CJR GROUP Magazine #2 (PT)

CJR GROUP | 02 | JANUARY 2021

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CONSTRUÍMOS O MAIOR PARQUE EÓLICO DO CHILE 2 7 3 M W N O C H I L E : O M A I O R PA R Q U E E Ó L I CO D O PA Í S CO N S T R U Í D O P E L A C J R R E N E WA B L E S

C JR S. A . A CO N S T RU I R O P ROJETO MAIS IMPORTAN T E D E G U I M A RÃ E S

I N S TA L A M O S O M A I O R A E RO G E R A DO R CO M TO R R E DE AÇO DO M U N DO

U N I DA DE DE N EG Ó CIO S O L A R PR E V Ê E X PA N S ÃO 2 02 1 - 2 022

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MAGAZINE

CONTEÚDOS

INTERESSANTE

EDITORIAL 2

48

Retrospetivas & Perspetivas

Medicina no Trabalho

NOTÍCIAS 4

52

Malleco: O maior

Foco no Cliente

parque eólico do Chile 10 Nó de Silvares: Uma realidade

PESSOAS

14

36

Instalação de Aerogeradores

Quem é Quem?

26 Nó de Arões:

Uma referência

28 CJR Renewables na

América Latina

Os marcos deste ano são comoventes e surpreendentes.

36 Novo Hub Empresarial

NÓ DE SILVARES

em Guimarães

PÁGINA 10

38

ESTUDO DE CASO

CJR Renewables na

Polónia

46 Instalamos o maior aerogerador com torre de aço do mundo

44

sobretudo porque, apesar da pandemia, nunca paramos, nunca baixamos os braços.

Encaramos sempre o futuro de forma positiva.

Executive Board Members

Vila Chã:

Construção

Ficha Técnica — Direção Executiva Lourdes Freitas Executive Board Member Rui Rodrigues Executive Board Member Miguel Rodrigues Executive Board Member

— Editor & Designer Ana Silva Communication Manager CJR Group & CJR Renewables — Circulação 500 —

— Redação

— Subscrição

— Aviso Legal

Ana Silva Communication Manager CJR Group & CJR Renewables

Para subscrever, por favor contacte o departamento de Comunicação do Grupo CJR: Info@cjr-group.com

As informações contidas neste documento refletem os pontos de vista dos autores e são apenas para fins informativos. Os leitores não devem agir de acordo com as informações contidas neste documento sem procurar aconselhamento profissional. O Grupo CJR não oferece qualquer garantia ou promessa, expressa ou implícita, relativa ao conteúdo ou à precisão das opiniões ou factos aqui expressos.

Ana Rodrigues Communication CJR Group & CJR Renewables Dinis Costa Communication & Image CJR S.A.

PERCEBEMOS QUE NÃO PODEMOS SATISFAZER TODAS AS SUAS PERGUNTAS. NESTE CASO, NÃO HESITE EM CONTATAR-NOS. PARA MAIS INFORMAÇÕES: INFO@CJR-GROUP.COM

— Encontre-nos: www.cjr-group.com youtube.com/cjrgroup facebook.com/cjrgroup

EDITORIAL A LET TER FROM MENSAGENS DAS DIREÇÕES GERAIS

RETROSPETIVA DE 2020 & PERSPETIVAS PARA 2021 Paulo Silva | General Manager CJR Renewables

Não há como contornar, 2020 fica registado pela pandemia provocada pela COVID-19. No final de 2019, enquanto preparávamos o orçamento e plano de atividades, nada fazia prever o que teríamos de enfrentar logo no primeiro trimestre de 2020. O que se seguia apanhou tudo e todos de surpresa.

Qualquer previsão sobre os impactos esperados, a todos os níveis, era pura ficção… Logo de início definimos, como primeira prioridade, garantir a segurança de todos os nossos colaboradores, seguindo as regras e recomendações que as autoridades competentes em cada país determinaram. Estabelecemos, em cada geografia, o nosso próprio plano de contingência COVID, que íamos atualizando à medida que as próprias autoridades iam determinando novas regras ou recomendações. O momento é, e continua a ser, sério e com um impacto brutal para a humanidade. Desde logo, como primeira consequência, há a lamentar as vidas perdidas . Mas há também o incalculável impacto na sociedade e na economia global cujos efeitos, infelizmente, se farão sentir muito para além da pandemia. No entanto, não podíamos parar. Por isso, deparámo-nos com o enorme desafio de ter de ajustar a execução dos projetos, tentando, na medida do possível, manter os níveis de produção o mais próximos possível dos objetivos face à nova

DEZEMBRO

conjuntura. Fizemo-lo, naturalmente, país a país e em função da especificidade de cada projeto. Em jeito de breve retrospetiva do que foi o ano 2020, até este momento, é com satisfação e orgulho na Equipa que podemos afirmar – Conseguimos enfrentar a crise e passar esta primeira fase com o menor impacto possível, dadas as circunstâncias. Tudo aponta para que fechemos 2020, em termos de operações e resultados, abaixo dos objetivos a que nos propusemos no início do ano. No entanto, saem reforçadas as principais características que sempre definiram e trouxeram até aqui a CJR Renewables – Resiliência, Dedicação, Compromisso… Foi de extrema importância e ajudou-nos muito a ultrapassar esta primeira fase da crise, especialmente durante o período de confinamento, o facto de já em 2019 termos iniciado um processo global de digitalização de processos que decorria já a bom ritmo quando foi decretada a Pandemia pela OMS. Ferramentas suportadas pelo SharePoint ©, o uso que já dávamos ao Microsoft Teams©, etc., foram vitais para uma rápida adaptação à nova realidade. Quanto a 2021, usando do bom senso, não me atrevo a perspetivar, com rigor, o que nos espera. Se há algo que esta pandemia nos ensinou, a todos, é que mesmo os melhores planos falham e haverá sempre algum imponderável que dita ou altera as regras. O que sim

posso afirmar, com toda a convicção, é que temos Equipa para enfrentar os tempos que nos esperam. E, sejamos conscientes, os tempos que nos esperam não serão fáceis. A pandemia não vai desaparecer de um dia para o outro.

Dizem as Comunidades Médica e Científica que devemos contar com esta pandemia nas nossas vidas por um longo período. Ou seja, temos em 2021 que continuar a contar com este novo “player” – a COVID-19 com a qual teremos de saber lidar, atuando de forma a minimizar ou eliminar as dificuldades acrescidas. Continuaremos de forma rigorosa a manter e atualizar todas as medidas que se revelem necessárias e eficazes para proteger todos os nossos Colaboradores e as suas famílias.

Termino com uma palavra de apreço e profundo agradecimento a toda a Equipa, cuja postura durante esta fase da pandemia foi sempre de tranquilidade, não entrando em pânico e sabendo sempre lidar com esta nova realidade.

Estou certo que, JUNTOS, mantendo os VALORES e características que nos definem e fizeram da CJR Renewables o que somos hoje, ultrapassaremos todas as dificuldades que se nos deparem.

Bastará para isso mantermos o foco, não baixar os braços, não nos contentarmos com o suficiente e buscarmos o excelente, em suma – SERMOS NÓS PRÓPRIOS, SERMOS CJR!...

MAGAZINE

NOVOS DESAFIOS E MAIS PROJETOS, DANDO USO À JÁ CONHECIDA DEDICAÇÃO Jaime Delgado | Diretor CJR S.A.

Neste fim de ano e início de outro, estamos em posição de poder analisar aquilo que ele nos trouxe e sobretudo começar a perspetivar aquilo que poderá vir a ser o próximo ano. Certamente que 2020 ficará, para sempre, marcado pelo vírus – SARS-CoV2 - que condicionou a vida de todos muito para além daquilo que inicialmente poderíamos imaginar. Os seus efeitos, diretos e indiretos, interferiram na vida de todos e no desenrolar das diversas atividades económicas, incluindo o nosso setor.

Ao referir este aspeto, não o faço para relembrar aquilo que é de conhecimento geral, mas antes para realçar e louvar a atitude sensata e responsável que a CJR e seus colaboradores souberam assumir perante esta dificuldade adicional, tendo até à presente data conseguido minimizar os seus efeitos negativos.

Mais uma vez, tal como tem acontecido ao longo dos seus 50 anos de vida, a CJR soube encarar as dificuldades que foram surgindo e encontrar para cada uma delas a solução que melhor se enquadrava.

Ao longo de 2020 estivemos envolvidos em alguns projetos emblemáticos não só para a CJR, seus colaboradores e parceiros

comerciais, mas também para a comunidade onde nos inserimos.

Relembro, entre outros, a construção do “Nó de Silvares” para as Infraestruturas de Portugal, a variante de Mouril e a beneficiação da EM 582, para o município de Guimarães, marcados pela qualidade colocada na sua construção, e que em condições normais se espera que venham a ser concluídos com redução significativa do prazo inicialmente previsto para a sua construção. Do que à nossa atividade industrial diz respeito, observamos ainda acréscimos significativos e consistentes no volume de vendas de agregados na pedreira do Algarve, com reflexo direto nos seus resultados financeiros. Quanto às unidades de produção de misturas betuminosas, registamos, também, o fornecimento de 31 mil toneladas de misturas betuminosas aplicadas na rede de autoestradas explorada pela Ascendi. Contudo, a nossa atividade não se resumiu a estes trabalhos. Ela é muito mais vasta e dispersa geograficamente, resultando daí um acréscimo de 15% no nosso volume de negócios quando comparado com os anos de 2018 e 2019. Pretendemos terminar o ano com um acréscimo de

2 pontos percentuais ao nível de EBITDA, o que só nos pode encher de orgulho. Já para 2021, espera-nos um ano desafiante, pois teremos certamente um novo incremento no volume de negócios que se deverá situar na casa dos 20%. Este acréscimo deve-se em grande parte ao fim do atual ciclo autárquico que terminará no último trimestre, e com ele o habitual esforço para a conclusão dos projetos definidos para execução durante os mandatos que irão terminar. Realço aqui, de entre os passos acertados que a CJR S.A. tem vindo a tomar, o cimentar da nossa posição no mercado Algarvio através da execução de importantes obras regionais, tais como a reabilitação da estrada e acesso à praia da Luz de uma envergadura valorativa e social grande, a requalificação da Avenida dos Descobrimentos, em Albufeira, a par de dois lotes de repavimentação em diversos arruamentos no concelho de Lagos, igualmente importantes para a região. O acréscimo de trabalho acima referido exigirá de nós muito trabalho e dedicação, mas, como costumo dizer, gostamos dos desafios e, se fosse fácil, certamente não estaríamos aqui.

JANEIRO

NEWS

273 MW : CONSTRUÍMOS O

MAIOR PARQUE EÓLICO DO CHILE

MAGAZINE CAPA

MALLECO, O MAIOR PROJETO DA CJR RENEWABLES, ATÉ À DATA, TERMINA COM “SUCESSO” Ana Silva

Atualmente, Malleco é o maior Parque Eólico (PE) já construído em território chileno. Localizado a sul do país, numa propriedade

Óscar Coutinho, Project Manager

Devido à sua magnitude (com uma extensão de aproximadamente 68 hectares de área de construção) o projeto, para que pudesse principiar, exigiu a instalação de três estaleiros com 10.000 m2 de área, cada um, que contemplavam todas as condições básicas, desde cantinas e vestiários a zonas de depósito de resíduos e escritórios. Estávamos em abril de 2019, quando iniciamos a implementação dos estaleiros e, simultaneamente, o início da construção dos caminhos e plataformas, que decorreram até agosto de 2020. Seguiram-se as fundações e, em dezembro, o início das betonagens (que terminaram sete meses depois). A nosso cargo esteve ainda uma ponte de 38 m de comprimento, que foi construída entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020.

Explanar, em texto, estas datas quase que alude a uma facilidade de execução

Desde 2019, a CJR Renewables assumiu a responsabilidade de executar todos os trabalhos do BoP deste PE, envolvendo, assim, a construção de 60 km de estradas de acessos, 77 fundações e plataformas e uma ponte com vigas metálicas. Para a equipa, apesar deste projeto não trazer um âmbito de execução novo, a dimensão colocou-os à prova. “Coordenar um projeto com diversas atividades a decorrer em simultâneo e com interdependências sincrónicas num curto período de execução é extremamente complexo e requer uma ágil estruturação de meios mecânicos e humanos”, comentou Óscar Coutinho, Project Manager, acrescentando que a capacidade de resposta

da empresa foi “um escaparate claro das nossas potencialidades, uma vez que, apesar da magnitude do projeto, a nossa organização conseguiu manter a sua política de atuação”. Para Francisco Brandão, Construction Manager, o triunfo deste projeto esteve na agilidade da CJR Renewables, uma vez que empregou com “sabedoria” meios “in house”. “A CJR Renewables fundiu-se com a região e, por consequência, fomentou o emprego, os prestadores de serviços e a compra/venda de materiais locais. Terminado o projeto, podemos referir que 95% da obra foi executada com recursos próprios (equipamentos e pessoas) e locais. Esta foi a nossa vantagem competitiva em termos de qualidade e cumprimento de cronograma, o que se traduz num projeto realizado com sucesso”. Este PE entrará em operação em 2021 e será compatível com as atividades produtivas de agricultura e de pecuária da zona, sem gerar emissões poluentes para a atmosfera. Para o efeito, contará com 77 aerogeradores Vestas de 3.5 MW e uma potência total de 273 MW. Quando concluído, o PE Malleco será um dos mais importantes da América do Sul.

do projeto, mas estas datas só foram possíveis por transpormos alguns desafios e adequarmos algumas peculiaridades às nossas necessidades.

Como é exemplo a central de betão que instalamos no projeto, propositadamente, para fazer face às nossas demandas, ou, até mesmo, as parcerias que fizemos com pedreiras externas para realizarmos os aterros das fundações com a quantidade de material certo para o momento exato.

Nos meses de maior volume de atividade, envolvemos cerca de 450 colaboradores nas atividades, entre trabalhadores CJR e subempreiteiros e mais de 100 equipamentos, entre camiões transporte de agregados, cimento, betão, gruas e equipamento pesado de movimentos de terras. Hoje, observamos estes marcos com orgulho, mas recordamos também as inúmeras dificuldades que experienciamos. Desde as humanas, com a relutância das comunidades indígenas, conhecidos por Comunidades Mapuchi, o que obrigou a várias paralisações dos trabalhos, devido a cortes de estradas e à carbonização de equipamentos (o que gerou medo, incerteza e apreensão em toda a equipa. Só conseguimos sanar estas preocupações com a implementação de postos móveis de vigilância privada e um acampamento com cerca de 20 Carabineros permanentes 24h/dia para garantir a segurança de todos). Também a engenharia foi posta à prova com algumas modificações a serem

necessárias no decorrer do projeto e, claro está, as dificuldades sociais que todos passamos com a pandemia COVID-19. Independentemente de todas as medidas de segurança que tomamos, neste último desafio pandémico, tivemos 2 períodos com casos positivos de COVID-19. Tomamos medidas adicionais, como a quarentena de todos os contactos próximos ou o fecho das duas centrais de produção e a desinfeção de todas as instalações.

Mas, foi precisamente este conjunto de dificuldades que nos permite, hoje, terminar o projeto com muita vaidade.

Construímos cerca de 60km de caminhos e 77 fundações, envolvendo grandes quantidades de materiais, tais como 600.000 m3 de movimentos de terras, 650.000 m3 de agregados para a construção de caminhos, plataformas e aterros (com uma média diária de 30 camiões), 7.500.000 kg de ferro e 63.000 m3 de betão para a construção das fundações e outros trabalhos menores, como Box Coulvert’s, pavimentos, etc.

Números que nos aprazem e que nos proporcionam um sentimento de orgulho.

Fevereiro de 2021 marcará o nosso regresso ao parque para a requalificação paisagística que decorrerá no período de instalação de aerogeradores, previsivelmente por três meses.

Regressaremos com a certeza de que na nossa memória ficará a construção de um dos maiores parques da América Latina e a convivência com excelentes profissionais e pessoas.

agrícola com mais de 3600 ha, intitulada de “Agua Buena”, o Parque terá, em breve, 77 aerogeradores e a capacidade total instalada de 273 MW, o que lhe permitirá entregar energia a mais de 350 mil famílias.

JANEIRO

NEWS CAPA

MALLECO CONTOU COM CENTRAL DE BETÃO Com um grande volume de betão necessário, e dado que não existiam Centrais de Betão próximas do projeto, a equipa decidiu instalar uma Central de Betão no local para satisfazer as necessidades do projeto.

“Tratou-se de uma Central completamente nova com capacidade para 120m3/hora que, encontrando-se dentro do projeto, agilizou toda a logística e todo o processo construtivo das fundações”, referiu Marcelo Huenchur, Site Manager. No final do projeto, a Central de Betão produziu um total de 63.000 m3 de betão.

77 FUNDAÇÕES & PLATAFORMAS

PONTE DE 38 METROS SOBRE O RIO MININCO

A construção de 77 fundações e plataformas contou com 245.000 m3 de movimentações de terras, 129.000 m3 de aterros, 63.000 m3 de betão e 7.500.000 Kg de ferro armado.

“Chegamos a betonar 13 fundações seguidas sem paragens. Penso que não irei presenciar este feito tão cedo na vida” referiu Nuno Pinto, Site Manager.

Construir uma ponte de 38 metros de comprimento, com três vigas metálicas em betão armado, requereu “detalhe e minúcia, pois é um processo construtivo altamente complexo” referiu Paulo Gomes, Site Manager do projeto, acrescentando que esta ponte necessitou de um período construtivo de quatro meses, tendo terminado no primeiro trimestre do ano de 2020.

60 KM ACESSOS Para a construção de 60 km de acessos foi necessário mover 192.000 m3 de terras, envolvendo variados equipamentos e uma média de 60 pessoas por dia. “A construção de acessos está no nosso ADN desde 1970. Podemos dizer, com orgulho, convicção e verdade que somos soberanos nesta área.” referiu Óscar Coutinho, Project Manager.

DEZEMBRO

MAGAZINE

Nuno Xavier, Head of Wind / BoP

De uma forma macro, este projeto, para a Unidade de Negócio BoP / Wind, é emblemático pela sua dimensão, não fosse o maior projeto já construído pela CJR até à data.

Para além da sua grandeza, este projeto permite à CJR Renewables uma consolidação da sua presença no Chile e noutros mercados, uma vez que demonstramos, mais uma vez, a capacidade que temos. Não podemos esquecer ou desvalorizar o contexto geográfico onde este projeto se realizou. Os desafios e problemas causados por uma comunidade local reconhecida pelas entidades oficiais como “altamente problemática” requereram às equipas envolvidas uma gestão de projeto bastante pormenorizada e defensiva. Mesmo perante um ambiente complexo, saímo-nos bem. Houve uma organização das partes para que a soma fosse este resultado perfeito.

Conseguimos superar as diferentes provas, dentro dos timings e de acordo com as necessidades do cliente. Saímos do projeto com a sensação de missão cumprida, uma relação com o cliente fortificada e com o nosso nome consolidado no mercado. Sarco já tinha sido um exemplo de sucesso pelas dificuldades que superamos, e Malleco não fica atrás com o ADN da CJR bem presente, em termos de resiliência, dedicação e saber fazer.

No Chile, o nosso track record tem já seis anos e, com certeza, os próximos seis contarão com outros sucessos .

Francisco Brandão, Construction Manager

No final de qualquer projeto não existe melhor avaliação do que aquela que se focalize nos resultados.

No parque eólico de Malleco, executamos mais 10% de trabalhos (não planeados) no prazo previsto.

Atingimos volumes de produção mensal sem precedentes.

Construímos com exigência e com um elevado padrão de qualidade.

Ultrapassamos os objetivos económicos a que nos propusemos.

Ao mesmo tempo, superávamos, unidos, momentos de insegurança física provocada pela hostilidade de algumas comunidades locais ao projeto e a incerteza que a pandemia da COVID-19 trouxe ao mundo, impedindo que a equipa mobilizada, longe da sua família, pudesse descansar ou confraternizar durante largos meses.

Para o(a)s “guerreiro(a)s” que viveram esta experiência, terá sido, seguramente, inesquecível. Para nós, que os observamos, fica a admiração pela resiliência.

JANEIRO

NEWS CAPA

“Um grande desafio com uma equipa extraordinária, que se manteve unida naquele que é o maior projeto eólico Latino Americano. Hoje, fica o orgulho de participar nesta construção e ter sido acompanhada por esta equipa”.

Constanza Polanco, QHSE

“ Posso sintetizar o projeto numa só palavra: “gratificação”. Gratificação pessoal e profissional, por cada desafio que este projeto me lançou, obrigando-me sempre a sair da minha zona de conforto e forçando-me todos os dias a ser cada vez melhor.

Mas este “eu” não existe sem o “nós”.

A diversidade cultural do projeto, a par de uma excelente equipa de trabalho, são sem dúvida as memórias inesquecíveis”. Diana Castro,

Human Resources

“A localização do projeto de Malleco na região de Araucânia foi, para mim, uma estreia e um verdadeiro desafio.

Já tinha participado no Parque Eólico de Sarco, mais perto de casa. Mas a verdade é que esta equipa altamente empática e unida permite-nos o sentimento de familiaridade”. Leslie Merino, Human Resources

DEZEMBRO

MAGAZINE

“Sem dúvida que todos os dias éramos desafiados para alcançarmos a mestria de cada “passo” que dávamos. Sem dúvida que a união e persistência da equipa, apesar de todas as contrariedades, foi o ponto alto deste projeto”. Luís Costa, SAP

“Muitos de nós temos mais capacidades do que outros, mas nenhum de nós é tão capaz quanto todos juntos. Deixarmos o “eu” e passarmos para o “nós” é algo que irei sempre associar ao Parque Eólico de Malleco”. Gabriela Oyarce, QHSE

“Para mim, este projeto foi um grande desafio, não só por ter chegado numa altura em que o projeto já decorria há alguns meses, como também por ser o meu primeiro Parque Eólico, pois toda a vida trabalhei em estradas. A recordação que levarei comigo, para além dos meus colegas, foi quando nos juntamos todos para tirar a fotografia da betonagem da última fundação. Fiquei com a sensação de missão cumprida. Foi bastante especial”. João Sá, Topographer

“Durante a minha participação no Parque Eólico Malleco, entendi que perseverança e trabalho em equipa são fatores verdadeiramente importantes para alcançarmos o objetivo final do projeto.

Aprender com as dificuldades quotidianas, no local, é algo que nos faz crescer enquanto profissionais. Com Malleco cresci”. Claudio

Parada, QHSE

“Um projeto especial pelo tamanho, mas também pela capacidade.

Betonar treze fundações seguidas é único na vida”. Nuno Silva, Site Manager

JANEIRO

NEWS CONSTRUÇÃO

CJR S.A. A CONCLUIR O DESNIVELAMENTO DO NÓ DE SILVARES Dinis Costa

A “obra-prima” da Cândido José Rodrigues começou em fevereiro do ano de 2020 com um calendário previsto de 12 meses. Hoje, quase no final do projeto, conclui-se que os trabalhos decorrem a bom ritmo, com previsão de término antes do calendário previsto.

Algo que provoca, naturalmente, uma enorme satisfação a toda a equipa.

“Os meios mecânicos são obviamente de elevada importância, mas, sem dúvida, que os meios humanos são de igual forma essenciais” referiu o Diretor de obra Paulo Antunes. “Um projeto com estas características obriga, desde logo, a uma vasta equipa de enquadramento e de estrutura, que o Grupo CJR reúne e tem vindo a consolidar em virtude do seu crescimento”.

Os trabalhos iniciaram-se com a construção do principal coletor gravítico da obra, que assegura a drenagem de todas as águas pluviais.

Seguiram-se os alargamentos e infraestruturas “à superfície” que permitiram libertar e iniciar a construção da estrutura central do desnivelamento. O projeto do desnivelamento previu ainda a execução de duas cortinas de estacas DN 800 em betão armado moldadas “in situ” , perfazendo um total de 353 estacas, (atividade que iniciou em junho e teve a duração de 3 meses, sendo concluída no final de agosto). Um mês após o início da estacaria, em julho, a CJR S.A. iniciou a construção dos restantes elementos em betão armado, muros ala, duas obras de arte, vigas longitudinais e vigas transversais, a que correspondeu um volume total de 1.700 m3 em betão armado. A conclusão da estrutura, no final de setembro, permitiu o início da escavação do desnivelamento, num volume de terras total de 26.000 m3, agora terminado.

No mês de outubro, a CJR S.A. demoliu a passagem pedonal existente, apoiada a meio vão com pilar central, e que estabelecia a ligação entre o parque industrial e a zona do cemitério de

DEZEMBRO

Silvares. No espaço de uma semana, a CJR S.A. instalou uma outra estrutura, com um vão único de 50 metros, que assegurou a circulação pedonal sobre a A11.

Este projeto tem como principal desafio manter as condições de conforto e circulação naquele que é o principal eixo de entrada e saída da cidade de Guimarães. A CJR S.A. tem conseguido minimizar o impacto desta obra na sociedade e, simultaneamente, tem conseguido manter na sua agenda a implementação eficaz de opções técnicas de acordo com o planeamento.

“O planeamento é em si mesmo um dos desafios da empreitada, fruto de um “caminho crítico” rígido e longo.

Claro que o impacto positivo que se espera que a obra, depois de pronta, venha a ter na fluidez e circulação rodoviária cria também um fator extra de pressão na gestão do prazo” acrescentou Paulo Antunes.

No término de 2020, grande parte dos trabalhos no desnivelamento, tais como, as drenagens, a laje de fundo em betão armado (com um volume de 1.300 m3), os trabalhos de construção civil e restantes instalações elétricas ficarão concluídos. À superfície, a CJR S.A. termina, em breve, as obras acessórias, passeios e pavimentos betuminosos numa área total de 12.000 m2. O início do ano fica reservado para acabamentos, paisagismo e sinalização de segurança e rodoviária. “De realçar a relação com o nosso cliente que tem vindo a desenvolver uma confiança na nossa capacidade e sentimos que existe um espírito de equipa bem vincado e entreajuda. Este sucesso nesta parceria é para nós uma enorme satisfação, dado que a Infraestruturas de Portugal é uma das grandes empresas de contratação pública e de referência nas infraestruturas rodoviárias do país, e estarmos alinhados neste nível de exigência e neste alto padrão de qualidade é motivo de orgulho”, acrescentou o gestor do projeto.

MAGAZINE

SILVARES A CRESCER COM A CJR S.A. Dinis Costa

A CJR S.A. está a terminar uma nova via de acesso em Silvares, que vai proporcionar a todos os seus utilizadores, através da expansão da rede viária, um acesso condigno e de escoamento de trânsito que trabalha em conjunto com o Nó de Silvares, projeto que também está a cargo da Cândido José Rodrigues.

De realçar ainda a criação de um troço pedonal de acesso à ciclovia municipal. Ambas as empreitadas melhoram significativamente o acesso às freguesias de S. Martinho de Candoso, Santiago de Candoso e Creixomil e, consequentemente, retiram tráfego aos acessos da circular urbana e ao centro da cidade de Guimarães. Para Nuno Dinis, Diretor de Obra, este projeto está a ser pautado pela capacidade da CJR S.A. em “conciliar a necessidade de executar os trabalhos com qualidade e em condições de segurança. Até agora, estamos focados nestes princípios a par da redução do prazo da obra, de modo a conseguirmos, assim, minimizar os constrangimentos para as pessoas que utilizam a zona de Mouril para se deslocarem diariamente”.

JANEIRO

NEWS CONSTRUÇÃO

“URBANIZAÇÃO DOS TERRENOS DA FÁBRICA CÃES DE PEDRA” EM CONSTRUÇÃO Dinis Costa

A CJR S.A. alcança, uma vez mais, um projeto aliciante para a sua lista de referências. A área da urbanização dos terrenos da antiga Fábrica Cães de Pedra foi adjudicada à CJR S.A. em 2020, com um cronograma de trabalhos que se estende para 2021 .

DEZEMBRO

Caracterizada pela sua complexidade, “uma vez que se trata de uma área bastante ampla e íngreme, cuja execução de movimentação de terras, desaterro de terras, abertura de valas e terraplanagem se tornam processos complexos” refere André Mendes, Diretor de Obra, “esta obra assiste à sua primeira fase terminada com sucesso, não fosse este o nosso core business”.

Após esta primeira fase, A CJR S.A. será também responsável pela criação de uma rede de águas pluviais e fluviais, de saneamento, assim como pela implementação de uma rede de distribuição elétrica e três novas vias de acesso. Este projeto é emblemático e mediático para a cidade de Guimarães “pela sua localização próxima ao centro da cidade, e também por se tratar de um projeto de urbanização num terreno de cinco hectares, onde, num futuro próximo, nascerão mais de 500 fogos habitacionais e comércio, com vista privilegiada para o castelo e para a cidade de Guimarães”, afirma o Diretor de Obra, André Mendes.

“Voltamos às origens. Movimentações de terras, acessos, infraestruturas etc... São o nosso core business há mais anos do que aqueles que eu existo. Portanto, a nossa equipa está mais que preparada para a execução deste projeto. Até à data, só temos observado perícia, minúcia e excelentes resultados”. André Mendes, Project Manager

MAGAZINE CONSTRUÇÃO

REPERFILAMENTO DA ESTRADA MUNICIPAL DE PENCELO Dinis Costa

Decorre a bom ritmo o reperfilamento da Estrada Municipal 582, em Pencelo.

Esta obra estrutural (de betuminoso) é essencial para a remodelação da rede viária e acessos desta freguesia às freguesias adjacentes.

A Cândido José Rodrigues conta, assim, com mais uma obra complexa, que, pelos recursos envolvidos, mais

especificamente os seus colaboradores, se torna simples. Os principais desafios passam pelo desvio de trânsito (devido ao elevado número de moradores e ruas adjacentes, e trabalhadores de empresas que ali passam diariamente) e, conforme explica a técnica Superior de Segurança Patrícia Costa, “as maiores complexidades desta obra passam pelo facto de estar a ser efetuada junto à comunidade, o que dificulta os trabalhos. Muitas vezes temos os próprios moradores a quererem estar junto das máquinas para verificarem o que está a ser executado. Do ponto de vista da segurança é bastante

crítica a curiosidade dos mesmos, tendo de se vedar as zonas e colocar ajudas visuais a indicar qual o caminho, e a proibir a passagem de estranhos naquele local. Outro desafio são as valas, cujo terreno nem sempre é estável e com as intempéries piora a degradação dos respetivos taludes, sendo necessário ter cuidados redobrados na execução de muros”. Espera-se que esta obra termine em meados de junho de 2021, e, desta forma, que beneficie não só os moradores como também um conjunto grande de empresas e parques industriais adjacentes a esta estrada municipal.

JANEIRO

NEWS

INSTALAÇÃO DE AEGS ALCANÇA SUCESSO NA PARCERIA COM A NORDEX Ana Silva

A CJR Renewables efetuou toda a instalação elétrica e mecânica do Parque Eólico (PE) de Blaakweg & Suyderlandt, de 21,6 MW, localizado na Holanda.

Tendo a Nordex como cliente, a CJR Renewables instalou seis aerogeradores N131_TS84 de 3,6 MW cada. Para António Vieira, Head of WTG Installation Business Unit “2020 foi um ano marcado pela pandemia, mas, como somos bastante otimistas, para nós o ano foi também assinalado pelo sucesso da parceria com a Nordex. O PE Blaakweg & Suyderlandt é o segundo projeto de instalação com este cliente, o que nos deixa muito felizes".

Em 2019, a CJR Renewables expandiu-se para o mercado holandês e hoje “já temos um portfólio de 85 MW dividido em 6 projetos e 5 tipos diferentes de aerogeradores. O que significa que, em dois anos, conseguimos obter uma boa quota de mercado. Acredito que este tipo de expansão só é possível para empresas sérias, comprometidas e competentes. Aproveito para agradecer a todos os que nos acompanham nesta viagem.” acrescentou António Vieira.

INSTALAÇÃO AEGS

47 AEROGERADORES INSTALADOS NO PARQUE EÓLICO DE GULESLETTENE Ana Silva

"Um dos maiores projetos já realizados pela Unidade de Negócios (UN) de WTG Installation e, portanto, um projeto de referência de 2020", diz António Vieira, responsável pela UN. O Parque Eólico de Guleslettene, localizado na Noruega, conta com 47 aerogeradores V136 (90mHH), de 4 MW cada. A CJR Renewables instalou mecânica e eletricamente todos estes aerogeradores. “Não poderíamos estar mais orgulhosos da nossa dedicação, perseverança e espírito de sacrifício. Tivemos fases difíceis e atípicas neste projeto (impulsionadas pela pandemia), mas, olhando para trás, este projeto ficou seguramente marcado pela resiliência que entregamos diariamente” referiu António Vieira, Head of WTG Installation Business Unit.

DEZEMBRO

Em relação à operação e logística do projeto, Paulo Amaro, WTG installation Supervisor, referiu que “o nosso ritmo foi bastante alto, com a montagem de seis aerogeradores por semana e 50 pessoas, diariamente, em terreno a darem o melhor de si para uma execução de projeto eficiente.

Divididas em turnos de oito horas e duas linhas de montagem, foi com bastante satisfação que conseguimos cumprir com os nossos objetivos.

Infelizmente, tivemos algumas pausas (devido às más condições climáticas e à pandemia), mas a sorte e a dedicação estiveram do nosso lado, e o prazo foi cumprido."

Para António Vieira, "com este projeto, continuamos a construir a nossa valiosa colaboração com a Vestas, com quem estamos a desenvolver uma forte parceria na Escandinávia". O projeto de energia eólica Guleslettene, de 188 MW, foi o quarto na Noruega a ser montado pelas equipas da CJR Renewables.

Com isto, a CJR Renewables totaliza a instalação de 88 AEG (344 MW) na região e 552 AEG (o que significa 1802 MW) para a Vestas Partner.

MAGAZINE

INSTALAÇÃO AEGS

PIPELINE ESPANHOL DE 87,4 MW TERMINA COM SUCESSO Ana Silva

Parque Eólico (PE) Cofrentes (49,4 MW), PE Quintanilla (11,4 MW) e PE Encinillas (26,6 MW), fizeram o pipeline de projetos espanhóis para a GE, no ano de 2020.

A CJR Renewables instalou, em 2020, 23 aerogeradores (AEG) de 3,8 MW, em Espanha, para a General Electric Int., totalizando assim 87,4 MW, com um Hub Height de 111,5 metros. Para António Vieira, responsável por esta Unidade de Negócio, estes projetos foram importantes "pois consolidamos o nosso relacionamento com a GE e porque assistimos a uma total entrega das nossas equipas aos projetos. Recordo que parte dos projetos se realizou numa altura de pandemia plena, e Espanha

estava a ser fortemente afetada. É com total honestidade que parabenizo os meus colegas pelo sucesso.

Conseguiram surpreender com o extraordinário compromisso que assumiram para com os projetos, a empresa e a comunidade”.

Atualmente, a Unidade de Negócio WTG Installation já participou na instalação mecânica e elétrica de 122 AEG GE, e 359 MW repartidos entre Polónia, Reino Unido, Alemanha, Espanha, França, Itália Holanda e Suécia.

INICIADO SEGUNDO PROJETO NA FINLÂNDIA: PE PIPARINMÄKI Ana Silva

Com aerogeradores (AEGs) “bastante altos - cerca de 155 metros de altura e constituídos por sete seções de torre - a equipa orgulha-se do sucesso do projeto, neste mercado novo”, referiu Pedro Couto, WTG installation Supervisor.

O Parque Eólico (PE) de Piparinmäki (de 54.6 MW ) localiza-se na Finlândia e a equipa de instalação está a montar 13 AEGs Vestas V150 (de 4,2 MW cada).

JANEIRO

NEWS

FORMAÇÃO

LÍDERES DO GRUPO CJR ESTIVERAM NA PORTO BUSINESS SCHOOL Ana Silva

Sob o mote ‘Building the Future’, os líderes do Grupo CJR participaram numa formação desenhada especialmente para eles, na Porto Business School (PBS), que espelha o plano estratégico de desenvolvimento de competências dos colaboradores.

Encetada em julho e com término em outubro, a formação pretendeu uniformizar as práticas de gestão e de liderança e alinhá-las com os standards de excelência mundiais, numa perspetiva 360°. Com uma abordagem incisiva, pela sua duração e conteúdos educativos, a formação abordou disciplinas como Leading Yourself, Leading Teams, Performance and KPI´s, Logistics & Supply Chain Management, entre outros.

Para Vera Moreira, Talent Manager do Grupo, esta formação contextualiza-se pelo estado do mundo atual “em transformação, incerto e em constante mudança. Como resposta a esta volatilidade, a aposta na formação no Grupo CJR tem sido crescente. Temos consciência de que o futuro tem de ser

DEZEMBRO

já hoje, por isso, desenhamos para os nossos líderes o programa “Building the Future”. A organização tem de aprender, pelo menos, à mesma velocidade que a mudança. Com o objetivo de provocar, desafiar e ao mesmo tempo inspirar os nossos líderes, desenhamos um modelo que potencia o saber, o fazer, o partilhar e o ser. É urgente consolidar uma cultura ágil, sustentável, que promova a autonomia e a responsabilidade. Fazer crescer as pessoas permitirá fazer crescer o negócio. Todos os colaboradores têm de evoluir a um ritmo nunca antes visto; liderar implica ter um conhecimento profundo das principais tendências globais. Deste modo, este programa procura desenvolver líderes fortes, capazes de motivar e unir as equipas debaixo de uma única visão. Liderar implica coragem na forma como dirigirmos e gerirmos as nossas pessoas. Estamos na PBS desde julho a crescer, sabendo que as árvores mais fortes e robustas, um dia, foram sementes.”

SOBRE A NOSSA PARCEIRA Presente nos rankings do Financial Times desde 2011, a Porto Business School tem dois programas de MBA acreditados internacionalmente (AMBA, EPAS/EFMD, FIBAA) e as suas pós-graduações estão entre as melhores do mundo (Eduniversal Best Master Ranking 2019).

“No ano mais atípico, desde que nos conhecemos, provavelmente crescemos e evoluímos mais do que alguma vez pensaríamos. Esta formação ajudou-nos neste crescimento e evolução, contribuindo para fortalecer as lideranças, unir os “team leaders”, desenvolver o “nós (equipa)” e o “eu (pessoal)” e abrir novos horizontes. Os diversos temas abordados foram excelentes para a diversidade de conhecimento e o “open mind” de cada um de nós. Mostrou-nos outras perspetivas e outros prismas de pensamento e conhecimento no mundo atual. A nossa responsabilidade individual aumentou, pois o Grupo CJR proporcionou-nos um valor acrescentado individual que devemos capitalizar e devolver-lhe, dando o nosso melhor, para ultrapassar estes tempos conturbados. É nossa obrigação e responsabilidade passar esta filosofia para as nossas equipas, “Sentir o Grupo CJR como nosso” e trabalhar nesse bem comum. Os melhores vencem sempre! Bem-haja à Administração!”

Flávio Pinto, International Financial Manager

MAGAZINE

ECOCENTRO DA VARZIELA CONTA COM COLABORAÇÃO DA CJR S.A. Redação

O Ecocentro da Varziela, em Vila do Conde, possui agora um novo Sistema de Transferência dos fluxos provenientes da recolha seletiva neste concelho, que contou com a colaboração da Cândido José Rodrigues na parte respeitante aos trabalhos de Construção Civil.

António Pinto foi o Diretor de Obra destacado para este projeto, que teve a duração de 4 meses “um prazo muito apertado, mas que conseguimos cumprir”, como quis vincar o Diretor de Obra.

Segundo António Pinto, este foi um trabalho sem grandes surpresas e que correu dentro do previsto, apesar das dificuldades naturais e esperadas devido ao prazo de execução apertado com que se depararam. “Tivemos de fazer uma gestão rigorosa dos recursos humanos e materiais, mas conseguimos superar as dificuldades que foram surgindo, como a questão dos aprovisionamentos. O aspeto mais desafiante surgiu ao nível técnico com a compatibilização de equipamentos, mas conseguimos executar todas as tarefas previstas dentro dos prazos estabelecidos e com plena satisfação por parte das entidades envolvidas, nomeadamente do nosso cliente”, afirmou o Diretor de Obra. O novo Sistema de Transferência dos fluxos de embalagens (papel, cartão e vidro) está integrado na empreitada de requalificação do Ecocentro Municipal, na freguesia de Árvore, em Vila do Conde e será fundamental no suporte à prossecução de projetos de recolha seletiva porta-a-porta, residencial e comercial, de resíduos sólidos urbanos neste concelho.

CONSTRUÇÃO

REABILITAÇÃO DE BAIRRO SOCIAL CONCLUÍDA Dinis Costa

A CJR S.A. terminou a sua intervenção na reabilitação Urbana no Bairro das Enguardas em Braga. Esta regeneração adquire um cariz de especial importância porque todos os fogos habitacionais e respetivos blocos foram modificados totalmente. “Esta intervenção mostra, mais uma vez, a diversidade de intervenção e capacidade instalada da nossa empresa. Não é a primeira reabilitação, e com certeza não será a última, no entanto, esta tem um sabor especial quer pela complexidade técnica e logística da obra quer pelas suas minudências. Desde o realojamento à constante articulação entre moradores, Município e empresa” referiu o Diretor de Obra, Rui Sentieiro.

Este projeto, de cariz social, teve, precisamente, a gestão de pessoas

como principal preocupação.

“Intervirmos na casa de alguém é sempre um desafio, intervirmos na vida de algumas centenas de pessoas é então bastante complexo. O grande desafio foi mesmo a gestão de sensibilidades, opiniões e emoções.

Esta gestão implicou que, diariamente, procurássemos soluções e métodos que beneficiassem simultaneamente as metas propostas e a vida das populações.”

Após a intervenção, a CJR S.A. orgulha-se do cumprimento integral dos prazos, assim como da sua gestão do processo no seio da comunidade.

“Também as populações devem estar, à data de hoje, mais satisfeitas com as suas habitações e, por consequência, pela melhoria de qualidade de vida”, realçou ainda Rui Sentieiro.

JANEIRO

NEWS ENERGIA SOLAR

SOLAR PREVÊ EXPANSÃO ** Por Bruno Pereira **

A conceção de uma economia e sociedade onde se consuma menos combustíveis fósseis e, por consequência, se emita menos CO2 para a atmosfera, é um processo em marcha há já muitos anos. A verdade é que a pandemia e os seus efeitos na sociedade pausaram este e outros setores. Mas, não é menos verdade que a pandemia pode mesmo vir a ser uma janela de oportunidade para acelerar todo o processo. Quem o diz é a própria IRENA, que defendeu, em alguns estudos e conferências, que a transição energética pode representar um investimento perspicaz para a retoma económica.

Ora, na CJR Renewables não é menos verdade que a aposta na construção de parques solares é importantíssima. A Unidade de Negócio Solar PV foi criada há pouco mais de dois anos, com a perspetiva de mercado nacional e internacional. Apesar de jovens, já tivemos os nossos momentos altos e baixos, e este ano foi, indiscutivelmente, um ano complexo. Infelizmente, um sentimento partilhado por todos os setores mundiais.

Mas não temos nenhuma intenção de ceder à nossa crença de sucesso, uma vez que o nosso espírito de resiliência jamais o permitiria, e depois porque, até hoje, não paramos o nosso crescimento.

A Unidade de Negócio Solar PV, até hoje, conhece resultados positivos. Seja pela realização de 9 projetos “Utility Scale” na Polónia, pela execução de um projeto “Utility Scale” de 60.9 MW na região mais árida do planeta – Atacama, Chile -, seja pela nossa dedicação a projetos mais pequenos em que instalamos diversas unidades para autoconsumo em Portugal, totalizando mais de 32.000 módulos fotovoltaicos instalados para uma potência total de cerca 10 MW. 2021 conta já com alguns projetos em carteira, sendo que a exigência do saber fazer estará sempre presente. Sabemos que teremos de recuperar alguns danos provocados por esta pandemia, exigindo ainda mais o nosso compromisso para que os resultados se mantenham positivos. Não tenho dúvidas de que iremos superar estes desafios e que a equipa está cada vez mais unida para abraçar qualquer desafio que nos seja proposto.

DEZEMBRO

MAGAZINE

À CONVERSA COM

NUNO DIAS, CONSTRUCTION MANAGER Ana Silva

Quais são as expectativas que tem para a CJR Renewables?

Olhando para o atual e para o futuro mercado das renováveis, especificamente para o mercado dos parques solares, conseguimos antever a continuação do crescimento deste mercado. A CJR Renewables tem de potenciar ainda mais o seu crescimento acompanhando esta tendência de mercado e alavancando a sua presença nos mercados nacional e internacional. A CJR Renewables tem vindo a dar provas claras do seu potencial e crescimento sustentável. A aposta no mercado solar será tão só a confirmação dos planos e expectativas da CJR. Do ponto de vista de produção, qual o seu BackOffice e como espera alcançar as metas propostas pela BU? Desde que iniciei a minha atividade profissional, estive sempre ligado ao “estaleiro”. É aí que tudo acontece. Para o bem e para o menos bem, é na frente de obra que se concretizam os projetos e as expectativas do cliente. A produção (ou construção), é o fim da linha que dita o sucesso ou insucesso de um projeto. As metas da CJR Renewables são claras: os projetos são para executar com sucesso, no prazo, no âmbito e no orçamento.

Ao terceiro ano de atividade profissional, estive diretamente envolvido no maior projeto da Europa de então. Eram cerca de 27 nacionalidades diferentes e muitas especialidades. Aí, aprendi que é possível.

Consolidei essa aprendizagem ao passar por outros projetos internacionais, em Itália, na Venezuela, na Argélia e na China.

Além dos projetos, as experiências pessoais reforçam a minha resiliência e determinação.

Perspetivas e resultados que espera?

Estarei sempre empenhado em introduzir e consolidar dinâmicas que nos permitam ser mais eficientes, objetivos e vencedores num mercado tão competitivo com cada vez mais players. A equipa tem de ter um mindset vencedor, não descurando o nosso principal objetivo: acrescentar valor à CJR. Assim, espero, em equipa, cumprir com os objetivos da CJR Renewables e fazer crescer novos talentos na gestão de projetos nacionais e internacionais, que aportem o crescimento sustentado da empresa.

JANEIRO

NEWS ENERGIA SOLAR

MAIS UM PROJETO SOLAR, NA REGIÃO MAIS ÁRIDA DO PLANETA Ana Silva

A CJR Renewables está a construir o Parque Solar de Azabache, localizado no deserto do Atacama, no norte do Chile. A cargo da organização estão todos os trabalhos de BoS, assim como os de EPC, com a ampliação da subestação existente.

Com um cronograma de oito meses para a construção do projeto fotovoltaico e de quatro meses para os trabalhos na subestação, o projeto de Azabache, assim que terminado, contará com 154 170 módulos fotovoltaicos de 395 Wp, 13 estações fotovoltaicas de 4 MW e 1713 seguidores – tipo 1P90.

Tendo a Enel Green Power como cliente, este Parque Solar localiza-se na região do Atacama, a região mais árida do planeta, o que potencia algumas nuances no processo construtivo, nomeadamente no agrupamento de materiais e de equipas especializadas.

“Apesar deste não ser o nosso primeiro projeto nesta região, e de já contarmos com experiência nesta localização, não prescindimos de uma organização meticulosa (prévia, mas com acompanhamento constante) relativa à deslocação e própria alocação dos materiais e pessoas. Primamos sempre pela organização, porque sabemos que esta é a nossa vantagem competitiva” referiu Bruno Pereira, Head of Solar/BoS. As condições meteorológicas são, também, parte integrante “e importante” do planeamento,

uma vez que “coordenamos diversas tarefas apenas para o período da manhã, dado que da parte da tarde o vento forte torna-se um problema sério” referiu Bruno Trigo, Site Manager.

Incluídos nas atividades de BoS adjudicadas à CJR Renewables estão todos os trabalhos civis, como movimentações de terra, fundações, estradas, valas de cabos MT e BT, todos os trabalhos elétricos e montagem dos módulos fotovoltaicos. Na ampliação da subestação, a equipa da CJR Renewables está a executar todo o EPC, incluindo trabalhos civis como a terraplenagem, construção de fundações, O&M e trabalhos elétricos como montagem e fornecimento de equipamentos de alta tensão, celas, SPCC, serviços auxiliares, testes e comissionamento.

Uma vez construído, este será o maior parque fotovoltaico do portfólio da CJR Renewables e, segundo Bruno Gata, Head of Power & Grid Business Unit “Com este projeto demonstramos, mais uma vez, a competência e a capacidade da CJR Renewables nas mais variadas adversidades.

Somos conhecidos pelas soluções que apresentamos e pelo nosso elevado nível de resiliência. Aqui, a 2.500 metros de altitude, na região mais árida do planeta, a nossa capacidade de resposta comprova, mais uma vez, a nossa reputação”.

“O maior desafio, até à data, está a ser a distância. Março de 2020 marcaria a partida da equipa de engenharia e gestão de projeto para o Chile. Devido à pandemia, que forçou o fecho de fronteiras, não partimos. Tivemos de aprender, pela primeira vez, a gerir um projeto e uma equipa a 13.000 km de distância. Houve momentos difíceis, mas temos orgulho de termos conseguido encontrar equilíbrios de comunicação essenciais à execução do projeto”. Nuno Moreira , Site Manager Solar / BoS

“Sem dúvida de que fazer a gestão deste projeto tem sido desafiante. Em números redondos, temos sob a nossa alçada a colocação de estruturas para os painéis, a execução de 2 km de caminhos, 35 km de valas, 9 fundações (recorrendo a 48.000 kg de aço e mais de 600 m3 de betão) e a movimentação de mais de 85.000 m3 de terras, entre escavações e aterros”.

Frederico Martins , Site Manager Solar / BoS

DEZEMBRO

MAGAZINE

“Trabalhar numa equipa separada por milhares de quilómetros é, no mínimo, desafiante, mas, a verdade é que temos conseguido alcançar toda a cumplicidade e cooperação que se esperava de uma equipa unida fisicamente. Estamos focados no cumprimento dos objetivos e na realização do projeto com sucesso!”

Carlos Cerda, Site Manager P&G

“Sem dúvida que a subestação de Azabache está a ser a obra mais desafiante em que alguma vez me encontrei. Vimo-nos obrigados a preparar a obra à distância e a chegar ao terreno muito em cima da meta, o que, a juntar aos prazos bastante apertados, às exigências rigorosas do projeto e cliente, e ao facto de estarmos a ampliar uma subestação numa propriedade de uma terceira entidade, está a levar-nos a uma operação diária à velocidade máxima”.

Nuno Pinto, Site Manager P&G

“Sem dúvida de que fazer a gestão deste projeto tem sido desafiante. Em números redondos, temos sob a nossa alçada a colocação de estruturas para os painéis, a execução de 2km de caminhos, 35 km de valas, 9 fundações (recorrendo a 48.000 kg de aço e mais de 600 m3 de betão) e a movimentação de mais de 85.000 m3 de terra, entre escavações e aterros.”

Frederico Martins

SABIA QUE O PARQUE SOLAR FOTOVOLTAICO DE AZABACHE VAI INTEGRAR A PRIMEIRA CENTRAL DE GERAÇÃO HÍBRIDA NO CHILE? Ana Silva

Localizados a cerca de 10 km da cidade de Calama, na região de Antofagasta, Chile, o Parque Eólico Valle de los Vientos e o Parque Solar de Azabache aproximam, pela primeira vez, em território chileno, duas tecnologias de energia renovável no mesmo local e com uma operação conjunta. Esta inovação traz inúmeras vantagens. Por um lado, permite o aproveitamento de instalações comuns, como acessos, linhas de transmissão, entre outros e, simultaneamente, reduz impactos ambientais no território. Por outro lado, esta planta industrial híbrida também permitirá alcançar uma maior eficiência enérgica de ambos os parques, dado que facilita a obtenção de sinergias técnicas, aproveitando, por exemplo, os painéis no período diurno e os aerogeradores no período mais noturno, dependendo das condições do vento. Juntos, estes dois parques vão produzir 150,9 MW de energia renovável.

JANEIRO

NEWS CONSTRUÇÃO

TRABALHOS DE BENEFICIAÇÃO NA EB1JI DE DONIM – GUIMARÃES Dinis Costa

Terminamos, em setembro, mais uma intervenção estrutural.

Desta vez, na Escola EB 1 JI de Donim em Guimarães.

Uma obra que remodelou completamente a escola e beneficiou a população local, mais especificamente a geração vindoura.

Estas remodelações consistiram numa remodelação do exterior, pavimentos e tubagens interiores, criação de uma nova zona coberta, remodelação da cozinha e pinturas interiores. Todo este trabalho permitiu adaptar esta escola às necessidades dos alunos e,

DEZEMBRO

desta forma, proporcionar às crianças um espaço mais digno, inclusivo, acolhedor e com novas funcionalidades e aspeto moderno. O grande desafio desta obra teve a ver com o prazo definido. “A relação com os nossos parceiros de negócio, assim como as necessidades solicitadas pelo Dono de Obra, são sempre a maior dificuldade para um correto e contínuo andamento de obra. Assim, a peça fundamental é criar, entre os diferentes elementos de obra, um espírito de entreajuda e de confiança para se alcançar um todo, garantido a qualidade e a satisfação do cliente e procurando, sempre, que sejamos uma referência para futuros projetos”. referiu o Diretor de Obra, Pedro Caseiro.

MAGAZINE CONSTRUÇÃO

BENEFICIAÇÃO DE CAMINHOS FLORESTAIS NO GERÊS EXECUTADA PELA CJR S.A. Dinis Costa

Já terminaram as obras de beneficiação do caminho florestal entre Leonte e a Portela do Homem em Terras do Bouro.

Este projeto, que compreendia a fruição ao longo das margens do rio Homem, a preservação e valorização ambiental e a criação de um novo recurso no campo da mobilidade rodoviária, contemplou trabalhos de terraplanagem, pavimentação, construção de valetas, sinalização, colocação de calçada, passeios e gradeamentos, ao longo de 6km de via, 500 metros dos quais em calçada de granito. Atendendo ao facto de se tratar de uma obra a ser realizada em pleno Parque Natural da Peneda Gerês, houve alguns aspetos que mereceram algum cuidado, nomeadamente a nível ambiental, em que se procurou, desde a primeira hora, garantir o menor impacto

possível, tanto na fauna como na flora local, “as questões ambientais foram, sempre, uma prioridade e estivemos sempre em colaboração com o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas), que acompanhou todo o processo”, frisou o Engenheiro Jorge Castro, representante desta obra. A existência de património arqueológico, foi outro dos aspetos que mereceram especial atenção, sendo que se manteve uma colaboração estreita com a equipa de arqueólogos encarregue de acompanhar os trabalhos. A intervenção apresentou alguns desafios, muito devido às características do terreno e à sua localização, “tivemos de nos adaptar às características geográficas desta zona e encontrar soluções que fossem ao encontro das necessidades das tarefas,

nomeadamente no que dizia respeito ao tipo de equipamento que podíamos utilizar naqueles espaços, muitas vezes de dimensões reduzidas, e adaptados à distância que tínhamos de percorrer até ao local das intervenções”, afirmou o Engenheiro Jorge Castro, acrescentando que “no global a obra correu muito bem, seguindo os prazos previstos”.

“Os trabalhos de pavimentação beneficiaram, desde logo, da estreita colaboração CJR / CMTB/ICNF, com obtenção da autorização para fecho de estrada que, apesar de ser florestal, não deixa de ser uma ligação internacional. A obra incidiu na beneficiação de pavimento em camada de desgaste sob o caminho antigo em semipenetração com necessidade de promover alargamentos onde possível e, dessa forma, aumentar a segurança na circulação de utentes”. Francisco Pinto, Project Manager

“Tivemos um cuidado acrescido para não deixarmos qualquer rasto de poluição e uma preocupação muito grande em não fazer lixo. Mais posso dizer que trabalhar rodeados por aquela paisagem é sempre revigorante!”. Virgilio Costa, Foreman

JANEIRO

NEWS POWER & GRID

POWER & GRID: DE ONDE VIMOS E ATÉ ONDE QUEREMOS IR! ** Por Bruno Gata, Head of POWER & GRID **

Estávamos em Setembro de 2018, quando, numa visita do nosso Administrador, Eng. Miguel Rodrigues, a um projeto que construíamos então na Patagónia, me foi lançado o desafio de criar, na CJR Renewables, uma equipa especializada em subestações e ligações à rede. Não hesitei.

Passados dois anos, posso orgulhosamente afirmar que – alavancados nesse repto – idealizamos e estruturamos uma nova equipa na nossa empresa, que ainda tem pela frente um longo caminho de maturação e fortalecimento para chegar onde sei que vai chegar, mas que está, naturalmente, hoje melhor que ontem.

Antes de vos falar do futuro, permitam-me, pela sua enorme relevância, olhar um pouco para o passado: 2002! Esse é o ano em que a CJR Renewables participa pela primeira vez em trabalhos de subestações.

Esse primeiro envolvimento nos trabalhos civis da subestação do parque eólico do Alto do Talefe, em Portugal, foi o ponto de partida para um percurso de consolidação de conhecimento e experiência que nos levou, em 2010, a assumir integralmente e pela primeira vez a totalidade dos trabalhos civis e elétricos de uma subestação: parque eólico de Wigton II, na Jamaica.

Depois, fomos para a Roménia

DEZEMBRO

construir uma linha de ligação à rede a 110kV no projeto de Cernavoda, depois para a Polónia construir as subestações dos projetos de Rymanow e Jedrzychowice, depois para o Chile construir as subestações de San Andrés, Taltal e Lalackama e nunca mais paramos…

Com base numa estratégia de presença global a verdade é que, entre postos de corte, linhas de alta tensão e subestações, ao longo dos anos, a CJR Renewables já participou em 71 – sim: setenta e um – projetos que, dos 15 aos 400kV e espalhados por 7 países, nos foram nutrindo o know-how e a capacidade in-house com que hoje podemos pensar mais à frente.

O ano de 2020 ficará gravado na história como o ano em que se estabeleceu um novo normal no nosso dia a dia, reflexo de uma pandemia global com efeitos que se manifestam de formas desconhecidas, não ainda totalmente compreendidas e que nunca foram sequer imaginadas.

Esta realidade trouxe também muita incerteza e falta de confiança, potenciando uma forte recessão económica a praticamente todos os sectores de atividade que, condicionados pelos frequentes avanços e recuos económico-sociais, continuam a reajustar-se de forma permanente. É neste ambiente altamente instável e desfavorável que, na POWER & GRID, continuamos a trabalhar diariamente para assegurar a criação de valor, não nos focando apenas nos desafios de hoje, mas procurando sempre delinear respostas para os de amanhã. Encontramos novas formas de fazer as coisas, alicerçamos as nossas bases e reforçamo-nos com mais e maiores valências, o que nos possibilitou continuar a dar respostas efetivas aos nossos clientes.

Costumo dizer que a dificuldade que sentimos para superar os obstáculos depende quase exclusivamente da perspetiva com que os encaramos e é precisamente esse mindset de compromisso, visão vanguardista e foco nas soluções que permitirão que esta equipa atinja no final de 2020 – no seu segundo ano de atividade – o objetivo de quadruplicar o volume de negócio em relação ao ano anterior.

MAGAZINE E O FUTURO? O QUE NOS RESERVA? ** Por Bruno Gata, Head of POWER & GRID **

Mergulhados neste clima transformacional, continuamos confiantes no nosso objetivo de sustentabilidade e afirmação como Unidade de Negócio estratégica na CJR Renewables. Queremos continuar de mãos dadas com os nossos colegas das Unidades de Negócio Wind / BoP e Solar / BoS, mas temos de reforçar o foco na especialização e competitividade que nos permitirá, a médio prazo, estar menos expostos ao cross-selling de que temos vivido.

Os próximos anos serão plenos em investimento e desenvolvimento nas redes elétricas dos vários países, resultado dos planos globais de forte impulso às energias "verdes" e descarbonização das economias.

Assistiremos gradual e muito rapidamente a uma evolução e descentralização da matriz energética, resultado da massificação da eletrificação nos transportes e outros sectores, da entrada em serviço de sistemas de armazenamento grid-scale, da proliferação da digitalização das redes e da operacionalização das smart grids. A nossa prioridade passa por fazer parte desta transformação global, continuando a exponenciar as potencialidades como equipa e a predisposição permanente para a inovação, visando constituirmo-nos referência também no segmento T&D. Não falharemos.

JANEIRO

NEWS CONSTRUÇÃO

NÓ DE ARÕES : UMA REFERÊNCIA Redação

Terminou a intervenção da CJR S.A. em Arões, uma obra que compreendia a construção do Nó de ligação da ER 206 à Zona Industrial desta freguesia de Fafe.

Esta foi uma empreitada que decorreu ao longo de um ano e que era aguardada pela população da zona há já uma década, vindo contribuir para o desenvolvimento desta região, facilitando o acesso a esta zona industrial e valorizando a freguesia, tornando-a mais atrativa para a fixação de novas famílias e negócios.

O Engenheiro Paulo Antunes foi o Diretor de Obra desta empreitada e assume que este foi um dos mais importantes projetos de 2019 da Cândido José Rodrigues, “referimo-nos a uma obra com uma envergadura já considerável, de 1.8 M€ e um ano de prazo de conclusão, assumindo por isso o papel de obra “âncora“ para a nossa organização em 2019”, reconhecendo o impacto social e económico local que esta obra representa para a freguesia de Arões e, consequentemente, para o concelho de Fafe.

Esta foi uma obra que nasceu da vontade do Município de Fafe em conjunto com as Infraestruturas de Portugal, “obedecendo a um projeto de execução e caderno de encargos muito exigente, obrigando a nossa equipa a manter o padrão de qualidade da construção em níveis muito elevados”, como frisou Paulo Antunes.

Com cinquenta anos de existência, a construção de vias de comunicação é a área onde a Cândido José Rodrigues mais se destaca. Este projeto enquadra-se perfeitamente no âmbito mais especializado da nossa empresa contemplando, como referiu o Diretor de Obra, “uma componente muito significativa de terraplanagens, infraestruturas, órgãos de drenagem, arruamentos e betuminoso, atividades para as quais estamos verdadeiramente vocacionados, tanto ao nível do equipamento próprio como em termos de mão-de-obra própria”. Foi aqui que se encontrou a maior dificuldade ao longo de todo o processo, como sublinhou, “a gestão destes recursos acabou por ser um dos maiores desafios a que tivemos que fazer frente, obrigando a um planeamento constante das atividades e a

DEZEMBRO

uma alocação muito racional principalmente no que toca à gestão de equipamentos”.

Manuel Barbosa foi o Encarregado de Obra destacado para este projeto. Com 33 anos de experiência nesta área, Manuel Barbosa afirma que esta foi a maior obra do género que fez nos seus 8 anos de CJR S.A., “um projeto muito desafiante que encarei com sentido de obrigação no que diz respeito a demonstrar a capacidade de trabalho, organização e execução por parte da equipa da Cândido José Rodrigues”. O Encarregado admite que foi um trabalho difícil, mas conseguiram ultrapassar as dificuldades que foram surgindo, referindo que o mais complicado foi a gestão de mão-de-obra, já

que se tratava de um trabalho de grandes dimensões, “procurámos, sempre, manter tudo limpo e organizado e mantivemos constantemente o foco no cumprimento de prazos, com garantia de tarefas bem executadas”.

O Nó de Arões destacou-se, em 2019, como a maior obra da CJR S.A. na área da construção de vias de comunicação e infraestruturas, com cerca de 40.000 m3 de terras movimentadas, mais de 5 Km de valas executadas, 20.000 m2 de área de pavimentação em betuminoso e perto de 7.000 m2 de passeios e zonas de estacionamento.

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“Esta foi uma obra que obedeceu a um projeto de execução e caderno de encargos muito exigentes, obrigando a nossa equipa a manter o padrão de qualidade da construção em níveis muito elevados”. Paulo Antunes, Project Manager

“É sempre um prazer pessoal e profissional ver uma obra deste tipo nascer com a nossa ajuda e poder fazer parte da história e do desenvolvimento destas terras”.

Manuel Barbosa, Foreman

JANEIRO

NEWS LATAM

AMÉRICA LATINA LIDERANÇA GLOBAL NAS ENERGIAS RENOVAVEIS **Por Nuno Carvalho, Regional Manager **

A América Latina posiciona-se cada vez mais como mercado líder nas Energia Renováveis, com a implementação de importantes políticas de câmbio climático, algumas das quais consideradas das mais inovadoras do mundo.

Os países integrantes desta região, liderados pelo Chile, Colômbia e Brasil, fixaram na COP 25 um objetivo global de 70% de uso de Energia Renovável até 2030, um ambicioso compromisso para a descarbonização, comparando com os 32% da União Europeia. Este objetivo tem por base a competitividade económica das energias renováveis, devido ao

progresso sustentado das tecnologias e melhores condições de financiamento que impulsionam o crescimento sustentável em diversas regiões.

Assim, alguns países agora têm a possibilidade de saltar para um paradigma de desenvolvimento baseado principalmente em energia renovável cada vez mais acessível para os consumidores. A competitividade do mercado energético, com preços de venda de energia cada vez mais reduzidos, obriga-nos também a acompanhar esta tendência com a necessidade de adaptação rápida a um mercado cada vez mais dinâmico. O foco na competitividade, otimização de custos e necessidade de manter sempre elevados standards de qualidade de construção e segurança são pontos diferenciadores para o nosso sucesso. Com um trabalho diferenciador e uma política de crescimento sustentável, a América Latina, posiciona-se ano após ano, como líder na matriz e volume de negócios do Grupo CJR. Presentes na região desde 2013, temos orgulho em sermos uma referência no mercado como uma das empresas mais sustentáveis, prestigiadas e com uma capacidade única de assumir compromissos firmes e grandes desafios exigidos em projetos de grande escala. Na LATAM, contamos com mais 1.800 MW de projetos de energia renovável construídos e em construção. No Chile, terminamos a construção de um dos maiores parques eólicos da América Latina com uma

PROJETOS LATAM 2020 Parque Eólico Duna & Huambos

36.75 MW

Peru

Parque Eólico Malleco

273 MW

Chile

Parque Eólico Negrete

36 MW

Chile

Parque Solar Azabache

62.64 MW

Chile

Parque Eólico Renaico II

134.4 MW

Chile

Parque Eólico Windpeshi

200 MW

DEZEMBRO

Colômbia

potência de 273 MW. Somos líderes no Chile e no Peru na construção de projetos de energia renovável e, este ano, daremos um início a um grande desafio onde construiremos na Colômbia o maior parque eólico do país com 200 MW de potência. O sucesso obtido na América Latina deve-se ao estudo detalhado dos países e projetos que definimos como prioritários com antecedência, à definição de objetivos claros que são implementados diariamente por uma grande equipa, coesa, dedicada e a um compromisso incansável com os valores basilares de uma empresa com 50 anos de existência. Estes resultados fazem de nós líderes de mercado na LATAM, algo que enche a nossa equipa de orgulho e satisfação. A sustentabilidade abre caminho para um futuro melhor para todos.

MAGAZINE LATAM | ENERGIA EÓLICA

PROJETO DE 200 MW NA COLÔMBIA JÁ ARRANCOU Ana Silva

A CJR Renewables é a empresa responsável pela construção integral do Parque Eólico Windpeshi, que contará com uma potência total de 200 MW. “Será o nosso primeiro projeto neste país e não poderíamos estar mais satisfeitos. Além de uma comunidade fantástica e acolhedora, a Colômbia também oferece grandes oportunidades no desenvolvimento de novos projetos de energia eólica, graças às suas condições climáticas e posicionamento geográfico. Este é o primeiro passo para

um crescimento sustentável neste país, que faz parte do plano de expansão de negócios da América Latina.” refere Nuno Carvalho, LATAM Regional Manager. Este projeto de 200 MW, de 41 aerogeradores Nordex (4,8 MW cada), terá a CJR Renewables como entidade executante de todo o BoP, “o que significa que somos responsáveis por desenvolver todos os acessos; plataformas; fundações; valas de cabos e um sistema de linha de média tensão de 33 kV”, afirma Nuno Xavier, Head of Wind / BoP. Com início previsto para 2021, Nuno Xavier realça que a equipa do BoP está a preparar o projeto executando uma análise muito detalhada do plano de construção do mesmo e, ao mesmo tempo, assegurando a comunicação do projeto às comunidades locais.

PE NEGRETE: PROJETO TERMINADO Ana Silva

A CJR Renewables foi a construtora responsável por todos os trabalhos civis do BoP, que envolveram a execução de 8 km de acessos (públicos e internos), 10 fundações e plataformas.

Localizado a 16 km da localidade homónima, na região de Bíobío, Chile, o Parque Eólico de Negrete (10 aerogeradores Vestas V136-3.60 MW HH 120m) contou com a presença da CJR Renewables na execução de todos os trabalhos civis do BoP. Tendo a WPD como cliente, a CJR Renewables orgulha-se do resultado deste projeto. “Todos os marcos pré-determinados junto do cliente foram cumpridos e, acredito, assistimos a uma satisfação geral por parte do cliente. E o bónus é que estes marcos foram conquistados por uma equipa pequena, mas entregue ao sucesso do projeto", destacou Rogério Pereira. Apesar de todo o sucesso, este projeto enfrentou alguns desafios, de acordo com Enzo Landahur, Site Manager do projeto, "trabalhamos muito com a equipa de engenharia do cliente para melhorar o solo em cerca de 40 a 50% de todas as plataformas, pois estas não apresentavam resistência suficiente, uma vez que existiam lençóis de água

subterrâneos ao nível da superfície".

O Parque Eólico de Negrete, quando energizado, fornecerá energia renovável para 60.000 famílias. “É sempre excelente ver o sucesso e a importância dos projetos que construímos. Estamos orgulhosos em fazer parte desta mudança de matriz energética.”, referiu Nuno Carvalho, Director Regional LATAM.

JANEIRO

NEWS LATAM | ENERGIA EÓLICA

DUNA & HUAMBOS: 36,75 MW NO PERU Ana Silva

2019 assinalou o arranque do Parque Eólico (PE) de Duna & Huambos. 2020 marcou o seu fecho com sucesso.

Localizado a norte do Peru (na região de Cajamarca, na cordilheira dos Andes), este é o segundo PE da CJR Renewables neste país, que conta com uma potência total de 36,75 MW. Envolvendo as especialidades de BoP e Power & Grid (Subestações), o projeto alcança o seu termo após uma paragem obrigatória de 85 dias devido à pandemia, que “condicionou o calendário, provocou desafios, mas não pôs em causa a qualidade dos nossos serviços.” referiu Fernando Hurtado, Project Manager. A presença no país, para a CJR Renewables, já não era uma estreia, com a conclusão do Parque Eólico de Wayra I (132.3 MW) no ano anterior. No entanto, Duna & Huambos, pela sua localização inóspita, pelas condições climatéricas e pela pandemia presenciou novos desafios. “Em Duna & Huambos a equipa experimenta uma geografia muito distinta e remota, (a serra de Cajamarca encontra-se a 2500m de altitude), o que impôs um esforço diário a toda a equipa” realça Miguel Carvalho, P&G Site Manager, opinião corroborada por Fernando, “a localização teve um impacto enorme, tanto nas vivências das pessoas, como no transporte de materiais, por vezes até o mais simples recurso era difícil de encontrar. Tivemos mesmo equipamentos e materiais, como a base britada, que vinham das mais variadas regiões do Peru”.

Também os receios climatéricos subiram ao palco no arranque do projeto. “Sabíamos que de outubro a março a chuva era bastante intensa nesta zona. Pelo que, para garantirmos o cumprimento dos prazos, tínhamos desenhado uma estratégia de abundância de equipamentos no projeto a par de um planeamento de tarefas bastante rigoroso.” referiu ainda Fernando.

Também a construção da subestação tinha um planeamento muito exigente, e as tarefas eram organizadas de acordo com a época do ano. “Numa primeira fase, focalizamos o nosso esforço no planeamento detalhado de todo o projeto, para que não houvesse surpresas, e, numa segunda fase, começamos a operacionalizar todo o trabalho de bastidores”, assegurou Nuno Pinto, P&G Site Manager. Durante a execução do projeto, um novo desafio (mundial) foi despoletado. “Com o despertar da pandemia COVID-19, todos os desafios anteriores pareceram pequenos.

Suspendemos durante 85 dias os trabalhos devido às normas impostas pelo governo peruano, mas o verdadeiro desafio esteve na reativação do projeto, três meses depois. Aqui, a incerteza e o medo foram soberanos entre todos os colaboradores, devido aos altos índices de contágio no país. A somar a esta situação, e para a

DEZEMBRO

agravar, integramos determinadas etapas do projeto em fases que pretendemos, desde o planeamento, evitar. Assim, numa fase crítica do projeto, em que estávamos a efetuar a passagem de cabos de média tensão num terreno cuja orografia é bastante agressiva, lidamos diariamente com a presença de chuvas constantes. O que naturalmente exigiu mais esforço das equipas.” realçou Francisco Brandão, Construction Manager BoP. Hoje, com o projeto finalizado, o sentimento é de orgulho, pois “salvaguardamos a integridade de todos os colaboradores e tivemos “0” infeções na obra.

Sobrevivemos às contrariedades da natureza e fomos alcançando os marcos previstos e acordados, desde a betonagem da última fundação, à conclusão das valas/cabos de média tensão com sucesso, e à condição de pronto para energizar” acrescentou Bruno Coelho, Project Manager P&G . “Este feito se deve ao espírito de equipa e entreajuda entre as várias áreas da CJR, desde a Engenharia ao QHSE, dos Site Managers ao Administrativo SAP, do Project Manager à Topografia e demais envolvidos que sempre colaboraram ativamente para alcançar o objetivo final: Executar o projeto no prazo e com a qualidade de sempre” referiu Francisco Brandão, Construction Manager.

“Apesar das dificuldades sentidas, foi um orgulho observar os resultados impressionantes da equipa que se encontrava no projeto, seja no trabalho que desenvolveram, (muitas vezes numa corrida atrás do tempo), seja pela forma excecional como encararam esta pandemia. O espírito de equipa foi o ponto forte deste projeto”.

Fernando Hurtado, Project Manager BoP

“Na reta final da energização da subestação, foi necessária uma sintonia total com os trabalhos das subestações adjacentes e da integração coordenada do SPCC. Energizamos a subestação com sucesso. Maior satisfação não poderíamos sentir”.

Wilmer Manrique, Site Manager P&G

MAGAZINE

“QUAL A PERCEÇÃO DA COMUNIDADE PERANTE O PE DUNA & HUAMBOS?” ESTE FOI O MOTE DA CAMPANHA DA CJR! Ana Silva

Com o intuito de percecionar as opiniões da comunidade relacionadas com a energia renovável e o seu alcance na região, mais concretamente no que ao PE Duna & Huambos se refere, a CJR Renewables lançou um desafio público, especialmente dedicado às crianças: Realizar um desenho que ilustrasse o Parque Eólico Duna & Huambos e sua relação com a comunidade. "Dezenas de desenhos foram rececionados, não poderíamos estar mais felizes", referiu Eberth Alvarado, LATAM QHSE,

acrescentando que “a recetividade positiva que obtivemos desta ação, significa que a comunidade está satisfeita com a nossa atitude e, ao mesmo tempo, percebemos, através de desenhos, que há uma compreensão de que o nosso trabalho tem um impacto positivo na sociedade. Não podíamos estar mais satisfeitos!”. Foram distinguidos três desenhos, cujos miniartistas tinham idades compreendidas entre 6 e 15 anos. Note que, no início do projeto Duna & Huambos, a CJR Renewables desenhou uma estratégia de envolvimento da comunidade em todas as fases de construção do projeto. "Infelizmente, não conseguimos cumprir com o nosso planeamento devido à pandemia.

Tínhamos ideias fantásticas para que a comunhão entre a comunidade e as nossas equipas fosse grande.” referiu Fernando Hurtado, Project Manager.

JANEIRO

NEWS LATAM | ENERGIA EÓLICA

PARQUE EÓLICO DE RENAICO, 134,4 MW: UM PROJETO DESAFIANTE PARA A EQUIPA DA CJR RENEWABLES Ana Rodrigues

Apesar do calendário rigoroso, a CJR Renewables está empenhada em mostrar que “não há trabalhos impossíveis, apenas obstáculos ultrapassáveis”, lema que guia a sua ação em cada projeto desenvolvido.

O Parque Eólico (PE) de Renaico, localizado no Chile, representa um verdadeiro desafio para a CJR Renewables, fruto, sobretudo, do calendário apertado que implica e das dificuldades que acarreta, nomeadamente o alto nível de água na região chilena, durante o Inverno.

No entanto, as equipas envolvidas na construção do PE de Renaico têm conseguido, com a sua longa experiência, cumprir os objetivos definidos e revelam-se confiantes e seguras, não fosse o seu empenho e competência.

A CJR Renewables é responsável por todos os trabalhos de BoP e subestação EPC deste projeto eólico, localizado numa zona sul do Chile, a 600 km de Santiago de Chile. A ação da empresa traduz-se em 32 fundações & plataformas (13 fundações estão localizadas em Las Viñas e as outras 19 em Puelche); 23,5 km de acessos; 194 km de cabos de Média Tensão (MV); e trabalhos civis e elétricos de ampliação da subestação (220/33 kV).

O projeto arrancou com a construção das

DEZEMBRO

instalações de projeto. Seguiu-se o início da construção da subestação (220/33 kV), com a equipa da CJR Renewables em modo “velocidade máxima”. De notar que a construção de uma subestação se traduz numa complexa fusão de especialidades e exige, desta forma, um profundo conhecimento multidisciplinar - que conjuga tarefas, capital humano e recursos envolvidos.

A equipa de Power & Grid concentrou-se em fechar contratos com os fornecedores e subempreiteiros, estudando, simultaneamente, os melhores prazos de entrega. O objetivo era arrancar rapidamente com os trabalhos de melhoria do solo.

Com a subestação bem encaminhada, a CJR Renewables apostou numa solução inovadora: fez o primeiro corte na linha (de um total de 2) por um período de apenas 10 dias, ao invés de desligar a energia durante todo o período de construção. Assim, a subestação ficou inativa por um período muito curto, solução de redução de indisponibilidade de planta da inteira responsabilidade da equipa, que demonstrou, inclusive aos olhos de Bruno Gata, Head of Power & Grid (P&G), a visão vanguardista e espírito de equipa.

Cumprindo o cronograma planeado, a CJR Renewables já concretizou vários marcos importantes que havia definido para este projeto eólico: a construção de 190 estacas para a melhoria do solo; o início das obras civis na fundação do transformador de potência e na parede corta fogo, tal como na ampliação do edifício existente de O&M; o início das instalações elétricas.

O trabalho das equipas CJR ganha particular mérito no contexto de pandemia mundial

em que nos encontramos, que impactou naturalmente nos trabalhos desenvolvidos, representando um conjunto de medidas de prevenção que obrigaram a novos métodos e condições de trabalho. A Covid-19 dificultou também a obtenção de autorizações para a execução dos trabalhos.

Para a equipa P&G, o final de 2020 fica marcado, segundo Marcelo Huenchur, Site Manager (SM), “pela conclusão integral dos trabalhos de pátio de intempérie da subestação de Renaico”.

O SM enumera ainda, orgulhosamente, “a conclusão da totalidade dos trabalhos adjudicados para este projeto no decorrer do 1º trimestre de construção”, só possível dada a capacidade que a CJR Renewables demonstrou na gestão do rigoroso planeamento associado ao PE de Renaico.

Com a mesma segurança no trabalho que a equipa tem vindo a desenvolver no terreno, Francisco Azevedo, Power & Grid Site Manager (SM), aponta positivamente “a conclusão de todos os trabalhos previstos até ao final do 1º trimestre de construção” como importante milestone atingido pela CJR Renewables.

O final de 2020 trouxe à equipa de BoP a conclusão “da betonagem de 8 fundações, bem como a entrega de 6 plataformas para posterior montagem das turbinas eólicas”, segundo Rogério Pereira, PM BoP, que acrescenta ainda aos trabalhos a execução de um circuito, na sua totalidade.

Rogério Pereira enfatiza “o término das betonagens de todas as fundações, bem como dos acessos, das plataformas previstas e dos circuitos EW”, enquanto resultado do 1º trimestre de construção do projeto, para a sua equipa.

MAGAZINE

“2021 traz consigo a conclusão de todo o trabalho de terreno, com ambos os sistemas de distribuição energizados (Renaico I e II), bem como o início dos trabalhos de ampliação do edifício de controlo e dos trabalhos no armazém”.

Francisco Azevedo, P&G Site Manager

“O balanço deste projeto é bastante positivo. Fomos capazes de ultrapassar todos os obstáculos com que nos fomos deparando, sobretudo num contexto de pandemia mundial, que se traduziu na tomada de medidas in loco, com impacto na nossa rotina de trabalho”. Rogério Pereira, BoP Project Manager

JANEIRO

NEWS CONSTRUÇÃO

CJR S.A. CONTRIBUI PARA MELHORIA DA MOBILIDADE URBANA EM BRAGA Redação

Desde meados de 2019, a CJR S.A. está a contribuir para a mudança urbanística que está a acontecer em Braga.

A empreitada, que compreendeu a eliminação de barreiras urbanísticas e arquitetónicas, prometeu melhorar substancialmente a mobilidade na zona de Montélios. E cumpriu. Foram cerca de 13 mil m2 de passeios em pavê retangular de cor amarela que foram colocados em 10 arruamentos da zona de Montélios.

Os trabalhos decorreram a bom ritmo, para tal foi essencial o envolvimento da população, tal como referiu Nuno Dinis, Diretor de Obra, “houve, desde sempre, um cuidado extremo com o relacionamento com

os habitantes. Sem este tipo de atitude, não há projeto que decorra com sucesso e harmonia. Aliás, diria mesmo que é neste comportamento que esteve o nosso segredo. A nossa perícia técnica já tem meio século, portanto, a garantia de qualidade do nosso trabalho não é novidade.” referiu Nuno Dinis, explicando a importância de envolver as populações em todas as etapas do projeto. “As pessoas querem ver requalificadas as suas ruas, mas, por vezes, não compreendem que, durante a execução dos trabalhos, a sua vida quotidiana vai ser afetada, nomeadamente, com desvios de trânsito, limitação dos lugares de estacionamento, acessos condicionados a garagens e habitações. As pessoas têm a sua agenda diária muito apertada e tudo o que possa originar atrasos e alterações na sua rotina origina, facilmente, comportamentos de irritabilidade e agressividade nas mesmas”. À data de hoje, os bracarenses e visitantes já usufruem de uma maior mobilidade urbana.

“Esta foi uma obra que correu muito bem. Fiquei muito agradado com a compreensão das pessoas em relação aos constrangimentos provocados pelos nossos trabalhos e fomos sempre tratados com muita simpatia pelos habitantes. Todas as equipas sentiram isso.” Manuel Dias, Foreman

“Existe muito cuidado por parte dos nossos operacionais, dada e convivência simultânea com moradores no mesmo espaço, em manter o respeito, cordialidade, simpatia e tolerância.” Nuno Dinis, Project Manager

CONSTRUÇÃO

EXECUÇÃO DA DEMOLIÇÃO DOS EDIFÍCIOS DE HOTEL RESTAURANTE LOCALIZADOS NA ÁREA DE SERVIÇO DUPLA DE SEIDE Dinis Costa

A CJR S.A. executou uma obra de demolição de dois hotéis-restaurante na área de serviço de Seide. Estruturalmente importante pelo facto de ser uma demolição completa, este projeto contou com a CJR S.A. para a remoção, numa primeira fase, de todas as portas, janelas, cabelagens, entre outras, e, numa segunda fase, contou com a empresa na demolição total dos edifícios existentes, seguindo-se a repavimentação do piso.

DEZEMBRO

MAGAZINE

“É graças a este grupo empenhado, determinado e bem organizado, e que muitas vezes sacrifica o seu tempo em prol da empresa, que a obra se torna possível”. Domingos Maciel, Project Manager

CJR S.A. COLABORA COM BURGER KING Dinis Costa

Nos últimos anos são várias as empresas internacionais a apostarem em Portugal, como é o caso do Mercadona, a maior cadeia de supermercados espanhola, ou da cadeia de Fast Food Burger King.

A CJR S.A. faz parte deste crescimento, assumindo a sua posição de destaque na área da construção e engenharia, com uma parceria de sucesso com uma das empresas responsáveis pela construção dos novos restaurantes da Burger King, em terreno nacional. São já 15 os empreendimentos desta cadeia de restauração em que a Cândido José Rodrigues esteve presente com trabalhos de movimentação de terras, terraplanagens, construção de redes de drenagem de águas pluviais, rede de abastecimento de água e redes de incêndio, infraestruturas para eletricidade, telecomunicações e gás, pavimentações, construção de passeios, arranjos exteriores e sinalização horizontal.

Domingos Maciel é o Diretor destas obras que têm ocorrido um pouco por toda a região norte a um ritmo intenso, com vários projetos a decorrerem em simultâneo e, por vezes, em localizações bastante afastadas, o que se revela um “grande desafio, já que implica diversas viagens por dia, o que deixa pouco tempo para a execução de outras tarefas igualmente importantes”, como revelou Domingos Maciel, acrescentando que “este tem sido um projeto aliciante e cheio de desafios, como o curto espaço de tempo que

“Apesar do edifício ser sempre igual, todos os espaços se tornam diferentes pela sua envolvente e é isso que acho mais interessante nestes projetos: verificar que cada um tem uma existência muito própria apesar de serem todos da mesma marca. Tenho os meus preferidos: Vila Real, Bragança e Braga”. Joaquim Correia, Foreman

nos é dado para a realização dos nossos trabalhos, assim como os reduzidos espaços físicos em que temos de os levar a cabo e que implicam uma gestão e conjugação das várias especialidades da construção civil e infraestruturas muito rigorosa, uma vez que decorrem em simultâneo”. A par destas situações há ainda que lidar com “as alterações diárias ao projeto para adaptação aos problemas que vão surgindo ao longo da execução da obra”, rematou. A colaboração entre a CJR S.A. e uma das empresas responsáveis pela construção destes restaurantes em Portugal tem-se pautado pelo sucesso, muito graças à eficácia no cumprimento de prazos, ao profissionalismo e à qualidade do serviço prestado, “fruto de uma gestão eficaz de equipas que se envolvem com afinco em cada projeto”, como sublinhou Domingos Maciel, acrescentando que “é graças a este grupo empenhado, determinado e bem organizado, e que muitas vezes sacrifica o seu tempo em prol da empresa, que a obra se torna possível”. A cadeia de restaurantes Burger King tem apostado no mercado nacional, contando com mais de cem estabelecimentos em todo o país e com previsão de crescimento.

JANEIRO

NEWS CONSTRUÇÃO

ESTÁ A NASCER UM NOVO HUB EMPRESARIAL EM GUIMARÃES Dinis Costa

Decorre a bom ritmo a construção, a cargo da Cândido José Rodrigues S.A, dos pavilhões industriais localizados em Azurém, Guimarães. Trata-se de uma colaboração com a Vimaloc, Sociedade Imobiliária, num projeto que prevê a construção de um total de 32 pavilhões com afetação para áreas como a indústria, comércio, serviços, entre outros, cujo grande objetivo passa por dinamizar esta zona às portas da cidade, atraindo negócios e potenciando o comércio, tornando, num futuro próximo, esta região numa das economicamente mais atrativas do concelho, com facilidade de acessos, com ligações muito próximas às principais autoestradas da região e ao lado da Universidade do Minho e do centro da cidade de Guimarães.

Nesta primeira fase foram erguidos 18 pavilhões, projetados para irem ao encontro das exigências dos investidores modernos. Muito em breve irá arrancar a construção de mais 14, num claro investimento na área imobiliária do Grupo CJR. “A topografia do terreno levou a que o acesso às naves se faça por dois arruamentos distintos, com cotas diferenciadas de 8 metros entre si, o que permitiu o desenvolvimento de naves sobrepostas num mesmo lote, com vantagens importantes em termos de capacidade de construção.

Este facto condicionou o projeto estrutural, já que as cargas transmitidas pelas naves superiores não são absorvidas numa corrente laje térrea estrutural (usual neste tipo de edifícios), mobilizando a estrutura no seu todo, tendo a opção de projeto passado por uma estrutura mista de betão armado e aço com recurso a lajes prefabricadas

DEZEMBRO

alveolares”, explicou o Engenheiro António Pinto, Diretor de Produção.

Esta é uma obra que, devido às suas dimensões, exige um planeamento rigoroso e um acompanhamento minucioso, tanto do ponto de vista técnico como no que diz respeito às regras e procedimentos de segurança, “antes mesmo do início da construção dos edifícios, os trabalhos deste projeto passaram pelo loteamento e criação de infraestruturas, pela construção de elevados muros de suporte, tendo-se compreendido sintonia entre todos os intervenientes da produção. Numa obra com especiais atenções a ter devido a trabalhos em altura (construção com 16 metros de altura/ pés direitos com 8 metros), destaca-se a próxima colaboração com o QSA e CSO desde o início e até ao presente”, referiu o Diretor de Produção.

Atualmente, o mercado tem vindo a sentir algumas mudanças que estão a alterar o panorama na construção civil, e esta obra não foi exceção, “o contexto atual de escassez de mão de obra levou a que a CJR tenha apostado na criação de uma equipa própria de operários de construção civil, que tem vindo com sucesso a desenvolver trabalhos de alvenarias de bloco de betão à vista, tijolo, rebocos e trabalhos de canalizador. A duração previsível do projeto levou a que a CJR optasse por adquirir a sua primeira grua torre, uma Potain MC85A com 50 metros de lança”.

De referir, também, os cuidados tidos com a arquitetura, que, num jogo de cores e planos, consegue dissimular a volumetria do conjunto (16 metros de altura), tornando atrativo e distinto o conjunto.

MAGAZINE CJR S.A. A PAVIMENTAR O AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO DESDE 2010 Dinis Costa

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, não é uma casa estranha para a CJR S.A. Desde 2010 que a Cândido José Rodrigues S.A. é uma das empresas de confiança para a execução de trabalhos de pavimentação neste aeroporto . A CJR S.A., no âmbito desta parceria, tem vindo a desenvolver continuamente uma renovação dos seus equipamentos a par de formações aos seus colaboradores que estejam de acordo com especificidades do local. “Desde há muitos anos que a CJR S.A. desenvolve no Aeroporto Sá Carneiro trabalhos de Infraestruturas e Betuminosos. Esta foi a oportunidade que surgiu para o alargamento à área de Edifícios, em atividades de arquitetura e instalações especiais, com especial destaque no que se refere a Redes de Drenagem por Vácuo” afirma Miguel Araújo, Diretor Executivo.

“Trabalhar com a ANA Aeroportos de Portugal foi uma experiência muito enriquecedora, os seus métodos de trabalho e rigor de controlo foram uma mais valia a reter para outras situações.” realça o Diretor Executivo.

A CJR S.A., para levar a cabo a execução de trabalhos no aeroporto, tem obrigatoriamente de ter “uma capacidade acima da média. A exigência das normas e regras, assim como toda a logística, tanto ao nível da segurança, como da capacidade de movimentar equipamentos num curtíssimo espaço de tempo requer perícia e astúcia. Às vezes, as frações de segundo contam quando estamos, por exemplo, a remover e a repavimentar uma pista de forma bastante rápida e rigorosa”.

São colaborações como estas, que perduram no tempo, que efetivam a marca CJR S.A. De realçar, a assinatura de um contrato com o aeroporto de Faro, a sul de Portugal, em dezembro passado, em que está presente a adjudicação de diversos trabalhos como pavimentações e construção civil, tanto na zona Ar como na zona de Terra.

CJR S.A. INTERVENCIONA AEROPORTO DE FARO Dinis Costa

A parceria da CJR S.A. com o Aeroporto de Faro e a ANA Aeroportos alcança uma fase madura. Para além das intervenções habituais no aeroporto do Porto, onde a CJR S.A. já tem desenvolvido diversas pavimentações, também a sul de Portugal, a CJR S.A. tem sido protagonista em variadas intervenções nas pistas do Aeroporto de Faro.

JANEIRO

NEWS CEE

POLÓNIA, UMA ANÁLISE DE MERCADO **Por Bartosz Sobolewski, Regional Manager **

O ano que passa fica, sem dúvida, registado pela pandemia. Hoje, devemos olhar para esta com respeito, mas, simultaneamente, perspetivar de forma positiva o futuro.

CEE | ENERGIA EÓLICA

PE DE GRAJEWO A AGUARDAR REQUALIFICAÇÃO PAISAGÍSTICA

2020/2021 Trabalhos civis concluídos Ana Rodrigues

com sucesso antes do final de 2020.

14 MW é a capacidade deste Parque Eólico (PE) localizado na Polónia, cujas fundações e estradas (trabalhos civis) foram concluídas pela CJR Renewables antes do final de 2020. Todos os trabalhos de BoP eram da inteira responsabilidade da CJR Renewables, incluindo 7 fundações & plataformas e 1,5 km de acessos. “Em maio de 2021, a CJR Renewables voltará a Grajewo, no sentido de acompanhar os trabalhos de montagem dos aerogeradores e dar início à requalificação paisagística do projeto”, como refere Nuno Gonçalves, Project Manager deste Parque Eólico.

DEZEMBRO

Vejo, claramente, os infortúnios que a pandemia causou, (os quais lamento, seja pela saúde da população, seja pelas fragilidades económicas erguidas), mas penso que devemos tentar perspetivar o futuro da melhor forma possível.

Estou certo de que o mundo vai dar “a volta por cima” e de que a CJR, pela sua flexibilidade, qualidade e trabalho árduo, manterá uma posição estável no mercado da CEE. Olhando para o futuro, são necessários novos desafios e novas oportunidades nos quais, felizmente, já estamos a trabalhar para que aconteçam. O pipeline de projetos futuros 2021-2022, na Polónia, permite-nos estar confortáveis para perspetivarmos novos investimentos e, na Sérvia, espera-se que os novos regulamentos, introduzidos pelo sistema de leilão, tragam novos projetos que se preveem operacionais em 2022.

PROJETOS POLÓNIA 2020 Parque Eólico Wielkopolska

26 MW

Parque Eólico Pomerania

93.8 MW

Parque Eólico Korsze

36.5 MW

Parque Eólico Mława

37.4 MW

Parque Eólico Bogoria

20 MW

Parque Eólico Grajewo

14 MW

MAGAZINE CEE | ENERGIA EÓLICA

PE DE WIELKOPOLSKA: ESTRADAS E PLATAFORMAS EM EXECUÇÃO Ana Rodrigues

Com uma capacidade de 26 MW, o projeto Wielkopolska, localizado na região com o mesmo nome, na Polónia, está dividido em cinco subprojectos: Jarocin, Kalisz, Krotoszyn, Krotoszyn e Pepowo/Pogorzela.

Este Parque Eólico (PE) conta com a CJR Renewables para desenvolver todos os trabalhos de BoP (trabalhos civis), incluindo a Linha de Média Tensão (54 km de valas de média tensão e 168 km de cabos), todas as estradas internas (5.5 km) e públicas (1.5 km), 13 fundações & plataformas e cerca de 60 000 m2 de endurecimento de áreas (temporárias e permanentes). A CJR Renewables é ainda responsável pela solução técnica para as fundações, melhoria do solo, estradas e média tensão. De acordo com Henrique Araújo, Project Manager (PM) deste Parque Eólico, este projeto tem um conjunto de desafios para a equipa, tais como “a área (em km) a ser abrangida pela Linha de Média Tensão e o facto de

passar pelas cidades polacas, obrigando a uma preparação cuidada e atempada, de forma a evitar algumas dificuldades e desafios consequentes na gestão de possíveis colisões com infraestruturas já existentes”. Além disso, o facto deste projeto eólico estar dividido em cinco subprojectos implica “uma abordagem separada para cada um dos projetos, tornando cada um quase um projeto independente, uma vez que requerem, por exemplo, contacto com diferentes públicos e entidades privadas”, como enfatiza o PM. Henrique Araújo também menciona as condições meteorológicas como uma possível dificuldade para a ação da CJR Renewables: “A execução de trabalhos durante o inverno pode condicionar a definição da solução, em termos de estradas e plataformas, assim como a execução dos trabalhos civis e elétricos. As baixas temperaturas podem obrigar-nos a adotar uma metodologia específica para a betonagem, no que concerne à produção, transporte, posicionamento, proteção, tratamento e monitorização da temperatura do betão”. O início de 2021 traz consigo, de acordo com o cronograma da CJR Renewables, a conclusão das fundações e o início da execução dos trabalhos da Linha de Média Tensão.

JANEIRO

NEWS

CEE | ENERGIA EÓLICA

PROJETO DE POMERANIA DE 93.9 MW PERTO DA CONCLUSÃO Ana Silva

O projeto de Pomerania, na Polónia, de 93.9 MW, que envolveu as equipas de BoP e P&G, está a dias de finalizar.

Com uma média diária de 100 pessoas, por dia, em terreno, o projeto foi planeado num cronograma de 12 meses que incluiu a execução de 29 fundações, 28 km de acessos, 29 km de valas, 30 km de Linha enterrada de Alta Tensão (LAT), um edifício de 190 m2 e uma subestação 33/110 kV. Apesar de nem sempre ter estado a toda a velocidade, “devido à meteorologia, que nem sempre está a favor dos trabalhos de construção”, o projeto, segundo Luís Alves, Wind | BoP Construction Manager, “contou sobretudo com uma equipa comprometida e focada num único objetivo: o cumprimento das datas contratuais”. Para Lukasz Korczynski, BoP Project Manager deste Parque Eólico (PE), o destaque vai para o arranque do projeto em que a coordenação das equipas, dos materiais e subempreiteiros nem sempre foi simples -“ao iniciarmos um projeto tão grande e complicado como o PE de Pomerania, todos estávamos cientes do desafio que estávamos prestes a enfrentar. Como todos os projetos, o mais importante e o mais difícil está no arranque, seja pela seleção apropriada de pessoal e de subempreiteiros, organização de entradas ou até pelo término do

DEZEMBRO

processo de engenharia e subsequente ritmo de trabalho correto. No entanto, tivemos a sorte de estar cercados por pessoas que nos ajudaram direta e indiretamente e por todos termos o conhecimento e o comprometimento adequados, o que até agora resultou e, certamente, resultará no objetivo pretendido, que é finalizar o projeto com sucesso. Problemas e dificuldades aconteceram-nos, mas a nossa atuação em equipa ajudou a preveni-los e a eliminá-los. O mais importante é mantermos a atitude positiva e lutadora até ao fim, tal como ouvi nos primeiros dias de trabalho na CJR Renewables Hasta La Vitoria". A subestação que, por sua vez, arrancou em setembro de 2019 “parece que foi erguida do dia para a noite, algo que só foi possível enquanto resultado de uma fase baseada em muita preparação” referiu Bruno Coelho, P&G Project Manager. Também Ricardo Costa, Power & Grid Project Manager, realça a exímia execução do cronograma como um dos pontos altos do projeto, sendo que fevereiro marcou a chegada dos transformadores e da conclusão do edifício de 190 m2. Sob a alçada da equipa de Power & Grid, esteve também a LAT que contou com 94 km de cabos a serem colocados em 30 km de valas. Nesta tarefa, o destaque vai para a dificuldade em efetuar uma perfuração subterrânea sob o rio Fiszewka, no entanto, Ricardo Costa garante que “com esta equipa não houve motivos para preocupação, todos os problemas são desafios e todos os desafios são superáveis”.

“Olhando para trás, devo dizer que fizemos um bom trabalho. E é necessário enfatizar o enorme comprometimento de todas as pessoas. Os resultados que obtivemos são de todos. É com enorme orgulho que olhamos para o Parque Eólico de Pomerania”. Lukasz Korczynski, BoP Project Manager

"Um projeto com uma equipa de alto desempenho, alto sacrifício e sobretudo espírito de missão!“ Ricardo Costa, Power & Grid Project Manager

MAGAZINE UM NOVO FORNECEDOR DE CABOS Ana Silva

"No ADN de Procurement & Purchasing (P&P) está a busca incessante pelo melhor negócio possível. Tendo isto em mente, encontramos um novo fornecedor de cabos de energia elétrica, que, após passar por um processo de auditoria e acreditação na Turquia, foi selecionado como o parceiro perfeito para este projeto, uma vez que detinha os atributos que consideramos imprescindíveis para prosseguir connosco: qualidade do produto, capacidade de produção, suporte técnico, preço justo e um processo de produção impecável”, afirma Cristina Simão, P&P. Ricardo Rodrigues, que também esteve envolvido no processo, referiu também que “este novo parceiro foi uma surpresa agradável, tanto no tempo de resposta rápido, quanto na articulação que teve com a nossa

empresa.” Em causa estiveram 100 km de cabos de alta tensão e 165 km de média tensão .

SABIA QUE ESTES CABOS EXIGEM UM TRANSPORTE ESPECIAL? Ana Silva

Cada bobine de cabos HV pesa 6,8 toneladas e tem 3,07 metros de altura com 1,65 metros de profundidade. Isto significa que o transporte deste material tem que ser especial, e abarca cerca 5% do custo total dos cabos de alta tensão.

De acordo com Tommy Vieira, Logistics,“da Turquia à Polónia, um total de 87.549 km foram percorridos, o que significa que os cabos passaram por 5 países, totalizando 33 camiões de transporte. Acordar e garantir todo este processo é uma enorme responsabilidade, mas vale sempre a pena quando tudo corre bem”.

JANEIRO

NEWS CEE | ENERGIA EÓLICA

PE BOGORIA FINALIZADO Ana Rodrigues

Localização remota não foi impedimento para a CJR Renewables concluir, com sucesso, mais um projeto eólico.

Situado a cerca de 60 km da cidade de Kielce, no sul da Polónia, o PE de Bogoria tem uma capacidade instalada de 22,6 MW. A CJR Renewables foi responsável por todo o BoP (trabalhos civis), englobando 10 fundações para aerogeradores, cerca de 5,5 km de estradas internas, 1,5 km de estradas públicas e cerca de 60 000 m2 de áreas permanentes e temporárias.

O final do ano 2020 trouxe a conclusão deste projeto: mais uma vez, a CJR Renewables cumpriu, com sucesso, um “prazo de execução muito curto”, como ressalva o PM responsável, Fernando Silva.

Para Fernando, “o maior desafio foi, sem dúvida, o facto do projeto estar situado numa zona remota da Polónia, onde nem sempre é fácil garantir os recursos necessários à execução dos trabalhos”.

O profissional da CJR Renewables acrescenta que outro dos estímulos na base da construção deste PE foi “o facto de desenvolver-se durante o Inverno, com todas as dificuldades inerentes”.

CEE | ENERGIA EÓLICA

PARQUE EÓLICO DE MLAWA NA RETA FINAL Ana Rodrigues

Último mês do ano 2020 marca a conclusão dos trabalhos civis nas plataformas e estradas .

Com uma capacidade de 37,4 MW, Mlawa contou com a CJR Renewables na execução de todo o BoP (trabalhos civis), incluindo 17 fundações & plataformas e 16 km de acessos.

Objetivando sempre “executar o número máximo possível de fundações”, Nuno Gonçalves, Project Manager (PM) deste Parque Eólico, reforça que, “sem o apoio da equipa, este Parque Eólico não estaria rumo ao seu sucesso.”

DEZEMBRO

MAGAZINE CEE | ENERGIA EÓLICA

KORSZE III CONCLUÍDO Ana Silva

Com a EDPR como cliente, este Parque Eólico (PE) de 37,5 MW (15 aerogeradores Gamesa G114 2,5MW), localizado na Polónia, foi um projeto chave-na-mão, com o Balance of Plant (BoP) como scope.

“Este projeto passou por variados obstáculos, mas a dificuldade em obter mão de obra foi, sem dúvida, uma das mais complexas. Demos a volta e conseguimos impor um ritmo de trabalho forte, que envolveu o esforço de toda a equipa e que permitiu, hoje, a conclusão do trabalho”, sublinhou Luís Alves, Construction Manager. “Foi um projeto que, para além da contratação de recursos humanos, acarretou algumas dificuldades imprevisíveis, como, por exemplo, a estabilização das fundações que, devido aos níveis freáticos, foi difícil de obter. No entanto, mantivemos a nossa bússola focada no cumprimento do prazo e das margens estabelecidas. Hoje, é com honra e glória que contemplamos o trabalho desenvolvido.” Localizado em Warmińsko-Mazurskie, Polónia, o PE de Korsze III, de 37,5 MW, representa, para o rol de referências de projetos da CJR Renewables, um Turnkey Project.

"Somos a prova viva de que seguir os procedimentos de segurança à risca é fulcral para um projeto sem acidentes!

Também o facto de sermos enormemente acompanhados pelas equipas QHSE no terreno é algo que ajuda a explicar estes números, uma vez que as equipas ficam mais confiantes em si mesmas e ao mesmo tempo mais coordenadas, pois conseguem compreender o objetivo e o motivo de fazermos algo de determinada forma em detrimento de outra que é, por sua vez, aparentemente mais rápida e fácil."

Youcef Bentayeb, Foreman.

50.000 HORAS SEM ACIDENTES Apesar do clima, onde imperaram as baixas temperaturas e as nevadas, o que, por sua vez, influenciou as condições de segurança das áreas de trabalho, a equipa do projeto conseguiu gerir favoravelmente a segurança dos colaboradores, alcançando 50.000 horas sem acidentes. “Demos primazia à identificação antecipada dos potenciais riscos, assim como à partilha de conhecimento, e foram estas atitudes prevencionistas que permitiram ao colaborador ter um compromisso com a sua segurança, a sua saúde e o nosso meio ambiente”, referiu Marta Pacak, HSE Site Technician. Este marco representou assim um importante recorde para o projeto.

JANEIRO

NEWS

TECNOLOGIA

CONECTANDO A FAMÍLIA CJR COM UMA NOVA INTRANET/EXTRANET Ana Silva

O Grupo CJR é uma marca global cuja “família”, bastante numerosa, se sentia desconectada. “Felizmente, o seculo XXI permite-nos novas ferramentas com o poder de conectar pessoas - mesmo que falem idiomas diferentes e morem em lados opostos do mundo.”

Apesar de estar orgulhoso por se encontrar presente em mais de 20 países, o Grupo CJR, encontra também alguns desafios por esta diversidade geográfica, como são exemplo, os diversos idiomas, fusos horários, comunicações interpessoais e até mesmo plataformas documentais distintas.

“Ora, a necessidade de uma plataforma única, de alcance global, que conecte o seu universo de mais de 800 colaboradores e que, simultaneamente, potencie um

DEZEMBRO

método de trabalho único, que permita que as pessoas comuniquem entre si e entre a empresa, de forma fácil, intuitiva era um desejo já de alguns anos” referiu Ana Silva, CJR Group Communication Manager, na apresentação da plataforma. “Assim, surge o OnWay, uma plataforma construída em SharePoint & Office 365 que permite uma identidade comum entre toda a organização, uma estrutura documental global e um novo modelo de comunicação interna inteligível a todos”.

Tendo assim por base o macro objetivo de “criar uma família grande e unida”, esta plataforma está disponível, nesta primeira fase, para o público interno, estando já em marcha uma segunda fase focada no público externo. “O trabalho de casa está a ser efetuado e com base numa exaustiva categorização de colaboradores, parceiros e documentos, os utilizadores poderão aceder a qualquer tipo de informação de que necessitem a partir desta plataforma, requerendo apenas ligação à internet” referiu Pedro Pinheiro, IT Manager. Com um cronograma de um ano, prevê-se que o projeto termine em meados de 2021.

“Necessária para muitos, mas fundamental para todos. Organização, conexão e interatividade são os valores que transpomos neste projeto. Contamos com a Organização para que se torne mais fácil o acesso a um documento numa vasta biblioteca documental; Conexão que nos permitirá evoluir em conjunto e mais eficazmente; e Interatividade que nos permitirá facilitar e otimizar os métodos de trabalho." António Matos, IT

MAGAZINE PARCERIA

GRUPO CJR RECEBEU ALUNOS DA UM Ana Rodrigues

"O que faz um psicólogo das organizações numa empresa?" foi o mote do programa (que durou um dia), destinado à aproximação da comunidade estudantil ao ambiente laboral.

O Grupo CJR recebeu cinco alunos do Mestrado Integrado em Psicologia, da Universidade do Minho (UM), visita que decorreu no âmbito da observação da Prática Psicológica, promovida pela coordenação do Mestrado. No sentido

de promover uma aproximação à realidade do mercado de trabalho, nomeadamente no que concerne à área de Psicologia das Organizações, aplicada, no Grupo CJR, aos Departamentos de Recursos Humanos e Gestão de Talento, esta visita foi de grande importância, quer para a organização, quer para os alunos de Mestrado, como referiu Filipa Dantas, uma das alunas da UM. A sua colega, Catarina Carreira, corroborou a relevância que a visita ao Grupo CJR teve, revelando que “a área para a qual estou menos inclinada é precisamente

Psicologia das Organizações, mas só conhecendo a realidade do mercado de trabalho consigo ter a certeza disso… além disso, ao contrário de Psicologia Clínica, a área das Organizações é aquela com que temos talvez menos contacto, pelo que a colaboração das empresas neste sentido é fundamental”. Com estes programas, o Grupo CJR pretende promover o contacto com centros de conhecimento, como são as universidades, e os seus alunos, futuro capital humano da organização.

*Proteção do direito à imagem

CONSTRUÇÃO

REQUALIFICAÇÃO DE PAVILHÃO MUNICIPAL DESPORTIVO DE VILA CHÃ Dinis Costa

Terminamos, no início de novembro, a reconstrução e requalificação do Pavilhão de Vila Chã, em Vila do Conde.

“Um espaço bastante deteriorado e com uma necessidade de requalificação completa foi o que presenciamos quando iniciamos este projeto. Hoje, com a nossa intervenção, conseguimos renovar a imagem deste local e dar-lhe uma utilidade estrutural”, referiu o responsável pelo projeto, Pedro Caseiro. Para além da completa

remodelação dos acessos e pavimentos, a CJR S.A. foi também responsável pela construção de um novo pavimento do pavilhão municipal, adequado às especificidades da prática do desporto futebolístico. A cobertura do edifício também é alvo de intervenção da CJR S.A. sendo que esta permitirá que o pavilhão acolha mais desportos e atividades lúdicas diversas. Para Pedro Caseiro, este projeto consagrou-se como um sucesso com os principais desafios a serem solucionados “A remoção do pavimento antigo, os difíceis acessos e a construção da estrutura metálica foram os grandes desafios deste projeto, que, é com enorme prazer que refiro, foram vencidos com sucesso”.

JANEIRO

CASE STUDY CASE STUDY

INSTALAMOS O MAIOR AEROGERADOR COM TORRE DE AÇO DO MUNDO Ana Silva

A CJR Renewables participou no projeto pioneiro Viinamäki, na Finlândia, instalando o aerogerador em torre de aço mais alto do mundo.

Com uma potência de 4.2 MW, o aerogerador da Vestas, modelo V150, conta com uma altura total de 175 metros, e uma torre toda em aço. Esta inovação no mercado é possível

António Vieira, Head of WTG installation

Esta configuração de torre totalmente construída em aço torna-o o aerogerador mais alto alguma vez construído e também o primeiro projeto Vestas com a plataforma V150_4.2MW. Foi com enorme orgulho e satisfação que CJR Renewables participou num projeto de tamanha importância e visibilidade.

Este foi o segundo projeto de instalação de um protótipo em que estivemos envolvidos, sendo uma excelente oportunidade para desenvolver a nossa Engenharia, execução de projeto e posicionamento no mercado. Iniciamos o processo de concurso em fevereiro de 2019 e a execução do projeto teve lugar entre junho e setembro de 2019. Para além de ser o primeiro projeto onde instalamos aerogeradores V150_4.2MW, a instalação da torre de 175 metros exigiu uma preparação extra para novas metodologias de trabalho. Devido à elevada altura da torre, o fabricante

DEZEMBRO

a partir de diversos estudos levados a cabo pela Vestas na procura de um aerogerador mais alto, que, com o auxílio de fios de aço para o suporte, tem como objetivo principal alcançar eficientemente o maior potencial do vento possível, nas altitudes mais elevadas. “Não foi difícil, pois já temos uma vasta experiência no setor da instalação. Foi, na verdade, incrível, uma vez que estávamos a participar na instalação de um feito histórico – a instalação do mais alto do mundo não é todos os dias - o que provocou um sentimento geral de êxtase entre as diversas equipas.” referiu João Jordão, Project Manager do Projeto, acrescentando que “do ponto de vista técnico, a dificuldade foi extrema, e de exigência máxima.

desenvolveu uma tecnologia semelhante à construção de pontes, de forma a conseguir dissipar os esforços na torre. Esta tecnologia tem como princípio o “espiamento” da torre através de um sistema de cabos de aço e plataformas adjacentes. A instalação do sistema de espiamento (CST-Cable State Tower) ficou a cargo de outra empresa, sendo que os técnicos CJR Renewables deram o suporte necessário durante o projeto. Esta interação entre empresas foi fundamental para o nosso desenvolvimento técnico e enriquecimento do nosso portfólio. Para além deste novo sistema, foi também desenvolvida uma tecnologia para minimizar as oscilações da torre, conhecida como “Tower Installation Damper”. Durante a instalação de um aerogerador, as oscilações da torre são um dos principais problemas que as empresas de instalação e gruas enfrentam diariamente.

Quanto maior for a altura do aerogerador, mais superfície estará exposta à força de arrasto, sendo que as oscilações poderão aumentar consideravelmente as oscilações durante o processo de montagem. Esta tecnologia foi desenvolvida principalmente com o foco na segurança durante o processo de instalação de um aerogerador. Uma das nossas apostas para 2019 foi a afirmação no mercado Escandinavo.

Para além de termos conseguido desenvolver projetos na Noruega e Suécia, a possibilidade de também iniciarmos atividade no mercado Finlandês com um projeto piloto foi um grande feito para a equipa de instalação, consequentemente um grande motivo de orgulho para todo o universo CJR.

Começando pela dificuldade de ser um novo mercado, um país novo, e com diferentes hábitos e costumes, e, em simultâneo, estarmos a instalar o aerogerador de maior envergadura alguma vez instalado”.

Neste parque eólico, a CJR Renewables instalou 5 modelos deste protótipo, que totalizaram uma potência de 21 MW. Para a organização “não foram os MW que nos motivaram à participação neste projeto, mas sim o facto de podermos, primeiro, participar num projeto que representa um marco para a nossa empresa e, segundo, pelo facto de estarmos inseridos num projeto que fomenta o progresso da humanidade” referiu Jorge Rocha, WTG Installation, Comercial Manager.

MAGAZINE

Henrique Branco, Installation Supervisor

Antes de mais, posso dizer que foi muito gratificante ter tido a oportunidade de instalar este protótipo. O desafio da instalação desta turbina foi recebido pela equipa, como se diz na gíria portuguesa, “com unhas e dentes”. Não seria de esperar outra coisa. A nossa equipa preza a qualidade. Em todos os projetos existem sempre obstáculos, e este não foi exceção. Dia após dia “lutámos” para levar o projeto a um bom porto. O processo de instalação de uma turbina em termos genéricos é sempre idêntico. Claro que as turbinas não são todas iguais, sendo que de projeto para projeto algo difere. A instalação da turbina mais alta do mundo teve os seus desafios como, por exemplo, a

instalação exterior dos cabos de aço/espias de ligação à torre. Outro bom exemplo, e a nível de segurança, foi a instalação do damper, aparelho minimizador de oscilações na torre. O nosso cliente elegeu este projeto para a primeira instalação do damper, congratulámo-nos por isso. Podemos dizer que foi a CJR a primeira empresa a fazer esta instalação. Podemos também dizer que a nível de segurança este aparelho apresenta benefícios numa das maiores dificuldades da instalação na indústria eólica, as oscilações da torre. Como já referido, todos os projetos têm as suas dificuldades, e a área geográfica de um projeto é uma delas. A capacidade de resiliência da equipa foi fantástica!

Trabalhar num país que não é o nosso tem os seus desafios, não só a nível cultural como também das rotinas adotadas. Conviver com a luz solar 24horas foi uma das maiores dificuldades da equipa, pois envolve uma carga psicológica imensa. A equipa manteve-se unida e mais uma vez a competência do trabalho elevou-se. É um privilégio trabalhar com esta equipa e comprovar que na montagem da turbina mais alta do mundo fomos, mais uma vez, bem-sucedidos. Esta é a CJR Renewables.

Pedro Couto, Installation Supervisor

Foi um orgulho poder fazer parte, juntamente com o meu colega Henrique Branco, da instalação destes AEGs, sendo os mais altos do mundo onshore, mais sendo num país onde nunca tínhamos trabalhado, nem éramos conhecidos e logo numa máquina nova. Toda a equipa trabalhou orgulhosamente para mostrar quem é a CJR e que conseguimos instalar qualquer AEG, independentemente do sítio e do tamanho. Encontrámos alguns desafios por ser um AEG novo com algumas alterações, e foi nestas adversidades que a nossa equipa demonstrou o seu profissionalismo e proatividade, estando sempre disponível para ajudar, aprender e apresentar soluções para os problemas que iam aparecendo. Na minha opinião, a CJR Renewables está no bom caminho, e o feedback que tenho das equipas é que estão todos satisfeitos com a nossa empresa.

JANEIRO

INTERESTING

MEDICINA NO TRABALHO, PARA QUE SERVE? Francisco Lopes & José Lira & Ana Silva

Dado que, numa qualquer organização moderna e evoluída, a promoção da saúde e o bem-estar dos colaboradores é fundamental (uma vez que estes têm efeitos diretos na eficiência e produtividade laboral, com inquestionáveis repercussões na sociedade em geral), o Grupo CJR, percebendo a enorme curiosidade que os colaboradores sentem em compreenderem o que é a “Medicina no Trabalho”, decidiu conversar com Francisco Lopes (Médico Especialista) & José Lira (Enfermeiro Especialista) sobre a temática. Assim, em ano de inauguração do “novo” Gabinete Médico, lançamos as questões que mais curiosidade despoletam às equipas.

QUAIS AS OBRIGAÇÕES DO TRABALHADOR FACE A ESTAS CONSULTAS? O trabalhador tem o dever de colaboração. É tacitamente aceite o consentimento do trabalhador para a realização de exames complementares tais como Optometria, Audiometria, Espirometria ou realização de ECG, mas, no entanto, para determinados exames ou para colheitas analíticas, por exemplo, o trabalhador não pode ser obrigado à realização dos mesmos.

O QUE ACONTECE DURANTE UMA CONSULTA DE MEDICINA DO TRABALHO? Tem a estrutura comum e idêntica a todas as outras consultas médicas, com a recolha de dados individuais na História Clínica e no Exame Objetivo mas as perguntas relacionadas com o trabalho são preponderantes neste contexto.

QUE MÉDICOS ESTÃO HABILITADOS A FAZER ESTAS CONSULTAS?

QUAIS SÃO OS EXAMES FREQUENTEMENTE PEDIDOS?

Os Médicos Especialistas em Medicina do Trabalho e os Médicos em fase de formação para a obtenção do grau de Especialista. Um serviço de Saúde Ocupacional organizado conta seguramente com a intervenção de outros e diversos profissionais de Saúde: Enfermeiros, Nutricionistas, Psicólogos, Fisioterapeutas, etc.

Todos os que controlam os indicadores biológicos relacionados com os fatores de risco laborais. Por exemplo, se o trabalhador estiver num ambiente com muito ruído, é útil um audiograma; se passa o dia em frente a um computador, deve fazer uma avaliação da visão; é recomendável fazer um eletrocardiograma em profissões em que possa haver sobrecarga dos aparelhos cardiorrespiratórios.

DEZEMBRO

A EMPRESA TEM ACESSO AOS DADOS CLÍNICOS DO TRABALHADOR? Nunca. A empresa apenas tem acesso à ficha de aptidão, sem dados clínicos, preenchida no final da consulta. O trabalhador toma conhecimento do resultado (apto, apto condicionalmente, inapto temporariamente ou inapto definitivamente para a função) e assina a ficha de aptidão. Podem ser disponibilizadas cópias ao trabalhador, ao serviço de segurança do trabalho e aos recursos humanos. Na ficha de aptidão, o Médico do Trabalho regista condições ou restrições de tarefas para o trabalhador. Por exemplo, no caso de ter alguma alergia da pele, ter de trabalhar com luvas de forma contínua; por causa de uma lesão na coluna vertebral, ter de deixar de carregar pesos acima de um determinado limite, etc. O trabalhador não tem de divulgar à entidade patronal as suas doenças ou incapacidades. A ficha de aptidão deve esclarecer as tarefas sem referir doenças. O trabalhador tem ainda acesso a todo o seu processo clínico (consultas e exames médicos realizados, análises, etc.). Essa informação deverá ser solicitada aos serviços de Medicina do Trabalho e é confidencial.

COMO DEVE O TRABALHADOR SER NOTIFICADO PARA AS CONSULTAS? O procedimento pode variar entre empresas mas habitualmente cabe aos recursos humanos informar o trabalhador dessa consulta; no entanto, o trabalhador também pode solicitar as consultas ocasionais, a seu pedido, sem custos e sem limitação.

MAGAZINE TIPOS DE CONSULTA

TIPOS DE INAPTIDÕES

EXAME DE ADMISSÃO

INAPTO TEMPORARIAMENTE

Realiza-se antes do início da prestação de trabalho ou, se a urgência da admissão o justificar, nos 15 dias seguintes.

O trabalhador terá de entrar de baixa médica e requerer um período de Incapacidade Temporária Absoluta para o trabalho junto do seu Médico de Família.

Esses casos implicam uma reavaliação numa data a determinar posteriormente.

Os subsídios de doença só podem ser atribuídos pelo Serviço Nacional de Saúde.

EXAME PERIÓDICO Trata-se de uma consulta de dois em dois anos, no caso de trabalhadores entre os 18 e os 50 anos e que não exerçam atividade de risco; é anual acima dessa idade ou caso se verifiquem situações de risco definidas na legislação ou em contrato coletivo de trabalho.

EXAME OCASIONAL Este tipo de consulta é obrigatório após regresso de baixas a partir de 30 dias por doença ou outro tipo de ausência (licença de maternidade por exemplo), na sequência de um acidente de trabalho, a pedido do trabalhador ou do serviço ou até por alteração das condições de trabalho.

INAPTO DEFINITIVAMENTE Ocorre quando existe inaptidão definitiva para a função habitual, na sequência de um acidente de trabalho grave, por exemplo.

Nestes casos, o Médico do Trabalho deve colaborar na determinação de uma outra atividade, alternativa e compatível para a recolocação do trabalhador, sempre em estreita colaboração e articulação com as chefias e os Recursos Humanos da empresa. Na impossibilidade de tal requalificação poder ocorrer, torna-se muitas vezes necessário considerar um processo de reforma por invalidez em que a informação do Medico de Trabalho é de extrema importância.

"Todos os exames realizados na empresa foram excecionais, pois conseguimos perceber um foco enorme no colaborador, estando a equipa médica atenta às funções de cada um e respetivos exames necessários”. Sérgio Pinheiro, WTG Installation

“Senti-me muito bem acompanhado pela equipa médica do Grupo CJR. E saber que está tudo bem comigo, para o bom exercício das minhas funções, é, para mim, muito importante.” Albino Carvalho, Operational Team

JANEIRO

WHO IS WHO

Alexander Hurtado Ana Silva

Proativo e pré disposto a ajudar os colegas, Alexander Hurtado, peruano de nacionalidade, é um orgulhoso Site Manager dos Projetos BoP.

Com experiência em empresas internacionais, não tivesse já trabalhado como Head of Engineering, no Peru, para o Grupo Brasileiro CSS, ou como Coordenador Civil para o Grupo Israelita Mer, Alexander está com a CJR Renewables há cerca de dois anos, a desempenhar funções de Site Manager. Atualmente, no projeto de Duna & Huambos, onde está responsável pelas atividades

topográficas, Alexander considera que, na sua posição, a responsabilidade deve estar no topo das prioridades “não consigo pensar em horários de saída se não tiver terminado uma tarefa, assim como me considero uma pessoa proativa: não penso duas vezes se algum assunto requerer a minha ajuda, mesmo que não seja da minha área.”

Apesar de se achar uma pessoa de

fácil trato, Alexander assume que também tem defeitos, referindo de forma tímida “todos os dias tenho que lutar comigo mesmo para acordar”.

Quando lhe perguntamos, para além do trabalho, quais são os seus hobbies, Alexander não hesita em escolher as viagens e o contacto com novas culturas como entretenimento favorito.

natural, emprega as características que tem aprendido e desenvolvido ao longo da sua carreira e que considera fundamentais para alguém da sua posição, tais como a perseverança e a dedicação, não descurando a competitividade. “A nossa empresa deve almejar ser sempre a melhor e nós temos obrigação de potenciar isso mesmo”. Marcelo aproveitou o momento para destacar o seu prazer em trabalhar para uma “empresa internacional que se está a expandir muito rápido, numa busca incessante por novas áreas e novos mercados,

algo que facilita o crescimento profissional dos seus membros”, e realça ainda a “qualidade dos profissionais e pessoas com quem tenho que trabalhar.” Aproveitando assim a oportunidade de “agradecer a todos com quem já trabalhei”. Para além do trabalho, Marcelo é apaixonado por futebol e por pesca, mas é sobretudo um pai orgulhoso de uma linda (e inquieta) menina, Amanda, com quem, juntamente com a sua mulher, adora passear e ver crescer.

Marcelo Huenchur Ana Silva

Marcelo Huenchur: dedicado, bem disposto e solidário são as características que lhe assistem.

Novembro de 2016 foi quando a CJR Renewables e Marcelo se cruzaram, mais especificamente na Região de Los Lagos, no Parque Eólico de Aurora. Marcelo fez equipa com Ricardo Costa, trabalhando como Site Manager da Subestação. Os trabalhos decorreram tão bem que não tardou a ser convidado por Bruno Gata a fazer parte da UN Power & Grid, integrando assim as equipas dos projetos de El Nogal e Maitén. Hoje, faz parte da equipa do PE de Malleco. Como Site Manager, Marcelo tem um dia a dia extremamente movimentado, “quer pela responsabilidade, quer pela pressão da obra, quer pelos diferentes desafios de cada dia”, mas Marcelo considera que tudo se torna mais fácil quando, quase de forma

DEZEMBRO

MAGAZINE

Susana Martins Ana Rodrigues

Responsável pelo Departamento de QSA da CJR S.A., que integrou em 2018, Susana Martins aponta o seu empenho, dedicação, disciplina e rigor como qualidades essenciais no seu desempenho.

Atualmente responsável pelo Departamento de Qualidade, Segurança e Ambiente da CJR S.A., que inicialmente integrou como Técnica de Qualidade, em 2018, Susana Martins aponta o seu empenho, dedicação, disciplina e rigor como qualidades essenciais no desempenho do seu papel na empresa.

Com um dia a dia tipicamente agitado, Susana divide o seu tempo por várias visitas às obras, reuniões (quer de coordenação de segurança de obra, quer com o cliente), gestão de e-mails,

execução de processos de concurso, gestão e distribuição do trabalho pela equipa que lidera, entre outras funções.

O objetivo principal do Departamento pelo qual é responsável é, diz assertivamente, “garantir o cumprimento das normas de Segurança e Ambiente e dos procedimentos já implementados na empresa, a nível de Qualidade, daí ser tão importante para a CJR S.A.”.

Licenciada em Química Aplicada, com uma Pós-Graduação na área de

Qualidade, foi já na CJR S.A. que Susana desenvolveu uma formação em Segurança.

Garante que o que mais a motiva no desempenho diário das suas funções é o desafio constante que as três áreas de atuação do Departamento que lidera lhe colocam frequentemente.

Susana acredita num futuro promissor para a CJR S.A., com reforço dos quadros técnicos da empresa e abrangência de novas áreas de atuação.

Phan Thanh Tung Ana Rodrigues

Phan Tung integrou a CJR Renewables em 2016, apesar do primeiro contacto com a empresa ter acontecido em 2015, num evento de Energia Renovável, no Vietname.

Na altura, apoiou a organização através da apresentação de diferentes stakeholders do mercado vietnamita e promovendo um melhor entendimento acerca do mercado local e das suas eventuais oportunidades para a CJR Renewables.

Já nos quadros da empresa, começou por desenvolver uma pesquisa de mercado e procura de oportunidades, que culminariam na decisão de abrir uma sucursal, no Vietname.

Atualmente, Phan Tung está encarregado da gestão da referida sucursal, na cidade de Ho Chi Minh,

que integra, no total, cinco colaboradores (incluindo Tung).

As suas responsabilidades diárias incluem a gestão e distribuição de trabalho pela equipa, a criação e manutenção das relações com os vários clientes e a colaboração estreita com os Departamentos P&D e Comercial, de forma a aumentar as hipóteses da CJR Renewables garantir diferentes projetos. Além disso, numa fase mais avançada de projeto, Tung também apoia localmente a equipa de construção, dialogando com fornecedores e subempreiteiros.

Considera que, para o desempenho das suas funções, é muito importante ter boas competências de comunicação – “temos de saber falar com os clientes e devemos ter uma boa capacidade de persuasão” –, como também “experiência ou um profundo conhecimento dos mercados”.

Para Tung, uma das grandes vantagens de trabalhar na CJR Renewables, que considera ter um “ambiente muito profissional”, é a riqueza do seu capital humano – “gosto de lidar e aprender com pessoas tão diferentes”.

JANEIRO

INTERESTING

FOCO NO CLIENTE ** POR LURDES FRANCISCO**

“A finalidade de qualquer negócio é criar, conquistar e, sobretudo, manter clientes, e o melhor negócio é aquele em que o cliente fica satisfeito”.

Para uma empresa já bem implantada no mercado da engenharia e construção como a CJR, afinal já completamos meio século de existência, muitos dos clientes chegam até nós por iniciativa própria, pela experiência, seriedade, ética, reconhecimento… e por, certamente, outras tantas características positivas e diferenciadoras. Entretanto a CJR evoluiu, diversificou os seus serviços e alargou a sua área de intervenção, estando mais próxima do cliente e com potencialidade para lhe oferecer mais, melhor serviço e melhor preço. Mas, nos dias de hoje, estas não são condições suficientes, a oferta é imensa e a informação circula a um ritmo exponencial, para o bem e para o mal. Neste ambiente

cada vez mais dinâmico e complexo, é necessário estar próximo do cliente, conhecer as suas necessidades, perceber as suas expectativas e ver o quanto lhe podemos oferecer e acrescentar valor. O desafio de hoje, se não o de sempre, é manter e reter o cliente, e esta é uma responsabilidade de todos os colaboradores da organização, desde a gestão de topo ao simples operador, pois todas as nossas ações condicionam e influenciam direta e/ou indiretamente a qualidade do produto/serviço, os custos associados e subsequente satisfação do cliente. Ou seja, quando cada um de nós se torna responsável por assegurar, sempre e da melhor forma possível, a execução do seu trabalho, tendo sempre presente o conceito universal de gestão, o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), melhoramos a competitividade, a posição negocial da organização e potenciamos o acesso a novos mercados e a clientes mais exigentes. Face ao exposto, cabe-nos a nós, todos e sem qualquer exceção, manter o cliente, seja quem for… Se este está connosco, merece o nosso melhor trabalho e estima.

PORQUE É IMPORTANTE QUE A EMPRESA TENHA FOCO NO CLIENTE? Esta é uma resposta simples: porque o cliente é a única fonte de rendimento de uma empresa.

Entender que o foco no cliente é algo de extrema importância e que está relacionado diretamente com o resultado financeiro da organização é primordial para o sucesso de um negócio.

LURDES FRANCISCO CLIENT MANAGER

DEZEMBRO