Clube de Astronomia de Maceió-CLAM Observatório Astronômico Genival Leite Lima-OAGLL
BOLETIM MENSAL DO CLAM NOVAS VISÕES DO CÉU Por José Cláudio Desde a antiguidade o ser humano sente o fascínio pelo Universo e a necessidade de investigar seus segredos afim de compreender os eventos que deram origem a nossa existência. Durante muito tempo os olhos foram o único instrumento que se dispunha à observação, e se descobriu muito sobre o nosso sistema solar; por exemplo: as estações do ano, as fases da lua, os movimentos dos planetas foram conseguidos apenas com a observação a olho nú. Mas, com o passar do tempo houve a necessidade de se ampliar os horizontes da astronomia e descobrir uma maneira mais eficaz de se estudar o céu. No ano de 1609, o físico italiano Galileu Galilei aperfeiçoou a luneta, invenção de um holandês. A partir de então a Astronomia não seria mais a mesma. Descobriu-se que Júpiter possui satélites, que Saturno tem anéis, que Vênus apresenta fases tal como a lua, prova de que os planetas orbitam o sol e não o oposto como impunha o pensamento conservador dos católicos, e que existem muito mais estrelas no céu que aquelas que vemos a vista desarmada. O telescópio nos proporcionou e continua nos trazendo novas visões do céu; e quem sabe um dia esse instrumento magnífico nos revele que não estamos sós no Universo.
Agosto 2016 Ano: 1 Ed.: 07
De que é feito Mercúrio?
Novas descobertas da Sonda Messenger revelam detalhes sobre a composição e o campo magnético do planeta mais próximo do Sol Por Adriano Aubert O conjunto de instrumentos da sonda Messenger obteve uma grande quantidade de dados de Mercúrio que estão nos revelando um planeta fascinante. A superfície de Mercúrio é, morfologicamente falando, bastante heterogênea. De uma maneira geral ela pode ser classificada em duas regiões, as áreas entre as crateras e os terrenos de crateras ao sul que constituem as formações mais antigas da superfície do planeta e que apresentam grandes depósitos de metais como Magnésio. A outra região, ao norte é mais recente com cerca de 3,7 bilhões de anos é uma área de planaltos vulcânicos. A presença de metais em grande proporção na crosta indica que o manto deve estar próximo da superfície e em contato com um núcleo sólido, que produziu o transporte dos metais para crosta. O movimento doNa imagem da Messenger se vê a variedade morfológica na manto entre a crosta eárea dos planaltos vulcânicos. A direita na parte inferior se o grande núcleo devê bacia de Mendelssohn preenchida por derrame de lava Mercúrio dá origem aode vulcões na parte superior central da imagem. Créditos seu campo magnético.NASA/JHUAPL/Carnegie Institution of Washington O instrumento Mag da Messenger mediu o campo magnético de Mercúrio e descobriu que é menos intenso do que se acreditava. Sua intensidade, de cerca de 300 a 400 nT, ou seja, aproximadamente cem vezes menos intenso que o da Terra. Contudo, ainda assim é dipolar e consistente com o modelo de dínamo ativo. Possui as mesmas estruturas do campo magnético da Terra. Este artigo faz parte de uma série de textos sobre Mercúrio. Confira nas edições anteriores em: issuu.com/clubedeastronomiademaceio
Galileu Galilei observando com sua luneta: Perspicillum.
Nos acompanhe nas redes sociais: Blog:clam-al.blogspot.com Instagran:@clamaceio Facebook:fb.com/clubedeastronomiademaceio facebook.com/oagll clubeclam@gmail.com