O Bazófias - Número 36

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NĂşmero 36 - junho de 201 2

Especial: Biblioteca Escolar

Conhece o 9ÂşD!

Fica a conhecer o CEFno interior desta revista


Entrevista

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Entrevista ao Diretor do Agrupamento de Escolas da Pedrulha, Dr. Paulo Costa.

Notícias

Número 36 - junho de 201 2

Equipa Editor/Coordenador Pedro Amaro

Redação

Ana Laura Martins Hugo Costa Joana Duarte Nazmul Alam Renato Ferreira

Colaboradores

Ana Rita Carvalho Ariclenes Francisco Carla Diogo Carla Marina Ruela Diogo Ferraz Equipa da Biblioteca Escolar Inês Martins Irene Maria Isilda Barros Maria Cidália Lucas Pedro Isidoro

Edição Gráfica Pedro Amaro

E-mail

cjebrsi@gmail.com

Podes ver esta edição on-line em

http://www.issuu.com/cjebrsi/docs/n36

Website do Agrupamento

http://www.aepedrulha.com

Facebook do Clube de Jornalismo http://www.facebook.com/cjebrsi

5 a 11

Aqui estão as principais notícias da tua Escola!

Tema de Capa

12 a 17

Conhece o 9ºD

O 9ºD foi a nossa turma de CEF este ano. Fica a conhecer melhor quem são e o que fazem!

Especial

18 e 19

Biblioteca Escolar

Descobre as várias atividades realizadas pela Biblioteca Escolar durante o ano!

Vida Escolar

20 e 21

Clube de Teatro

Aqui poderás ler o balanço do Clube de Teatro durante os últimos anos.

Cinema

22

Lê aqui a crítica ao filme desta edição: o "cult classic" Donnie Darko.

Informática

23

Descobre quais são as nossas recomendações de sites a visitar.

Editorial

Chegou a altura de mais uma edição do jornal da escola, a terceira levada a cabo pelo Clube de Jornalismo. Esta edição é um pouco mais pequena do que aquilo a que te habituámos nos números anteriores, mas a redução de páginas foi necessária para assegurarmos a continuidade da edição impressa com um orçamento inferior. Apesar desta dificuldade, esforçámo-nos para mantermos os conteúdos a que estás habituado, pelo que irás encontrar na mesma notícias e artigos sobre a tua escola, assim como o habitual destaque aos teus gostos, este ano assegurado pelas secções de Cinema e Informática. Estas duas secções contaram com uma participação especial: pela primeira vez na história do jornal, uma ex-aluna da nossa escola (Ana Laura Martins) manteve a sua ligação ao Clube de Jornalismo, contribuindo assim com a experiência adquirida nas edições anteriores. Para terminar, ficam os agradecimentos a todos os que contribuiram para que pudesses estar a ler esta edição.

Pedro Amaro


O nosso Agrupamento O

Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP2), é, e pretende continuar a ser, uma escola aberta à comunidade educativa e inclusiva. Assim, todos os anos, mantém parcerias com outras instituições para que a Educação dos nossos alunos seja feita em todos os domínios e os seus anseios encontrem soluções. No nosso Agrupamento procuramos, não só envolver os alunos e professores nas atividades dinamizadas, mas também os Pais/Encarregados de Educação e demais comunidade convidando-os a estar presentes nestes eventos. Esse dinamismo esteve presente nas atividades desenvolvidas ao longo de todo o ano letivo, bem como na participação dos alunos nos vários clubes de que a escola sede dispõe. A Cidadania continua a ser o nosso lema e, neste espaço acolhedor e organizado que é o nosso Agrupamento, tem sido esta a premissa que gere o seu funcionamento a todos os níveis: preparação de aulas, dinamização de atividades, apoio aos alunos por técnicos especializados, criação de turmas de PCA e CEF que pretendem ir ao encontro dos interesses escolares dos nossos alunos, entre outros. O Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel orgulha-se dos seus alunos e da democraticidade que nele existe. Temos sabido captar o interesse revelado pelos alunos para propiciar as condições essenciais para uma efetiva educação para a cidadania, ou seja, fornecemos aos nossos alunos as competências académicas necessárias para o futuro mas, também, tornamo-los cidadãos aptos a participar na vida da comunidade de forma consciente e responsável. No Agrupamento tentamos que todos os dias sejam dias de cidadania. Temas como a igualdade, dignidade e direitos e deveres fundamentais têm que estar permanentemente presentes. Finalmente, não podemos deixar de referir que o Agrupamento também premeia o sucesso educativo e o mérito, atribuindo aos alunos prémios e certificados para que estes se sintam motivados a desenvolver com sucesso todas as suas atividades. No presente ano letivo a entrega destes prémios e certificados realizar-se-á no dia 29 de junho. Paulo Costa Diretor do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel

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Entrevista

Entrevista ao diretor do Agrupamento

Há quantos anos trabalha nesta escola e quais as funções que exerceu?

Comecei a dar aulas há dezasseis anos na EB 23 da Pedrulha. Há quinze anos que estou na gestão desta escola e a partir do seu início, na gestão deste agrupamento de escolas. Sou Diretor desde junho de 2009.

Como carateriza, em traços gerais, o Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel?

Este agrupamento é sede de um Território Educativo de Intervenção Prioritária que acolhe alunos dos três aos dezoito anos, desde o préescolar ao nono ano de escolaridade. Uma vez que a comunidade escolar é heterogénea, o Projeto Educativo responde à criação de condições para a concretização da igualdade de oportunidades para todos, promovendo, deste modo, o sucesso educativo. Cumprindo a escola a sua missão social, colabora com as famílias no processo de formação de cidadãos saudáveis, responsáveis, conhecedores e participativos.

Aquando da sua candidatura ao cargo de Diretor, foi necessário apresentar um programa de ação. Quais os pilares do seu projeto e as linhas orientadoras?

No programa de ação defini como linhas orientadoras a promoção do sucesso educativo, o combate ao abandono, a promoção da equidade social, a melhoria das condições de trabalho e a integração da escola na comunidade. No fundo, trata-se de criar melhores condições para o sucesso, quer académico quer cívico, de todos os alunos do nosso agrupamento, prestando assim um melhor apoio à comunidade

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educativa onde nos integramos. Atendendo à importância da dimensão humana nas estruturas organizacionais, a valorização, não só do trabalho, mas essencialmente dos profissionais, contribui, neste agrupamento, para a vivência de um clima emocional e relacional positivo, propício à inovação e predisposto para a solução dos problemas do dia a dia.

Fale-nos um pouco sobre os objetivos a que se propôs. Acha que estão a ser atingidos?

As verbas recebidas através do projeto TEIP, com um novo projeto educativo, permitem ter acesso a mais meios, físicos e humanos e orçamentais. É possível fazer uma gestão diferente dos apoios educativos aos alunos, aumentando a carga horária a Língua Portuguesa e a Matemática, prestar maior apoio às ciências experimentais, ter acesso a mais e melhores equipamentos e a recursos humanos especializados. Mas o mais importante é alcançar as metas estabelecidas ao nível dos resultados escolares. Para a melhoria destes resultados temos de continuar a trabalhar... É preciso premiar o mérito, através de Quadros de Honra, individual ou de turma e Quadro de Mérito. Estes prémios são promovidos pelas escolas, pelos departamentos e Biblioteca escolar, na procura do melhor para os nossos alunos, pois são eles a essência da escola. Neste aspeto, com o empenho de todos aqueles que se dedicam à escola temos conseguido uma evolução que considero muito positiva.

No que diz respeito à educação e formação, qual a oferta formativa da escola?

A oferta formativa é abrangente e tem em conta as necessidades da população escolar, oferecendo a nível da educação/ensino regular, pré-escolar, 1 º, 2º e 3º ciclos do ensino básico, percursos curriculares alternativos e cursos de educação e formação (CEF).

Como consegue manter os níveis de qualidade que tão bem caraterizam o Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel?

Os padrões de qualidade devem-se ao empenho de todos os profissionais que trabalham no agrupamento e ainda aos alunos, pais e encarregados de educação e a todas as entidades parceiras que connosco pugnam pela qualidade.

No final de mais um ano letivo, qual o balanço que faz?

Não estando ainda finalizado o apuramento dos resultados escolares, pois falta a divulgação dos resultados das provas finais (exames de 6º e 9º anos), o balanço é muito positivo. No que se refere às atividades desenvolvidas, saliento que o plano foi cumprido, tendo envolvido toda a comunidade educativa, com uma diversidade e riqueza educativa e cultural de excelência.

Para terminar, quer deixar alguma sugestão ou recomendação?

Já que me dão essa oportunidade, aproveito para agradecer todo o empenho e colaboração prestados, nomeadamente aos elementos que constituem a Direção deste agrupamento e reiterar o pedido feito na minha tomada de posse: vamos todos contribuir para que este nosso agrupamento seja cada vez mais um local onde dê prazer estar, trabalhar, estudar... enfim, viver.


Notícias

Mobilidade Elétrica N o dia 23 de maio a Escola Básica Rainha Santa Isabel foi palco de mais uma Conversa ao Fim da Tarde, desta vez, uma palestra sobre um tema eletrizante e bem atual – Mobilidade Elétrica.

A sessão teve início com um Powerpoint onde se visualizaram alguns exemplos de veículos elétricos, motas e carros; seguiu-se uma explicação detalhada sobre o sistema de carga elétrica pública – Mobi.E (www.mobie.pt). Depois, foi apresentado o site ibérico www.electromaps.com onde é possível consultar pontos de carga espalhados por Portugal e Espanha. Posteriormente, o título da palestra foi justificado quando se apresentaram registos mensais de distâncias percorridas, assim como os respetivos custos da eletricidade. Basicamente, uma mota elétrica apresenta consumos da ordem dos 0,70€ para percorrer 1 00km, enquanto um automóvel gasta cerca de 1 ,5€ para percorrer a mesma distância. Nesta altura, houve discussão sobre as vantagens da mobilidade elétrica comparada com a utilização de veículos que utilizam combustíveis fósseis. Chegaram-se a algumas conclusões, nomeadamente, que há vantagens económicas e ambientais óbvias, mas também se referiu que nem todas as situações de deslocação de pessoas podem ser resolvidas pela utilização de veículos elétricos. Torna-se necessário ponderar os

custos em função das distâncias percorridas e das necessidades individuais ou coletivas dos cidadãos. Depois da apresentação, solicitou-se aos presentes que participassem numa dinâmica de votação para eleger a melhor fotografia tirada pelos professores do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais num contexto elétrico. Alguns optaram por uma foto junto de um posto de carga Mobi. E, outros preferiram uma simples tomada, e houve quem fosse mais original e optasse por uma montagem surpresa! A foto mais votada pertenceu à professora Sara Carrapato, que como prémio, recebeu uma T-Shirt com o logótipo da ficha verde que simboliza a Mobilidade Elétrica. Na parte final da sessão, houve uma sessão de test drive de mota elétrica. Os professores João Ferreira, Nélson Barata e Cláudia Pagaimo foram os primeiros aventureiros e ficaram muito agradados com a experiência. Mas houve algumas professoras e alunos que também não ficaram atrás, pois foram brindados com umas voltas pelo recinto da escola. Uma coisa foi certa, todos tiveram oportunidade de se deslocar em silêncio, sem emissão local de CO2 e a baixo custo! O planeta agradece e ficaremos atentos ao desenrolar deste novo conceito de mobilidade. ● Pedro Isidoro

Visita à Futurália O s alunos do 9º ano da Escola Básica Rainha Santa Isabel realizaram uma visita de estudo à Futurália, em Lisboa, no dia 1 6 de março. Entraram na exposição pelas 1 2h, tendo visitado 3 pavilhões. Ao entrar, os alunos dividiram-se em vários grupos, tendo circulado livremente e visitado os stands que mais interessavam a cada um.

No primeiro pavilhão passámos algum tempo no Flight Simulator 2004. Nesse pavilhão visitámos também o stand de Fisioterapia, Universidade Católica Portuguesa, Escola Superior de Saúde e Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, entre outros. No segundo pavilhão, visitámos um stand de Imagem e Comunicação, assim como um de Cozinha. Visitámos

também os stands do Instituto de Socorros a Náufragos e da Marinha, que tinham expostos vários dos seus meios e equipamentos. Espreitámos também o stand da Escola de Comércio de Lisboa. No terceiro pavilhão, havia uma sessão fotográfica para uma revista e karaoke, assim como uma exposição de vários instrumentos musicais. No final, voltámos para o ponto de encontro no Pavilhão 1 . Após o almoço, tivemos ainda tempo para um pequeno passeio pelo Parque das Nações, antes de regressarmos à escola. ● Joana Duarte

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Notícias

Formação pelos Pares Na primeira pessoa: Chegámos aos balneários e vestimos as camisolas e eu era da equipa vermelha e muitas das vezes fazia frente ao Marco e o Marco a mim. Quando eu chegava ao pé do certo acertava no cesto mas não entrava, voltava a insistir mas não encestava. Eu gostei de conhecer o Marco, jogava muito bem basquetebol e era simpático, mas também gostei de jogar. Mas também gostei da Marina, Cláudia, Amandine, Alexandre e Elsa, eles todos jogaram espetacularmente. Quem ganhou foi a equipa branca, mas o que interessa não é ganhar mas sim participar e conviver com os amigos e colegas e especialmente com os professores. Ricardo Gonçalves

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este ano letivo, a turma D do sétimo ano esteve uma vez mais envolvida no Projeto de Formação pelos Pares, nas aulas de Formação Pessoal e Social. Através deste projeto, pretendeu-se intervir no âmbito da Educação para a Saúde, em áreas fundamentais como a educação em sexualidade e a prevenção da infeção VIH/SIDA, tendo como denominador comum o desenvolvimento de competências pessoais e sociais. Em grupo ou individualmente, dentro ou fora da sala de aula, todos os alunos foram chamados a participar em debates, reflexões, jogos didáticos, visionamento de filmes, diferentes dinâmicas de trabalho, sempre coordenados por um formador, apoiado por estagiárias e voluntárias do CAOJ de Coimbra, as BUI-

Brigadas Universitárias de Intervenção. Das várias atividades dinamizadas ao longo do ano, destaque para o jogo de Basquetebol realizado no pavilhão gimnodesportivo da nossa escola, que contou com a presença de Marco Gonçalves, jogador profissional da Associação Académica de Coimbra, e para a Caça ao Tesouro realizada em meados do mês de Maio. Foram atividades muito divertidas, momentos de “afetos” que muito agradaram aos alunos e formadores. Um muito obrigado a toda a equipa, ao professor Fernando Marques e às voluntárias Marina Domingues, Laura Neves e Cláudia Ferreira. ● Maria Cidália Lucas


Notícias

V Encontro Inter-Escolas de EMRC

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s alunos do 6º ano de Educação Moral e Religiosa Católica, da nossa Escola, participaram no dia 1 9 de março, em Cantanhede, no V Encontro Inter-Escolas de EMRC, da Diocese de Coimbra, organizado pelo Secretariado Diocesano, com o apoio do município, paróquia, bombeiros e junta de Cantanhede. Dedicado a alunos do 2º Ciclo, o encontro juntou 1 200 alunos de várias escolas e colégios da Diocese. Durante a manhã, alunos e professores tiveram oportunidade de passar por várias atividades, incluindo uma visita pela cidade, com uma forte componente cultural (visita ao Museu da Pedra, à Casa da Cultura, à Praça Marquês de Marialva e à Igreja Matriz). Depois do

almoço, no Parque Verde de S. Mateus, os participantes tiveram a presença do Bispo da Diocese, que falou aos alunos da importância da disciplina de EMRC para a sua formação humana e cristã. Por último, o encontro contou com a atuação de um grupo musical formado por alunos da Escola Secundária de Cantanhede. Refira-se que o encontro, dirigido para alunos do 2º Ciclo, permitiu um intercâmbio entre alunos mais novos e mais velhos, pois os alunos do ensino secundário serviram de guias às várias escolas e colégios da Diocese nas atividades que decorreram ao longo do dia. ● Carla Diogo

Visita de estudo à Quinta das Lágrimas

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oi realizada uma visita de estudo à Quinta das Lágrimas que serviu de estudo complementar à análise da obra de Camões “Os Lusíadas”, especificamente o episódio de “ Inês de Castro”. Alunos das turmas do 9º Ano e respetivos professores tiveram a oportunidade de reforçar relações interpessoais, apreciar a beleza pai-

sagística e toda a sua biodiversidade e enquadrar a Literatura num contexto histórico. Assim, o aluno pôde adquirir um saber mais abrangente, onde as Ciências e as Humanidades estiveram de mãos dadas. ● Isilda Barros

Encontro com a escritora Maria João Lopo de Carvalho

No dia 1 6 do mês de abril, a minha turma, 6ºB, e a turma do 6ºC fomos a um encontro com a escritora Maria João Lopo de Carvalho que teve lugar na Casa Municipal da Cultura de Coimbra. Fomos acompanhados pelas professoras de Língua Portuguesa, de Educação Musical e pela professora bibliotecária. Estavam presentes muitos alunos de outras escolas. Houve vários alunos que fizeram perguntas à escritora, tais como: “Como é que se interessou pela escrita?”, “Qual foi o primeiro livro que escreveu?”, “Qual o último livro que escreveu?”, “Como conheceu a escritora Margarida Fonseca Santos?” e muitas outras perguntas interessantes. Acerca desta última pergunta, ela contou-nos uma história muito engraçada, pois ambas assim que se conheceram, odiaram-se e hoje são grandes amigas.

Consistiu num jogo designado "Cabemos todos", que abordava a temática da Mobilidade Sustentável. Na fotografia, à direita, está a aluna com o seu prémio.

Depois das perguntas, várias escolas, incluindo a nossa, fizeram apresentações que prepararam. Eram todas muito engraçadas, mas a escritora fez um pedido especial a duas delas: pediu que essas duas escolas gravassem as apresentações que fizeram e lhe mandassem porque ela tinha adorado. A nossa escola e o 6ºB estão de parabéns porque foi uma das escolas/turmas escolhidas.

● Equipa da BE

Inês Martins

Vencedores do campeonato UP

A aluna Clara Costa Alves, do 4º ano da EB1 da Rocha Nova foi um dos vencedores (2º lugar) do campeonato UP - Unidos pelo Planeta. Este campeonato interescolas, realizou-se online e foi promovido pela GALP energia.

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Notícias

Atletismo Desporto Escolar A Na primeira pessoa: Quando comecei a fazer a prova só pensava numa coisa: estar concentrado. Consegui ter um bom desenpenho, qualquer pessoa pode ter um bom desempenho se estiver bem concentrada e preparada. Ariclenes Francisco Na primeira pessoa: Fiz 2 provas na ida a Pombal, uma de salto em comprimento e outra de estafetas. A prova de estafetas foi uma prova que correu bem, claro que com o apoio dos amigos. Em relação à prova de salto em comprimento, não correu como esperava, eu esperava que pelo menos conseguisse saltar através da tábua de 2 metros, mas acabei por não conseguir por motivos de saúde. Mas o que conta não é ganhar ou perder, mas sim participar. Gostei e foi uma experiência divertida. Joana Duarte

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o longo de todo o ano, o clube de atletismo participou com as duas equipas em várias competições a nível distrital, regional e nacional. Para além das provas no âmbito do desporto escolar, também se envolveu em provas a nível federado. Em todas as provas em que participaram foram alcançados vários pódios, o que se traduziu na convocatória de 6 alunos (Ariclenes Francisco, João Henriques, Rui Cristóvão, Joana Duarte, Adriana Marques e Hugo Costa) para representarem a seleção de Coimbra nos Regionais de Atletismo que se realizaram em Pombal. Nesta prova, o aluno Ariclenes Francisco da turma D do 9ºano, garantiu o apuramento para a fase nacional que decorreu em Vendas Novas (Évora) nos dias 1 8 e 1 9 de maio, tendo conquistado a medalha de bronze na prova de salto em comprimento. A professora responsável pelo grupo/equipa, Prof.ª Carla Ruela, agradece o empenho e dedicação de todos os elementos, tanto nos treinos como nas provas, onde demonstraram um comportamento exemplar e grande sentido de responsabilidade, tendo dignificado o nome da nossa escola. ● Carla Marina Ruela


Notícias

Starrynight Backyard na sala de aula N

tão estranha, equinócio – “A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa "noites iguais"”.

Esta sessão teve início ao som da inesquecível melodia do filme de Stanley Kubric, “2001 , Odisseia no Espaço”. Ao mesmo tempo que se escurecia a sala e os presentes estavam embalados pela música distribuíram-se pipocas e estavam criadas as condições para começar uma viagem pelo Sistema Solar, seguindo depois até às nebulosas de estrelas e outros corpos celestes do Universo. Esta viagem foi possível graças à utilização de um software de astronomia – StarryNight Backyard – que é um recurso educativo frequentemente utilizado nas aulas, pois permite uma visualização muito elucidativa de alguns dos fenómenos estudados em Astronomia, como por exemplo: os movimentos relativos dos planetas em relação ao Sol, a sucessão dos dias e das noites, as fases da Lua, o sol da meia-noite nos pólos, as estações do ano, os eclipses, etcZ e claro, o acontecimento que justificou a data da realização da atividade, os equinócios.

Um local recheado de misticismo e magia durante os equinócios é a localidade Chichén Itza, México. Esta localidade foi construída durante a existência de uma civilização muito importante e avançada em termos de Astronomia e Matemática – os Maias. Na altura, (1 000 a.C. a 250 d.C.), aquele povo construiu pirâmides especialmente orientadas e alinhadas com a posição do Sol, para que durante o equinócio se conseguisse visualizar um fenómeno interessantíssimo, que é a projeção de sombras com formas onduladas ao longo de uma das escadarias, sombra essa que termina numa cabeça de uma serpente em pedra que está colocada na base da escadaria. Ou seja, a posição relativa do Sol e da pirâmide dá a sensação que uma serpente vai descendo a pirâmide. Anualmente, por duas vezes, em março e setembro, milhares de turistas e curiosos por Astronomia deslocam-se até Chichén Itza para serem testemunhas desde verdadeiro espetáculo da Natureza que são os equinócios. O pessoal docente e não docente que esteve presente na sessão também lá esteve, mas de uma forma virtualZ!

o segundo período, durante uma das sessões da atividade Conversas ao Fim da Tarde, as estrelas, o equinócio de março, a localidade mexicana de Chichén Itza e o software StarryNight Backyard foram os ingredientes da atividade astronómica que se realizou.

O equinócio ocorre em duas datas específicas durante o ano: 20 ou 21 de março e 22 ou 23 de setembro. Nestes dias, a duração do dia é exatamente igual à da noite, isto é, há exatamente 1 2 horas de dia e 1 2 horas de noite. Ou dito de outro modo, passam 1 2 horas desde o nascer ao pôr-do-sol. Como curiosidade fica mais uma informação, que é o significado desta palavra

No final da sessão, houve convívio e lanche entre os participantes e toda a gente saiu satisfeita, e certamente estará mais atenta ao próximo equinócio, que será no dia 22 de setembro. Até lá! ● Pedro Isidoro

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Notícias

Café com poesia O

“Café com Poesia” surgiu da necessidade que o grupo de Português sentiu de abrir o grupo à escola, criando assim um espaço de reflexão e lazer onde tem sido possível abordar diferentes temáticas, aliando a poesia a temas diversificados na área do saber.

O que pensam os nossos alunos sobre o medo

Passamos a vida a correr, devorados por um tempo que passa sem darmos conta. Numa escola que se quer ativa, dinâmica, produtiva, fomos sensíveis à necessidade de criar e / ou fortalecer os laços que nos unem. Assim, o “Café com Poesia” tem vindo também a apostar na relação interpessoal, dinamizando atividades que permitem proporcionar um bom clima de trabalho, tão profícuo à realização pessoal e profissional de cada um.

6º ANO “Tenho medo de estudar porque as letras assustam-me.” “Tenho medo de ficar sem amigos porque sem eles eu fico sozinha.”

Têm sido alvo da nossa atenção, agora já o Departamento de línguas, temas como a felicidade, a paz, a relação da poesia com a música e a dançaZ Este ano, “o Medo” foi a nossa proposta temática, tendo os alunos colaborado connosco, falando sobre os seus medos.

5º ANO “Tenho medo que um dia possa estar na miséria.” “Tenho medo que a minha família faleça, porque gosto muito da minha família.”

7º ANO “Tenho medo de morrer porque ainda não vivi o suficiente.” “Tenho medo de mim porque, por vezes, não sei quem sou.” 8ºANO “Tenho medo de perder a memória porque quero recordar os bons e os maus momentos.” “Tenho medo do amor porque posso magoar alguém e a mim próprio também.” 9º ANO “Tenho medo de morrer, porque a partir desse momento passo a ser absolutamente nada…” “Tenho medo de sofrer, porque não me quero magoar!”

● Irene Maria

A água e o lazer N

o presente ano letivo, em parceria com o Museu da Água, o Departamento do Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel envolveu-se num projeto intitulado “Nasci Mondeguinho e Mondego me tornei!!!” Os meninos do jardim-de-infância da Pedrulha escolheram e trabalharam os temas relacionados com a água e o lazer. O parque verde e a praia fluvial são espaços que os pais privilegiam para os seus filhos brincarem. Deste modo, procurou-se ir ao encontro aos seus interesses e preferências, envolven-

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do-os na elaboração de uma instalação subordinada ao tema “ A água e o lazer”. Procedeu-se à recolha de rolhas, esferovite e outros materiais de desperdício. Tentou-se reproduzir situações/acontecimentos com recurso à imaginação: o Basófias, o parque verde, o rio Mondego, a esplanada, entre outros. ● JI da Pedrulha


Notícias

Visita de estudo ao Porto

pela baixa portuense com destino ao Palácio da Bolsa. Neste, tínhamos uma vista guiada, visitámos várias salas ricamente decoradas com quadros, esculturas e candelabros espantosos. O salão árabe é de uma beleza e requinte admirável.

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o dia 22 de fevereiro de 201 2, ninguém do 7.º A, B e C dormiu tranquilamente, tal era a ansiedade para a esperada visita de estudo ao Porto. No dia seguinte, partimos bem cedinho, pelas 8, 30 minutos acompanhados pelos professores, João Ferreira, Ângela Rafael, Irene Maria, Ana Luísa Lopes, Cidália Lucas e Ana Martins. A exposição “O Mundo dos Dinossauros”, no Pavilhão Rosa Mota, deu início à visita de estudo. Considerada a maior exposição da Europa, primeiro assistimos a um filme e depois percorremos o espaço que tinha uma vasta mostra de espécies, alguns em tamanho natural eram robotizados e emitiam sons e movimentos, outros estavam fossilizados e em esqueleto. De uma forma divertida e didática aprendemos como eram e viviam estas fantásticas criaturas. Foi uma viagem no tempo! O almoço decorreu nos jardins deste palácio. Depois do almoço, pusemos pés ao caminho e desta vez o nosso destino foi a Torre dos Clérigos, que apenas vimos do exterior. Pouco distante da torre, estava a Livraria Lello, uma das mais belas livrarias do mundo e uma das mais antigas do nosso país. Entrámos e pudemos observar as imensas relíquias literárias e a beleza arquitetónica do edifício. Maravilhoso! Continuámos a caminhar e a paragem seguinte foi a estação ferroviária de S. Bento, com os seus belos azulejos, alusivos aos acontecimentos da história de Portugal. Prosseguimos a caminhada

Mas a visita ainda não tinha terminado, faltava o passeio de barco no rio Douro. Que maravilha! Nunca tinha sentido nada mais agradável. Um passeio de barco no Douro e com os meus amigos e professores. O tempo estava agradável, o que ajudou para que a viagem entre as várias pontes sobre o rio, decorresse tão bem. Após o passeio de barco, regressámos à nossa escola, com a cabeça cheia de memórias dos vários locais por onde passámos e com algum cansaço, próprio de um dia de caminhada. Do meu ponto de vista, a visita correu muito bem e correspondeu às expetativas de alunos e professores. ● Ana Rita Carvalho

Projeto de Promoção e Educação para a Saúde (PES) Foram realizadas sessões temáticas da Educação para a Saúde (PES) para todas as turmas da escola, tendo sempre presente as necessidades dos alunos e os seus interesses. Os alunos apresentaram projetos, participaram em atividades, palestras, sessões, e concursos, como por exemplo ”Fumar, porque não se deve fazer”. Também a comunidade escolar (professores, funcionários, encarregados de educação) participaram nas sessões de sensibilização dinamizadas pelo PES. Rute Barreira

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Tema de Capa

Conhece o 9ºD! O

Curso de Educação e Formação (CEF) de Instalação e Operação de Sistemas Informáticos tem sido, nesta escola, uma alternativa de ensino, personalizada e adequada aos interesses dos alunos. É um percurso formativo da Tipologia T3, Nível 2, organizado em quatro componentes de formação: Sociocultural, Científica, Tecnológica e Prática. Este curso destina-se a alunos com o 8.º Ano, ou frequência do 9.º Ano, com pelo menos 1 5 anos e confere um Certificado Escolar de 9.º Ano e uma Qualificação Profissional de nível II. O Operador de Informática é o profissional que adquire competências para instalar, configurar e operar software de escritório: processador de texto, folhas de folhas de cálculo, apresentações gráficas, gestores de base de

dados e outras aplicações informáticas; instalar e configurar computadores em redes locais e à rede internet. A conclusão do CEF permite prosseguir os estudos e adquirir formação num dos cursos de nível secundário nesta modalidade de formação. O aluno terá de realizar exames nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, caso opte por um curso da modalidade de ensino regular. O curso CEF é financiado pelo POPH, usufruindo os formandos das seguintes regalias: - Subsídio de transporte; - Subsídio de alimentação; - Bolsa para material de estudo; - Bolsa de profissionalização na prática em contexto de trabalho (estágio 2 meses). ● Isilda Barros


Tema de Capa

Instalação e Configuração de Redes Locais e Internet: planificação e montagem de uma rede, instalação e configuração de sistemas operativos para funcionamento em rede, criação de websites recorrendo a HTML e CSS. Aplicações de Escritório: elaboração de documentos habituais em ambiente profissional (currículos, cartas, estacionário), elaboração de panfletos e brochuras, criação de apresentações, elaboração de folhas de cálculo. Instalaçao e Manutenção de Microcomputadores: montagem de computadores, deteção e reparação de avarias, seleção de componentes de acordo com necessidades do cliente, instalação e manutenção de sistemas operativos. Sistemas de Gestao de Bases de Dados: planeamento de bases de dados, criação de bases de dados em Microsoft Access, instalação e operação de software administrativo.

Daniela Dinis

Devido à natureza prática do curso, os alunos realizam frequentemente trabalhos nas disciplinas tecnológicas. Estes trabalhos são bastante variados e permitem-lhes aplicar os conhecimentos adquiridos em situações semelhantes ao que é esperado deles na vida profissional. Eis alguns exemplos:

Nazmul Alam

Websites realizados pelos alunos nas aulas

Joana Duarte

Trabalhos

Estágio Após concluir as aulas, os alunos do CEF têm de realizar um estágio com a duração de 30 dias úteis, de modo a obter experiência em contexto de trabalho. Este é um dos mais importantes componentes da sua formação, permitindo-lhes adquirir não só experiência, mas também maturidade. Os estágios habitualmente têm lugar em empresas que estabelecem uma parceria com a escola para o efeito, embora também possam decorrer na Escola (como, por exemplo, na Biblioteca Escolar).

Depoimento do aluno Nazmul sobre o estágio do CEF Estou a estagiar na biblioteca da Escola Básica Rainha Santa Isabel para acabar o meu Curso de Educação e Formação. São 30 dias de estágio e estou a gostar muito porque ajudei a dar aulas a crianças de 5º, 6º e 7º ano. Estagiar na biblioteca é muito bom! Ultimamente tenho feito desbaste e abate de livros. Seguidamente vou colocar livros da biblioteca na base de dados, ou seja, vou fazer catalogação. Estou muito feliz por ter esta oportunidade e tive grande sorte em estagiar com o professor Pedro Amaro. Ajuda-me sempre quando eu preciso. Ele é o meu professor favorito. A professora Ester é uma professora simpática e sorridente. Acho que ela está satisfeita com o meu trabalho e confia em mim. Eu gosto muito da professora Ester. Não gosto de ficar parado sem trabalhar, gosto muito de trabalhar, gosto muito de ter boas notas no estágio, por isso, estou a fazer tudo por tudo para ter boas notas. Depois do estágio vou ter enorme experiência que servirá para o futuro. Estou a gostar muito! Nazmul Alam

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Tema de Capa Nazmul Alam Eu sou o Nazmul Alam, tenho 16 anos e sou natural do Bangladesh, um país asiático com cerca de 140 milhões de habitantes e rodeado pela Índia. A capital é Daca. Estou em Portugal há 6 anos, vim para Portugal porque queria ter uma vida melhor e ter possibilidade de estudar. Nos primeiros dois anos passei muitas dificuldades por causa da língua, tirei notas más, reprovei 2 vezes no 7º ano. Em 2009 vim viver para Coimbra e passei a frequentar a escola Básica Rainha Santa Isabel. Por indicação dos professores fui para uma turma de PCA (8º ano), onde tinha 8 aulas de informática por semana. Depois em 2011/2012 passei para o 9º ano e escolhi o curso de educação formação (CEF) porque gosto e vou ter acesso a dupla certificação: diploma do 9º ano e Curso Profissional. Posso trabalhar em qualquer país da União Europeia com uma qualificação profissional. Estou a gostar muito deste curso, tenho boas notas. Estou a pensar prosseguir estudos e tirar um curso multimédia porque os meus colegas e amigos dizem que eu tenho jeito para esta área.

João Pedro Henriques Olá, eu sou o João Pedro e estou nesta escola desde o 5º ano. O meu comportamento deixava muito a desejar no início, pois era bastante traquinas – por vezes até me chamavam “piolho elétrico”. Depois de ter estado em turmas PCA, entrei no CEF e passei a trabalhar mais. O meu comportamento e as minhas notas melhoraram.

Joana Duarte Olá! Sou a Joana Duarte, tenho 16 anos e adoro desporto, dança e música. Não gosto de estudar, sou um pouquinho preguiçosa. Escolhi o Curso CEF porque acho que é um bom curso e esforcei-me mais do que no 9º ano normal. Também porque, hoje em dia, uma pessoa não é nada sem saber usar um computador. Agora estou no curso e estou a gostar e o que mais me preocupa é a Prova de Aptidão Final e o Estágio. Se passar receberei dois diplomas. Apesar de tudo, o Curso de Informática não é fácil para nós, pois há coisas muito complicadas. As minhas disciplinas favoritas neste curso são Sistemas de Gestão de Base de Dados, Educação Física e Instalação e Configuração de Redes. A Matemática deste curso é mais simples do que a do 9º ano normal, logo é Matemática Aplicada. As disciplinas deste curso são diferentes do 9º ano normal. Temos menos disciplinas, mas algumas com mais interesse. Na componente Tecnológica os formandos terão que usar mais as suas cabecinhas. Neste curso não somos alunos mas sim formandos. Temos um estágio profissional que nos dá mais garantias para o futuro. Assim, os formandos podem ter mais probabilidades de arranjar emprego do que os alunos que andaram em turmas normais. Para o ano, em princípio, irei tirar o Curso Profissional de Secretariado ou Técnica de Saúde. É um pouco difícil escolher mas temos de fazer uma coisa de que gostamos mesmo.

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Tema de Capa Daniela Dinis Sou a Daniela Dinis e frequento a Escola Rainha Santa Isabel desde o 5º até ao 9º ano. Estou no CEF porque gosto de informática e o curso também é muito motivador. Na parte tecnológica é que temos de trabalhar um bocado mais porque alguma matéria é difícil. Mas estou a gostar muito do curso e foi uma boa escolha. Para o ano estou a pensar seguir Informática de Gestão.

Diogo Ferraz Decidi ir para o CEF para fazer o 9º ano de uma forma diferente. O CEF é um curso muito bom e uma mais valia para o futuro. É uma porta aberta a novas oportunidades. Recomendo o CEF a todos os jovens que gostem das áreas tecnológicas!

Ariclenes Francisco Olá, sou o Ary e tenho 16 anos. Vivo em Coimbra e estudo na Escola Básica Rainha Santa Isabel. Eu quis vir para o CEF porque não sou muito bom aluno e achei que seria uma grande oportunidade para testar as minhas capacidades. Espero depois tirar um curso de multimédia, mas ainda não tenho a certeza. Gostaria também de vir a praticar atletismo de alta competição.

Rute Seabra Olá! Sou a Rute e tenho 15 anos. Entrei para esta escola no 5º ano em 2008, fui da turma 5ºC, 6ºC, 7ºB a seguir fui para o 8ºD (PCA) e cheguei ao CEF. Vim para este curso porque a minha Directora de Turma do ano passado me encaminhou para o CEF. Neste curso não sou obrigada a fazer os exames nacionais do 9º ano, faço a PAF (Prova de Aptidão Final). Acho que o CEF é importante porque é um curso completo e que dá muitas hipóteses para o futuro. Estou a pensar tirar um curso de multimédia ou de teatro no próximo ano. As disciplinas deste curso são diferentes do 9º ano normal. Temos, por exemplo, Sistemas de Gestão de Bases de Dados, Aplicações de Escritório, Instalação e Manutenção de Computadores, (Instalação e Configuração de Computadores em Redes Locais e Internet), Higiene Saúde e Segurança no Trabalho, Cidadania e Mundo Atual. Temos um estágio profissional nas empresas no final do curso. Quero tirar um curso que goste mas ainda não sei o que quero!

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Tema de Capa Para além de participar nas visitas de estudo habituais do 9º ano, a turma do CEF realiza algumas visitas exclusivas, integradas nas suas disciplinas da área tecnológica. Este ano realizou duas: uma ao Departamento de Engenharia informática da Universidade de Coimbra e outra à Direcçao de Comunicações e Sistemas de Informação da Força Aérea.

Visita ao Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra No dia 1 5 de dezembro de 2011 , o 9ºD foi visitar o Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra. Os alunos foram acompanhados por três professores: Pedro Amaro, Georgina Duarte e Isilda Barros. A chegada ao Departamento deu-se pelas 1 5 horas. Fomos recebidos pelo Engenheiro Ricardo Ruivo, que foi o nosso guia durante a visita. Os alunos começaram por se deslocar ao 4º Piso, onde foi apresentado um pequeno PowerPoint sobre a rede do Departamento. De seguida a turma visitou a sala do servidor no 6º Piso. Esta sala possui 6 bastidores com vários servidores, a correr serviços de web, e-mail, ftp, acesso VPN e mais. Para além disso, esta sala possui um sistema duplo de ar condicionado para manter a temperatura certa, evitando que os equipamentos aqueçam demasiado. A existência de dois sistemas de ar condicionado permite alternar entre ambos, para evitar excesso de esforço do sistema, fornecendo também redundância em caso de falha. De seguida, visitámos uma área técnica, situada no poço do elevador, onde se encontravam mais bastidores e equipamentos. Esta pequena sala tinha o chão

de rede metálica e conseguíamos ver o fundo, ou seja, os outros pisos. Só podiam entrar seis ou sete pessoas de cada vez devido ao peso. No final da visita à área técnica, conversámos sobre o acesso wireless existente atualmente no Departamento, assim como quais os seus planos para o futuro. Um dos aspetos curiosos prende-se com o interesse em aumentar o número de Wireless Access Points (WAP) existentes, mas reduzir a potência de cada um, para que haja menos utilizadores ligados a cada equipamento – assegurando assim maior largura de banda disponível. Pudemos também ver de perto um dos WAP utilizados no Departamento. Para terminar, deslocámo-nos à área técnica localizada perto da garagem, que faz parte do anel de fibra óptica que une a universidade, onde vimos um bastidor da PT e outro do Departamento. Foi uma visita divertida e muito útil para o curso. ● Joana Duarte

Os alunos do CEF não se limitam a aprender nas aulas. Durante todo o ano, estao integrados num vasto conjunto de atividades, onde põem à prova os seus conhecimentos e adquirem experiência, ao mesmo tempo que contribuem para melhorar a comunidade escolar.

Workshops de Informática

Os alunos do CEF realizaram vários workshops durante o ano. Na biblioteca, incentivados pela Professora Ester, ensinámos os alunos das turmas de 5º e 6º ano a utilizar o Dropbox para guardar os seus trabalhos. Motivados pelo sucesso destes workshops, realizámos mais alguns workshops na biblioteca sobre a utilização de várias ferramentas web. Os workshops possuíam uma parte teórica e uma parte prática, onde os alunos do 9ºD forneciam o apoio necessário. Pudemos também partilhar os nossos conhecimentos

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com o 7ºD, através de uma série de workshops incentivados pelo Professor Pedro Amaro, sobre temas variados: utilização de várias ferramentas web, processamento de texto, criação de apresentações, etc. Penso que ficámos a valorizar mais o trabalho dos professores, pois não é uma tarefa fácil. No final, foi também divertido ver os alunos a utilizar o que nós lhes ensinámos. ● Renato Ferreira


Tema de Capa Visita à Direçao de Comunicações e Sistemas de Informação da Força Aérea Portuguesa No dia 1 2 de abril de 201 2, os formandos do 9ºD, da Escola Básica Rainha Santa Isabel, realizaram uma visita de estudo à Força Aérea Portuguesa, em Lisboa, acompanhados pelos professores Pedro Amaro, Isilda Barros, Georgina Duarte e Fernanda Rodrigues, para visitar a Direção de Comunicações e Sistemas de Informação (DCSI). A visita iniciou-se pelas 1 3h. Fomos recebidos pelo Major Bertolino Ferreira, que nos encaminhou para a sala SR25, onde nos mostrou um pequeno filme sobre a história, enquadramento, meios humanos e sistemas do DCSI, tendo de seguida explicado mais detalhadamente quais as suas funções.

Aérea. Após o intervalo voltámos à sala, para ver a apresentação do Alferes Nuno Silva sobre a Internet na Força Aérea Portuguesa. Ficámos a saber alguns detalhes sobre como funciona a rede dentro da Força Aérea e tivemos também a possibilidade de observar a versão de testes do futuro website da Força Aérea. A visita terminou com o Tenente Pedro Morgado e Tenente Jesus, que nos mostraram o Centro de Processamento de Dados. Vimos uma pequena exposição de equipamentos antigos, tendo depois acedido à área principal. Para além de ficarmos a conhecer os equipamentos utilizados, o Tenente Morgado explicou-nos também como funciona o sistema de ventilação, falou-nos sobre a importância dos backups (especialmente numa instalação militar), como funciona o sistema de helpdesk, quais os sistemas operativos utilizados e serviços providenciados, entre muitos outros assuntos.

Das 1 3h30 às 1 5h, foi realizada uma apresentação pelo Tenente João Bengalinha, que nos mostrou o Sistema Integrado de Apoio à Gestão na Força Aérea (SIAGFA). O Tenente Bengalinha mostrou também os cursos que havia na Força Aérea, como por exemplo Administração Aeronáutica, Engenharia Aeronáutica, Medicina e Piloto Aviador, entre outros. Para entrar em cada curso é obrigatório possui o 1 2º ano e a disciplina de Mate- Foi uma visita bastante interessante! mática é uma das mais importantes. No final desta apresentação realizámos um pequeno intervalo, tendo aproveitado para visitar uma exposição sobre a Força

Entre os dias 1 9 e 23 de março decorreu um evento chamado “Semana da Informática” aqui na nossa escola. Este evento foi organizado pela nossa turma (9ºD) e pelos nossos professores. Do nosso ponto de vista, acho que o evento foi bom, tanto para nós como para os outros alunos porque aprendemos um pouco sobre as novas tecnologias, sobre software, sobre hardware, e muitas outras coisas. Foi também importante porque pudemos testar e melhorar as nossas capacidades de organização. No primeiro dia do evento, de manhã tivemos a sessão de abertura e a inauguração da Exposição de Telemóveis. Da parte da tarde foram realizadas várias apresentações sobre browsers e serviços de Internet por parte dos alunos do 9ºD. No dia 20 de março organizámos um torneio do jogo “Mountain Bike Challenge”.

● Joana Duarte

Semana da Informática

No dia 21 de março fizemos um Workshop intitulado “Um Computador”, onde fomos explicar aos alunos o que é um computador e quais os componentes que o constituem. Da parte da tarde foi exibido o filme “The First $20 Million is Always the Hardest”, que fala de um grupo de jovens que pretendiam criar um computador com o menor preço possível. No dia 22 de março voltámos a exibir um filme para os alunos. Desta vez optámos por um clássico dos anos 80 chamado “WarGames”. No dia 23 de março, que era o ultimo dia, nós organizámos um torneio de “Trackmania Forever” para que os alunos de todos os anos pudessem jogar. No final, houve a sessão de encerramento e entrega de prémios dos torneios ● Hugo Costa

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Especial

Biblioteca Escolar

A

Biblioteca dá vida ao Agrupamento e, por isso mesmo, muitas foram as atividades que dinamizou, que divulgou, que promoveu, que acompanhou! O principal objetivo foi o de promover o livro e a leitura estabelecendo, sempre que possível, contacto com os escritores/ilustradores.

Encontros com escritores/ilustradores

As Bibliotecas do Agrupamento receberam Mafalda Moutinho, José Saraiva/Tiago Salgueiro, Lara Xavier e José António Franco. Em parceria com o Grupo de Trabalho Concelhio de Bibliotecas do Concelho de Coimbra, contámos com oficinas de Poesia na Biblioteca Escolar da EB1 de Eiras e na biblioteca escolar da escola sede. Estas oficinas foram dinamizadas pelo poeta José António Franco, que encantou o público com a sua comunicação fácil e apelativa. Apresentou ainda o seu livro, “Versos de Respirar”. Para encerrar o ano letivo com chave de ouro, a Biblioteca Escolar da EB1 de Eiras recebeu João Pedro Mésseder no dia 1 de junho. Esta atividade foi possível graças à amabilidade do Sindicato de Professores da Região Centro.

Encontros +

No âmbito do Grupo de Trabalho Concelhio da Rede de Bibliotecas do Concelho de Coimbra, os alunos do 2º CEB estiveram envolvidos nos Encontros + com Pedro Seromenho e Maria João Lopo de Carvalho, no auditório da Casa da Cultura. Os professores de Língua Portuguesa e Educação Musical trabalharam a obra destes autores com as turmas e os alunos brindaram

os presentes com dramatizações musicadas que emocionaram uma plateia atenta e os próprios autores.

Concursos

Os alunos do agrupamento em articulação com a Biblioteca participaram de forma muito ativa em diversos concursos como o “Pequeno grande C”, “Concurso Nacional de Leitura”, concursos de poesia “Há poesia na Escola”, entre outros. Os nossos parabéns a todos os participantes! Mas a Biblioteca promoveu também os seus próprios concursos: “Um autor, um livro, muitas leituras” e leitura expressiva. Em relação ao concurso “Um autor, um livro, muitas leituras” todos os alunos que participaram estão de parabéns, em especial os vencedores deste ano: Inês Gonçalves (4º ano, turma 7 da EB1 de Santa Apolónia), Patrícia Simões (5ºB) e Ana Carolina Neves e Carina Pereira (ambas do 6ºC), Hugo Cardoso (7ºB), Júlia Santiago (8ºB) e Carolina Carvalho (9ºA). Para o ano há mais! O Concurso de Leitura Expressiva destinou-se aos alunos do 3º ano do Agrupamento e contou com a participação ativa das docentes dos Laboratórios de Língua Portuguesa, “Pudim de Letras”, que articularam com as titulares de turma e a equipa da Biblioteca Escolar. A adesão dos alunos foi francamente positiva, tendo participado as EB1 de Adémia, Brasfemes, Eiras, Lordemão, São Paulo de Frades, Sargento-Mor, Santa Apolónia e Souselas. Parabéns a todos os participantes e vencedores!

Peddy papers

Foram realizados três Peddy papers: um para os alunos do 2º CEB e dois para os alunos do 1 º CEB.

Trabalho Colaborativo: a BE e o currículo

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As bibliotecas escolares do nosso agrupamento consideram que o apoio ao currículo consagrado no domínio A do Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares (MABE) é de extrema importância para o sucesso dos alunos. Assim, apesar de no presente ano


Especial leitura. - Como ajudar o seu filho a fazer um trabalho: ação dinamizada pelas professoras bibliotecárias do nosso agrupamento, que abordou a organização de um trabalho escrito, ensinando ainda a inserir o índice automático e a bibliografia com recurso ao Word 2007. Todos os materiais e tutoriais estão disponíveis no blogue das bibliotecas do agrupamento.

letivo estar a avaliar o domínio C- Projetos e Parceriascontinua a apostar fortemente no apoio ao currículo e no trabalho colaborativo. Este trabalho passa pela planificação conjunta de uma unidade curricular (que depois será lecionada pela docente e professora bibliotecária), assim como os diferentes materiais pedagógicos (que podem passar pela criação de blogues ou páginas na internet de apoio às aprendizagens dos alunos). Os objetivos deste trabalho colaborativo passam pela aquisição de competências de pesquisa e seleção e tratamento de informação, assim como pela aquisição de competências TIC, dado que os alunos aprendem a trabalhar com ferramentas digitais que permitem uma apresentação mais apelativa dos seus trabalhos. No caso do 2º CEB, a grande aposta incidiu no projeto que esteve na base da candidatura Ideias com Mérito INFOINCLUSÃO n@ Biblioteca e com a comunidade práticas de aprendizagem no contexto de uma escola TEIP2 (Território Educativo de Intervenção Prioritária). Esta aposta nas TIC para melhorar o sucesso educativo dos alunos envolveu docentes e pais/encarregados de educação. Foi um dos 11 projetos apoiados pela RBE a nível nacional e possibilitou à escola a aquisição de equipamento informático e fundo documental. No âmbito deste projeto,a escola abriu mais uma vez as suas portas à noite, no passado dia 22 de junho, convidando os encarregados de educação e familiares dos alunos do nosso agrupamento a participar em quatro ações de formação: - A arte de ler com os seus filhos: sessão dinamizada pela professsora bibliotecária da ES José Falcão, Filomena Pedroso. Foi abordada a importância da leitura desde tenra idade e algumas técnicas de leitura/conto expressivo, no sentido de motivar para a

- Starry-Night: sessão dinamizada pelo professor de Ciências Fisíco-Químicas do nosso Agrupamento, Pedro Isidoro, que demonstrou as potencialidades do uso deste software na sala de aula, na abordagem de conteúdos relacionados com o espaço, o sistema solar, o universo... - Segurança na Internet: ação dinamizada pelo Softciências que alertou para os perigos da internet e cuidados que os encarregados de educação devem ter.

Comemorações várias, das quais destacamos:

- Comemoração do Dia Mundial da Alimentação com o estabelecimento de parcerias com o Mercado Abastecedor de Coimbra. - Comemoração do Dia Mundial do Livro com a Workshop de Restauro do livro antigo, promovida pelo Conselho Geral em articulação com o Clube de Artes e a Biblioteca Escolar. - Dia Mundial da Criança Saudável/Dia do Agrupamento com o envolvimento de todos os estabelecimentos de ensino.

Noites abertas do Agrupamento à comunidade:

- Noite de estrelas com atuações variadas dos alunos em articulação com várias disciplinas. - Comemoração do 25 de abril com a Noite aberta na Escola “Cantar abrilZ antes, durante e depois”. - Sarau do Dia da Criança Saudável/Dia do Agrupamento em colaboração com o Projeto de Promoção e Educação para a Saúde (PES) que estabeleceu parcerias com o Centro de Saúde de Eiras e com o Ginásio Body Fitness que apresentou à comunidade alternativas saudáveis de prática de exercício físico.

Projeto de Agrupamento “@rte. com papel!”

Este projeto integra-se na comemoração de 201 2: Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos e pretendeu disseminar conhecimento, nomeadamente no âmbito da importância da utilização sustentável do papel. Este projeto culminou com a exposição dos “Lollipops” apresentados à comunidade no Dia do Agrupamento. ● Biblioteca Escolar

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Vida Escolar

Clube de Teatro

"Magia em Movimento" I

niciámos este projeto, professores e alunos, cheios de sonhos e a força da alma para os concretizar. O tempo foi passando e aos poucos fomos criando laçosZ Nem sempre foi fácilZ não nos conhecíamos. Mas havia algo que nos uniaZ a vontade de vencer, o prazer de representar e um objetivo comum que nos movia. Foram muitos os momentos de entrega total. Houve também instantes de dúvida, insegurança, incertezaZ mas a vida só faz sentido nesta amálgama de sensações e emoções. E assim fomos crescendo individualmente e como grupoZ. Foi interessante para nós, professores, assistirmos às mudanças que se foram operando em cada um dos alunos. Foram vários os obstáculos a enfrentar, desde o som, a iluminação, assim como o espaço rudimentar em que trabalhamos. Tal como o poeta diz “Quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor”. Não cruzámos os braçosZ O grupo passou o Bojador e o sonho tornou-se realidade e, como prova desta vivência em grupo, ficam os registos de alguns alunos e os testemunhos vivos através de fotografias. Sonhámos e a obra nasceu! ● Clube de Teatro

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Vida Escolar Neste Clube de Teatro – como em tudo na vida – sucederam-se situações que influenciaram o nosso bem-estar, como decorreram momentos em que existia um clima confortável e onde nos era dada a oportunidade de demonstrar as nossas sensações de uma forma que pouca gente o faz: chorar e rir. Tal acontecia pelo facto de termos pessoas extraordinárias ao nosso lado e prontas a dar-nos o que elas próprias careciam na altura. Éramos uns para os outros.

Vitória Tavares (9ªC - 2009/2010)

Actividades como esta são sempre, a meu ver, muito positivas pois elevam o nome da nossa escola proporcionando-lhe outra visibilidade. Tanto quanto sei, o nosso clube de teatro e a peça que representámos foi falada e elogiada por várias pessoas que puderam assistir e que mostraram muito agrado pelo trabalho final. Este resultado foi relatado inclusive em escolas de teatro. Em suma, este foi um projecto no qual eu adorei participar, que nunca vou esquecer e de que me orgulho bastante e que gostaria de saber que vai continuar, melhorar e levar a Escola Básica Rainha Santa Isabel muito para lá do que nós a conhecemos.

Ana Laura Martins (9ªB - 2010/2011)

Todo este ambiente íntimo e acolhedor foi mais um fator que, associado à música, ao bailado e às interpretações sentidas e bastante convincentes deu ao auto um perfil inédito e único muito bem conseguido que permitiu, certamente, tocar as emoções de muitos espectadores… simplicidade.

Rita Roque (9ªC - 2009/2010)

"Meio mundo a enganar outro Meio"

A peça “Meio mundo a enganar outro Meio” nasce da conjugação de dois textos. "Médico à Força", peça escrita em 1 666 onde Molière ridiculariza o charlatanismo na medicina. Um camponês é forçado pela mulher a passar-se por médico e tentar curar a mudez da filha de um burguês. Mas as farsas não param por aí: a mudinha também está a tentar enganar o pai... O segundo texto, texto adaptado pelos professores do grupo de teatro, cria outras personagens: a consciência e um casal do século XXI que interrompem, sistematicamente, a peça para lançar as suas críticas. Nasce assim uma comédia hilariante com um travo de seriedade para animar o espetáculo e consciencializar o público. Assim, num espetáculo onde nem sempre o que parece é, a animação, a interação com o público, o som das gargalhadas e as músicas sabiamente escolhidas, num cenário minimalista, deram o seu toque de encanto à peça. Alegrias, desencantos, inseguranças, todo o tipo de emoções foram por nós vivenciadas ao longo deste percurso de entrega à arte de representar. Mas o sonho é mesmo assim. Sonhamos, projetamos, chegamosZ não chegamos? Mais importante de tudo foi a vontade que uniu este grupo, alunos e professores, de vencer as adversidades e, no fim, já no palco, saborear o momento do aplauso e reconhecer que na vida vale a pena o esforço, vale a pena acreditar que somos capazes. O Clube de Teatro agradece a toda a comunidade a colaboração prestada, em especial à Direção do Agrupamento que disponibilizou os recursos materiais e humanos necessários, sem os quais não teria sido possível a apresentação da peça. [ 21 ]


Cinema

D

onnie Darko, de Richard Kelly, estreou em janeiro de 2001 nos EUA, contudo só em outubro do ano seguinte é que chegou às salas nacionais.

segundos. A princípio Donnie não acredita. Contudo, perante aquele fatídico acontecimento vai começar a questionar-se sobre a veracidade da profecia.

Uma obra que mistura géneros como a ficção científica, o terror e o drama num complexo enredo, capaz de confundir os mais atentos.

Frank vai ainda conduzir o protagonista a comportamentos desviantes, agressivos e de cariz sobrenatural, indispensáveis para que se conjugassem os fatores necessários para salvar o mundo. Na verdade, a existência do Universo tangente era sinónimo da destruição dos dois universos e só Donnie tinha poder suficiente para evitar tão grande desastre.

O filme remete o espectador para o ano de 1 988, onde nos é apresentada a família Darko. Donnie (Jake Gyllenhall) é o único rapaz de três irmãos e sofre de esquizofrenia, segundo a sua psiquiatra. É também o nosso protagonista. Ao longo da trama cruzam-se dois universos, um apelidado de “primário” e outro, o seu duplicado, de “tangente”. Este último raramente se forma e resulta de uma corrupção dimensional (relacionada com o tempo e com o espaço). Tudo começa com a queda do motor de um avião (desconhecido) durante a noite, no quarto do jovem. Este salvou-se graças a Frank, um “amigo” em forma de coelho, de feições horrendas que apenas ele conseguia ver e que o vai acompanhar sempre. Esta entidade misteriosa vai atraí-lo para fora de casa, anunciando-lhe que o mundo iria acabar daí a vinte e oito dias, seis horas, quarenta e oito minutos e doze

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Confuso? Bastante! Porém é isso que prende o espectador ao ecrã durante cerca de duas horas. Uma narrativa absorvente que pressupõe da parte de quem assiste muita atenção e perspicácia. Trata-se de um autêntico puzzle, de um quebra-cabeças fantástico pois todos os pormenores contam. Destaque ainda para o desempenho dos atores que foram no geral bons, assim como para a banda sonora, dentro da qual é possível salientar temas conhecidos do público em geral, como Mad World, aqui interpretado por Gary Jules (a versão original pertence a Tears for Fears). ● Ana Laura Martins


Informática www.pixlr.com/editor O editor fornecido pela pixlr é uma boa alternativa quando não temos disponíveis programas mais complexos, como o Photoshop ou o GIMP. É um programa gratuito e funciona on-line, a partir da janela do browser, pelo que não precisa de ser instalado. Em termos de funcionalidades, encontra-se a meio caminho entre o Paint e o Photoshop. Possui características importantes para a edição de imagens, como vários tipos de brushes, camadas, filtros e ajustes, para além de um grupo razoável de ferramentas. O interface esta disponível em várias línguas, incluindo Português. As imagens criadas podem ser guardadas no nosso disco ou exportadas para vários sites, como o Facebook, flickr ou o próximo pixlr. ● Pedro Amaro

www.1 0fastfingers.com/typing-test Todos nos lembramos da primeira vez que escrevemos um texto no computador. A dificuldade que sentimos em perceber como tudo se processava e, acima de tudo, a localização das teclas, que pressionávamos fortemente, recorrendo apenas aos indicadores. Com o tempo e com a prática fomos evoluindo, aproveitando mais dedos passando assim a digitar mais agilmente e mesmo sem precisar de olhar para o teclado em busca dos botões certos. Agora é possível medir a nossa rapidez na escrita através de um teste com a duração de um minuto. Aparece no ecrã uma sucessão de palavras que temos de copiar. Quando o cronómetro termina aparecem instantaneamente os resultados. É possível realizar este teste em 47 línguas diferentes, tantas vezes quantas quisermos para podermos tomar consciência da evolução. Este é por isso um site que recomendo a todos os leitores. ● Ana Laura Martins

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Biblioteca Escolar

Clube de Jornalismo

www.facebook.com/cjebrsi

bibliotecarsi.blogspot.pt

Projeto de Promoção e Educação para a Saúde pesrsi.blogspot.pt

Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel www.aepedrulha.com


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