Jornal Escolar Gota a Gota Nº2

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JORNALGOTA-A-GOTA

Editorial

“Somos um povo que cerra fileiras, Parte à conquista/Do pão e da paz. Somos livres, somos livres,/ Não voltaremos atrás.”, a estrofe final de uma canção icónica que marcou o início de uma era de liberdade no teu país, após da Revolução de Abril de 1974, traz-nos até maio de 2024 a doce memória de um momento em que todos se abraçavam, sem se querer saber de raça, credo ou religião, nem de ideologia política. O nosso desejo, daqueles que viveram essa época, é de que também tu possas continuar a viver em liberdade, nunca esquecendo que “ a nossa liberdade termina quando começa a dos outros”. Devemos aceitar mais a diferença, respeitar para se ser respeitado, partilhar e aprender a ser feliz a partir do que somos e não do que temos. O ano está quase a terminar, e em retrospetiva (olhando para o que fizemos todos os dias), podemos sorrir, respirar fundo e afirmar que foi intenso, bonito, criativo e muito produtivo. E tu, caro/cara aluno/a estás de parabéns!

Tu és a razão pela qual os professores existem e isso é muito importante! E nós estamos gratos!

CR

“50 Anos, 50 Perspetivas”, o grupo de teatro "Sempre a Mexer para não Envelhecer" (p.11-14)

Rescur (p. 2)

9ºE - Projeto “Jardim Inclusivo” ( p.3)

RBE Transformar a EscolaIgualdade deGénero -(p.27)

1º A e Grupo ABA - sala 8 O fio invisível (p.4)

Notícias 25 abril – ABA (p.5)

Assembleia Distrital de Jovens (p.5)

25 de Abril no Pré-Escolar - Biblioteca Escolar (p.6)

Comemoração dos 50 anos do 25 de abril (p.7) Vista de Estudo EMRC (p.7)

Amnistia Internacional Liberdade de Expressão e Censura (p.8)

Semana Artística (p.9 e 10)

Jogo do 24 (p.9)

O 2º Ciclo saiu em Visita de Estudo (p.16)

Olimpíadas do 25 de Abril (p.11)

O que se faz em PLNM?(p.11)

Escrita Criativa (p. 17-18)

Igualdade de GéneroEntrevistas às mães (p.19-21)

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maio 2024 Série III #2 Q u e r e s c o l a b o r a r c o m o C l u b e d e C o m u n i c a ç ã o ? E n v i a a t u a n o t í c i a p a r a aeba.clubedecomunicacao@gmail.com
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Notícias às pinguinhas

PROJETO RESCUR - GRUPO HETEROGÉNEO 3C-3D-4B - EB1/JI Pinhal do General - 2023/2024

Currículo Europeu para a Resiliência - Desenvolvimento de competências socioemocionais

Reflexão e partilha sobre a diferença entre “Pensamento, Sentimento e Sensação”, a partir do Mindfulness “Bolhas”.

Jogo dramático, improvisação e representação

Audição e interpretação do texto “O chapéu da Helena caiu para o lago”

PÁRA, PENSA E RESOLVE - No nosso dia-a-dia, é normal termos problemas e cada um de nós encara-os de forma diferente. É importante acreditar que a melhor forma de ultrapassar os problemas é querer resolvê-los de forma assertiva, procurando encontrar soluções. Para tal, é essencial aprender a orientar o pensamento de forma positiva.

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9ºE

Notícias às pinguinhas

Projeto - “Jardim Inclusivo” ( por Professora Ana Paula Nisa)

O Projeto da pintura da carrinha do recinto escolar com o tema Jardim Inclusivo, foi desenvolvido em parceria com as CN e o CAA.

A atividade decorreu como previsto e ficou concluída para o dia do Agrupamento tal como planeado.

O trabalho de equipa foi excecional, todos os alunos participaram com grande empenho e entusiasmo.

O balanço do Projeto foi muito positivo. Ficam algumas fotos do processo de trabalho, arte final e dia da inauguração.

Desenvolvimento do trabalho

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Arte Final Inauguração

1º A e Grupo ABA - sala 8 O fio invisível

Notícias às pinguinhas

A propósito do Dia da Família foi lida a história "O fio invisível", de Míriam Tirado, que fala sobre as ligações que estabelecemos, uns com os outros, e de como as memórias nos fazem viajar até momentos distantes. Após a leitura, os alunos fizeram uma tarefa de ilustração e de escrita.

O 1º ano fez a atividade com os pais, no Dia da Família - Dia Aberto INCLUD-Ed.

O grupo ABA, da sala 8, trabalhou em sala de aula, no âmbito das comemorações do Dia da Família.

Profª Ângela Batista

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Notícias 25 abril – ABA

Notícias às pinguinhas

No âmbito das comemorações do 25 de abril, os alunos quiseram construir os seus próprios questionários, utilizando o Kahoot.

“Pedimos às professoras para fazermos algumas perguntas no Kahoot sobre as apresentações dos cartazes que fizemos sobre o 25 de abril, para os nossos colegas responderem.”

Depois de tudo feito, recolhemos os seguintes testemunhos:

"Conseguimos aprender diversas coisas a fazer o Kahoot e com o cartaz conseguimos dar resposta ao Kahoot."

"Se nós explicarmos as imagens e os textos do cartaz é mais fácil aprender. Ao criarmos o Kahoot, aprendemos mais rápido e é divertido."

"Conseguimos aprender mais coisas com o cartaz. Criar o Kahoot ajudou-nos a memorizar.

Aprendemos a fazer kahoot e agora podemos fazer para outros trabalhos."

"Ajuda-nos a aprender mais coisas.”

“Foi espetacular. Fomos nós que fizemos, por isso ajudou-nos a aprender. Aprendemos a divertir, com a ajuda da professora."

"Aprendemos de uma forma divertida e fomos nós que fizemos, em grupo."

"Ajudou a aprender muita coisa. Adorei porque é uma maneira divertida de aprender."

Os alunos da sala 4 do grupo ABA.

EB1/JI do Pinhal do General

Participar na sessão distrital do Parlamento de Jovens onde se reuniram os deputados que representam as escolas de cada círculo eleitoral, foi divertido e interessante e eu recomendo enquanto experiência enriquecedora.

Eu gostei de participar no parlamento de jovens porque é um fórum de propostas apresentadas pelas escolas participantes e ideias para serem aprovadas e legisladas.

Conheci muitas pessoas novas, ouvi novos pontos de vista e fiz amigos. As pessoas foram muito simpáticas e acolhedoras. Para quem gosta de política recomendo vivamente que participe, pois tem uma experiência idêntica ao que acontece na nossa Assembleia da República.

Constança Cardador

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Assembleia Distrital de Jovens

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Atividade com as salas do Pré-Escolar - Biblioteca Escolar

- Leitura e exploração das quadras do poema "Cravos de abril" de José Fanha - os significados e as rimas existentes.

- Finalizaram o origami de um cravo (últimas dobragens) e colaram num painel coletivo, juntamente com recortes das quadras do poema.

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Comemoração dos 50 anos do 25 de abril

Na semana comemorativa dos 50 anos do 25 de abril, foram muitas as atividades do nosso agrupamento.

Aqui fica o registo de uma dessas atividades cuja iniciativa foi da Professora Amélia Magalhães que elaborou, com várias turmas, cravos através da técnica do origami.

A ela juntou-se a Professora São Borges que também replicou a atividade com os alunos de EMRC e os distribuíram por toda a comunidade escolar.

Visita de estudo/Encontro de Alunos de EMRC "Constrói pontes e leva a Paz! A todos...todos...todos...”

No dia 16 de Abril foi realizada uma visita de estudo/ Encontro de Alunos de EMRC com o lema "Constrói pontes e leva a Paz! A todos...todos...todos...”. Foi uma contribuição da disciplina de EMRC (Educação Moral Religiosa Católica) no Parque Augusto Pólvora, Sesimbra. Durante o encontro, foram realizadas atividades que contribuíram com o desporto físico e a diversão, além de contar com a presença do Senhor Bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar que deixou palavras de acolhimento aos alunos e professores.

Apesar do calor excessivo, todos os alunos se sentiram bem-vindos para correr, cantar e até conhecer outras escolas/alunos e criaram eventualmente amizades. Quanto às atividades, apesar de grandes filas de alunos, pois eram quase dois mil, foram bem organizadas e distribuídas para os mesmos, prometendo um grande dia de diversão e amizades; afinal, as visitas de estudo não são apenas escapatórias da escola e aulas, são momentos feitos para relaxar e divertirem-se.

Isa Branco, aluna do 3c_F

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Amnistia Internacional

Liberdade de Expressão e Censura

No dia 18 de março de 2024 as turmas do 3cB e do 2cE foram assistir, no auditório escolar, a uma palestra sobre a Amnistia Internacional. No âmbito do projeto conjunto sobre a Liberdade de Expressão e a Censura, em desenvolvimento pelas professoras Luísa Marques e Célia Santana nas suas disciplinas, o representante desta instituição em Portugal, Dr. Rui Palma, explicou-nos que a Amnistia Internacional é uma organização global de Direitos Humanos que tem como objetivo proteger esses direitos em todo o mundo (liberdade de expressão, direito à vida, direito à educação, direito à justiça e muitos outros).

A missão da Amnistia é investigar, agir e prevenir de modo a exigir justiça para aqueles cujos direitos tenham sido violados. Neste sentido, a Amnistia conta com milhares de apoiantes em todo o mundo e conta também com vários colaboradores que pressionam os governos e as autoridades para acabarem com o sofrimento de inocentes. Neste contexto, foi também explicado aos alunos que existem países que não concordam com a Amnistia, como por exemplo, a Coreia do Norte, a Síria, o Irão, o Afeganistão e a Arábia Saudita…

A Amnistia Internacional na nossa opinião tem toda a legitimidade para existir e já ajudou a salvar várias pessoas que foram presas apenas por expressarem e festejarem a sua liberdade.

Menina Mandala: apresentação da obra, por profª. Helena Gomes

Em articulação com as Bibliotecas Escolares do agrupamento, a Menina Mandala procurou sensibilizar olhares, fomentar o gosto pelas estórias, desafiar a vontade por manipular diferentes formas, texturas, cheiros, conjugar diferentes cores de materiais que nos remetem ao meio natural, lembrando o bom de interagir com a flora local. Os momentos de interação com petizes de pré-escolar e primeiro ciclo visaram fomentar a educação literária com dinamismo e relação entre conceitos geométricos cuidados em artes visuais e na matemática, mostrando uma vez mais que as curiosidades e vontades de cada humano tocam diversas áreas do saber que nos enriquecem e compõem o ser integral que é cada um

Beatriz Heleno, nº3 – 3cB

Dinis Geraldes, nº 8 - 3cB

Joana Ramos, nº 12 - 3cB

Margarida Oliveira, nº 13 -3cB

No Dia 18 de março de 2024 veio à Boa Água um representante da Amnistia Internacional para nos sensibilizar para a importância dos direitos humanos e principalmente para a liberdade de expressão. Achamos que foi uma atividade essencial que contribuiu para a consciência de nós cidadãos para as ditaduras e as violações dos direitos humanos. Foi ainda mais importante nesta altura em que se assinalam 50 anos do 25 de abril, pois o que acontecia antes do 25 de abril em Portugal continua a acontecer noutros países. O mais curioso é a maior parte da população portuguesa não ter noção do que se passa fora do país sobre direitos humanos.

Nós, alunos da Boa água, temos muita sorte porque a nossa escola está envolvida em projetos importantes como estes e conseguimos ajudar algumas pessoas divulgando as campanhas da Amnistia Internacional. É o nosso contributo como cidadãos!

Daniela Martins, nº 6 – 3cB

Madalena Oliveira, nº 17 – 3cB

Rafael Pimentel, nº 17 - 3cB

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Projeto CANTAR MAIS

LIBERDADE |

Residência Artística:

Agrupamento de Escolas da Boa Água |

2.º Ciclo |

Miniconcerto | 8 de março de 2024 |

Auditório da EBIBA

Jogo do 24 - Final Interturmas

“Os nossos ilustres matemáticos, representantes dos alunos do 5.º ao 8.º ano, estiveram ontem, 15 de maio, na parte da manhã, a disputar a final interturmas do Jogo do 24, na biblioteca.

Divulgo a lista dos vencedores que irão representar a nossa escola na final interescolas do nosso concelho, que este ano se irá realizar na Boa Água, na manhã do dia 13 de junho. Parabéns a todos!”

Profª. Ilda Batista

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Semana Artística: “o impacto dito por palavras nossas”

Henrique B. - A residência artística foi diferente e engraçada porque são coisas que não se vivem todos os dias.

Tiago A. - Eu gostei muito e espero ter novamente a residência artística com o João Afonso novamente.

Matilde - Foi uma experiência especial e fantástica.

Yullia - Foi incrível, uma experiência única .

Simão - Gostei da Semana da residência artística porque estivemos com o João Afonso.

Lara - Foi uma experiência muito divertida. Gostei muito.

Lourenço - Cansativa e impulsiva.

Julieta - Trabalhámos muito com músicos, cantámos, e divertimo-nos.

C- Foi uma semana cansativa e divertida ao mesmo tempo. Gostei muito de criarmos uma música. Foi muito bom para todos nós. Gostei de conhecer o cantor João Afonso e Vitorino. Gostei de estar perto de músicos.

Afonso - Foi uma das melhores semanas da Escola! Aprendi muitas músicas!.

Agatha - Pediu muito esforço e amor.

M.C - Para mim, a residência artística foi muito divertida e valeu a pena criar uma música com uma pessoa muito conhecida em Portugal. E eu diverti-me muito e gostei muito da música que criamos. Acho também que a nossa turma refletiu um pouco sobre a liberdade com a residência artística, fiquei orgulhosa por termos sido uma das únicas turmas do País a participar da residência artística!!

Daniel - Para mim a residência artística foi um momento de aprendizagem e convívio único e uma oportunidade que muitos não têm de entender como se trabalha no mundo da música e estar com dois cantores portugueses conhecidos que nesse mesmo vivem.

Henrique:Eu gostei bastante da residência artística e achei bastante divertido.

Pedro:Gostei muito da residência artística mas na minha opinião demorou muito tempo.

Beatriz- Eu gostei bastante da residência artística porque eu gosto de música e de cantar e até tive a oportunidade de conhecer o cantor João Afonso e o cantor Vitorino e foi bastante divertido.

Leonor Pereira: A residência Artística para mim foi muito bom, para conhecer melhor o joão afonso e também conhecer melhor as músicas

Dinis Sobral: A residência artística foi uma experiência muito boa para aprender mais sobre música e conhecer mais sobre o João Afonso é uma experiência única e vou levar para a vida.

Lucas Batista: A resistência artística foi: fixe e o João afonso ajudou muito nos ensaios

Leonor: Gostei da experiência da residência artística, mas poderia ter corrido melhor se todos tivessem tido comportamentos mais adequados.

Carlos G.: A Residência Artística para mim foi uma oportunidade única, gostei muito de ter criado uma música com o João Afonso e com os meus colegas, divertimo-nos, gostei de ter trabalhado com o João Afonso e de ter cantado as músicas.

Felipe S.: Eu achei a residência artística muito divertido porque veio 2 cantores a nossa escola e também porque é uma oportunidade única.

Kyara: A residência artística foi muito divertida e até gostei.

Santiago: Para mim a residência artística foi aprender divertir-me e ao mesmo tempo aprendi a cantar.

Tiago F. A residência artística foi fixe, eu gostei de cantar com os músicos famosos e também gostei de ver aqueles instrumentos estranhos.

Alícia: Gostei muito da residência artística, adorei aprender as músicas e também gostei muito de estar com o João Afonso e adorei nós fazermos a música Paz e liberdade e gostei muito de tudo que aconteceu na residência artística.

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Olimpíadas do 25 de Abril

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No dia 15 de abril, e para comemorarmos o 25 de abril de 1974, participámos numa atividade na Biblioteca da nossa Escola. A atividade foi promovida e dinamizada pela consultora pedagógica da Areal, Helena Eira. Participaram nela as turmas A, B e E do 2º Ciclo. Em que consistiram estas Olimpíadas? Era um jogo com perguntas entre o número 1 e o 60 e tinham três graus de dificuldade. A cada grau correspondia uma pontuação, maior se a pergunta fosse mais difícil. Estávamos em grupo para escolhermos o nº da pergunta e decidirmos qual a resposta certa, mas só o porta-voz falava.

Ah, os vencedores foram:

1º Grupo: Os Libertadores

Assim, depois de escolhermos o nº da pergunta, ela aparecia, assim como três hipóteses de resposta. Tínhamos de decidir em conjunto e respondíamos. Se acertássemos, ganhávamos pontos.

Todos os grupos participavam à vez, por várias rondas. No final, quem tivesse mais pontos, ganhava. Eu gostei muito deste jogo porque é uma forma diferente de aprender!

2º Grupo: Os Criativos e Os Comunicadores

3º Grupo: Quero férias

4º Grupo: Os Atletas

5º Grupo: Os sábios

Obrigada, Drª Helena Eira, Consultora Pedagógica Areal

Autoria: Margarida Rita- 2cB

O que se faz em PLNM?

Esta disciplina tem como objetivo dar aos nossos alunos que vêm de outros países, não PALOP, ferramentas para conseguirem integrar-se melhor quer na escola, quer na sociedade em geral. Talvez muitos pensem que, aqui, só falamos de verbos, pronomes, concordâncias, para além de se ler e interpretar, naturalmente. Gostava de dizer que trabalhamos bastante o vocabulário, aproveitando épocas ou comemorações específicas. Aliás, o PLNM pressupõe o conhecimento da cultura portuguesa. É neste sentido que vou “mostrar” alguns dos trabalhos realizados com este objetivo último.

Dia do Pai

Permitiu dialogarmos sobre o pai: profissão, onde está, o que sentem,… e depois o desenho.

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“50 Anos, 50 Perspetivas”, o grupo de teatro "Sempre a Mexer para não Envelhecer"

No âmbito do trabalho de projeto do 3c_A subordinado ao tema “50 Anos, 50 Perspetivas”, o grupo de teatro "Sempre a Mexer para não Envelhecer" apresentou, no dia 11 de dezembro de 2023, no auditório da Escola Básica Integrada da Boa Água, a peça teatral "Romance do 25 de Abril". No final da representação, os alunos puderam colocar aos atores algumas das questões que trabalharam nas aulas da disciplina de Português.

Entrevista realizada a Maria José.

- Boa tarde, gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas. Que idade e profissão tinha aquando do 25 de Abril?

- Tinha 18 anos e trabalhava numa grande fábrica. Trabalhava numa fábrica de dia e à noite estudava.

- Era a profissão que gostava ou gostaria de ter tido outra?

Gostava muito de teatro e de cantar. Fui fadista amadora, cantava o fado. Também fiz teatro amador na minha adolescência e antes de ter deixado de trabalhar, trabalhava com crianças dos 3 aos 5 anos.

- A Revolução do 25 de Abril é também conhecida por Revolução dos Cravos. Sabe dizer-nos porquê?

- Sei, sim. Naquela altura quando se deu a Revolução uma senhora que andava a vender cravos decidiu distribui-los. Um soldado que passava lembrou-se de em vez de atirar para matar alguém, agarrar nos cravos e colocar no cano da espingarda.

- Lembra-se onde estava quando se deu o 25 de Abril?

Vivia em Alcácer do Sal e percebi que estava a acontecer qualquer coisa de diferente. Estava a estudar e ouvi na rádio uma música que não se podia ouvir Era Grândola, Vila Morena

- Qual foi a sua reação quando soube do 25 de Abril?

- Não percebi bem o que se estava a passar porque o 25 de Abril estava a acontecer em Lisboa e eu vivia no Alentejo. Vivia de uma forma diferente, não tinha muitos conhecimento. Só consegui saber um pouco mais porque estava muito curiosa e alguém me explicou o que estava a acontecer.

- O que trouxe o 25 de Abril que tivesse alterado a sua vida?

- Muita coisa Nem eu nem as outras mulheres tínhamos muita liberdade nem para ir ao café, nem fumar Para as mulheres mudou muita coisa… Depois do 25 de Abril, por exemplo, comecei a fazer teatro.

- Como era a vida em Portugal durante a Ditadura?

As pessoas tinham um salário muito baixo, portanto, não havia dinheiro suficiente para quase nada. As pessoas trabalhavam de sol a sol, só alguns estudavam e não havia médicos para todos.

- Conhece alguém que tenha estado preso ou tenha emigrado por causa do regime da Ditadura que se vivia em Portugal? Se, sim, quem? E porque razão?

- Algns tiveram de emigrar por conta das condições de vida, outros porque estavam presos e eram torturados, mas nenhum que fosse um parente próximo.

- Como era a escola antes do 25 de Abril?

- Não havia nenhum tipo de contacto entre rapazes e raparigas nas salas, corredores ou recreio.

- Lembra-se das suas brincadeiras em jovem? Pode indicar-nos alguma?

- Jogávamos ao jogo da corda e os rapazes brincavam ao pião.

- Que música/cantores se ouvia(m) antes do 25 de Abril? E depois? Houve alguma modificação em relação ao que se ouvia na rádio?

- As pessoas não tinham muito tempo para ouvir música. Depois do 25 de Abril houve uma modificação porque as músicas proibidas começaram a ser permitidas e as pessoas falavam abertamente.

- Considera que houve melhorias após o 25 de Abril?

- As pessoas começaram a ter ordenados melhores. Tinham sindicato, tinham direito à saúde e tinham direito a uma vida melhor.

- E em relação aos direitos das mulheres?

- Houve uma grande melhoria As mulheres não tinham liberdade nenhuma, casavam para servir o marido e apenas cuidar da casa. Eram apenas domésticas enquanto os homens trabalhavam.

Muito obrigada pela sua disponibilidade! Agradecemos que nos tenha concedido esta entrevista.

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“50 Anos, 50 Perspetivas”, o grupo de teatro "Sempre a Mexer para não Envelhecer"

Entrevista relizada ao Sr. Jorge.

- Boa tarde, gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas. Quantos anos tinha quando se deu o 25 de Abril?

- 28 anos. (sr. Jorge)

- Onde estava quando aconteceu a Revolução?

- ´Tava numa terra que, nessa altura, se chamava Vila Cabral e que hoje se chama Lichinga, fica no extremo norte de Moçambique.

- Como ficou a saber que o 25 de Abril tinha acontecido?

- Pela rádio. Eu tinha um rádio Grundig e os primeiros sinais que eu recebi acerca do 25 de Abril foram através desse rádio.

- Considera que o 25 de Abril trouxe melhorias para a sociedade portuguesa?

- Trouxe uma mudança de raiz, não é verdade? Vivia-se num sistema fechado, não é? Sem liberdade de expressão e passou-se para um regime em que as pessoas podiam dizer o que efetivamente sentiam, o que gostariam que o país fosse.

- O que pensa do 25 de Abril?

- Penso que é um momento da história que era necessário, que se tinha de cumprir e que se cumpriu.

- O 25 de Abril trouxe alguma diferença na sua vida? Se, sim, qual?

- É um bocado difícil porque a nossa vida tem a sua embalagem própria, ´tá a ver? Por exemplo, eu nunca pensaria que sendo nascido em Moçambique e tendo lá vivido sempre nunca pensei que um dia pudesse vir para Portugal. Mas eu julgo que é o próprio andamento, o processo histórico que leva com que as nossas vidas sigam o caminho que a gente nunca pensou que podiam seguir, mas que acontece. Acho que se não tivesse havido o 25 de Abril… julgo que possivelmente não tinha saído de Moçambique, mas não tenho a certeza.

- Quais a memórias que tem do 25 de Abril?

- As memórias são memórias de momentos de exaltação, de alegria, em que nós acreditámos sem pôr barreira nenhuma, nós acreditámos no futuro, mas também depois com com o próprio avançar da situação nós sabemos que o 25 de Abril não é tudo, não é?! Quer dizer o Homem nunca vai ser totalmente livre, não é? Percebe? O Homem vai estar sempre a questionar aqueles que mandam. Nunca se vai encontrar um governo que satisfaça a todos. Esta é a minha opinião

As Salas 10 e 11 visitaram hoje a exposição "Brinquedos dos anos 70", na EBI da Boa Água, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 abril, dinamizada por Ana Paula Fundo Pereira, com a apresentação da sua coleção privada.

Participaram em vários jogos tradicionais como o Jogo do Galo, Macaca e Corrida de Carros, com a colaboração dos colegas do 1°H, que nos guiaram também na apresentação da sua sala de aula.

Foi sem dúvida mais uma manhã fantástica!

Alguns alunos foram à escola sede com a professora Sofia Gonçalves ver uma exposição do brinquedo antigo. Aproveitaram o momento para aperfeiçoar várias competências pelo caminho (regras e sinais de trânsito, foram ao supermercado comprar um miminho para eles, para mexer em dinheiro, fazer trocos e contas,….) serviu um pouco para tudo

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“50 Anos, 50 Perspetivas”, o grupo de teatro "Sempre a Mexer para não Envelhecer"

Entrevista realizada a Ângela Santo.

- Boa tarde, gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas. Como conheceu o grupo de teatro “Sempre a Mexer para não Envelhecer”?

- Através da menina Patrícia (encenadora do grupo). Ela viu que tinha talento e disse-me para continuar. Esta é a segunda peça que faço.

- O que a incentivou a começar a representar?

- Eu nunca tinha experimentado representar e decidi fazê-lo. E como gostei, continuei. Gostei de participar na primeira peça e também gostaram da minha colaboração. Continuei a participar e estou a gostar.

- Que idade tinha quando se deu o 25 de Abril? O que fazia profissionalmente?

- Tinha 24 anos e era cozinheira.

- Onde estava e o que estava a fazer quando se deu o 25 de Abril?

- Eu tinha ido trabalhar e ia entregar a bebé, mas não me deixaram passar. Nesse dia ia cozinhar para 50 pessoas no Prior Velho (fábrica de tintas e vernizes). Mandaram-me para casa e perguntaram-me se não tinha ouvido a rádio.

- Como soube que o 25 de Abril estava a acontecer?

- Pelo soldado que me disse para ir para casa e ouvir a rádio.

- Como se sentiu aquando do 25 de Abril?

- Cheia de medo por não conseguir ver o meu marido que vinha do Ultramar e também por não poder ir trabalhar e ter de ganhar dinheiro.

- Foi a favor do 25 de Abril? Porquê?

- Sim, porque, nessa altura, tinhamos medo de falar e agora somos livres de falar. O 25 de Abril deu às pessoas mais liberdade. Antes do 25 de Abril havia muito medo.

- Teve receio do que o 25 de Abril poderia trazer aos Portugueses? Porquê?

- Sim, havia muita incerteza. Ninguém sabia realmente o que estava a acontecer e fiquei em pânico.

- Conheceu alguém que tenha sido injustamente preso? Por exemplo, pela PIDE? Se, sim, conhece as razões?

- Não, felizmente, não conheci ninguém. Mas toda a gente tinha muito medo da PIDE.

- Na altura, por exemplo, as mulheres não podiam viajar sem o consentimento dos pais ou do marido. Como se sente por saber que as mulheres ainda hoje continuam a lutar pelos seus direitos?

- Eu acho que sempre lutei. Enquanto o meu marido esteve no Ultramar, sempre lutei por juntar dinheiro e poder comprar um terreno com o que amealhei.

- Que músicas ouvia na época?

- Músicas alegres em geral.

- Como vê a vida de hoje em dia comparativamente à que viveu?

- Por um lado, vivemos melhor. Temos mais liberdade de expressão. Mas, naquela altura, com 20€ (na altura, a moeda era o escudo) compravam-se muitas coisas que agora com 50€ não se compra.

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25 de abril

Notícias às pinguinhas

Início dos trabalhos do Aarush e do Arnav.

A Cristina, da BE, conseguiu que a Oryna lesse e gravasse um poema em ucraniano. Pelo meu lado, quer a Oryna, quer a Nhimawa gravaram um poema em português. Acontece que a Nhimawa está apenas no segundo ano e teve que repetir muitas vezes. E vejam que sempre lhe deu força e esteve com ela?

Mas também vimos um vídeo que falava do país das pessoas tristes e o que aconteceu depois. Aqui estão os testemunhos:

Páscoa (PLNMCont.)

Tentámos perceber, conversando e desenhando, como se comemora a Páscoa na Ucrânia, nos EUA e na Índia. Como é uma comemoração religiosa, o que os alunos referiram foi a caça aos ovos. Só uma aluna terminou porque, entretanto, os outros alunos faltaram.

A Oryna desenhou e até escreveu como se passa a Páscoa na Ucrânia. E aprendi que fazem um bolo chamado Páscoas.

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Prof. Ana Tracana

O 2º Ciclo saiu em Visita de Estudo

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Nos dias 26 e 29 de abril, as turmas do 2º Ciclo tiveram “aulas” diferentes: - assistiram (e participaram) à peça de teatro “O Príncipe Nabo”, pela Companhia de Teatro Educa, no auditório do IPDJ, no Parque das Nações;

Escreveu a Carlota, do 2cB: Nesta peça, eles precisaram de uma menina para ir ao palco e, quando eu menos esperava, apesar de me ter oferecido com outras meninas, chamaram-me a mim!!!

E o que estive lá a fazer? Fui enganada pelo rei que me pediu para segurar a guitarra do músico, para levar uma cadeira lá para trás e depois outra Brincaram comigo e andei a subir e a descer o palco! Mas eu também brinquei com eles! E diverti-me!

- almoçaram no CCB (dia 26) e nos jardins da zona de Belém (dia 29), usufruindo da “História” que os rodeava;

- uma surpresa: visita à fábrica/cozinha dos pastéis de Belém, seguida de um apetitoso pastel. Muito obrigada a quem os ofereceu;

- breve olhar pelo meio envolvente, incluindo o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, com um guião de orientação e

Nem tudo correu como o previsto, pois o tempo voou, não esteve o melhor nos dois dias, o que levou a alterações de última hora. (DEP CSH)

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O Homem perdido.

capítulo I

Ao sabor da pena…

Trabalhos de escrita criativa

Era uma vez um homem. Ele trabalhava todos os dias e, ao chegar a casa, jogava um jogo de tabuleiro com o Alberto, o seu melhor amigo. Alberto adorava a natureza, principalmente borboletas. Todos os dias ia com a sua brilhante bicicleta, à floresta, para ver as borboletas.

Até que um dia, quando o homem (cujo nome foi retirado no cartório) voltou do trabalho, o Alberto não estava em sua casa como de costume. O homem pensou que ele podia estar na casa dele, e foi procurá-lo na floresta, mas não o encontrou.

No dia seguinte, o homem foi procurá-lo outra vez, mas foi interrompido por uma voz .

-Estás à procura do teu amigo?

-Quem és tu? Onde estás?-questionou o homem.

-Sou a borboleta que está na tua frente

O homem desmaiou por não acreditar no que viu.Mas, logo a seguir foi acordado com um com aquilo que pareceu um estalão.

- Não durmas, ainda não é nem meio-dia.

-Tu estás a FALAR !?!

-Todos os animais falam. Só não falamos com os humanos

- Porquê ?-perguntou o homem

-É contra as regras, mas não vem ao caso . Segue-me!

A borboleta arrastou o homem para um lugar bem longe da floresta para que os outros animais não os vissem falar um com o outro.

-Eu sei onde está o teu amigo. -diz a borboleta a cochichar.

-A sério!? Onde?

-Ele foi sequestrado pelos meus amigos.

-Como é possível uma borboleta aguentar contra uma pessoa?

-Somos fortes, mas isso não interessa agora. Queres salvá-lo ou não?

-Claro! Mas o que é que ele fez para ser sequestrado?

-O teu amigo tentou caçar-nos, mas vi que ele não tinha más intenções para connosco e quis ajudá-lo.

-Mas porque é que vocês não o ferroam, não era mais fácil?

-Quem tem ferrão são as abelhas! E chega de perguntas! Vamos salvar o teu amigo. A propósito, qual é o teu nome?

-Não disseste sem perguntas?-retorquiu o homem

-Ok Ok, vamos.l

Assim, a borboleta e o homem partiram na sua viagem para salvar o Alberto.O que será que os aguarda?

Continua no próximo capítulo

Autor: Davi Duarte Guedes

Turma:2CD

Ano escolar: 6º

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Ao sabor da pena…

No âmbito de momentos de escrita criativa desenvolvidos na disciplina de Português, os alunos do 3c_C realizaram alguns Contos de Pernas para o Ar.

Escrita Criativa – Salada de Contos Uma manhã atribulada

Era uma vez uma manhã de domingo, Fiona acordou, ainda muito cansada, na sua cama. - Hmmmmm Que horas são? Deixa-me dormir mais um pouco, por favor - pediu Fiona. Mas Fiona tinha que acordar, pois está na hora da história.

- FIONA, ACORDA! – gritei-lhe eu.

- Ok. Espera aí Onde está o Shrek?! Fiona percebe que Shrek não está na cama e vai à procura dele na sala. -Shrek, estás aí? O que se passa? Porque não estás na cama? - perguntou Fiona desesperada. Para seu espanto, e enquanto procurava por Shrek, ela encontrou, em cima da mesa, um bilhete da avó da Capuchinho Vermelho a dizer o seguinte: “Olá, Shrek. Espero-te em minha casa para “cozer os biscoitos.”

- O que é isto?! - exclamou Fiona, muito intriguida...

- Parece que vou ter de ir à casa daquela velha para descobrir o que se passa. - pensou Fiona.

Fiona dirigiu-se à casa da avó da Capuchinho Vermelho em passo acelerado para lá chegar rapidamente. No caminho, encontrou um lobo que lhe disse:

- Uma beleza como tu é perigoso andar por aqui sozinha.

- Sai daqui, lobo. Enxerga-te! Nunca vais conseguir ficar comigo, eu sou a ogra mais bela do reino! - exclamou Fiona.

E Fiona seguiu o seu caminho. Quando chegou à casa, bateu à porta, mas ninguém lhe respondeu.

- Onde estão? - perguntou Fiona muito zangada. Estou a ouvir-vos Saiam cá para fora!

Fiona não esperou e abriu imediatamente a porta ainda tendo tempo para conseguir ouvir Shrek a dizer:

- Despacha-te! Ela está a chegar! - exclamava Shrek.

Fiona entrou e deparou-se com os dois parados a olharem para ela.

-Olá, Fiona. – cumprimentou-a Shrek, muito atrapalhado.

-Olá. O que estás aqui a fazer? – perguntou-lhe Fiona.

- Eu estou ah a fazer bolos, porquê? - respondeu Shrek, atabalhoadamente.

- Nada - disse Fiona, muito pouco convencida com a resposta. - Vou para casa fazer o almoço. Vem para casa quando acabares.disse Fiona.

- Ok. Vejo-te em casa. - disse Shrek.

Enquanto se encaminhava para a saída, pensou “Espera lá na carta falava que eram biscoitos, não bolo. Algo está errado.” Decidiu voltar, e pé ante pé, muito devagar, voltou para trás.

Ao chegar à casa, espreitou pela janela e deparou-se com a avó da Capuchinho Vermelho a “cozer biscoitos” com o Shrek. Mas o que é isto?! Rhhhh seu ogre horrível! - exclamou Fiona em fúria. Completamente desvairada entra na casa da avó, que mal a viu deu um salto para trás enquanto Shrek exclamava.

- Fiona, o que estás aqui a fazer?! Juro que não é o que parece!

Antes que ele tivesse tempo de dizer fosse o que fosse, Fiona deu-lhe um murro que lhe partiu um dente.

- Oh, minha querida, queríamos fazer-te uma surpresa e resolvemos fazer-te uns biscoitinhos. – murmurou a avozinha. Fiona, muito surpreendida, pediu imensas desculpas à avó da Capuchinho Vermelho. Envergonhadíssima, preparava-se já para sair quando o lobo, encontrando a porta aberta, entrou de um salto e se preparava para atacar a avó.

Shrek e Fiona tentavam salvá-la quando eis que esta surpreendeu todos, revelando os seus talentos ocultos de artes marciais, ensinados por ninjas na floresta, e ali mesmo desferiu um golpe mortal ao lobo.

E assim acaba esta magnífica história!

Autoria: (3c_C – Gonçalo Bernardino, Henrique Ferreira e Leonor Santos

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Igualdade de Género

Ao sabor da pena…

Entrevistas “à la minute”, realizadas por alunos, às mães e mulheres.

1 . Nome, idade, profissão.

Cecília Esperança, 51 anos, Guarda Prisional 2. É a sua vocação profissional?

Sim.

3. Como teve contacto com a profissão? Como conheceu a oportunidade profissional?

Não tinha nenhum conhecimento do que consistia a profissão. Concorreu numa brincadeira entre amigos, tendo passado com êxito nas provas físicas, escritas e psicológicas e aí sim, tentou saber algo sobre a profissão.

4. Que formação educativa e profissional tem? Quantos anos de experiência? Formação educativa tem o 11° ano. Após passar o concurso de guarda prisional, frequentou o curso para o mesmo. Completa 28 anos de serviço efetivo dia 3 de Junho.

5. Qual a sua experiência enquanto trabalhador com um perfil minoritário na sua profissão?

Enquanto “perfil minoritário” não considera na sua profissão que desempenha menos funções que os homens. Pelo contrário, são desempenhadas as mesmas funções de vigilância e segurança e deparam-se com os mesmos problemas que acarreta a profissão. Problemas esses que vêm a nível do psicológico e de comportamento da população reclusa. Como mulher, entende que existe uma maior sensibilidade para resolver certas questões com que se depara no dia a dia de serviço.

6. Enfrentou alguma barreira ao exercício da profissão? Se sim, quais? Não.

7. Considera que há alterações a fazer para garantir o acesso e exercício da profissão com igualdade de género? Se sim, quais?

A única alteração que poderia existir, seria haver mais cursos de guardas prisionais femininos e com isso haver mais vagas, haver condições de serviço mais atrativas e financeiras, pois é uma profissão de risco e desgaste rápido. Pois existe uma falta enorme no setor feminino. Pelo motivo de existirem somente 3 estabelecimentos prisionais femininos a nível nacional.

Carolina Esperança 3cB

Colónia de férias 2024 do AEBA. Um momento de partilha, de pura alegria e muita diversão!

Obrigada aos pais por confiarem nós, obrigada ao Agrupamento por nos permitir sonhar!

Obrigada à equipa que torna isto possível e que, com enorme paixão, proporciona aos nossos meninos dias tão felizes! A todos, OBRIGADA por me deixarem fazer parte desta excelência!

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Igualdade de Género

Ao sabor da pena…

Entrevistas “à la minute”, realizadas por alunos, às mães e mulheres.

1 . Nome, idade, profissão.

Nádia Ismael Aboobakar, 40 anos, Agente Fiscalização de Trânsito

2. É a sua vocação profissional?

Não, mas tornou-se.

3. Como teve contacto com a profissão? Como conheceu a oportunidade profissional? Através de amigos.

4. Que formação educativa e profissional tem? Quantos anos de experiência? 12ºano e formação profissional de AFET, 4 anos de experiência nesta área.

5. Que formação educativa e profissional tem? Quantos anos de experiência? Tenho uma boa experiência, não noto diferenciação.

6. Enfrentou alguma barreira ao exercício da profissão? Se sim, quais? Felizmente não.

7. Considera que há alterações a fazer para garantir o acesso e exercício da profissão com igualdade de género? Se sim, quais?

Em relação à minha profissão, não sinto que exista desigualdade de género.

3cB

1-Nome, idade, profissão.

Ana Paula Cardoso Gonçalves, 45 anos e Polícia Municipal em Oeiras.

2-É a sua vocação profissional?

Sim

3-Como teve contacto com a profissão? Como conheceu a oportunidade profissional? Foi através de um amigo que informou que estava aberto um concurso público de admissão.

4-Que formação educativa e profissional tem? Quantos anos de experiência? Curso formação de policia e 18 anos de experiência profissional.

5- Qual a sua experiência enquanto trabalhador com um perfil minoritário na sua profissão?

Muito gratificante

6-Enfrentou alguma barreira ao exercício da profissão? Se sim, quais?

Sim, falta de apoio do governo.

7-Considera que há alterações a fazer para garantir o acesso e exercício da profissão com igualdade de género? Se sim, quais? De momento, não sinto que exista desigualdade de género.

Lara Santos 3cB

No âmbito do projeto RBE: Transformar a Escola, a BE convidou a Dra Ana Paula Costa para conversar com os alunos do 9º BD, a Ariana Nunes, o Rafael Galvão do 3cD e a Inês Coutinho do 3cC.

A importância da escola na vida futura de cada estudante, a luta travada desde jovem, a viagem de Angola para Lisboa e as dificuldades encontradas à chegada foram partilhas que permitiram aos alunos a reflexão sobre o potencial de cada um e a conclusão de que a vontade férrea e a luta pela sobrevivência permitem sempre que se atinjam objetivos e se realizem sonhos.

Obrigada, Dra. Ana Paula Costa

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Igualdade de Género - Entrevistas às mães

1 - Nome, idade, profissão.

Ao sabor da pena…

Rute Paula Do Carmo Pereira, 49 anos, Enfermeira militar

2 - É a sua vocação profissional? Sim.

3 - Como teve contacto com a profissão? Como conheceu a oportunidade profissional?

As histórias do meu pai, que contava as experiências que teve durante o serviço militar obrigatório e na altura da guerra de ultramar sempre me fascinaram. No 10º ano, foram uns militares à minha escola divulgar as forças armadas e foi naquele momento que decidi que, quando terminasse o 12º ano, iria concorrer à marinha. Mas não foi fácil, porque achava que as mulheres não deviam seguir a carreira militar, não concorri em 1993 porque o meu pai não deixou, mas em 1994 concorri, com 19 anos, e no dia 24 de outubro de 2024 irei fazer 30 anos de Marinha e tenho um pai orgulhoso da carreira militar que a filha fez.

4 - Que formação educativa e profissional tem? Quantos anos de experiência?

Inicialmente fiz o curso administrativa que desempenhei essa função até 1997, nesse ano ingressei no curso de enfermagem tendo terminado no ano de 2000. Sou enfermeira militar há24 anos.

5 - Qual a sua experiência enquanto trabalhador com um perfil minoritário na sua profissão?

No início da minha atividade profissional, havia um sentimento negativo que transparência dos camaradas mais velhos em relação às mulheres, havia um sentimento de estranheza e até de pensamento em que nós não pertencíamos ali. Mas, com o passar dos anos e com a adaptação mútua a uma nova realidade esses sentimentos mudaram. Mas foi uma conquista nossa (Mulheres) que conseguimos nos enquadrar no meio militar e desempenhar algumas das suas funções. Inicialmente nem todas as especialidades eram permitidas às mulheres, atualmente as mulheres podem concorrer a todas, inclusivamente à especialidade de fuzileiros. Têm é de concluir os cursos com sucesso.

As mudanças radicais nas instituições levam o seu tempo a ser conseguidos.

6 - Enfrentou alguma barreira ao exercício da profissão? Se sim, quais? Não.

7 - Considera que há alterações a fazer para garantir o acesso e exercício da profissão com igualdade de género? Se sim, quais? Na minha opinião, nas forças armadas existe mais igualdade de género. Visto que temos a carreira militar em que progredimos pelas nossas competências e não existe diferença salarial entre géneros e igualdade de oportunidade.

8. Quais são as dificuldades da tua profissão?

As dificuldades da minha profissão prendem -se pelos longos períodos em que estamos ausentes da família. Porque ser militar implica disponibilidade total para o serviço. O que significa que podemos estar ausentes em missão vários meses seguidos.

Maria Sousa 3CB

1 - Nome, idade, profissão.

Ana Sofia Malanho Copeto, 48 anos, gestora de projeto.

2 - É a sua vocação profissional? Sim.

3 - Como teve contacto com a profissão? Como conheceu a oportunidade profissional? Decorreu da evolução da minha atividade profissional.

4. Que formação educativa e profissional tem? Quantos anos de experiência? Licenciada em direito + pós graduação em gestão. Trabalho há 24 anos nesta área. 5, 6, 7- Nunca senti diferença de tratamento devido ao meu género.

Rita Dias

3cB

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9º BD

Projeto Feira - “O Nosso Futuro”

Notícias às Pinguinhas

O Projeto tem por objetivo abordar o tema de forma transversal em todas as disciplinas e explorar o tema do futuro dos alunos e do mundo que os envolve. Preocupações e aspirações do seu Futuro.

A “Feira” vai trazer à escola as várias ofertas escolares mais próximas e culminará com a realização de uma “Feira” a realizar a 18 de abril de 2024 na escola com o objetivo de trazer à mesma as várias ofertas escolares mais. próximas. Confirma-se a participação das seguintes Instituições:

- Escola Secundária de Sampaio (Sesimbra)

- Escola Secundária Michael Giacometti (Quinta do Conde)

- Escola Profissional Agostinho Roseta (Sesimbra/Lisboa)

- Escola Técnica Profissional da Moita

- Escola Profissional Bento Jesus Caraça (Barreiro/Seixal/Lisboa)

- EDUGEP (Quinta do Conde)

- Eagle Intuition (Quinta do Conde)

- Força Aérea

- Exército

- Escola Profissional EPED (Almada)

- Escola Profissional DUAL (Lisboa)

- Instituto Português do Desporto e da Juventude

Esta atividade será dinamizada pela turma 9ºB/D no âmbito do seu Projeto de turma, e todo o marketing associado à divulgação do evento (convites, cartazes, folhetos, faixas, elementos decorativos) já está a ser realizado por estes alunos na disciplina de Educação Visual.

Ainda no âmbito deste Projeto os alunos na disciplina de Educação Visual criaram logotipos para a Feira “O Nosso Futuro”. Os logotipos foram depois a concurso tendo sido escrutinados pelos professores do grupo disciplinar das Expressões, pelos elementos da Direção da escola e pela Psicóloga Escolar. O logotipo vencedor foi o do aluno Salvador Gaio, que a partir de agora representará oficialmente a dita Feira.

9º CF

Projeto Logotipo para o Jornal - “Gota a Gota”

Os alunos na disciplina de Educação Visual em articulação com a BE criaram logotipos para o Jornal “Gota a Gota” . Os logotipos foram depois a concurso tendo sido escrutinados pelos professores do grupo disciplinar das Expressões, pelos elementos da Direção da escola e pela Coordenadora da BE. O logotipo vencedor foi o da aluna Daniela Varela, que a partir de agora representará oficialmente o jornal escolar do agrupamento.

Os Logotipos também escolhidos (Alice Locatelli e Taíssa Andrade) farão parte de rubricas do jornal

Professora Ana Paula Nisa.

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Pensar a Liberdade

Este ano comemoram-se os 50 anos da Revolução do 25 de abril de 1974, 50 anos em que vivemos em Liberdade.

Assim, os alunos dos 3ºs e 4ºs anos das escolas do 1ºciclo do nosso Agrupamento, estiveram em grupo, na sala de aula e na Biblioteca, a pensar e a partilhar ideias sobre a Revolução e sobre a Liberdade. A partir destas ideias, de desenhos e imagens que recolhemos, criámos cartazes, os quais serão expostos.

Também aprendemos a melhor maneira de se construir um cartaz e a necessidade de identificar as fontes que utilizámos.

Notícia de Lorrani, Laura, Pedro e Matilde - 3ºC/3ºD/4ºB

Notícias às Pinguinhas

E os dias sucederam-se, num lufa-lufa incapaz de ser parado, desligado, adormecido.

A Verónica Cardoso, do 2cC e o Diogo inácio, do 4ºB subiram a palco, no dia 27 de abril para disputar o título de melhor leitor, na 7ª edição do Concurso Concelhio de Leitura. Foram fantásticos e nós estamos muito gratos pelo desempenho, responsabilidade e esforço deles. Celebramos o nosso dia do agrupamento, com um magnífico espetáculo, cheio de cor, música, magia, poemas e sketch alusivos aos 50 anos de abril.

Tivemos um Miúdos a Votos de estrondo, com mais de 600 alunos a votar,num universo de 700 e uma Feira do Livro muito visitada. Ganhamos muitos livros novos que poderemos ler nos próximos anos.

Jogámos, criámos, descansámos e lemos, escrevemos e cantámos Grândola muitas vezes. Porque é em Liberdade que se aprende melhor e se é muito mais feliz!

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Dia da Europa - 9 de maio

O Dia da Europa foi assinalado, nas nossas escolas, de diversas formas. Este ano, levamos a palco um conto turco, adaptado. Treze alunos do 2cE encenaram, ensaiaram e representaram com muito sucesso a história de Tahir e Zühre, uma história de amor, que chegou até nós através do projeto Erasmus

Embracing European Values Through Tales, de 2019-20

Foi um trabalho de excecional qualidade, no qual todos os alunos revelaram interesse, empenho e muita vontade de fazer bem feito. Estão todos de parabéns!

Notícias às Pinguinhas

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Notícias às Pinguinhas

No âmbito das comemorações dos 50 anos da Revolução da Liberdade, os alunos, assistentes e professores gravaram leituras de poemas e os cartazes foram espalhados pela Quinta do Conde, de forma a partulharmos a Liberdade . A experiência foi única e muito interessante, pelo que convidamos todos os pais e restantes familiares dos nossos alunos a fazerem gravações também.

Atividade Multidisciplinar – 8 de Março

O Dia Internacional da Mulher foi comemorado na nossa escola com uma atividade de pesquisa biográfica sobre mulheres, que se destacaram em várias áreas ao longo da História até aos nossos dias. Para acompanhar a pesquisa foi solicitado aos alunos que colorissem a imagem da respetiva personalidade.

Esta atividade teve como objetivos desenvolver aprendizagens em diversas disciplinas (História, Português, Francês, Inglês, Geografia, Físico-química e Educação Visual), destacando-se as temáticas da Cidadania e Desenvolvimento, como os Direitos Humanos, a Igualdade de Género, o Mundo do Trabalho e a Igualdade de Oportunidades.

A atividade culminou com a construção de um mural comemorativo com todos os trabalhos realizados pelos alunos das diferentes turmas (2cE, 3cA, 3cB, 3cC, 3cD, 3cE, 3cF, 9ºBD e 9ºE).

Texto escrito por: Professoras Célia Santana e Helena Guerreiro.

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Comemoração dos 50 anos do 25 de abril de 1974 “Rumo à Liberdade”

O Departamento de Ciências Sociais e Humanas dinamizou durante todo o mês de abril a comemoração dos 50 anos da Revolução de 1974, com o intuito de promover junto dos alunos a necessidade de preservar e defender os valores democráticos. Neste âmbito realizaram-se pesquisas, produziram-se textos, analisaram-se letras de músicas, gravaram-se poemas, elaboraram-se cartazes e mapas. Fizeram-se desenhos, pinturas, recortes e dobragens de cravos e pombas. A apresentação de todos os trabalhos culminou numa exposição que incluiu também uma barra cronológica. Esta, para além de destacar momentos fulcrais da história nacional, integrou e valorizou a história familiar dos nossos alunos com o contributo de fotografias importantes em cenários de repressão e censura, bem como da Guerra Colonial.

Agradecemos a presença, enriquecedora, de parceiros externos que complementaram o que ia sendo trabalhado nas diferentes disciplinas. Assim, contámos com a presença: - do Dr. Rui Palma, representante da Amnistia Internacional em Portugal, que nos falou sobre os regimes ditatoriais e liberdade de expressão; - do Tenente Coronel Luís Albuquerque, diretor do Museu Militar de

Em jeito de balanço, concluímos que o objetivo de sensibilizar os jovens para a necessidade de preservar a liberdade e democracia conquistadas, foi cumprido!

Texto escrito por: Professoras Célia Santana e Helena Guerreiro.

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Tertúlia sobre o Estado Novo

No dia 26 de fevereiro nós, os alunos da turma 2cC, fomos à BECRE para participarmos numa tertúlia. Os textos a ler foram colocados na Classroom pela professora de HGP, Ana Tracana, uns dias antes. Cada aluno que se inscreveu falou no assunto que lhe despertou mais interesse ou mais estranhou.

Eu falei de como as mulheres eram tratadas de forma diferente, tinham de se submeter aos maridos, não podiam fazer certas coisas sozinhas ou trabalhar nalguns empregos se fossem casadas.

Foi bom ouvir a opinião dos meus colegas e verificarmos como tudo era tão diferente!

Roberth Vicente, 2cC

A propósito da tertúlia, os alunos registaram num cartaz

A MULHER NO ESTADO NOVO

Sabias que:

- as hospedeiras da TAP, enfermeiras e telefonistas não se podiam casar?

- as mulheres só podiam votar se tivessem o ensino secundário?

- as mulheres não podiam sair do país sem autorização do marido?

- As professoras tinham de pedir autorização para casar e o marido deveria ganhar mais do que elas?

OUTROS

- para beber Coca-Cola tinham de ir a Espanha?

- era proibido usar calças de ganga?

- só podia usar isqueiro quem tivesse licença?

- nem todos podiam votar?

- não podiam festejar o Dia do Trabalhador?

- nas escolas os rapazes estavam separados das raparigas?

- beijar em público era crime?

2º - Como apresentar num cartaz?

Cada grupo teve que decidir, discutir, qual a melhor forma de passar para um cartaz a síntese do que pesquisou.

Os outros grupos tinham de perceber!

Uma Gallery Walk

Na aula de HGP aprendemos sobre os dias 25 e 26 de abril de 1974 e sobre a descolonização de forma diferente. Querem saber como foi?

1º - Pesquisa do subtema atribuído ao grupo.

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3º - Os cartazes foram expostos como numa galeria se expõem quadros:

4º - Cada grupo “visitou” a galeria e deixou sugestões, críticas escritas em post-its e colados nos cartazes.

5º - Os cartazes voltam aos grupos para serem melhorados, de acordo com as sugestões.

Um trabalho a ser melhorado.

6º - Nova exposição, após as sugestões:

Este painel final é de uma sala, mas todas dos 2cB e 2cC fizeram.

Gostámos muito e queremos voltar a fazer.

2cB e 2cC

NOTA: os alunos do CAAdesenharam o símbolo do MFA.

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Eu leio porque gosto, e estava a pensar ler algo maior para ver se me prendia a atenção. Gosto muito de dragões, e neste livro posso viver uma aventura grande, cheia de pormenores.

“No passado dia 22 de maio, a Ginástica de Grupo do Desporto Escolar, participou na 1ª Gala Gímnica/ARE CLDEPS. Aproveito também para dizer que o nosso Grupo de Ginástica, na última competição alcançou um fantástico 3º Lugar !!!!!

Profª. Sara Allen ( Facebook AEBA)

Coordenação: Cristina Rocha

Colaboradores: Ana Paula Nisa, Ana Salgueiro, Ana Tracana, Ana Cristina Vaz, Ângela Batista, Catarina Gonçalves, Célia Santana, Conceição Borges, Elisabete Martins, Helena Gomes, Lorraine, Luísa Marques, Lucília Santos, Maria João Carlos, Sandra Lourenço, Sandra Mendes, Luísa Marques, Lorrani, Laura, Pedro e Matilde, Rita Dias, Maria Sousa, Lara Santos, Carolina Esperança, Gonçalo Bernardino, Henrique Ferreira, Leonor Bastos, Leonor Santos, David Guedes, Beatriz Heleno, Dinis Geraldes, Joana Ramos, Margarida Oliveira, Constança Cardador

Edição: Clube de Comunicação do Agrupamento de Escolas da Boa Água

Contacto: aeba.clubedecomunicacao@gmail.com

Quem sou eu? - Silhuetas coloridas.

A primeira atividade artística deste ano letivo desafiou os alunos de todas as turmas do 5º ao 9º a apresentarem-se. Quem sou eu? Do que gosto? Que música ouço? Qual o meu prato preferido? De que desporto gosto mais? Como é a minha família?...

Depois de responderem a um questionário relativo a estas questões (para ajudar à inspiração) e depois de, em grupo, desenharem o perfil de cada um com a sala obscurecida e o auxílio da lanterna do telemóvel, os alunos foram convidados a preencher a sua silhueta com ilustrações relativas às suas preferências e a usar a cor com os materiais que mais gostam de trabalhar.

O resultado do seu trabalho pode ser visto agora, no corredor do 1º andar, em que se mostram uns aos outros, numa grande exposição com mais de 500 trabalhos. E que engraçado é, reconhecer os colegas só pelo seu perfil e ficar a conhecer os seus gostos pelas suas ilustrações!

Foi num instante que mais um ano passou. Pesquisámos, estudámos, trabalhámos em grupo, abrimos caminho, aprendemos, experimentámos, crescemos e ficámos a conhecer-nos melhor. Estes somos nós e todos juntos somos Boa Água!

Profª Catarina Gonçalves

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Leonor Bastos 4ºH Ficha Técnica

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