram expositores a mais, aumentamos espaço, estacionamento,
e não veio todo mundo que queria. Para 2023, cuja data já está marcada, de 27 a 31 de março, vamos investir em mais melhorias, inclusive na chegada à feira. Recebemos empresários de todo o mundo para conhecer o nosso evento. Agradeço quem está aqui comigo, pois ninguém faz nada sozinho. É preciso ter equipe focada e envolvida, como nós temos”, falou Chavaglia, emocionado.
Na oportunidade, o prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, relatou o impacto da Tecnoshow para a cidade. “Depois de
dois anos sem o evento, a feira voltou a acontecer, gerando uma movimentação total de R$ 90 milhões na cidade. Os impactos foram enormes: o aeroporto recebeu 246 operações de pousos e decolagens, tivemos 28% de aumento na rodoviária e 100% de ocupação nos hotéis. Os restaurantes tiveram um aumento entre 60% e 120% no faturamento. A arrecadação municipal aumentou em 2,4%, em relação à média histórica”, anunciou o prefeito. Paulo do Vale acrescentou ainda que os serviços, em geral, tiveram aumento de cerca de 30 a 35%.
MÁQUINASSinônimo de inovação, a Tecnoshow Comigo representa uma oportunidade para os produtores conhecerem todas as novidades que a indústria de máquinas e equipamentos tem a oferecer para o incremento da atividade produtiva, tanto para agricultura quanto para a pecuária. Mais de 3 mil máquinas entre colheitadeiras, pulverizadores, plantadeiras, tratores e demais equipamentos estiveram disponíveis para o agropecuarista.
ANIMAIS - O público pode acompanhar também
novidades de bovinos, equinos, ovinos, peixes, entre outros. Foram mais de 900 animais presentes no evento, sendo que a maioria ficou disponível para comercialização. Além disso, diversas dinâmicas: Doma Racional, Nutrição de Bovinos, Piscicultura, entre outras, foram apresentadas.
PESQUISA/ PLOTSÁvidos por conhecimento, os produtores rurais tiveram a oportunidade de conversar com mais de 360 pesquisadores e técnicos, distribuídos nos plots agrícolas e estandes diversos tirando dúvidas e conhecendo novas tecnologias.
- No agronegócio, a informação é um insumo importante na cadeia produtiva, por isso a Tecnoshow Comigo preparou uma série de palestras e dinâmicas voltadas ao produtor rural. O intuito foi unir tendências de mercado e novas tecnologias à realidade do agropecuarista. Foram mais de 110 palestras divididas entre auditório 1, auditório 2, Sede de Pesquisas do CTC, UniRV, estande Faeg/Senar, dentre outras.
AMBIENTE
- Foram distribuídas
20 mil mudas nativas e coletadas 64 toneladas de resíduos sólidos recicláveis. Certificados RTRS (associação internacional de soja responsável) foram entregues para produtores dentro do Programa Pensar Valore. Além disso, a feira proporcionou aos visitantes diversas palestras sobre sustentabilidade, como por exemplo, Balanço de Carbono e o Agro e as Tendências Globais.
ILUSTRESDurante a Tecnoshow
Comigo
2022 a diretoria da COMIGO recebeu, no estande da Cooperativa, muitos visitantes ilustres, como presidentes, diretores e comitivas de multinacionais e também de diversas instituições financeiras e de entidades ligadas ao
agronegócio, além de autoridades políticas.
CTC - No estande do Centro
Tecnológico
COMIGO (CTC), diversos temas
voltados à agropecuária foram tratados. Os visitantes conheceram resultados dos trabalhos realizados pelos pesquisadores do CTC, além de pesquisas em andamento. Entre as demonstrações, destaque para: a rotação e consorciação de culturas, variedades de forrageiras, agricultura de precisão e culturas de coberturas. Além disso, neste ano, o auditório, que fica na sede do CTC COMIGO (antiga casa da Embrapa), se tornou espaço para atividades e apresentações de instituições de ensino e pesquisa.
JOVENS E MULHERES COOPERATIVISTAS
- Durante a feira, filhos, cônjuges de cooperados, além dos próprios cooperados e cooperadas, tinham a oportunidade de se inscrever nos Programas de formação “Jovens Lideranças Cooperativistas da COMIGO” e “Mulheres Cooperativistas da COMIGO”. Os programas visam o desenvolvimento de lideranças cooperativistas, tanto de jovens como de mulheres, bem como buscam atrair seus olhares para a importância da sucessão familiar. As inscrições foram disponibilizadas na loja da COMIGO na Tecnoshow.
Depois de muito trabalho para se adequarem às normas da Round Table Responsable Soy (RTRS), associação internacional de soja responsável, sete produtores cooperados da COMIGO receberam na Tecnoshow, o certificado que atesta para o mercado a produção consciente do grão - econômica, social e ambientalmente falando. O reconhecimento faz parte do Programa de Evolução e Gestão Socioambiental Responsável, o Pensar Valore, e servirá para a disseminação de boas práticas agrícolas de sustentabilidade dentro do setor agropecuário.
A iniciativa, idealizada e executada pela parceria entre a COMIGO, Bayer
e Produzindo Certo, acompanhou o desenvolvimento de outros nove produtores que ainda não conseguiram se adequar totalmente às exigências da RTRS, mas que devem se enquadrar e receber o certificado nos próximos meses.
Para o vice-presidente administrativo-financeiro da COMIGO, Dourivan Cruvinel, o programa ajuda a corrigir o que o cooperado não vê que está errado. “Precisamos levar isso para outras unidades. É algo que vai ser bom para todos, inclusive para o nosso país. Devemos convidar um parente ou um vizinho para fazer parte deste programa”, falou Dourivan.
Sebastião Carlos Veloso
Sérgio Marcos Nogueira
Antonio Chavaglia
Hugo Domingos Giraldi
Para Cristhiane Simioli, gerente operacional da Produzindo Certo, “hoje é um dia de celebração e quero parabenizar os produtores presentes, porque vocês fazem parte de um seleto grupo, que mostra pro Brasil que é possível sim produzir de forma sustentável com respeito às pessoas e ao meio ambiente”.
De acordo com Cláudia Quaglierini, gerente de inovação aberta da Bayer, “é um prazer estar aqui com vocês. Parabéns produtores, que já fazem um trabalho excelente, mas com a certificação vão garantir uma agricultura sustentável na prática, uso correto e seguro dos produtos e podem provar o quanto a agricultura brasileira é importante e sustentável”.
Ricardo Vian
Dourivan Cruvinel de Souza
Astolfo Alves de Souza
A COMIGO realizou homenagem para simbolizar o comprometimento e esforço do cooperado na produção de sementes. A cerimônia, com entrega de troféus, aconteceu durante a Tecnoshow Comigo e contou com a participação de diretores e equipe técnica da Cooperativa, e de muitos cooperados.
O presidente da Cooperativa, Antonio Chavaglia, comentou que, mesmo com as chuvas, o resultado foi positivo. “Sei que não foi fácil, o risco e os gastos foram grandes, mas compensou. Espero que consigamos cada vez ter mais qualidade para distribuir para os nossos associados. A gratidão da COMIGO com vocês é muito grande. O objetivo da Cooperativa é proporcionar a todos a melhor qualidade, não só nas sementes, mas em todos os produtos que oferecemos”, destacou o presidente na ocasião.
A premiação teve duas categorias: Reconhecimento pelo empenho na produção de sementes com qualidade e Reconhecimento pela qualidade do volume de sementes entregues na safra 2021/2022. Para o gerente de produção de sementes da COMIGO, Gustavo Barbosa, o prêmio veio para coroar uma safra muito difícil. “Mesmo com os desafios, conseguimos entregar um produto de alta qualidade e pra fazer isso, um dos fatores cruciais foi o empenho dos nossos cooperados”, contou Gustavo.
A categoria “Empenho na produção de sementes com qualidade na safra 2021/2022”, simboliza o comprometimento e esforço despendido pelo cooperado para entregar a melhor semente possível para a Cooperativa. Esse prêmio foi destinado ao cooperado que fez um excelente manejo de pragas e doenças, campo com altíssimo
teto produtivo, operação de colheita e logística muito bem planejada. Entretanto, em virtude de condições climáticas não tão favoráveis para sementes no momento da colheita, o cooperado não conseguiu se estabelecer entre as primeiras posições como a melhor semente entregue para a COMIGO.
Já a categoria “Qualidade do volume de sementes entregues safra 2021/2022”, simboliza aqueles cooperados que atenderam com excelência a todos os padrões de qualidade para recebimento de cargas de sementes, tais como: vigor, danos mecânicos e danos por percevejos. Na média ponderada de cargas entregues na UBS, obtiveram os maiores índices de qualidade de sementes da safra 2021/2022.
Troféu reconhecimento pelo empenho na produção de sementes com qualidade na safra 2021/2022:
Wider Carlos Alves Leal
José Roberto Gazolla
Troféu reconhecimento pela qualidade do volume de sementes entregues safra 2021/2022:
Bronze - Jalel Augusto Algeri Bertotti e Maria Cândida Ferguson
Prata - Sérgio Marcos Nogueira
Ouro - Geraldo Teles de Castro
A COMIGO também premiou os cooperados vencedores da terceira edição do concurso “Máxima Produtividade de Soja COMIGO”, que aconteceu no plot do CTC COMIGO durante a Tecnoshow.
Foram 75 cooperados inscritos, divididos em três diferentes níveis de altitude, para que o concurso acontecesse de forma justa, visto que a realidade de uma região é diferente da outra.
O superintendente de insumos da COMIGO, Cláudio Teoro, comentou
sobre a satisfação em realizar esta homenagem. “Temos a alegria de homenagear quem participou deste concurso. Sabemos que os custos de produção estão altos e cada vez temos que tirar o máximo de rendimento que cada material, que cada solo oferece”, comentou ele.
De acordo com o coordenador técnico comercial da COMIGO, Beckembauer Ferreira, o concurso seguiu regulamento criterioso. “Esse concurso vem estimular nosso cooperado a ter um crescimento vertical. Já é o segundo ano que temos
produtividade acima de 100 sacas por hectare. Quero parabenizar a todos, tanto a equipe técnica quanto aos cooperados”, destacou.
Eduardo Hara, gerente de geração e difusão de tecnologia do CTC, agradeceu o esforço de todos. “Nosso agradecimento a todos. Sabemos que os cooperados tiveram que ter muita paciência, pois tivemos muita chuva e muitos não quiseram participar por esse motivo”, concluiu.
Categoria abaixo de 400 metros de altitude
André Carrilho da Costa
Fazenda Alto Rio – Jussara-GO
Colheita: 85,28 sacas/hectare
Área colhida total: 6,27 hectares
Categoria entre 401 e 700 metros de altitude
Casciano Roier
Fazenda Santa Rosa – Paraúna-GO
Colheita: 96,21 sacas/hectare
Área colhida total: 8,86 hectares
Categoria acima de 701 metros de altitude
Thiago de Almeida Monteiro
Fazenda Santo Antônio – Rio Verde-GO
Colheita: 112,89 sacas/hectare
Área colhida total: 6,12 hectares
“Quem visita a feira não percebe que ficamos dois anos sem ela, tamanha pujança. Quem quer estar atualizado tem que estar presente numa feira como essa. Não tem como ficar fora”.
R$ 10,6 bilhões em negócios
128 mil visitantes
620 expositores
65 hectares de área
110 palestras e dinâmicas
4.700 participantes nas palestras
1.200 participantes nas dinâmicas
“Muita tecnologia, muita coisa à mostra pra gente ter várias opções para fazer negócios. A cada vez que a gente vem, vemos renovação, maquinários com alta tecnologia que fazem com que a gente tenha melhores resultados”.
40 mil m2 de plots agrícolas
900 animais (bovinos, equinos, muares, ovinos e peixes)
3.300 máquinas e equipamentos
360 pesquisadores e técnicos
20 mil mudas nativas doadas
“Frequento desde que começou, todo dia. É interessante ver nossa cidade, nossa cooperativa crescer. Chego na hora que começa e vou embora quando termina. Sempre tem coisa pra aprender, equipamento para conhecer e utilizar na sua propriedade”.
64 toneladas de resíduos sólidos recicláveis pós-feira
7.500 empregos diretos na feira
5.000 empregos indiretos, inclusive antes do evento
Alexandre Elias Júnior Fazenda JR, Caiapônia/GO Wesley Gonçalves de Oliveira RodriguesFazenda Santa Adélia, Santa Helena Koji Watanabe - Fazenda Watanabe, Montividiu/ GO, cooperado em Rio Verde/GOACOMIGO é o braço forte que ajuda o produtor a crescer oferecendo o apoio através de assistência técnica especializada, produtos de qualidade, preços acessíveis, colaboradores comprometidos e uma estrutura moderna capaz de atender toda sua necessidade, mostrando como a Cooperativa cumpre na essência o seu papel de amparar e apoiar o homem do campo através de seus “laços cooperativos”.
Esta foi a proposta de mais um vídeo da série Laços Cooperativistas: trazer relatos de cooperados, especialmente aqueles considerados como pequenos produtores, que cresceram a partir do apoio da COMIGO. Confira pelo QR Code abaixo.
“Sou cooperado desde 2008. Sou muito satisfeito. A COMIGO tem me atendido muito bem, tanto na parte de produtos, de rações, insumos, adubo, a assistência técnica, principalmente veterinária. Já precisei do veterinário aqui meia-noite, eu liguei e me atenderam. Além de acompanhamento veterinário, quando precisamos de assistência de agrônomo, ele faz análise de solo, faz as recomendações”.
Osvaldo Soares de Oliveira, CooperadoFazenda Pé da Serra, Amorinópolis/GO.
“Nós vimos em 10 anos de loja COMIGO em Iporá, o quanto os pequenos proprietários evoluíram, em quantidade de produção, produtividade e principalmente em qualidade vida, porque acreditaram. Os pequenos hoje têm grande padrão de vida, graças a sua produtividade que cresceu em parceria com a COMIGO, que é nossa.”
Cleiton Alves dos Santos - Fazenda Saracura, Diorama/GO.
Planejamento
O planejamento completo possibilita antever problemas. Além disso, todo o dimensionamento de máquinas e logística de transporte, levantamento de despesas e funcionários poderão ser ajustados. Planeje o que será armazenado em silosbolsa e o que irá para os armazéns.
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Realizar treinamentos de capacitação direcionados aos trabalhadores que irão executar as atividades relacionadas à colheita e outras atividades da propriedade rural. Com a equipe bem treinada e capacitada, problemas e perdas durante a colheita, e até mesmo em outros momentos, são reduzidos.
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Monitoramento
É de extrema importância o monitoramento das lavouras durante todo o ciclo da cultura, inclusive quando a colheita se aproxima. Afinal, doenças e pragas podem impactar diretamente na condição final da lavoura, podendo inclusive antecipar a colheita. Por isso, é fundamental estar sempre de olho.
Realizar um levantamento das condições de máquinas e implementos que serão demandados na colheita e realizar a manutenção correta, para que estejam em plenas condições de uso. Não se esqueça de manter atualizados e em funcionamento também os equipamentos para controle de incêndios.
Umidade
Realizar periodicamente amostragens de grãos para determinação da umidade representativa em cada talhão. Lembrando que grãos com umidade elevada têm a debulha dificultada e aumentam a incidência de grãos ardidos no armazém.
Geralmente as maiores perdas estão associadas a colhedoras mal reguladas. A regulagem correta (realizada por profissional capacitado) é fundamental para aumentar a lucratividade da lavoura. A umidade dos grãos e o diâmetro da espiga devem ser muito bem observados para a correta regulagem da colhedora. É recomendado que a colhedora seja dimensionada às linhas da plantadeira.
Normalmente o ajuste de velocidade é realizado em função da produtividade do talhão, quanto menor a velocidade maior a produtividade, toda a massa colhida deverá passar pelos componentes de trilha, limpeza e separação da máquina. Tem-se observado grande quantidade de espigas de milho no chão devido a velocidades elevadas na colheita. Evite ultrapassar os 8 km/h.
Fique atento ao melhor momento para a colheita, já que baixa umidade pode ser um problema para o peso do grão e gerar quebras na debulha da espiga. Já a umidade alta pode gerar perdas por esmagamento de grãos. Se a colheita atrasar ocorre maior acamamento da planta, maior queda de espigas, mais injúrias nos grãos e perdas por pragas já instaladas na lavoura.
Identificar zonas com diferentes potenciais produtivos possibilita criar um histórico ou confeccionar mapas de colheita, de forma a identificar as áreas mais responsivas, otimizando a utilização dos investimentos futuros. Principalmente em anos em que os custos de produção são elevados.
É importante fazer um estudo de logística envolvendo o número necessário de carretas e a distância do destino final. Em um segundo momento fazer uma classificação do grão no carregamento, evitando que o comprador receba o produto com qualidade diferente da encomendada.
Hoje no mercado nos deparamos com diversas empresas fornecedoras de sementes de capim, cada uma delas seguem seus parâmetros de qualidade e conformação. Mas existem algumas características que devem ser observadas no momento da aquisição para que se tenha a melhor qualidade possível do produto que se está plantando, lembrando que um pasto de qualidade tem que ser formado com uma semente de qualidade.
IMPORTANTES:
• Pureza significa o quanto de semente realmente tem. Exemplo 1 Kg de semente com 50% de pureza tem 500 gramas de semente, já se ela tiver uma pureza de 90% ela tem 900 gramas de semente no mesmo um quilo. Isso por si só já gera uma enorme vantagem
na escolha, mas ainda temos outras coisas para serem avaliadas.
• Germinação significa o quanto de semente irá realmente germinar após o plantio. Levando em consideração o exemplo a semente com pureza de 50% tem 500 gramas de semente, se ela tiver a germinação de 70%, quer dizer que 350 gramas de semente irão germinar.
Para uma mais fácil aplicação usamos de forma geral para essa avaliação o VALOR CULTURAL ou VC
que nada mais é que um parâmetro que indica a qualidade da semente obtida através da fórmula: Valor Cultural (%VC) = (%germinação e %pureza) / 100, cujo resultado é expresso em porcentagem. Exemplo uma semente de VC 80% quer dizer que de todas as sementes distribuídas 80% irão nascer.
Mas como saber quantas sementes existem em 1 grama? Para isso usamos o PMS que é o peso de 1000 sementes.
EXEMPLO:
• Semente 1 – PMV 22 gramas = 1000/22 = 45 sementes por grama
• Semente 2 - PMS 15 gramas = 1000/15 = 66 sementes por grama
A partir disso sabemos que quanto menor o valor de PMS maior será o número de sementes. Essa avaliação nos ajuda principalmente em sementes tratadas para avaliação de quanto realmente é semente e o quanto é tratamento.
Lembrando que o tratamento das sementes de capim são muito importantes e nos garantem mais segurança no plantio, pois já vem tratadas com fungicidas e inseticidas que nos asseguram uma melhor implantação da pastagem.
Por isso as sementes de capim não são todas iguais, esse fatores interferem diretamente na quantidade de semente necessária para a formação do pasto, quanto maior o VC menos semente vai precisar e quanto menor o PMS maior o número de sementes. E semente boa é semente legal, com avaliação de qualidade e origem.
Atenção, pecuarista: o Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), divulgou a Portaria nº 192/2022 com as normas, diretrizes e procedimentos para a primeira etapa 2022 da campanha de vacinação contra a febre aftosa, a ser realizada no período de 1º a 31 de maio.
Este ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) inverteu a estratégia de vacinação, priorizando a imunização de bovinos e bubalinos de até 24 meses na etapa de maio e, em novembro, todo o plantel de animais.
O superintendente de lojas da COMIGO, Carlos Alberto Leão, reforça aos cooperados pecuaristas que se atentem ao prazo e à inversão do cronograma: “é bom que o cooperado se atente a isso e procure as lojas da COMIGO, que nós temos vacina para atender. Está tendo um problema de falta de vacina no mercado, mas nós já temos uma quantidade de doses que dá para atender bem os cooperados”, afirma.
Para imunização de bovinos e bubalinos, os produtores devem usar a vacina bivalente, na dosagem de 2 ml. Já o trânsito de bovinos e bubalinos para entrada e saída em propriedades rurais no Estado, durante o calendário oficial de vacinação, só pode ser feito quando as propriedades de origem e de destino dos animais estiverem com todo o rebanho vacinado ou declarado.
De acordo com a Agrodefesa, bovinos e bubalinos que serão encaminhados ao abate em até 90 dias após o término da etapa (31 de maio) não precisam ser vacinados, mas os criadores ficam obrigados a manter o Termo de Compromisso e Responsabilidade de Abate dos Animais, conforme as normas legais.
O presidente da Agrodefesa, José Essado, ressalta a importância da manutenção da sanidade do rebanho goiano. “Mais uma vez conclamo os pecuaristas para que vacinem os seus animais, a fim de mantermos Goiás com status de estado livre de aftosa com vacinação”, enfatiza.
A Portaria nº 192 estabelece também normas para a vacinação compulsória contra a raiva dos herbívoros (bovinos, bubalinos, equinos, muares, asininos, caprinos e ovinos) em 121 municípios considerados de alto risco para a doença. Neste caso, devem ser imunizados todos os animais com até 12 meses de idade em maio, e os demais em novembro.
A declaração de vacinação de animais contra a aftosa, bem como contra a raiva nos 121 municípios de alto risco para a doença, é obrigatória e vai até 7 de junho. Além dos animais vacinados, os pecuaristas precisam declarar também todos os animais existentes nas propriedades.
As declarações a serem feitas por propriedades que tenham acima de 50 cabeças de bovinos e/ou bubalinos deverão ser feitas obrigatoriamente por via eletrônica no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás – Sidago. Criadores que tenham até 49 cabeças podem fazer as declarações também presencialmente nas Unidades Locais da Agrodefesa. Para saber mais, acesse o site agrodefesa.gov.br.
Alguns cuidados básicos devem ser tomados durante a vacinação, para evitar prejuízos durante a atividade, como animais machucados ou doses perdidas. O médico veterinário da COMIGO de Acreúna, Edmo Alves de Lima Neto, ressalta a necessidade da conservação das vacinas no gelo e a importância da utilização de equipamentos corretos: “a gente começa pelo tamanho da agulha, que deve ser subcutânea, para aplicar a vacina no local correto, abaixo do tecido cutâneo, na tábua do pescoço do animal”.
O veterinário reforça ainda que as agulhas e seringas danificadas devem ser descartadas e que as agulhas possuem um limite indicado de animais a serem vacinados: “a cada 10 animais, o produtor deve tirar a agulha da seringa, colocar no recipiente para desinfecção e posterior descarte, pegar uma nova agulha e vacinar mais 10 animais”, explica.
Condição: Pagamento à vista
Produtor os preços estimados são referentes ao dia 25 de abril de 2022 e podem sofrer alterações. É de suma importância que cada cooperado faça seus próprios levantamentos dos custos de sua produção, pois eles, em algumas situações, podem superar a lucratividade e o resultado ser negativo.
ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO PARA IMPLANTAÇÃO/HA MILHO SAFRINHA- R$/haProdutividade média esperada (kg/ha): 6.000 (100 sacas/há)
Preço (60 kg): 77,00
Data da coleta de preços: 25/4/22
Local: Rio Verde-GO
ATENÇÃO:
Produtor os preços estimados são referentes ao dia 25 de abril de 2022 e podem sofrer alterações.
Condição: Pagamento à vista ,
É de suma importância que cada cooperado faça seus próprios levantamentos dos custos de sua produção, pois eles, em algumas situações, podem superar a lucratividade e o resultado ser negativo.
ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO PARA IMPLANTAÇÃO/HA SORGO SAFRINHA- R$/haProdutividade média esperada (kg/ha): 3.600 (60 sacas/há)
Preço (60 kg): 66,00
25/4/22 Local: Rio
Condição: Pagamento à vista
ATENÇÃO:
Produtor os preços estimados são referentes ao dia 25 de abril de 2022 e podem sofrer alterações.
É de suma importância que cada cooperado faça seus próprios levantamentos dos custos de sua produção, pois eles, em algumas situações, podem superar a lucratividade e o resultado ser negativo.