COMÉ MINHO 1 9
Quem longe viajar, vai muitas coisas avistar Muito distantes daquilo que considerava verdade. Quando depois, nos prados da sua terra o contar, Então como mentiroso é, amiúde, tratado. Porque o povo obstinado não quer confiar. Quando não vê e não sente nitidamente o narrado. A inexperiência, diz-mo a imaginação, Pouco crédito dará à minha canção. Herman Hesse, Viagem ao País da Manhã
Em 2019 continuamos a nossa viagem em torno de uma ideia de Justiça. Este é o segundo ano, de quatro, a que nos dedicamos a olhar e a trabalhar sobre esta ideia, a partir de diferentes perspetivas. Acreditamos que uma análise mais justa do mundo está estreitamente ligada ao conhecimento. Conhecimento que se constrói dentro de cada um, que decorre da experiência vivida e se fortalece pelo acesso às ciências e às artes. Conhecimento tão mais rigoroso quanto mais plural, potenciador da humildade e da disponibilidade para olhar a partir de diferentes lugares.
A viagem e a paisagem como metáforas Viajar é levar a nossa solidão a passear… mas é, também, insuflar o nosso mundo com novos mundos.¹ Diz-nos o astrofísico e viajante Pedro Mota. Viajar pela arte, pelo conhecimento, implica uma experiência individual, um encontro solitário e íntimo. Nessa viagem outros mundos se revelam. Recordamos que: A pulsão da viagem está intimamente ligada com o que de mais profundamente define o ser humano, a curiosidade e a busca de si mesmo.² A viagem pela arte, pelo conhecimento, à semelhança da viagem no espaço, amplia a nossa perceção, alarga as nossas janelas e rasga outras. Aumenta a dimensão da nossa bagagem interna e é potenciadora da humildade porque torna mais evidente a nossa modesta paisagem diante da imensidão do que há para conhecer. Balançamos entre o sentimento de angústia perante a impossibilidade de alcançar a totalidade (e assim a garantia de uma justiça plena) e o entusiasmo de nunca nos entediarmos pois haverá sempre mais para aprender e fazer. Uma ideia de justiça mais inteira, mais universal, serve-nos de linha de horizonte para caminhar, mas não desistimos de agir ao nosso lado, aqui e agora. A esperança alimenta o nosso entusiasmo e a nossa ação, sem adiar o presente. Nesta viagem pela arte, pelo conhecimento, cada um leva consigo a sua bagagem. Em todas as bagagens encontraremos, muito provavelmente, elementos comuns, mas em cada uma delas seremos certamente surpreendidos por algo singular.
Viajar é ampliar a nossa paisagem. Tomamos a palavra paisagem e a sua definição do dicionário: porção de território que o olhar consegue alcançar a partir de um determinado ponto. A noção de paisagem pressupõe o ponto de vista do observador. A paisagem não existe sem o olhar, ela é formada pelo olhar.³ Serve-nos assim esta noção como referência à singularidade e respetivos modos de ver. Afinal cada um só vê o que traz dentro de si. A cada um a sua moldura, a sua janela, a sua bagagem, o seu filtro, a sua lupa, o seu ponto de vista. Há muito que a ciência e a arte nos revelaram que não há pontos fixos no espaço. Einstein e Picasso são dois exemplos. Se o nosso ponto de vista segrega erros, como nos lembra Maria Filomena Molder, diversos pontos de vista juntos potenciam a aproximação à complexidade do real. Falar de singularidade é falar de diversidade e de múltiplos centros: Um homem (…) conseguiu subir às alturas do céu. À volta contou. Disse que, lá de cima, contemplara a vida humana. E disse que éramos um mar de foguinhos. O mundo é isso – revelou – Um montão de gente, um mar de foguinhos. Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não há dois fogos iguais.⁴ Na nossa perspetiva, uma das dimensões fundamentais de uma ideia de Justiça prende-se com a valorização da diversidade e o reconhecimento de que um mundo mais justo
não trata por igual o que é diverso. Talvez todos precisemos de sapatos mas os mesmos sapatos não servem a todos. Os pés têm formas e tamanhos variados e os caminhos e condições meteorológicas que percorrem exigem sapatos com características próprias ou até andar descalço. Esta ideia de justiça prende-se também com poder escolher. Que cada um possa escolher! Convém lembrar que a escolha, como a entendemos, e à semelhança da liberdade, vem agarrada à responsabilidade e ao exercício do pensamento. Olhamos para o nosso território e a partir dele A partir dos diferentes ângulos desenhados pelos olhares dos artistas que trabalham connosco, o território apresenta-se à maneira de um quadro cubista. Não há pontos fixos. As perspetivas são variadas e sobrepostas. Olhamos para ele porque, à semelhança de qualquer outro, é inesgotável e está em permanente transformação. A identidade (de um país, de um território, de uma comunidade, de uma pessoa) não é uma peça de museu, quietinha na vitrina. Do Vale do Minho, como unidade múltipla que é, interessam-nos as histórias que o constituem e contribuem para uma História sempre em construção da comunidade humana. A História hoje faz-se do resgate das vozes não escutadas, da representatividade da diversidade. A arte e a ciência complementam-se no desígnio de aproximação à complexidade humana. No particular podemos vislumbrar o universal, o comum. O local é transglobal. Viajamos e olhamos a partir do território para além dele porque acreditamos que qualquer existência implica um diálogo sem fronteiras. Aqui recebemos artistas e públicos que vêm de outros lugares. Daqui saímos nós, criadores e públicos, para visitar outros.
A propósito de fronteiras e de comunidade humana, talvez convenha recordar (Recordar: do latim re-cordis, voltar a passar pelo coração) as palavras de Eduardo Galeano: Somos todos africanos emigrados; foi em África que começou a viagem humana no mundo (…) Agora, as mulheres e os homens, arco-íris da terra, têm mais cores do que o arco-íris do céu; (…) naqueles tempos remotos, o mundo inteiro era o nosso reino. Imenso mapa sem fronteiras, e as nossas pernas eram o único passaporte exigido.⁵ Da democratização do acesso à arte, ao conhecimento, à participação Continuamos a trabalhar no sentido de contribuir, à nossa medida, para o processo de democratização do acesso à arte, ao conhecimento, mas também para a participação e a escolha. Se o acesso implica abrir portas ou levar a todos, a participação e a escolha, de facto, de cada um, exigem um processo mais longo e complexo. Move-nos a diversidade. Todos. E cada um. Convocamos uma vez mais a linha de horizonte como metáfora para o nosso caminho. As Comédias são uma espécie de caleidoscópio, onde os seus três eixos: Companhia, Projeto Pedagógico e Projeto Comunitário se articulam e complementam na exploração e concretização dos valores e princípios conceptuais enunciados. Cada um com a sua lupa fixa a atenção em pontos diversos e aumenta pormenores, antes perdidos no todo e que agora se ampliam e constituem como mais um centro. Assim, numa abordagem integrada entre a Companhia de Teatro, o Projeto Pedagógico e o Projeto Comunitário,
construímos este programa na diversidade de atividades, de linguagens e de géneros artísticos, para diferentes faixas etárias, experiências, formações e disponibilidades. As ideias em ação No sentido de colocar em ação todas estas ideias e princípios que nos orientam, este ano temos a trabalhar com a nossa Companhia o Teatro do Vestido e o Teatro Meridional que, com as suas equipas, migram para o Minho e aqui assentam arraiais. Entre Janeiro e Julho, o Teatro do Vestido e a sua vasta equipa estão connosco na primeira criação do ano, onde desenvolvem as metodologias que lhes são características e as suas investigações, que cruzam a história oral, o trabalho etnográfico e autobiográfico. Paisagem com Pessoas parte, entre outros, do livro Viagem a Portugal, de José Saramago. Aqui se resgatam vozes raramente escutadas e se quebram fronteiras geográficas e temporais. A Criação do final do ano, com o título CA_MINHO, será da responsabilidade do Teatro Meridional e parte de uma pesquisa histórica, antropológica e vivencial que incorpora a contemporaneidade do território. Esta criação entronca no Projeto Províncias, desenvolvido desde 2003 pelo Teatro Meridional e viajará pelo Minho, no circuito habitual das Comédias, e Lisboa, onde fará uma temporada. Também nós, assim, saímos do nosso lugar. No início do ano temos em circulação pelo território o espetáculo Fogo Lento, de Costanza Givone, vencedor da Bolsa Isabel Alves Costa. Continuamos a trabalhar com os grupos de teatro de amadores e nunca é de mais lembrar que amadores são aqueles que amam.
Com o Projeto Pedagógico, a partir de um livro que nos é muito querido – Uma mesa é uma mesa. Será? (Planeta Tangerina) – podemos perceber, através da criação MESA, de Catarina Requeijo, como uma mesa pode ser tantas coisas, em função de quem a vê, e também um detonador de memórias e afetos. Esta é uma produção das Comédias do Minho com coprodução da Materiais Diversos e do LU.CA que andará a viajar pelo país. Com U, criação da nossa atriz Joana Magalhães, viajamos com Ulisses por uma história da liberdade e de procura da verdade. Esta procura implica a escuta de vozes variadas e confronta-nos com os perigos de uma história única. Damos continuidade e fortalecemos a relação com os colaboradores locais que terão oportunidade, com a Sonoscopia, de explorar uma mala de sons. Temos concertos-oficina para bebés, formações e oficinas variadas para todos. Com a chegada do verão, chegam também mais cinco criadores para trabalharem com os adolescentes, na oficina Atlas. E ainda os Encontros Excêntricos: da Arte e da Educação e as Portas do Tempo… Estão todos convidados a embarcar nesta viagem! São muitas as estações e os apeadeiros. Que cada um escolha e construa o seu percurso e o seu ritmo. E que o espanto nos acompanhe a todos! MAGDA HENRIQUES
1 Pedro Mota, em Jalan Jalan, de Afonso Cruz 2 idem 3 Catálogo Paisagens no Singular 4 Eduardo Galeano, em O Livro dos Abraços 5 Eduardo Galeano, em Espelhos, Uma História Quase Universal
Comédias do Minho 2019 Pedimos aos criadores que este ano viajam até às Comédias do Minho para escolherem um texto que não pode faltar na sua bagagem.
Os Justos Um homem que cultiva o seu jardim, como queria Voltaire. O que agradece que na terra haja música. O que descobre com prazer uma etimologia. Dois empregados que num café do Sul jogam um silencioso xadrez. O ceramista que premedita uma cor e uma forma. O tipógrafo que compõe bem esta página, que talvez não lhe agrade. Uma mulher e um homem que lêem os tercetos finais de certo canto. O que acarinha um animal adormecido. O que justifica ou quer justificar um mal que lhe fizeram. O que agradece que na terra haja Stevenson. O que prefere que os outros tenham razão. Essas pessoas, que se ignoram, estão a salvar o mundo. “A Cifra” Jorge Luis Borges Tradução de Fernando Pinto do Amaral Escolhido por ondamarela
A Mesa põe a mesa come à mesa levanta a mesa trabalha à mesa desmanivela-a desce é cama faz a cama abre a cama brinca na cama dorme na cama desmanivela-a desce mais é caixão entaipa o caixão forra o caixão entra no caixão fecha o caixão era a brincar era a brincar manivela-o sobe é cama manivela-o sobe é mesa põe os cotovelos na mesa Alexandre O’Neill (letra para música de Sérgio Godinho) Escolhido por Catarina Requeijo
Vai-te embora passarinho, Deixa a vaga do loureiro. Deixa dormir o menino Que está no sono primeiro. Dorme, dorme, meu menino, Que a mãezinha logo vem, Foi lavar os teus paninhos À fontinha de Belém. Vai-te embora papãozinho, Deixa as telhas do telhado. Deixa dormir o menino Um soninho descansado. (Música tradicional infantil) Escolhido por Ricardo Casaleiro e Catarina Santos
O Futuro da Música (1937) Acredito que a utilização de ruído para fazer música continuará a aumentar até alcançarmos uma música produzida através do auxílio de instrumentos elétricos que tornará acessível para fins musicais todo e qualquer som potencialmente audível. Irão ser explorados meios mecânicos, fotoelétricos ou fita para a produção sintética de música. Enquanto, no passado, o ponto de desacordo se estabeleceu entre a dissonância e a consonância, este desacordo estabelecer-se-á, no futuro imediato, entre o ruído e os chamados sons musicais. (Tradução por Júlia Ferreira) John Cage Escolhido por Sonoscopia
PORTUGAL Ó Portugal, se fosses só três sílabas, linda vista para o mar, Minho verde, Algarve de cal, jerico rapando o espinhaço da terra, surdo e miudinho, moinho a braços com um vento testarudo, mas embolado e, afinal, amigo, se fosses só o sal, o sol, o sul, o ladino pardal, o manso boi coloquial, a rechinante sardinha, a desancada varina, o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos, a muda queixa amendoada duns olhos pestanítidos, se fosses só a cegarrega do estio, dos estilos, o ferrugento cão asmático das praias, o grilo engaiolado, a grila no lábio, o calendário na parede, o emblema na lapela, ó Portugal, se fosses só três sílabas de plástico, que era mais barato! * Doceiras de Amarante, barristas de Barcelos, rendeiras de Viana, toureiros da Golegã, não há “papo-de-anjo” que seja o meu derriço, galo que cante a cores na minha prateleira, alvura arrendada para o meu devaneio, bandarilha que possa enfeitar-me o cachaço. Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo, golpe até ao osso, fome sem entretém, perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes, rocim engraxado, feira cabisbaixa, meu remorso, meu remorso de todos nós… Alexandre O’Neill, in “Feira Cabisbaixa”, 1965 Escolhido por Teatro do Vestido
Requisitos básicos de uma cozinha: Em primeiro lugar, um lume permanente. Depois, um fornecimento constante de água a ferver. Depois, que o chão esteja sempre limpo. Depois, ainda, dispositivos para limpar, esmagar, cortar, moer e pelar. E ainda um dispositivo para manter a cozinha livre de cheiros e pestilências, dotando-a duma atmosfera limpa e sem fumos. E música, pois os homens trabalham melhor e com mais alegria quando há música. Por fim um engenho para eliminar as rãs dos barris de água potável. Leonardo Da Vinci Excerto de “Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci”, Shelagh e Jonathan Routh Escolhido por Costanza Givone
FOGO LENTO
N 42˚4' 45.474" W 8˚29'7.982"
AGRADECIMENTOS: José e Dorinda Pinheiro, Ivone e Joep Ingen Housz (Quinta das Águias), Ana Maria (restaurante O Encontro) e Agostinho Correia (Grão-mestre da Confraria da Foda), Cândido e Lucinda Malheiro, Olívia e António Gonçalves, Fernanda e José Esteves (Associação de Verdoejo), André Fernandes, Nuno Lucena e turma de 12º ano do curso de Realização Plástica do Espetáculo da Escola Secundária Artística Soares dos Reis, Circolando, João Vladimiro, Maria José Passos da Costa, Maria de Lourdes Brandão Rodrigues dos Santos, MissOpo, Paula Lopes.
Foi da vontade de investigar as camadas de histórias dos hábitos culinários do dia-a-dia que surgiu este espetáculo. Há um jantar para ser preparado, há uma mulher italiana e um homem português, há uma mesa e há conceitos como identidade ou tradição que precisam de ser descascados e cozinhados em lume brando para se apurar o seu sentido.
DE MARIONETAS DO PORTO + TEATRO MUNICIPAL DO PORTO
COMÉDIAS DO MINHO + FIMP - FESTIVAL INTERNACIONAL
BOLSA DE CRIAÇÃO ISABEL ALVES COSTA III EDIÇÃO
LSA IS BO
8+9 FEV 21H30 · Caixa da Música · P Coura
1+2 FEV 21H30 · Auditório CILV · Valença
25+26 JAN 21H30 · Cine Teatro João Verde · Monção
18+19 JAN 21H30 · Cineteatro de VN Cerveira
11 JAN 21H30 · Casa da Cultura de Melgaço
FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto
Coprodução: Comédias do Minho; Teatro Municipal do Porto;
Vídeo e design gráfico: João Vladimiro
Produção executiva: Susana Paixão
Carpintaria: Armindo Sá
Desenho de luz e direção técnica: Francisco Campos
Costanza Givone e Ricardo Vaz Trindade
Cocriação e interpretação:
Apoio dramatúrgico: Raquel S.
Direção artística: Costanza Givone
· ·
FOGO LENTO
COSTA ES
EL ALV AB
RECEITAS INVENTADAS
N 42°03' 39.4" W 8°30' 38.8"
Partindo da ideia de que a História não pertence só aos livros, mas é algo que nos rodeia e que nos pode ajudar a perceber o presente, vamos incentivar os alunos a partilharem as suas receitas, que são também memórias. Pode a História de Portugal estar escondida num prato de bacalhau? A partir das memórias pessoais de cada turma vamos criar uma receita inventada.
ATIVIDADE PAR ALELA
RECEITAS INVENTADAS
7 FEV Agrupamento de Escolas de P Coura
31 JAN Agrupamento de Escolas de Valença
24 JAN Agrupamento de Escolas de Monção
17 JAN Agrupamento de Escolas de VN Cerveira
8 JAN Agrupamento de Escolas de Melgaço
Duração: 90 minutos
Público-alvo: alunos do ensino secundário
OJET PR
Criação e Orientação: Costanza Givone e Ricardo Vaz Trindade
O· ·
ÓGIC AG
E OP D
INSTRUMENTOS UTÓPICOS – ATLAS SONORO
N 41˚ 55' 7.092"
W 8˚ 34' 1.023"
Para o Projeto Pedagógico das Comédias do Minho propomo-nos construir um Instrumento Utópico para que os participantes possam explorar sonoridades em diferentes contextos e com diferentes públicos. Este instrumento pode traduzir-se numa caixa ou mala sonora.
Os Instrumentos Utópicos são um conjunto de instrumentos, fontes sonoras e dispositivos eletroacústicos que têm como ponto comum a mediação entre as novas possibilidades de composição eletroacústica e a performance musical. Esta oficina procura realçar objetos e sons incomuns, capazes de responder a várias problemáticas de expressividade e interação que surgem da utilização de novos instrumentos e interfaces em contextos musicais eletroacústicos.
OFICINA DE EXPLOR AÇÃO SONOR A
INSTRUMENTOS UTÓPICOS – ATLAS SONORO
29-30 ABR + 2 MAI Casa da Cultura de Melgaço
(Grupos de Cerveira e Monção)
16-18 JAN Biblioteca Municipal de VN Cerveira
(Grupos de Valença e P Coura)
9-11 JAN Biblioteca Municipal de Valença
Público-alvo: Rede de Colaboradores Locais
Gustavo Costa, Alberto Lopes (Sonoscopia)
Criação e Orientação: Henrique Fernandes,
OJET PR
O· ·
ÓGIC AG
E OP D
MESA
N 42˚4’42.58” W 8˚28’51.918”
Mesa: substantivo comum, feminino, singular, e concreto. Será? Uma mesa é muito mais do que isso. É o lugar de uma infinidade de ações, individuais ou coletivas. À mesa escreve-se, come-se, conversa-se, desenha-se, opera-se, constrói-se, celebra-se, vota-se e ensaia-se. Há mesas de vários materiais, tamanhos e feitios, mas o que mais faz variar este objeto é o modo como cada um se relaciona com ele. Não há certo nem errado, só diferentes formas de olhar. Uma mesa é uma mesa, mas pode sempre ser outra coisa! Tendo como ponto de partida o livro “Uma mesa é uma mesa. Será?”, da Planeta Tangerina, e as pesquisas realizadas em contexto escolar, este espetáculo destinado a crianças do 1º ciclo, pretende explorar este objeto não só na sua dimensão utilitária, mas também nas suas dimensões simbólica e afetiva. Ao longo do espetáculo, duas personagens servem-se da mesa para viajar entre o passado, o presente e o futuro, convocando os lugares da imaginação e da memória.
ESPETÁCULO DE TEATRO
MESA E ROJ TO
29 JAN-1 FEV Biblioteca Municipal de VN Cerveira
18 + 21-25 JAN Biblioteca Municipal de Valença
8-11 JAN + 15-17 JAN Biblioteca Municipal de Monção
Sessões escolas
2 FEV 11h00 · Biblioteca Municipal de VN Cerveira
26 JAN 11h00 · Biblioteca Municipal de Valença
12 JAN 15h00 · Biblioteca Municipal de Monção
Sessões famílias
Coprodução: Comédias do Minho, Materiais Diversos e LU.CA
Pesquisa em contexto escolar na área da Filosofia: Rita Pedro
Expressão Dramática: Catarina Requeijo e Manuela Pedroso
Pesquisa em contexto escolar na área da
Desenho de Luz: Vasco Ferreira
Cenografia e figurinos: Mª João Castelo
Interpretação: Ana Valente e Victor Yovani
José Eduardo Agualusa, Patrick Süskind e Lewis Carroll
Texto: Catarina Requeijo com excertos de
Encenação: Catarina Requeijo
·P ·
GIC GÓ O
PEDA
PORTAS DO TEMPO
N 42 6' 53.135"
W 8 15' 36.867"
O
UTRO
Grupo de Teatro Amador +TAC
Maria Pequena
Gracinda Pereira (Cuca)
comunidade local
Com a participação da
Álvaro Campelo
Curadoria das conferências:
Investigação: Raul Pereira
Talkie-Walkie
Coprogramação: Ondamarela,
Noroeste – CDV
Comédias do Minho, Teatro do
Centro Cultural do Alto Minho,
Organização e Programação:
CIM Alto Minho
Entidade Promotora:
da comunidade local
Mesquita com a participação
Mafalda Santos e Manuel
Equipa artística:
Equipa artística: Manuel Tur
Maria de Fátima Lambert
Especialista: Álvaro Domingues
Especialista:
VISITA-PERFORMATIVA
e outros convidados
Maria de Fátima Lambert
CONFERÊNCIAS
Do Contemporâneo ao Futuro
9 FEV Vila Nova de Cerveira
VISITA-PERFORMATIVA
António Menéres
Paulo Guerreiro
Fernando Barros
Álvaro Domingues
CONFERÊNCIAS
·
Este é um programa da CIM Alto Minho: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. Tomamos o Alto Minho como território para múltiplas viagens no tempo. Contemplamos o território como um atlas que continuamente se vai desvanecendo e redesenhando em frente aos nossos olhos. Em cada município, uma porta de entrada. A cada porta, a possibilidade de cruzamento de caminhos variados, porque a história é porosa e intrincada: «o passado nunca morre, nem sequer é passado» (W. Faulkner), e cada geração, cada época, constrói-se sobre as anteriores, em camadas sucessivas e finas como folhas de papel. Estas Visitas Performativas juntarão artistas e cientistas, desde a conceção à materialização. Movem-nos as palavras de José Mattoso: «as linguagens poéticas e científicas são interpretações diversas da mesma partitura». No caso, o património do Alto Minho que nos serve de ponto de partida para uma viagem temporal e de desenvolvimento cultural e turístico.
Da Arquitetura Tradicional
12 JAN P Coura
PROJ
OS ET ·
PORTAS DO TEMPO
S
U
N 41 56' 47.563"
W 8 29' 19.474"
Quem conta um conto acrescenta um ponto. E, neste conto, são muitos os pontos a acrescentar. Falamos de U, que pode ser Ulisses ou um Urso polar. Falamos de verdade, de mentira, de heróis, de anti-heróis, da terra, do gelo, do degelo e do mar. Os reis transformam-se em ditadores, os troianos em predadores, os gregos em porcos, as sereias em jornalistas e os ciclopes em terroristas. E o mar é sempre o mar. E a guerra é sempre a guerra. E é por isso que continuamos a contar.
Ulisses existiu? E Homero existiu? E o sol, existe? E a lua, existe? E o mar, existe? in Ulisses, de Maria Alberta Menéres.
ESPETÁCULO DE TEATRO
TRO
26+27 FEV 10h e 14h · Cineteatro de VN Cerveira
20+21 FEV 10h30 e 14h30 · Auditório CILV · Valença
12+13 FEV 10h30 e 14h30 · Cine Teatro João Verde · Monção
7 FEV 10h30 e 14h30 · Local a definir em P Coura
4 FEV 10h30 e 14h30 · Casa da Cultura de Melgaço
Sessões Escolas
SCHOOL4ALL – 2019
NOTA: PROPOSTA ARTÍSTICA NO ÂMBITO DO PROJETO
Público-alvo: Alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico (5º e 6º ano)
Desenho de luz: Vasco Ferreira
Vídeo: André Martins
Cenografia e marionetas: Sandra Neves
Ulisses de Maria Alberta Menéres
Texto original: Joana Magalhães, a partir da obra
João Costa e Tiago Araújo
Interpretação: Isabel Carvalho, Ivo Romeu Bastos,
Encenação: Joana Magalhães
L4 A L L H OO
· SC
OU
PROJ
OS ET ·
U S
O MEU NOME É NINGUÉM. E O TEU?
N 42 4' 15.574" W 8 22' 14.924"
Oficina experimental com jogos dramáticos, onde, a partir da visualização do espetáculo U, se irão explorar os temas nele desenvolvidos. Queremos que esta oficina possa proporcionar experiências que contribuam para a formação pessoal e artística, a partir das personagens, conceitos e referências do espetáculo.
OFICINA DE EXPRESSÃO DR AMÁTICA
O MEU NOME É NINGUÉM. E O TEU? H OO 28 FEV e 1 MAR Agrupamento de Escolas de VN Cerveira
22 e 25 FEV Agrupamento de Escolas de Valença
14, 15 e 18 FEV Agrupamento de Escolas de Monção
8 e 11 FEV Agrupamento de Escolas de P Coura
5 e 6 FEV Agrupamento de Escolas de Melgaço
SCHOOL4ALL – 2019
NOTA: PROPOSTA ARTÍSTICA NO ÂMBITO DO PROJETO
Público-alvo: Alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico
Criação e Orientação: Elenco do espetáculo U
ALL TRO OU
·
L4
PROJ
OS ET ·
SC
S
MITOS E HERÓIS – INTERPRETAÇÕES MODERNAS
N 41˚°55' 32.0"
W 8˚ 36' 36.8"
O objetivo desta oficina é, juntamente com os professores, trabalhar diferentes abordagens à obra Ulisses, de Maria Alberta Menéres, propondo jogos lúdicos e dramáticos que permitam explorar os conceitos e as características-base dos personagens que a atravessam. Pretende-se que os professores diversifiquem ferramentas de exploração da obra de modo a potenciar o interesse e a motivação dos alunos.
OFICINA DE FOR MAÇÃO PEDAGÓGICA
MITOS E HERÓIS – INTERPRETAÇÕES MODERNAS H OO 27 FEV Agrupamento de Escolas de VN Cerveira
21 FEV Agrupamento de Escolas de Valença
20 FEV Agrupamento de Escolas de Monção
07 FEV Agrupamento de Escolas de P Coura
04 FEV Agrupamento de Escolas de Melgaço
SCHOOL4ALL – 2019
NOTA: PROPOSTA ARTÍSTICA NO ÂMBITO DO PROJETO
Nº de participantes: 15
e outros interessados
Público-alvo: Professores da disciplina de Português
Criação e Orientação: Sílvia Barbosa
ALL TRO OU
·
L4
PROJ
OS ET ·
SC
S
MMMM… MÚSICA QUE MEXE
N 42˚°04' 45.1"
W 8˚°29' 04.0"
MMMm... Manel... MMMm... Menino... MMMm... Magia... MMMm... Macaco MMMm... Mudar MMMm... Mexer MMMm... Musicar As notas musicais têm nomes diferentes e não precisamos de os saber de cor para conseguir tocar. Podemos dar-lhes uma cor, ou talvez uma forma… Aquilo que pensamos ser sempre igual, vai-se transformar, moldar, mudar… O que era velho, a algo novo vai soar! Se calhar, se me mexer algo pode acontecer. Uma nota soa bem, a outra também… As duas juntas soam mal… Mas esse mal não tem mal! E sabem o que vamos descobrir? Que quando todas se forem unir, podem fazer-nos chegar a um lugar especial, um lugar que é só nosso, aquele a que chamamos de… Shhhhh… É segredo….
CONCERTO – OFICINA
OJET PR
de VN Cerveira
23+24+26 ABR 10h00 e 14h00 · Biblioteca Municipal
1-5 ABR 10h00 e 14h00 · Biblioteca Municipal de Valença
7+8+11 MAR 10h00 e 14h00 · Local a definir em P Coura
26-28 FEV + 1 MAR 10h00 e 14h00 · Casa da Cultura de Melgaço
4-8 FEV 10h00 e 14h00 · Biblioteca Municipal de Monção
Sessões escolas
27 ABR 11h00 · Biblioteca Municipal de VN Cerveira
06 ABR 11h00 · Biblioteca Municipal de Valença
10 MAR 15h30 · Local a definir em P Coura
02 MAR 15h00 · Casa da Cultura de Melgaço
09 FEV 15h30 · Biblioteca Municipal de Monção
Sessões famílias
(a partir dos 3 anos)
Público-alvo: Alunos do Ensino Pré-Escolar e Famílias
Figurinos: Inês Mariana Moitas
Cenografia e desenho de luz: Emanuel Santos
Música: Catarina Santos e Ricardo Casaleiro
Criação e Interpretação: Catarina Santos e Ricardo Casaleiro
O· ·
ÓGIC AG
“MMMm… MÚSICA QUE MEXE”
E OP D
OFICINA DE SONS
N 41˚°58' 56.7"
W 8˚°39' 53.8"
Neste laboratório partimos de objetos do quotidiano para criar novas sonoridades. Objetos esquecidos serão lembrados, não necessariamente com a sua função original, mas antes para explorar o som através da sua manipulação. A ideia de associação de sons, aparentemente estranhos à música, será o nosso ponto de partida para a criação de melodias, que serão postas em diálogo com músicas tradicionais relacionadas com os ambientes quotidianos. Vamos procurar uma nova abertura para a exploração musical mais contemporânea, aliando-a à tradição musical minhota. Desta união queremos chegar à perceção de que o “velho” e o “novo”, juntos por um mesmo propósito, podem levar-nos a caminhos que nem sabíamos que existiam. No final desta experiência cada um será capaz de realizar esta exploração e de a transmitir a outros.
LABOR ATÓRIO EXPERIMENTAL DE MÚSICA
OFICINA DE SONS
23+26 ABR 18h-21h · Biblioteca Municipal de VN Cerveira
4+5 ABR 18h-21h · Biblioteca Municipal de Valença
6+7 MAR 18h-21h · Local a definir em P Coura
28 FEV + 1 MAR 18h-21h · Casa da Cultura de Melgaço
4+5 FEV 18h-21h · Biblioteca Municipal de Monção
Nº de participantes: 15
Auxiliares de Ação Educativa, Pais, etc.
Público-alvo: Agentes Educativos – Professores, Educadores,
Criação e Orientação: Ricardo Casaleiro
OJET PR
O· ·
ÓGIC AG
E OP D
PAISAGEM COM PESSOAS
N 42˚°02' 06.4"
W 8˚°38' 43.0"
Que Portugal é este que habitamos e de onde vimos? Com esta pergunta de partida e com José Saramago ao ombro – e outros e outros – partimos (o TdV e as Comédias do Minho) para esta paragem do projeto “Viagem a Portugal”, aqui intitulada Paisagem com Pessoas – e isto porque se dá aqui um encontro entre companhias, entre pessoas; e isto porque gostamos de pessoas e de falar das histórias delas. Esta criação pretende mergulhar na geografia humana e física não só do território do Minho, como também adicionar a essa imersão a autobiografia e o percurso individual e geográfico de cada um dos criadores do projeto – e isto no encalço da resposta à nossa pergunta de sempre – como chegámos até aqui?, mas mergulhando no(s) interior(es) do país – suas paisagens, pessoas, legados históricos e presentes.
ESPETÁCULO DE TEATRO
PAISAGEM COM PESSOAS IA D EAT
Apresentações finais 14 – 16 JUN Monção 21 – 23 JUN Valença 28 – 30 JUN P Coura 5 – 7 JUL VN Cerveira 12 – 14 JUL Melgaço
Apresentações intercalares 2 + 3 MAR Valença 7 + 8 MAR P Coura 9 + 10 MAR Monção 14 + 15 MAR VN Cerveira 16 + 17 MAR Melgaço
Coprodução: Comédias do Minho e Teatro do Vestido
Assistentes: a designar
Produção: Cláudia Teixeira
Desenho de luz: João Cachulo
Figurinos: Ainhoa Vidal
Joana Magalhães, Luís Filipe Silva e Rui Mendonça
Rosinda Costa e Tânia Guerreiro e elenco das Comédias do Minho:
Estêvão Antunes, Gustavo Vicente, Joana Craveiro,
Co-criação e interpretação: (Teatro do Vestido) Ana Lúcia Palminha,
Texto e direção: Joana Craveiro
NH
OMPA · · RO C
ET
QUEIMA DE JUDAS
N 42˚°04' 45.1"
W 8˚°29' 04.0"
Interpretação: Elenco das Comédias do Minho e comunidade local
Criação: encenação coletiva da Companhia das Comédias do Minho
20 ABR VN Cerveira
Na Queima de Judas recuperamos o ritual pagão da morte do ano velho e da chegada da Primavera, numa representação de pendor judaico-cristão. Condena-se Judas, o traidor e festeja-se a ressurreição de Jesus Cristo, no sábado que antecede a Páscoa. É uma tradição que se inclui nas diversas festividades primaveris de renovação de ciclo, de transição do velho para o novo, da morte para o renascimento. Expurgam-se os males do passado, purifica-se pelo fogo o agora e lançam-se as sementes da boa fortuna para um novo ciclo: Um novo futuro.
ESPETÁCULO COMUNITÁRIO
QUEIMA DE JUDAS OJET PR
IO · ·
IT UN ÁR
O OC M
9º FITAVALE
N 42˚°06' 46.7" W 8˚°15' 33.7"
O FITAVALE – Festival Itinerante de Teatro de Amadores do Vale do Minho é uma iniciativa das Comédias do Minho, que decorre durante um fim-de-semana e conta com apresentações dos cinco grupos de teatro de amadores do território – Os Simples (Melgaço), Grupo de Teatro de Amadores CTJV (Monção), +TAC (Paredes de Coura), VerdeVejo (Valença) e Outra Cena (VN Cerveira). Este é o momento em que os grupos apresentam o trabalho desenvolvido ao longo do ano com os atores da Companhia, num circuito que envolve os cinco municípios e onde cada grupo de teatro estreia “fora de casa”, ou seja, num município diferente do seu.
DO VALE DO MINHO
FESTIVAL ITINER ANTE DE TEATRO DE AMADORES
9º FITAVALE
19:00 +TAC · P Coura
Valença
15:30 OUTRA CENA · VN Cerveira
Paredes de Coura
19 MAI
21:30 VERDEVEJO · Valença
Monção
15:30 OS SIMPLES · Melgaço
VN Cerveira
18 MAI
21:30 Grupo de teatro de amadores CTJV · Monção
21:00 Abertura do 9º FITAVALE
Melgaço
17 MAI
17-19 MAI
OJET PR
IO · ·
IT UN ÁR
O OC M
ATLAS II
N 41˚ 55' 14.0"
W 8˚°31' 25.1"
Explorar, experimentar e imaginar são, aqui, as palavras de ordem! Através de diferentes linguagens artísticas, somos exploradores do mundo! Do mundo de cada um. Do mundo do outro. Do mundo em que vivemos. Cada um de nós é composto por uma multiplicidade de mapas que se relacionam entre si, abrindo estradas, caminhos, trilhos e passagens. A partir do atlas de cada um, construímos juntos um atlas comum, através do som, da palavra e do corpo. Um atlas não tem exatamente princípio nem fim. Atlas é um projeto que envolve cinco artistas e cinco grupos de jovens que, ao longo de uma semana, vão explorar e experimentar diferentes abordagens do universo das artes.
OFICINA DE FOR MAÇÃO ARTÍSTICA
ATLAS – II EDIÇÃO · PROJ 13 JUL Apresentação final em P Coura
8-13 JUL Melgaço, Monção, Valença, VN Cerveira e P Coura
P COURA: Dança
VN CERVEIRA: Teatro
VALENÇA: Teatro
MONÇÃO: Som
MELGAÇO: Dança
Artistas orientadores: a definir
Público-alvo: jovens dos 12 aos 18 anos
OP ET E ICO ·
GÓ DA G
A ILUMINAÇÃO É A MÃE DA ENCENAÇÃO?
N 41˚ 57' 31.6"
W 8˚°28' 22.2"
O que é um Iluminador? Qual a sua função e que conhecimentos deve ter para desenhar a iluminação para um espetáculo? Nesta formação abordamos a iluminação de palco e os seus princípios e materiais básicos. Dos projetores de luz às consolas de iluminação e às estruturas de suporte. Esta será, na sua essência, uma formação prática, de resolução de problemas e discussão das soluções com uma atenção especial à iluminação de teatro, passando pela música e outras formas de espetáculo.
OFICINA DE ILUMINAÇÃO
· P RO Setembro em datas a definir
Duração: 30 horas
interessados
Público-alvo: Grupos de Teatro de Amadores e todos os
Criação e orientação: Vasco Ferreira
·
J E TO C O
R IO
A ILUMINAÇÃO É A MÃE DA ENCENAÇÃO?
MUNITÁ
ENCONTROS EXCÊNTRICOS: DA ARTE E DA EDUCAÇÃO
N 42˚°04' 45.1" W 8˚°29' 04.0"
Para que servem estes encontros? Estes Encontros servem para apresentar o programa do Projeto Pedagógico das Comédias do Minho e apontar algumas pistas da programação geral. As Comédias existem para as pessoas. Para que as pessoas possam escolher estar próximas de nós é importante que saibam o que fazemos, como, porquê e com quem. Assim, estes Encontros servem também para darmos a conhecer melhor a sensibilidade e o pensamento que estamos a construir bem como algumas das pessoas que nos acompanharão de uma forma mais recorrente nos próximos tempos.
Nas Comédias do Minho, o ano de 2020 começa em 2019, com o início do ano letivo. Porque não queremos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, começamos agora a envolver a comunidade educativa na nossa programação.
*entenda-se a excentricidade enquanto exercício de procura da raiz da liberdade
ENCONTROS EXCÊNTRICOS*: DA ARTE E DA EDUCAÇÃO OJET PR
O· · 9 OUT 17h · Melgaço
para a Cultura e Ciência)
crianças) e Maria de Assis (Programa Gulbenkian Educação
Rita Pedro (formadora e animadora na área da Filosofia com
Convidados: Catarina Lacerda e Rodrigo Malvar (Teatro do Frio),
ÓGIC AG
E OP D
FILOSOFIA COM CRIANÇAS
N 42˚°00' 27.6"
W 8˚ 29' 23.3"
Para aprender a escutar estas e outras interrogações filosóficas é necessário ultrapassar barreiras bem traçadas da racionalidade adulta e abrir-se ao novo, ao inesperado e ao imprevisível que a Infância traz consigo. A criança com todas as suas perguntas metafísicas, ontológicas, éticas e estéticas, i.e., as perguntas fundamentais do ser humano, convida-nos a entrar no território do espanto filosófico, que nasce porque há qualquer coisa em vez de nada. Deste modo, esta formação pretende preparar o adulto para o encontro entre a Filosofia, a Infância e a Pedagogia. Trata-se de saber acolher as interrogações filosóficas das crianças dentro e fora da escola, assim como, alargar o espaço de liberdade de expressão entre o adulto e a criança.
Senão havia nada, como é que surgiu alguma coisa? (Nuno, 8); Porque é que uma árvore se chama árvore? (Sara, 7); Nós somos estranhos? (Artur, 9); Temos que ser crescidos para nos tornarmos livres? (Joana, 10); Podemos ser amigos de toda a gente? (Daniel, 9); Quem foi a primeira mãe de todas? (Melissa, 10). Novembro em duas datas a definir
Duração: 3 + 3 H
O JET P
Público-alvo: Professores e todos os interessados
Criação e orientação: Rita Pedro
· PRO
AÇÃO DE FOR MAÇÃO
O GIC ·
FILOSOFIA COM CRIANÇAS DAR VOZ, PENSAR, OUVIR E FAZER PARTE
AG ED Ó
CA_MINHO
N 41˚ 57' 31.6"
W 8˚°28' 22.2"
Partindo-se de uma pesquisa histórica, antropológica e vivencial que incorpora a contemporaneidade, será o Minho o território de referência e homenagem, a partir do qual se construirá um espetáculo sobre esta região. Num trabalho que parte da iniciativa das Comédias do Minho e que entronca no Projeto Províncias, desenvolvido desde 2003 pelo Teatro Meridional, a equipa criativa do Teatro Meridional irá desenvolver com esta companhia um espetáculo que será apresentado no Minho e em Lisboa. Os pressupostos conceptuais de construção deste projeto assentam na procura de um trabalho de exploração da linguagem essencialmente gestual, tornando a dramaturgia movi-
(…) Mas desenhem elas o que desenharem é essa a forma do meu país e chamem elas o que lhe chamarem Portugal será e lá serei feliz Poderá ser pequeno como este ter a oeste o mar e a Espanha a leste tudo nele será novo desde os ramos à raiz. (…) Ruy Belo
5-8 DEZ P Coura
28 NOV-1 DEZ Melgaço
21-24 NOV VN Cerveira
14-17 NOV Monção
7-10 NOV Valença
Comédias do Minho
NH PA IA
Coprodução: Teatro Meridional/Associação Meridional de Cultura e
Produção Executiva: TM Rita Conduto
Assistente de Produção: TM Susana Monteiro
Desenho de Luz: Miguel Seabra
Assistente de Cenografia e Direção de Cena: Marco Fonseca
Espaço cénico e figurinos: Marta Carreiras
Música original: Rui Rebelo
Interpretação: Elenco das Comédias do Minho
Dramaturgia: Natália Luiza
Encenação: Miguel Seabra
Criação: Teatro Meridional
mento e intensão dos corpos, visando tornar expressivo um universo que identifique a região na sua construção humana.
· CO M
ESPETÁCULO DE TEATRO
RO AT ·
CA_MINHO
DE TE
A PENSAR MORREU UM BURRO
N 42˚°00' 27.6"
W 8˚ 29' 23.3"
Nem tudo é metafísica: uma árvore fosse apenas uma árvore! Os ramos que se elevam para o ar sabem porque vivem? E sabem que não sabem? As raízes que rasgam o chão, as folhas, os troncos, apenas são, e quanto isso lhes basta! Qual é o mistério? Ou será que existe um sentido oculto por detrás da árvore, um ser abstrato a decifrar, desde Parménides? O problema é que ao pensarmos na Ideia da árvore, já estamos a pensar noutra coisa diferente dela! Então como pensar na árvore diretamente, sem rodeios? Face a esta questão, vamos deixar de coisificar as coisas. Vamos fazer o pino, dançar, conectar! Experimentar pensar com o corpo e sentir com a imaginação e deixar-nos pensar pelas coisas e, assim, tê-las por perto mesmo sem pensar nelas!
ESPETÁCULO-OFICINA
NOV 19 – ABR 20 Vale do Minho
OJET PR
Público-alvo: 1º Ciclo do Ensino Básico e famílias
Criação: Rita Pedro
O· ·
ÓGIC AG
A PENSAR MORREU UM BURRO…
E OP D
N 42˚ 04' 47.6"
W 8˚ 22' 04.5"
FREGUESIAS VALE DO MINHO Todas as freguesias dos cinco municípios do Vale do Minho fazem parte da missão das Comédias do Minho. Porque queremos continuar a aprofundar a relação com cada uma, desde 2017 que nos instalamos durante um ano nas mesmas freguesias, e nas sedes de concelho. Para estar. Para permanecer. Para dar mais tempo. Mas, porque não gostamos de muros, as freguesias vizinhas são convidadas a juntarem-se a nós. No ano seguinte, partiremos para outras freguesias, para que nos abram portas e nos acolham. A nós e às suas vizinhas.
N 41˚ 55' 7.092"
W 8˚ 34' 1.023"
CALENDÁRIO 2019
PORTAS DO TEMPO P COURA Visita-performativa 12 JAN
A PENSAR MORREU UM BURRO…
U Espetáculo de Teatro 4 – 27 FEV
O MEU NOME É NINGUÉM. E O TEU? Oficina de Expressão Dramática 5 FEV – 1 MAR ESPETÁCULO-OFICINA
OJET PR
PORTAS DO TEMPO VN CERVEIRA Visita-performativa 9 FEV MMMM… MÚSICA QUE MEXE Concerto-oficina 9 FEV – 27 ABR OFICINA DE SONS Laboratório Experimental de Música 4 FEV – 26 ABR
PAISAGEM COM PESSOAS Espetáculo de Teatro Apresentação Final 14 JUN – 14 JUL ATLAS II Workshop de Formação Artística 8 – 13 JUL A iluminação é a mãe da encenação? Oficina de Iluminação SET Encontros Excêntricos da Arte e da Educação 9 OUT
Nem tudo é metafísica: uma árvore fosse apenas uma árvore! Os ramos que se elevam para o ar sabem porque vivem? E sabem que não sabem? As raízes que rasgam o chão, as folhas, os troncos, apenas são, e quanto isso lhes basta! Qual é o mistério? Ou será que existe um sentido oculto por detrás da árvore, um ser abstrato a decifrar, desde Parménides? O problema é que ao pensarmos na Ideia da árvore, já estamos a pensar noutra coisa diferente dela! Então como pensar na árvore diretamente, sem rodeios? Face a esta questão, vamos deixar de coisificar as coisas. Vamos fazer o pino, dançar, conectar! Experimentar pensar com o corpo e sentir com a imaginação e deixar-nos pensar pelas coisas e, assim, tê-las por perto mesmo sem pensar nelas!
MESA Espetáculo de Teatro 12 JAN – 2 FEV
NOV 19 – ABR 20 Vale do Minho
Público-alvo: 1º Ciclo do Ensino Básico e famílias
Criação: Rita Pedro
INSTRUMENTOS UTÓPICOS Oficina de Exploração Sonora 9-11, 16-18 JAN, 29-30 ABR + 2 MAI
O· ·
RECEITAS INVENTADAS Atividade Paralela 8 JAN – 7 FEV
MITOS E HERÓIS E Oficina O P D de Formação Pedagógica 4 – 27 FEV
ÓGIC AG
FOGO LENTO Espetáculo de Teatro 11 JAN – 9 FEV
PAISAGEM COM PESSOAS Espetáculo de Teatro Apresentação Intercalar 2 – 17 MAR
QUEIMA DE JUDAS Espetáculo de Rua 20 ABR 9º FITAVALE Festival Itinerante de Teatro de Amadores 17 – 19 MAI
Filosofia com Crianças - Dar voz, pensar, ouvir e fazer parte Ação de Formação NOV CA_MINHO Espetáculo de Teatro 7 NOV – 8 DEZ A PENSAR MORREU UM BURRO… Espetáculo-oficina NOV 19 – ABR 20
A programação apresentada poderá estar sujeita a alterações.
PROMOTORES
MECENAS
ESTRUTURA FINANCIADA POR
PARCEIROS 2019 Paisagem com Pessoas
Fogo Lento
CA_MINHO
PROJETO PEDAGÓGICO MESA:
Formações:
SCHOOL4ALL:
Parceiros
PRÉMIOS
Prémio Novo Norte 2010
EQUIPA Co-programação
DIREÇÃO ARTÍSTICA Magda Henriques
DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PRES. Vítor Paulo Pereira VICE-PRES. Maria Joana Rodrigues SEC. José Rodrigues
NOV 19 – ABR 20 Vale do Minho
OJET PR
Público-alvo: 1º Ciclo do Ensino Básico e famílias
Criação: Rita Pedro
Apoio
Prémio da Critíca 2011
Nem tudo é metafísica: uma árvore fosse apenas uma árvore! Os ramos que se elevam para o ar sabem porque vivem? E sabem que não sabem? As raízes que rasgam o chão, as folhas, os troncos, apenas são, e quanto isso lhes basta! Qual é o mistério? Ou será que existe um sentido oculto por detrás da árvore, um ser abstrato a decifrar, desde Parménides? O problema é que ao pensarmos na Ideia da árvore, já estamos a pensar noutra coisa diferente dela! Então como pensar na árvore diretamente, sem rodeios? Face a esta questão, vamos deixar de coisificar as coisas. Vamos fazer o pino, dançar, conectar! Experimentar pensar com o corpo e sentir com a imaginação e deixar-nos pensar pelas coisas e, assim, tê-las por perto mesmo sem pensar nelas!
Cofinanciamento
O· ·
COMISSÃO ARTÍSTICA (Consultiva) Ana Lúcia Figueiredo Cristina Grande Igor Gandra Joana Rodrigues
ESPETÁCULO-OFICINA
E OP D
ÓGIC AG
A PENSAR MORREU UM BURRO… Promotor PORTAS DO TEMPO 2018/19
GESTÃO/PRODUÇÃO Pedro Morgado
COMUNICAÇÃO Carolina Lapa
PROJETO PEDAGÓGICO Alice Silva Tânia Almeida
PRODUÇÃO/TÉCNICA Vasco Ferreira
APOIO ADMINISTRATIVO/ PRODUÇÃO Luís Carlos Silva
ATORES/CRIADORES Joana Magalhães Luís Filipe Silva Rui Mendonça
DESIGN GRÁFICO/ FOTOGRAFIA Studio Dobra
IMPRESSÃO Empresa Diário do Porto, Lda
CRIAÇÃO DE CONTEÚDOS VÍDEO André Martins / Fio Condutor
SITE LabDesign
A paisagem nĂŁo existe sem o olhar, ela ĂŠ formada pelo olhar.