JORGE PETRIBÚ AMOR PELA TERRA E LEGADO SECULAR por Ivelise Buarque | foto Armando Artoni
U
ma história de amor pela terra, uma trajetória familiar de conquistas, uma vida em busca de um legado próprio. Estes são os maiores bens e orgulho do empresário Jorge Cavalcanti Petribú, nascido e criado na Usina Petribú, em Carpina, e sétima geração de um legado de quase 300 anos de um patrimônio de Pernambuco. “Comprovadamente, a história vem desde 1729 de acordo com pesquisa de dois professores que fazem parte do Instituto Histórico de Pernambuco, que comprovaram que já naquela época se falava em Petribú, que não é cidade e nem localidade, era só a usina. Os registros indicam que havia igreja e comunidade por causa da vila dos trabalhadores”, comenta o executivo, hoje presidente do conselho. Paira assim o orgulho de que a propriedade seja ainda mais antiga do que a data considerada, a partir de registro de batismo naquelas terras. Entretanto, mais do que uma herança que está atrelada ao sangue dos seus antepassados, o desenvolvimento desse pecúlio envolve a construção da vila enquanto cidade e relação humana de homens trabalhadores com outros homens trabalhadores, que também se somam quartas, terceiras e segundas gerações que deixam um novo horizonte para gerações futuras. “Temos muitas gerações trabalhando da mesma forma que se deu com minha família. Temos muitos funcionários que
32| TERRA MAGAZINE
vem de gerações e que trabalham aqui. E, hoje, esses exemplos são profissionais de sucesso. Então, temos vários casos de bisnetos, netos e filhos de trabalhadores que continuam na empresa, entre eles destacamos nosso gerente de qualidade, organizações e métodos, Arnaldo Lopes, e outro que é nossa advogada, Dra. Janayna, que são da quarta geração, diz. Estes moraram e estudaram na escola da empresa, saíram para trabalhar em outras áreas e a saudade os trouxe de volta para a grande família Petribu, através do convite da diretora presidente, Daniela Petribú. Oitava geração da família, ela é primeira mulher nos negócios da
Criamos no ambiente de trabalho outra família, que não é só de sangue, mas que dá uma grande importância para nós e ainda dá mais força, quando você fala de afetividade. Cria-se assim uma relação muito bonita entre gestores e funcionários”