Em prólogo de mim inventado
Pedi licença ao Bernardo do M. B.
Para me embeirar de volta ao quintal
Quando comecei, percebi
Das minúcias que já estavam, Que já tinha folha subindo como árvore
Veias verdes
De outros mins de antes
Subindo em árvore
Inventando tempos
Esquecendo quinas azuis das asas subindo
Frestas de pedras
Lábios de passarinhos
Nos azuis de tudo
Em volta dos rios de cantos
Outros silêncios e vozes
Fui seguindo minha invenção
Por onde não achava o que não estava lá
Fazendo sem-cerimônia
Àquilo que deixei no caminho
Com deferência menina gaiata
Perguntei
“
Vó, passarinho põe pijaminha”?
“Trago comigo!”