Editorial
A atividade municipal durante o segundo semestre de 2012 foi desenvolvida com regularidade, em termos administrativos e financeiros, e de forma intensa ao nível do investimento. A programação dos equipamentos culturais e as iniciativas na área do desporto, do lazer, do convívio foram concretizadas com profissionalismo, bem aceites e muito participadas por parte dos cidadãos. Como destaque salienta-se a abertura da Escola de Dança, o desenvolvimento de três novos projetos culturais que pensamos ser viável finalizar a curto prazo: o centro de “Memória do Forte”, o Centro de Fotografia Georges Dussaud e o Centro Sefardita do Nordeste Transmontano. Estão em execução mais dois projetos, Requalificação do Forte de S. João de Deus e Brigantia EcoPark, que serão mais duas marcas distintivas na cidade, em termos de arquitetura moderna e de construção sustentável, de apoio à modernização da gestão municipal e de promoção da economia, tornando-a mais inovadora, competitiva e sustentável. Bragança é hoje uma cidade atrativa, de perfil europeu, com elevada qualidade urbanística e ambiental, com bons equipamentos culturais e uma boa rede de infraestruturas. A cidade mudou a sua imagem para melhor, adquiriu padrões de qualidade e de sustentabilidade, o concelho destaca-se nos últimos 15 anos por boas razões. Resistiu em termos demográficos; a percentagem de população com licenciatura completa (20,41%) está cinco pontos percentuais acima da média nacional; o índice de poder de compra concelhio está seis pontos percentuais acima da Região Norte e 26 pontos percentuais acima da NUT III Trás-os-Montes; no ano de 2011, exportou 78% do volume total das exportações de Trás-os-Montes e Alto Douro, ou seja, cerca de três vezes mais que todos os restantes municípios das duas NUT III; feita a comparação com as capitais de distrito do Interior (Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Beja), em termos de desenvolvimento, Bragança apresenta melhores índices; o concelho dispõe de uma Rede Social bem estruturada; o município tem a mais baixa dívida global dos últimos quinze anos, cerca de 25% da receita anual, apesar de manter o investimento duas vezes acima da média dos municípios no país. As atividades municipais concretizadas ou em execução inscritas no presente Boletim Municipal evidenciam o continuado empenho da gestão política, da estrutura técnica, administrativa e operacional do município, das freguesas, no sentido afirmativo de querermos continuar a dignificar e a engrandecer.
António Jorge Nunes Presidente da Câmara Municipal de Bragança