O Bazófias - Número 34

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Número 34 - Junho de 201 0

9 º a n o. . .

E a g or a ? O s n os s os a t l et a s pa r t i c i pa r a m n o

M e g a S pr i n t e r

D i a da C r i a n ça

D e s c o b r e c o m o fo i c o m e m o r a d o n a n o s s a E s c o l a

Também nesta edição: Dicas de preparação para os exames


Editorial

Número 34 - Junho de 201 0

Equipa Editor/Coordenador Pedro Amaro

Redacção

Alexandre Minhoto Ana Laura Martins Beatriz de Sousa Hugo Ferreira Luís Januário Margarida Campos Vanessa Catarina Figueiredo

Colaboradores

Cláudio Machado Joana Minderico Maria Ester Figueiredo Maria Luísa Victor Noémia Oliveira

Fotografias

Carla Marina Ruela João Aleixo Margarida Campos Rui Crespo

Edição Gráfica Pedro Amaro

Participei pela primeira vez no jornal da nossa escola há quase 19 anos, quando

esta ainda ficava nas instalações antigas na Pedrulha (onde actualmente são as piscinas). Na altura, era eu aluno do 5ºQ, entreguei o texto à minha professora

de Português, Irene Borges (uma das melhores professoras que tive). Hoje, quase duas décadas depois, estou novamente a escrever um texto para o jornal da

escola, desta vez o editorial. É um texto muito especial, não só porque foi muitas vezes redigido pela professora Irene (o que aumenta grandemente a minha

responsabilidade na sua redacção), mas também porque é o editorial da edição que marca o renascimento do jornal.

Esta edição representa a maior mudança pela qual passou o nosso jornal desde o seu início. Aproveitando as tecnologias ao nosso dispor, optámos por criar um jornal

para

distribuição

electrónica.

Isto

permitiu-nos

criar

uma

edição

completamente a cores, próxima do formato revista, tornando o aspecto do jornal mais apelativo e moderno. Permite também fazer com que esta edição possa ser distribuída gratuitamente: todos vocês podem ler o jornal on-line, mostrá-lo aos vossos pais ou amigos, enviá-lo por email, distribuir por torrents, imprimir… todos podem contribuir para a sua divulgação e, consequentemente, fazer a nossa escola chegar onde nunca antes tinha chegado.

Modernizar o aspecto do jornal e o método de distribuição não foram, no entanto, as únicas mudanças importantes. Alterámos também o conteúdo. Para

além da actualidade da escola, passámos também a tratar de outros temas que te interessam. Nesta edição, por exemplo, irás encontrar dicas para te preparares para os exames e poderás ficar a conhecer as opções que tens para

continuar os estudos após o 9º ano. Para além disso, poderás igualmente encontrar secções sobre alguns dos teus divertimentos preferidos: televisão, internet, jogos de computador, etc.

Tudo isto não seria possível sem a participação dos elementos do Clube de Jornalismo. Apesar de este Clube apenas ter iniciado a sua actividade há 2

meses, com o esforço de todos os envolvidos foi possível efectuar esta importante renovação. Os alunos que integram o Clube assumiram o estatuto de elementos

E-mail

cjebrsi@gmail.com

Podes ver esta edição on-line em

http://www.issuu.com/cjebrsi/docs/n34

Website do Agrupamento

http://www.aepedrulha.com

Distribuição

Este jornal está disponível numa edição de baixa resolução para visualização on-line e numa edição de alta resolução para impressão. Poderás encontrar ambas as versões, em formato PDF, no website do Agrupamento da nossa escola.

da redacção, passando a ter uma importante responsabilidade no futuro do

jornal. E não foi uma tarefa fácil para eles, pois envolveu muito trabalho: ir às reuniões de redacção, apresentar ideias, sugerir artigos, pesquisar, redigir os

textos… foram muitas as tarefas que eles tiveram de cumprir para que fosse possível criarmos este número. Exibiram um nível de empenho e interesse que certamente deixaria orgulhosos todos aqueles que trabalharam nas edições

anteriores. Merecem os nossos parabéns. Aproveito este espaço para enviar

também um agradecimento especial a todos os que contribuíram para este jornal, mesmo não pertencendo ao Clube de Jornalismo.

Para concluir este (já longo) editorial, gostaria de lembrar que esta edição é apenas o primeiro passo para a renovação do nosso jornal. Esperamos poder contar com o teu contributo nas próximas edições, para continuarmos a caminhada aqui iniciada.

Pedro Amaro


4 a 10

Nesta edição irás encontrar...

11

12 e 13

Actualidade Escolar

Aqui estão as principais notícias da actualidade da tua Escola!

Conversas Rápidas

Falámos com a professora Isabel Allen, o Sr. Santos e Natália Minhoto, ex-aluna desta escola. Descobre o que têm para dizer!

9º ano... E agora?

Vida Escolar

para os exames! 14 e 15 Prepara-te Fica a conhecer as melhores dicas para preparar os teus exames!

16 e 17

Se estás prestes a concluír o 9º ano, fica a conhecer as alternativas que tens para prosseguir os estudos!

Mega Sprinter

Desporto

A nossa escola participou no Mega Sprinter. Descobre como foi e vê os óptimos resultados dos nossos atletas!

Tema de Capa

da Criança 18 a 25 Dia Recorda as comemorações do Dia da Criança, lê as opiniões de quem particiou e vê as fotografias da festa.

Entrevista

Sofia Piçarra, jornalista da Rádio Pax. Fica a conhecer 26 a 29 Entrevistámos mais sobre esta profissão!

Televisão

secção poderás ler a análise a três séries: Knight Rider, 30 e 31 Nesta Smallville e The A-Team.

Cinema

cinema poderão ler aqui o comentário a três filmes: Gone 32 e 33 OswithfãsthedeWind, Dirty Dancing e Finding Neverland.

34 e 35

Informática

Aqui poderás encontrar sites para visitares nos teus tempos livres, em conjunto com o comentário ao jogo Blur.


Actualidade Escolar

8ºB vi si ta J a rd i m Botâ n i co N

o dia 22 de Maio celebrou-se o dia da biodiversidade. Como tal, o Jardim Botânico organizou um “dia aberto ao público” onde todos os espaços desta maravilha natural estavam à disposição de quem os quisesse apreciar sem qualquer custo. Em representação de toda a escola, a turma do 8ºB foi fazer uma visita guiada ao referido espaço acompanhados pelas professoras Glória Nogueira (Língua Portuguesa), Rute

Barreira (Ciências da Natureza) e Cristina Almeida (Ciências da Natureza). No fim da visita, foi oferecido pela organização um carvalho para plantar na nossa escola. A árvore encontra-se agora plantada junto ao portão do pavilhão, onde terá espaço para crescer livremente. Hoje ainda é pequena, mas Amanhã será estrondosa. Foi plantada pela turma do 8ºB no dia 26 de Maio. Que seja a primeira de muitas, pois os espaços verdes nunca são demais e se tiverem árvores, ainda melhor! No fundo, cabe-nos a nós construir um ambiente mais agradável e dar à escola um ar mais acolhedor, mais pessoal, que faça parecer que é realmente “nossa”. São estas pequenas coisas que a tornam melhor. ● Ana Laura Martins

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Actualidade Escolar

E xperi ên ci a : B i ch o s- d a - se d a C

omo forma de promover a Literacia científica, este ano foi realizada na Bibilioteca uma experiência com bichos-daseda para que todos possam ficar a conhecêlos melhor. A experiência tem como objectivos perceber se á verdade que os machos das lagartas têm o corpo riscado e as fêmeas apresentam uma cor branca e uniforme no corpo. Pretende-se concluir sobre fases e métodos de identificação do sexo dos bichosda-seda. Em Março começaram a nascer os primeiros bichos-da-seda. No entanto, aprofessora Ester, Coordenadora da Biblioteca, gostava de ter uns bichos com mais tempo para que fossem maiores, pois aqueles que tinha ainda eram muito pequenos, para que pudesse antecipar um pouco a experiência. A professora perguntou aos alunos se tinham bichos-da-seda maiores, e foi aí que a Margarida, aluna do 8º B, entregou à professora mais de 60 bichos-da-seda. A professora, com a ajuda do João, aluno do

8ºB, colocou 20 bichos brancos numa caixa, 20 bichos riscados numa segunda caixa e 1 0 bichos brancos mais 1 0 bichos riscados numa terceira caixa. Todas estas caixas possuiam a mesma forma e tamanho. Todos os dias, a professora ou a D.ª São, funcionária da Biblioteca, davam-lhes de comer para que pudessem crescer. Algum tempo depois, começaram a fazer casulos com a ajuda da sua seda. Cerca de 20 dias depois, as borboletas sairam dos casulos e observámos que acasalaram e ocorreu postura de ovos em todas as caixas. Assim, podemos concluir que o seu aspecto exterior enquanto estão na forma larvar não é indicativo do seu sexo. Para ficares a saber mais sobre esta experiência vai até à Biblioteca, com certeza que aprenderás muito e que ficarás fascinado com a metamorfose do bicho-da-seda. ● Margarida Campos

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Actualidade Escolar

D i a M un di a l d o L i vr o

N

o dia 23 de Abril, a escola EB1 de Souselas comemorou o Dia Mundial do Livro. Participaram todas as turmas da escola em articulação com os alunos da Pré de Souselas. Para comemorar esse dia tão importante realizaram-se várias actividades: leitura de livros, dramatizações, declamações, jogos e pinturas. Os alunos do 1 º

ano representaram a história “Os três jovens tambores”. Os alunos do 2º ano leram o livro “Rosalinda foi à feira” e dramatizaram-no. Os alunos do 3º ano pareciam poetas e poetisas a declamarem poesias. Os alunos do 4º ano leram o livro “O Rato Marinheiro”. Partindo da viagem do marinheiro conseguiram colocar todos os alunos em movimento, com diversos ateliers de actividades: pintura facial, dobra-

gens de barcos e chapéus de marinheiro, pinturas de painéis, jogo da caça ao tesouro e jogo do rato e da baleia. Foi um dia diferente mas interessante, pois os livros merecem que haja um dia dedicado a eles. Não é a sua leitura o melhor passatempo? ● Alunos da EB1 e Pré de Souselas

Ba l a n ç o d o C l u b e d e A t l et i s m o A professora agradece o envolvimento de todos os alunos, os quais evidenciaram um grande profissionalismo, que se reflectiu nos resultados obtidos, logo no 1 º ano de actividade.

Salienta também o brilhante desempenho do atleta/aluno João Bento (5ºA) que representou a escola de forma exemplar na Final Nacional do Mega Sprinter, prova esta apadrinhada pelo Campeão Olímpico do Triplo Salto Nélson Évora. Bem haja a todos e para o próximo ano cá vos espero. ● Carla Marina Ruela [6]


Actualidade Escolar

P a i s pa r t i c i pa m e m s es s ã o s ob r e l ei t u r a

N

o dia 1 9 de Maio teve lugar no nosso Agrupamento uma sessão de formação sobre leitura, para Pais e Encarregados de Educação. Eram 21 .00 horas. A hora do início aproximava-se e os pais espaçadamente dirigiam-se à Biblioteca Escolar. A nossa formadora, Sónia Fernandes, aguardava a sua chegada. Dispostos sobre uma mesa, aguardavam também, abertos, alguns livros que iriam ilustrar a sessão. Nas suas capas risonhas, sobressaíam os títulos “O meu pai”, “ A minha mãe”, “Pê de pai”, “Papá, por favor, apanha-me a Lua”, entre muitos outros. “Eu esperava que esta sessão me ajudasse em técnicas para

ensinar a leitura”, dizia um dos pais, quando, questionado pela formadora, se referia às expectativas que o moveram para a Acção. E foram essas técnicas que nos foram apresentadas ao longo da sessão. Técnicas de afecto, de partilha, de embalo, de ritmo, que animaram as palavras dos livros e as ilustrações, com a voz e a mímica da formadora, e trouxeram encanto e magia às leituras e prenderam os pais que, até às 23.30 horas, ali permaneceram. As técnicas que todos os pais podem aplicar quando, simplesmente, encontram um tempo e lêem para os filhos. ● Equipa da Biblioteca Escolar

“Gostei muito de ir ao Agrupamento com os meus pais. Fui ver livros e estava lá uma menina que se chamava Sónia a contar histórias. Das histórias que ela contou as que gostei mais foram a história da Tia Miséria e a da Carochinha.”

E foi assim que o Diogo, com 7 anos, aluno do 1º ano da EB1 de Santa Apolónia, resumiu a sua visita ao Agrupamento de Escolas da Pedrulha para participar na acção com o objectivo de incentivar a participação activa dos pais, enquanto agentes educativos, na leitura dos livros aos seus filhos. A mediadora Sónia partilhou, com os presentes, dicas e técnicas para desenvolver hábitos de leitura e, deste modo, estimular a imaginação das crianças.

A sessão de leitura foi muito bem acolhida pelos pais que participaram de forma bastante activa na dramatização de alguns excertos das obras seleccionadas. Torna-se absolutamente necessário que este tipo de acções aumente e se mantenha de uma forma continuada. Manuel Lagoa

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Actualidade Escolar Nova biblioteca em Setembro

Em Setembro vais ter uma nova Biblioteca Escolar. Vai ser no Bloco C, no 1 .º Andar. Vai ter maior área e ocupar o espaço das salas C7, C8, átrio e uma parte da C9. Um novo espaço onde vais ter áreas para estudar/ler, pesquisar, produzir trabalhos e até jogar. Vai ter mobiliário novo, algum fundo documental (livros, CD, DVD, etc) novo e mais computadores para trabalhares.

José Fanha visita Agrupamento

Para festejar o “Dia do Livro e dos Direitos de Autor”, convidámos o escritor José Fanha a visitar o Agrupamento de Escolas da Pedrulha. No dia 30 de Abril, logo pela manhã, este tão afamado escritor, poeta e actor foi recebido pela direcção do Agrupamento e começou a sua visita na escola sede – Escola Básica Rainha Santa Isabel, onde foi acolhido com muito carinho e grande entusiasmo pelos alunos. Visitou as EB1 de Santa Apolónia, Eiras e Adémia, onde a sua presença também causou grande furor. Falou, declamou, contou e encantou os alunos, professores e assistentes operacionais do Agrupamento.

Oficina para professores

“Contar e criar histórias” foi a designação da oficina para professores que a mediadora Sónia Fernandes dinamizou na Escola Básica Rainha Santa Isabel, no dia 1 9 de Maio. Foi com muito agrado e participação que acolhemos as suas propostas para envolver os alunos no prazer dos textos e de escrita criativa. [8]

A l u n o s a pr e n d e m a pe s q u i s a r m e l h o r

N

a biblioteca escolar da Escola Básica Rainha Santa Isabel têm decorrido sessões de trabalho em que a professora bibliotecária trabalha em articulação com o professor da disciplina com o objectivo de melhorar as aprendizagens e, consequentemente, os resultados escolares dos alunos. Nestas sessões os alunos aprendem as competências da pesquisa da informação. São-lhes ensinadas as etapas de um trabalho de pesquisa de informação de acordo com o Guião Big 6 e os resultados são muito encorajadores. Aprendem a pesquisar a informação em todos os suportes (livros, CD, DVD, Web) e a transformar a informação em conhecimento.

têm feito trabalhos bem interessantes, pesquisando em dicionários, enciclopédias, publicações periódicas, outros livros, DVD’s, páginas Web. Têm conhecimentos para poder avaliar uma página Web e verificar se a mesma é segura ou não. Os trabalhos realizados apresentam uma estrutura correcta, que não vulgariza o copiar e o colar ilegítimo, antes sim recorre a citações correctas. As fontes bibliográficas são registadas nos trabalhos de acordo com as regras ensinadas.

Os alunos das diferentes turmas

● Equipa da Biblioteca Escolar

Nunca antes a BE teve tanta procura para a realização de trabalhos escolares de pesquisa de informação.

O l i m pí a d a s d e Quí m i c a e d e F í s i c a O s nossos alunos participaram na fase regional das Olimpíadas de Química e das Olimpíadas de Física, disputadas na Universidade de Coimbra. Nas Olimpíadas de Química, que tiveram lugar a 1 7 de Abril, fomos representados pela Ana Laura Martins e Beatriz Ferreira, do 8ºB, juntamente com Cátia Rosinha, Eduardo Figueiredo, Sandro Saltão e Flávia Morais, do 9ºB. Para

as Olimpíadas de Física, que decorreram no dia 24 de Abril, a equipa foi constituída inteiramente por alunos do 9ºC: Francisco Almeida, João Neves, João Pereira, Rita Roque, Sandra Cardoso e Rodrigo Queirós. Ambas as equipas foram acompanhadas pelos professores Paulo Oliveira e Sara Carrapato. ● Pedro Amaro


Actualidade Escolar Encontro com Ana Saldanha

I n a u g u r a d o c a m po d e j og os t r a d i c i on a i s É em frente ao bloco C o mais recente espaço recreativo da escola: o Parque de Jogos Tradicionais Pinho Dinis. Inaugurado no Dia da Criança, este parque possui o espaço e o equipamento necessários para os alunos praticarem vários jogos tradicionais, como saltar à corda ou jogar ao galo. Estão actualmente disponíveis cinco jogos, mas foi deixada em aberto a possibilidade de expandir o parque a mais actividades. O projecto partiu dos professores Isabel Dias e Nuno Santos, tendo sido apoiados por vários alunos dos 1 0 aos 1 4 anos, muitos dos quais ficavam a trabalhar na construção do parque após o término das aulas. Foram inspirados pela obra de Pinho Dinis, que também levou à produção de mais de 50 peças pelos alunos, desde quadros até pequenas esculturas. A inauguração contou com a presença, entre outras personalidades, de Danila Dinis, acompanhada pelos filhos.

A construção deste parque foi noticiada nos dois principais diários da cidade. No Diário "As Beiras", na sua edição de 31 de Maio, foi efectuada uma antevisão do espaço, tendo sido destacado o esforço e empenho demonstrado pelos alunos na realizaçao deste projecto. Na sua edição de 2 de Junho, o Diário de Coimbra colocou a inauguração deste parque como tema de capa do seu suplemento "Diário da Turma". Para o título recorreu às palavras que Mamede Albuquerque, presidente do Movimento Artístico de Coimbra, proferiu na inauguração: "O vosso exemplo foi uma grande lição". O trabalho desenvolvido pelos alunos foi igualmente realçado por Dalila Dinis que, emocionada, referiu não se lembrar de "uma homenagem tão bonita como esta". São igualmente mencionadas as palavras do director do Agrupamento de Escolas da Pedrulha, Paulo Costa, que considerou ser este "um projecto que muito engrandece a escola". ● Pedro Amaro

Foi no dia 23 de Abril que os alunos do 7º ano, na companhia da professora Isilda e de duas professoras da Biblioteca, foram visitar a escritora Ana Saldanha à Casa da Cultura. Esta escritora explicou aos presentes como tinha ganho o seu primeiro concurso de escrita. O repto que os nossos alunos leram à autora foi simples mas agradou-lhe imenso. Acompanharam o grupo duas alunas do 9º ano que decidiram levar os seus textos à autora para que esta lhes desse a sua opinião. Esta atitude é louvável e desejamos os melhores sucessos a estas colegas.

5ºA conhece Luísa Ducla Soares

No dia 5 de Março, lá foi o 5.º A à Casa da Cultura com a professora de Português, Lúcia Afonso. Foram também duas professoras da Biblioteca. Ofereceram à autora um livro de poemas feitos pelos alunos da turma, mas inspirados na sua obra. Foi divertido interagir com a escritora e aprender mais sobre a sua obra.

Semana da Leitura

A semana da leitura foi comemorada pelo Agrupamento de Escolas da Pedrulha na Escola Básica Rainha Santa Isabel e contou com um programa recheado de actividades. Foram convidados a participar alunos do 4.º Ano do Agrupamento. A recepção foi assegurada por alunos mais velhos das turmas PCA que os encaminharam para a primeira actividade, definição de leitura. Enquanto se inspiravam, algumas professoras da escola pintaram as faces dos visitantes e os restantes alunos do 2.º ciclo receberam-nos com música. Foram várias as actividades oferecidas, umas que exigiam mais esforço físico: caça ao tesouro e conto interactivo, outras que apenas exigiam alegria e envolvimento do grupo, como o conto com pintura, o cinema, o teatro de fantoches e o teatro 1 0 numa cama. No final todos os alunos visitaram a feira do livro. [9]


Actualidade Escolar

Vi s i t a a o O c ea n á r i o

e os meus olhos ficaram Fomos ao Oceanário a e tubarões e comecei lá! Vi estrelas-do-mar i, e peixes luas conhec sonhar! Lontras, raias er pareciam querer diz com muita fantasia gria! “olá” com amor e ale

aquário, nada parecia Senti-me dentro do os e os cardumes e estar ao contrário o aquário com muitos sonhadores enchiam amores.

a oa há peixes bonitos No Oceanário de Lisb a dragão marinho põe transbordar, pois o s, hando com as amiba malta a cantar. Son ta relas-do-mar, esta visi dançando com as est um dom de amar! de estudo é de certeza Jéssica

O

s alunos, das 7 turmas, da EB 1 de Santa Apolónia, duas do 1 ºano , duas do 2º , duas do 3º e uma do 4º ano, num total de 1 06, realizaram a Visita de Estudo Anual ao Oceanário de Lisboa. Esta visita inseriu-se no âmbito do Plano Anual de Actividades e de acordo com os conteúdos programáticos do 1 º Ciclo, no que se refere ao conhecimento dos seres vivos nos seus habitats naturais, mais concretamente os que vivem no meio aquático. Pretendemos dar a conhecer aos nossos alunos os diferentes ecossistemas e a grande variedade de espécies existentes de modo a consolidarem os conhecimentos obtidos transversalmente nas disciplinas de Estudo do Meio, Formação Cívica e consequentemente na Língua Portuguesa. Para além da visita ao Oceanário, onde percorremos todos os espaços e em que os alunos se mostraram observadores, admirados e muito entusiasmados com tudo o que viam onde liam e reliam as placas infor-

No dia 8 de Junh o de 2010 fomos a Lisboa para ver o fantástico Oceanário. Fom os de comboio para apreciarmos a paisagem. Fom os a conversar harmoniosamen te. Chegámos a Lisboa, demos umas voltas passe ando, pela rua. Quando chegou a hora de ir ao Oceaná rio, os nervos aumentaram. Avistámos um a porta e a professora disse: "Quando entrarm os por esta porta fazemos silê ncio". Avistámos também uma porta que dizia “C asa do Vasco, o mergulhador”.

Entrámos no Oc eanário e vimos um aquário com diversos peixes. O aquário que vim os era gigante, parecia mesmo o habitat dos pe ixes, o mar. O aquário parecia a 3D. Mas logo percebi que não era. Que grandes pérolas de sabedoria guardámos! Inês Gonçalves

mativas e voltavam a observar as diferentes espécies, faziam perguntas fascinantes, também houve outro objectivo: optámos por viajar de comboio, visto que grande parte dos alunos nunca tinha tido esta experiência. Ocupámos uma carruagem e parte de outra. A viagem decorreu alegremente e em segurança. Na chegada a Lisboa tivemos acompanhamento policial desde a gare até ao Oceanário. No regresso, o apoio por parte da CP, tanto na Gare do Oriente como durante a viagem, foi excepcional. Chegados a Coimbra a gare estava “apinhada”. Os pais esperavam ansiosamente os seus filhos, até parecia que estiveram ausentes muito tempo. Foi uma experiência muito enriquecedora, valeu a pena! ● Noémia Oliveira


Isabel Allen

Professora

Conversas Rápidas Onde estudou?

Estudei no 1 º ciclo numa escola oficial, o 2º e o 3º e secundário no colégio Rainha Santa Isabel. E fiz o estudo universitário na Universidade de Coimbra.

Há quantos anos está na escola? Estou nesta escola há vinte anos.

Que alterações tem notado no ensino?

Durante os 35 anos que ensinei e enquanto fui aluna passei por profundas alterações, umas para melhor e outras que achei não darem qualquer benefício.

Qual a sua parte da matéria preferida?

Da História de Portugal gosto muito de dar o 6º ano.

Porque escolheu esta profissão?

● Luís Januário

Por ser a profissão que gostava desde criança e a minha avó ter sido professora.

Manuel Santos Segurança

Quais são as suas funções na escola?

Sou o segurança da escola, vigio os alunos e asseguro o bem estar da escola, como a segurança.

Como é que os alunos o podem ajudar a desempenhá-las?

Há quanto tempo está na escola? Cinco anos.

Porque escolheu esta profissão?

Gosto de estar em contacto com os alunos. ● Hugo Ferreira

Serem disciplinados, colaborarem com as ordens que lhes são dadas e cumprirem as regras da escola.

Natália Minhoto Ex­Aluna

Estudou na antiga Escola Rainha Santa Isabel, na Pedrulha? Sim, estudei, no ano lectivo 1 983/1 984.

Como era a escola?

Era grande, com muitas salas de aula. Tinha também uma biblioteca e salas de trabalhos manuais onde tínhamos as disciplinas de electrotecnia, mecânica, madeiras, trabalhos com barro, lã e rafia, entre muitos outros.

E ainda se lembra dos funcionários?

Sim, lembro-me em especial de um. Chamava-se Sr. Alberto e, quando nos via a fazer disparates, chamava-nos à atenção ou levava-nos ao Conselho Directivo. Ele mantinha a ordem naquela escola e muitos de nós gostávamos dele. ● Alexandre Minhoto

[ 11 ]


Vida Escolar

! s e m a x e

P r e p a r a - t e p a r a os

N

o 9º ano chegamos ao fim de uma etapa e ao início de outra. Dentro de todas as preocupações que surgem nesta altura está a dúvida de que área devemos seguir, o que faremos do futuro, para que escola iremos e, claro, como estudar para os exames de Língua Portuguesa e Matemática que nos : mostrarão o quão preOs nossos conselhos parados estamos e de vir ou e nos ajudam muitas no leitor MP4 - Gravar a matéria vezes nas escolhas seguida; através da avaliação um das lacunas exisra s e definições pa - Passar os tópico tentes ou dos sucesda ou fazer esquemas caderno de estudo sos alcançados. Deimatéria em estudo. xamos aqui algumas sugestões retiradas Ana Laura Martins da "Agenda do Estudante 2009/2001 0":

[ 12 ]

- Estudar exige calma e concentração. Deves escolher um local sossegado e bem iluminado e eliminar todas as actividades incompatíveis

com o estudo, como a televisão ou a internet. - Elaborar um horário de estudo é outra medida a tomar. O plano de estudos é para respeitar, sem cedências. Deve fazer-se um intervalo para recuperar forças mas sem dispersar e perder a vontade de voltar ao estudo. - Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes dos exames, porque, devido á falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começam as dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda a informação estudada. - Expulsar os pensamentos parasitas e silenciosos, que nos absorvem. Quando damos conta passou-se meia hora e estivemos em frente a um livro a fazer figura de estátua. - Ler com atenção, tentando compreender as mensagens e voltar atrás sempre que necessário. Não serve de nada estar descon-


Vida Escolar centrado esperando que a matéria se armazene na memória por si mesma. Podemos sublinhar o mais importante para nos lembrarmos de tudo mais facilmente. - Esquemas e resumos da matéria são verdadeiras tábuas de salvação. Ajudam a memorizar, a estruturar e as respostas e a perceber o que é importante. Devem ser claros, curtos e bem estruturados.

No exame: - Descontrai-te e mostra confiança perante um exame. Quando estamos descontraídos, o cérebro tem um raciocínio mais claro e favorece-se a memória. - A maneira como se escreve e o que se escreve é muito importante. A clareza e a apresentação do teste são factores a considerar. - Lê com atenção a pergunta. Muitas vezes não percebemos porque simplesmente não prestamos a devida atenção.

- Caso não consigas resolver uma questão na primeira tentativa pensa noutra pergunta. Não percas muito tempo numa pergunta. Talvez a resolução das próximas questões seja uma inspiração para a resolução desta.

raciocínios na cabeça ou no rascunho quando te pedem que os demonstres.

- Usa o papel de rascunho para tentar resolver problemas, mas não percas muito tempo com ele.

Esperamos ter ajudado. Se tiveres dúvidas por esclarecer podes falar com um professor ou dirigir-te à secretaria da escola onde se entregam matrizes dos exames de

- Apresenta todos os cálculos necessários. Não deixes os conselhos O s no s s o s

- Revê o exame quando acabares e reserva tempo para melhorar as respostas.

:

da m o s n o s r ec o r a r a p ia d das no dia q u en a s ateria(pe ressões usa p m x e a d r a sa tr U u u m a ou o mente de d ec o r a r e a bo a d e mais facil m r fo a m u ); melodias, a materia canções, nteúdos d o c s o r o der melh c o m p r een cilite ue nos fa a r p a ra q h n li b su a laras par es mais c -Usar cor o estudo; n is importa p re o m a m se r a h -Sublin sumos em a s e r e u sq e r e z -F a

te;

ia. da matér

Os nossos conselhos:

- Estudar num ambie nte confortável, calmo e bem iluminado;

- Utilizar música cal ma para facilitar a concentração;

Margarid

s a Ca m p o

Matemática e Português com informação detalhada sobre a matéria que sairá. ● Vanessa Catarina Figueiredo

- Efectuar pausas a intervalos regulares (por exemplo, 10 mi nutos a cada duas horas), para ajudar a mant er a concentração e evitar cansaço excessivo;

- Não estudar perto de focos de distracçã o (computador ou tel evisão, por exemplo);

- Não guardar todo o estudo para a vés pera dos exames. Es te ponto é frequentemente esquecido por basta ntes alunos, mas se vocês estiverem atentos na s aulas e forem rea lizando exercícios tod os os dias, a preparação pa ra o exame será mu ito mais fácil.

Pedro Amaro

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Vida Escolar

9 º a n o. . . E a g or a ? A

judar os alunos a tomarem consciência da importância da escolha vocacional e a reflectirem de forma global, integrada e autónoma acerca dos seus interesses, valores e potencialidades, pretendeu ser o objectivo do acompanhamento individual e em grupo efectuado com os alunos do 9º ano de escolaridade do percurso regular e de educação e formação. Numa perspectiva abrangente em que o conceito estático e unidireccional de vocação se tentou esbater, dando lugar a uma perspectiva mais plural, no sentido de que não há uma vocação mas sim vocações. Sendo a realidade humana multifacetada e as motivações com inúmeras possibilidades de se realizarem através de interesses diversificados, todos conduzindo na sua diversidade, para a realização pessoal e profissional do projecto de vida do presente e do futuro.

[ 14 ]

O futuro, é o que cada um de nós quiser e fizer para que seja e há mesmo quem diga em tom de brincadeira "Wque o problema dos

sonhos é que às vezes se tornam realidade". Brincar com a imaginação, o sonho e a realidade, foi o exercício proposto, sem contudo, nunca esquecer a mensagem veiculada nas palavras de Charles Chaplin, "Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreveW". Saber contornar obstáculos, encontrar soluções para os problemas, ter resistência à frustração, ser persistente perante as adversidades, não desistir às primeiras dificuldades, ter coragem, acreditar que se é capaz e ter uma atitude positiva e optimista são alguns dos pré-requisitos básicos e fundamentais para que se consigam atingir objectivos e metas quer em termos pessoais quer em termos profissionais permitindo manter o equilíbrio emocional (prevenindo o aparecimento de sintomatologias de carácter psicopatológico) indispensável para a manutenção de um estado de bem-estar físico e


Vida Escolar psíquico a que se pode denominar de felicidade. Após o terminus do 3º ciclo os alunos deparam-se com um momento de escolha com repercussões em termos escolares e profissionais. Afiguram-se, neste contexto duas vias: - o prosseguimento de estudos através dos cursos científico-humanísticos - a via profissionalizante através de

cursos profissionais. A via do prosseguimento de estudos de um modo geral destina-se a alunos que tenham intenções de continuar estudos no ensino superior e os cursos profissionais são cursos predominantemente orientados para o mundo do trabalho após o 1 2º ano e com uma formação mais prática e ligada à vida real do trabalho. Deverão optar por cursos profissionais os alunos que,

ou pretendam ingressar no mundo do trabalho após o 1 2º ano ou os alunos que já se encontrem definidos em termos de escolha profissional e pretendam seguir estudos Universitários numa área específica. Ambas as vias permitem o ingresso no ensino superior mediante a realização dos exames de ingresso para o curso/os pretendido/os. ● Joana Minderico

Ciências e Tecnologias

Construção Cívil

Energias Renováveis

Artes Visuais

Electrotecnia/Electrónica

Frio e Climatização

Todas as escolas de Coimbra E.S. José Falcão E.S. Avelar Brotero E.S. Quinta das Flores

Línguas e Humanidades E.S. D. Dinis E.S. Jaime Cortesão E.S. Infanta D. Maria E.S. Quinta das Flores

Ciências Sócio-Económicas E.S. Avelar Brotero E.S. Quinta das Flores

E.S. Av. Brotero

E.S. Av Brotero E.S. Q.das Flores E.S. Quinta das Flores

Informática de Gestão E.S. Av. Brotero E.S. D.Dinis

Mecânica (manutenção industrial) E.S. Avelar Brotero

Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

E.S. Av. Brotero

Design de Moda

Recursos Florestais e Ambientais

Turismo Ambiental e Rural

Animador sociocultural

Conservação e Restauro

Processamento e Controlo da Qualidade Ambiental

E.S. Av. Brotero

E.S. José Falcão

Fotografia

E.S. José Falcão

Óptica Ocular E.S. José Falcão

Multimédia

E.S. D. Duarte E.S. D. Duarte

E.S. D. Duarte

Música

E.S. Quinta das Flores

Design Gráfico

E.S. Quinta das Flores

E.S. José Falcão E.S. Avelar Brotero

Gestão

Desporto

Higiene e Segurança no Trabalho

E.S. D. Dinis E.S. Quinta das Flores

Cozinha

Cursos Profissionais

E.S. Av. Brotero

E.S. D. Duarte E.S. Avelar Brotero E.S. Quinta das Flores

Secretariado

E.S. José Falcão

Cursos Científico Humanísticos

E.S. Av. Brotero

E.S. D. Dinis E.S. D. Dinis E.S. Av. Brotero

E.S. D. Duarte

Auxiliar Protésico

Restaurante E.S. D. Duarte

Análises Laboratoriais

Bar

E.S. D. Duarte

Turismo

Apoio à Infância

Contabilidade

E.S. Jaime Cortesão

Técnico Psicossocial E.S. Jaime Cortesão

E.S. Jaime Cortesão E.S. Jaime Cortesão E.S. Jaime Cortesão E.S. Jaime Cortesão

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Desporto

r e t n i r p S a g Me

N

o passado dia 1 4 de Abril (4ª feira), o Estádio Municipal Cidade de Coimbra acolheu a prova de atletismo organizada pelo Desporto Escolar, “Mega Sprinter”. Aqui decorreram três tipos de provas, “Mega Sprint” (40m), “Mega Km” (1 000m) e “Mega Salto” (salto em comprimento). Importante mencionar que as distâncias acima referidas foram iguais para todos os escalões (desde benjamins a Juvenis). A acompanhar os competidores estiveram a professora Carla Ruela e o professor José Eduardom que nos orientaram e aconselharam. Os resultados foram muito bons e há ainda que acrescentar que muitos dos atletas nunca tinham participado em algo similar. Foi uma experiência muito gratificante que promoveu o convívio e o gosto pela prática não só da modalidade mas como de desporto em geral. [ 16 ]

A maioria das provas decorreram na normalidade, porém, deparámo-nos com alguns erros que puseram em causa a qualificação para a final de algumas provas, como foi o caso da atleta Sara Gonçalves que não foi apurada para a final dos 40m por causa de um erro na qualificação. Depois de questionado, não conseguimos obter uma resposta muito clara sobre os critérios de apuramento e muito menos conseguimos perceber quem havia sido o autor dos enganos... como esta, muitas outras falhas semelhantes provocaram polémica entre os responsáveis pelas diferentes escolas concorrentes. Apesar disto, podemos concluir que o saldo foi positivo face aos outros anos. Esperamos que esta reportagem sirva para vos apaixonar pelo atletismo ou pelo menos, que sirva de incentivo à pratica de desporto ● Ana Laura Martins ● Margarida Campos


Desporto

Resultados dos nossos atletas: Benjamins:

João Filipe: 6,48s (40m - 1 º lugar na Final) Hugo David: 7,81 s (40m) Luís Januario: 3,23m (salto em comprimento - 1 9º lugar na Final) Cristina Correia: 7,1 8s (40m) Ângela Calhau: 7,73s (40m)

Infantis:

Cíntia Fernandes: 7,38s (40m) / 3,35m (salto em comprimento - 1 6º lugar na Final) Ana Assunção: 7,46 s(40m) João Pinto: 6,33s (40m) Edgar Costa: 6,22s (40m - 5º lugar na Final) / 3,97m (salto em comprimento - 8º lugar na Final) Daniel Cardoso: 3m26,95s (1 000m - 5º lugar na Final)

Iniciados:

Sara Gonçalves: 6,53s (40m ) / 4,34m (salto em comprimento - 3º lugar na Final ) Margarida Campos: 6,69s (40m) Ana Laura Martins: 3min35,69s (1 000m - 3º lugar na Final ) Ariclenes Francisco: 5,61 s (40m - 1 º lugar na Final ) / 5.93m (salto em comprimento - 1 º lugar na Final ) Vladyslav Kryvonovsy: 5,95s (40m) Marcio Gonçalves: 3 min40,99s (1 000m - 1 9º lugar na Final)

Juvenis:

Oscar Santos: 5,85s (40m) Miguel Almeida: 5,93s (40m) Rui Costa: 3 min40,99s (1 000m - 1 9º lugar na Final) Na 1ª pessoa:

erente, o espírito de porque foi um dia dif cia ên eri exp da tei a das minhas Pessoalmente gos m disso, o atletismo é um alé ra pa e te sen pre entreajuda esteve sempre ização, mas como em enas as falhas na organ ap nto me La s. ida fer dar o meu modalidades pre tive a oportunidade de so, dis m alé ra Pa tudo, nada é perfeito. deve ser um objectivo nha escola. Penso que mi da o ad ult res o m força”! contributo para ssa escola, uma escola “co no da er faz de e tad von comum, o interesse e a Ana Laura Martins

Na 1ª pessoa:

Pessoalmente achei a experiência interessa nte. Foi cada um mostrou o seu talento e onde esp írito de O que interessa é pa rticipar. Estas provas foram nosso empenho e de dicação, dando assim o nosso alcançar os nossos ob jectivos.

uma actividade difere nte onde equipa esteve sempre presente. uma forma de mostr armos o melhor, sem nunca desistir de Margarida Campos

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Tema de Capa

O

Dia da Criança e Dia do Agrupamento foi comemorado no dia 1 de Junho e envolveu os alunos das 30 escolas do Agrupamento. A juntar-se aos nossos 400 e tal alunos, chegaram 11 34 alunos de 54 turmas do 1 .º CEB e 1 4 salas do Pré-escolar. Estiveram envolvidos na comemoração deste dia todos os professores do Agrupamento, uns a dinamizar actividades e outros a acompanhar os alunos. Algumas empresas das redondezas contribuíram com produtos alimentares e brindes para oferecer aos alunos que visitaram a escola sede do seu Agrupamento. Foram realizadas muitas actividades de palco com danças ciganas, danças do panda, danças latinas, festival de teatro e o baile do Dia da Criança decorreu no Ginásio da Escola. As oficinas e ateliers foram variadas e conquistaram o apreço dos nossos visitantes. Numas coloria-se, noutras transformavam-se os alunos em reis e rainhas por um dia, ouviam uma história de encantar, faziam jogos matemáticos, experiências audazes, cozinhavam doces e comiam uma doce espetada de gomas. Houve teatro, instrumentos musicais e vieram fazer de[ 18 ]

monstrações os Bombeiros Voluntários de Brasfemes e o Exército. E, porque era dia da criança, até esteve patente na sala A1 0 uma exposição de brinquedos antigos. Todos os alunos comeram uma fatia do bolo palhaço de cerca de 3m, que foi confeccionado na escola com ingredientes oferecidos pelos professores, como forma de agradecer aos alunos a sua vinda à escola. Aos mais pequeninos foram oferecidos balões e para os mas crescidos (1 º CEB) foram oferecidos balões modelados. Parabéns a todos os fantásticos que moveram este dia.

● Equipa do PAA


Tema de Capa

a i D a รง n a i r C da [ 19 ]


Tema de Capa

No dia u m de J u nh o , da Cria c o m em nç a ” . H o r o u -s ou v e u e, c á n jogos, m m a gr a Es c o úsica… a nd e f la, o “ es t a : c Dia o nc u r s o s , da n ç a s, N es s e dia lev a n t e im a s… m e, a r s em m ranjeime e ochila! m o nt a fu i pa r Qu a nd do . F u i a a Es o logo pa c h eg u e cola, colegas i, ra o B já . F om es t a v a loco B o s d t t e ar um u do es t a v a r c om a volta a p ro f e t u do . pela es Às 9 h s s o r a História e cola, p 30m m é Gira” a ra v e , fom o r , em q s c no s a o o p m a ra o u e pa r c a m po c o nc u r ticipei. s o “A de jog D Inglês e s e guida, os pa r “P a n c a d a e s p k lo articip e racin c á m of o ra m a r nu m g”. A p v er a s a r e t v ir e d n a nç a s , t o de daí, an f om os o u t ro s dá m o s petisca o li u v v n r ir d e s o : u ns música . Ap ós palco… … no s o almo t o da a interva ç o , t a a ssisti à d es c a n r d e. Q los sa r p o s actua u a nd o is foi ç c õ h e e s g Crianç u d um dia ei a c e a ”. a sa , f u c a ns a t i logo ivo. Ad o r ei o “Dia d a J oã o F ilipe Be nt o

O P es s o a l nã o do c e Isabel nt e d a juntou Escola se a o Básica festejar r es t o d Rainha este dia a c om S a nt a unidad tão im a s no s s e escola p o rt a n as cria t r p a ra e e de nç a s . imenso valor p a ra N a f es ta cujo t em a f o nã o d i “Cria o c en t e n ç a s em a p r es en cozinhe d a nç a s t ou o iros e a ” o pe atelier sso a l t en d a de c o m d o s p eq u en ida tra os diciona O em p l p o rt u en h o d g u a e s a. c om u n criança idade s m o st escolar ra ra m foi fa n se muit tástico o felize e as s. Maria

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Conceiç

ã o Ca r valho


Tema de Capa

e m f es t a es t ev e e a lh u r e d alentos s da P e t r a de t e Escola s d o o m t n a e a pa m na c o r d ç a s p a ra O A gru ú m er o s de crian n s s a o n “ e t is en ã o de ua o ns t r u ç juntou c t re a s q c n e e , d s r e e d ctivida ”, “ateli o ro a s – várias a io de CN ç ã o de c r u ó r t t s a r n o o c , “lab bolo elier de ba m ba ” na d o u m a s ” , “a t io m c o c g e f e n co f er ec er as d ia”. Foi s p a ra o d es p et a d a m m o u g r e inha po p a ra ocolate Re i e Ra palhaço r a de c h u m t r u e e b d o c om c A alegria gigante no m e “ o m o c o s, aos alun c a s ”. o s s a s bo n s cinco a r a a do ç scola há e a t s e os a, u en t a m da t u r m ºC , f r e q e 9 m o o d n s luno n d o em s qu e S om os a r es f es t a que, fala o s o lh e ím m lu s o nc nd e o i da a no s e c pela gra e es t a f e u t q n e r a . s afirm especialm volvidos p o d em o , muito imos en t la n o e c s s e s o n es t a m qu e n tivemos idades e iv t c a e er a n ç a de d triz Esp a varieda e B e o F r a nc Andreia a ( 1 de a crianç d ia d o n o s f o ra m ealizou o s t ea t r qu e s e r e a s t s a e ç f n m e i a s da d a nç a r e Eu a c h e ç a da . A a s r o g n n e lu a muito piada. m do s J u nh o ) et er a m m ue, alé e q u r q o s p isa u ra , os er a m c o a, pint ç iz fantástic f n a , d m e o t a r em b h ou v e ais com intura a d es , t r ep r es en p id iv a t N c a s. idade várias e o u t ra H ou v e Na activ o , en t r . t r n a e t m in a p e salv p r es t a r podiam t ea t r o rianças e c om o c d s a o ã e ç ula o nd a nd a . s a sim ma var ateliers o u im e v d f o go s . a m en t o que caiu p a ga r de salv a p es s o a o a m m o u c cia a aticar à f es t a assistên tiram r e pr e is v s s a m e é tamb nç a s q u F om os as cria s a d o t qu e P en s o dia. m d es t e atriz go s t a ra A na B e

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Tema de Capa

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Entrevista

S o fi a P i ç a r r a , Jo r n a l i s t a O

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nosso pequeno jornal está a crescer. Para que nós ("jornalistas de serviço") possamos aprender, tal como tu, mais sobre o 4º poder, nada melhor que falar com quem lida com isto todos os dias. Portanto, decidimos ir falar com uma jornalista, Sofia Piçarra.

Em que orgão de comunicação social trabalhas?

Porque decidiste ser jornalista? Quais os principais motivos?

Essa é uma discussão muito fértil, exactamente porque toca em opiniões pessoais. Julgo que, acima de tudo, o jornalista deve informar. Sempre de forma clara e tentando o melhor possível trazer a verdade até ao leitor/ ouvinte/ telespectador. Com a consciência, à partida, que a verdade não é linear, e o que é certo hoje, amanhã, com outros dados, pode já não o ser. Mas o bom profissional tem que saber equilibrar o que é de interesse público e do interesse do público, porque são coisas diferentes. Muitas vezes, há que trazer até ao consumidor de informação notícias que talvez não sejam mediáticas, mas que é importante dar a conhecer para termos também uma sociedade mais informada e participativa nos

Escolhi ser jornalista quando entrei no ensino secundário. Não posso dizer que foi uma decisão, ou sequer uma escolha até, uma vez que foi algo que sempre tomei como certo para mim. Gostava da área da comunicação, de discutir e argumentar, e sabia, simplesmente, que o caminho certo seria no jornalismo. Apesar disso, optei por seguir por pela área de ciências, por julgar que as línguas não ofereciam empregabilidade. Ao fim de dois anos, acabei por me render ao facto de que preferia trabalhar naquilo que me fazia feliz em vez de algo que me permitisse apenas ganhar um melhor salário.

Actualmente trabalho na Rádio Pax, em Beja, e colaboro com alguns órgãos regionais do Alentejo.

Qual é que, na tua opinião deve ser o papel do jornalista?


Entrevista processos de decisão. O jornalista funciona um pouco como um filtro, que pesquisa e trabalha os dados, para depois seleccionar e apresentar um resultado simplificado que traduza o melhor possível aquela realidade. Pessoalmente, acredito que o jornalista deve também servir para denunciar e expor situações menos correctas, uma vez que tem acesso privilegiado a fontes, pessoais ou documentais, e está na posição ideal para aceder a informação que o público em geral desconhece, tornando-se no escrutínio do poder político, económico, financeiro ou outro. Mas também tem o dever de mostrar as coisas positivas e que por vezes esquecemos de olhar.

Qual o percurso académico para chegar a esta profissão?.

Formei-me em jornalismo na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 2008. Estagiei no Correio da Manhã, em Lisboa, na secção de Política e Economia, e segui depois para o Diário de Coimbra, onde integrei a redacção durante um estágio profissional de um ano. No fim do estágio regressei a Beja, onde me encontro a trabalhar na Rádio Pax. Mas a parte mais importante da minha formação foi paralela à faculdade. No primeiro ano entrei na Rádio Universidade de Coimbra, e no segundo ano fui para a Secção de Jornalismo, ambas da Associação Académica de Coimbra. Foi aí que aprendi de facto o que é o trabalho do jornalista, de rádio e imprensa. Sem essa experiência, a entrada no mercado de trabalho teria sido muito mais difícil, e aconselho a todos os jovens, independentemente da área que queiram seguir, que procurem esse tipo de ofertas

para lá do que a escola tem.

Como é o dia-a-dia? Que preferes, artigos longos ou curtos?

As rotinas de um jornalista são um pouco diferentes, consoante a área em que se está. No meu caso, entro por volta das oito para fazer o noticiário da manhã. Após a emissão, preparam-se os temas que vamos trabalhar para o dia seguinte. Alguns já estão em agenda, outros resultam de pesquisas junto de várias fontes, sejam entidades, documentos, ou pessoas que já colaboram com a rádio. Procuramos também desenvolver um tema ao longo do dia, através de entrevistas com algum interveniente que explore algumas questões em directo nos vários noticiários. Depois, escrevemos o texto e tratamos os sons que vão passar durante as peças e trabalhamos o alinhamento, ou seja, escolhemos a ordem de entrada de cada notícia, consoante a sua relevância. À medida que se desenvolve este trabalho, vamos actualizando a página online da rádio com as notícias mais recentes ou desenvolvimentos. Muitas vezes, o trabalho implica também ir para o terreno, sair para recolher sons, imagens, testemunhos ou simplesmente fazer a cobertura de algum acontecimento.

Quais são as tuas partes preferidas da profissão?

O melhor da minha profissão é o contacto com pessoas muito diferentes, o que nos permite ter uma visão do mundo mais abrangente e que nem todas as profissões oferecem. No mesmo dia, é possível entrevistar uma família muito carenciada e que passa por muitas dificuldades e terminar a jantar num hotel de cinco estrelas com

“O melhor da minha profissão é o contacto com pessoas muito diferentes, o que nos permite ter uma visão do mundo mais abrangente„ ministros e governantes.

Como é o trabalho de campo?

O trabalho de campo depende muito do que estejamos a tratar. Pode simplesmente implicar ir assistir a uma conferência e utilizar as declarações dos intervenientes, mas também pode significar estar todo o dia a bater a portas de desconhecidos à procura de alguém de quem se sabe muito pouco, ou esperar todo o dia à porta de um tribunal apenas para uma declaração de breves segundos que mais nenhum órgão quis esperar por ter, para conseguirmos um exclusivo. A profissão de jornalista passa por saber esperar. Muito.

Já encontraste situações fora do comum?

Cada notícia vale uma história que fica nos bastidores, mas recordome, por exemplo, que poucos dias antes de umas eleições, recebi uma carta de alguém que tinha uma disputa no tribunal com um candidato a um cargo, e que queria denunciar uma situação. Fez-me chegar cartas, documentos, e até um “artigo”, já feito e preparado, a que me pedia apenas que eu desse o título. Confrontei o candidato com as acusações e percebi que aquele era claramente um caso em que o jornalista estava a ser usado como arma de arre-

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Entrevista “Aqueles pais entendiam a educação dos filhos como algo essencial e merecedor de todo o sacrifício, que os filhos deveriam devolver com o seu esforço nos estudos„ messo para ajustar contas, aproveitando as eleições, para pressionar uma das partes a favorecer a outra. Decidi não publicar a história, com o apoio do editor, mas durante dias ainda recebi telefonemas em que nos acusavam de estarmos “na mão” daquele político. Felizmente, para mim, esta ainda é uma situação fora do comum e que não deve passar a regra. Percebi que muitas vezes, as percepções que ficam do nosso trabalho dependem dos interesses de quem nos lê.

Quais são os teus tipos de reportagem preferidos? Todas as que envolvam pesquisa e investigação. Dá-nos tempo para ver a história crescer e ter desenvolvimentos com que os prazos do trabalho diário não se compadecem. E trabalhos mais pessoais e intimistas, como entrevistas de vida ou perfil.

Qual a reportagem que mais gostaste de fazer?

Um dos trabalhos que mais gostei de fazer foi uma entrevista a um casal de pais com cinco filhos, todos eles doutorados em áreas científicas, e com percursos profissionais e académicos muito relevantes. Aqueles pais entendiam a [ 28 ]

educação dos filhos como algo essencial e merecedor de todo o sacrifício, que os filhos deveriam devolver com o seu esforço nos estudos. E entendiam isso como parte do seu trabalho de pais, e por isso nada de extraordinário ou merecedor de elogios. Mas também gostei bastante de uma reportagem em que acompanhei uma equipa de apoio a um grupo de sem-abrigo, durante a noite, e um dos primeiros trabalhos que fiz, quando o aborto ainda era ilegal, e percorri várias farmácias a tentar perceber se alguém me venderia pílulas abortivas sem

“a informação já não pode ser guardada para o dia seguinte„ receita médica. Eu não consegui, mas houve quem o conseguisse para mim.

A televisão é hoje um dos principais meios de comunicação. Sentes que os jornais têm os dias contados? (espero que não!)

É difícil fazer futurologia, mas todos os novos meios surgiram com a promessa de tornar os anteriores obsoletos e ditar o seu desaparecimento, e isso até hoje não se confirmou. Julgo que os jornais devem ser reformulados e reestruturados, ter em conta novos públicos e nichos, e perceber que a informação já não pode ser “guardada” para o dia seguinte. Mas a “ameaça” dos novos meios deve ser vista como uma oportu-

nidade. Se os meios digitais podem dar, na hora, a notícia, então o jornal deve pensar-se como o campo privilegiado para a investigação exaustiva, que requer tempo e paciência, algo pouco concretizável num órgão que vive do instantâneo, como os jornais online.

É difícil fazer uma reportagem sendo completamente imparcial? A imparcialidade não existe, e é bom que o jornalista o assuma à partida, caso contrário não está a ser intelectualmente honesto. Noutros países, como o Reino Unido ou os EUA, essa questão não se coloca porque os jornais são declaradamente de esquerda ou direita, contra ou a favor determinados assuntos. Em Portugal, no entanto, isso não acontece. E ser o mais imparcial possível não significa apenas ouvir as duas partes, algo que até está consagrado no código deontológico. Mas temos a obrigação de ser objectivos, ouvir as todas as partes interessadas. Se o jornalista não se sentir preparado para tal, ou se souber que, por exemplo, uma opinião ou relação pessoal com um facto ou fonte pode influenciar a sua notícia, deve assumi-lo abertamente e passar a outro esse trabalho. Na reportagem, no entanto, é

“o jornal deve pensar­se como o campo privilegiado para a investigação exaustiva, que requer tempo e paciência„


Entrevista pedido que o jornalista transmita parte das suas emoções e sensações. Uma reportagem sobre uma mostra de gastronomia não faz sentido sem sabermos se o que o repórter provou é bom ou mau, doce ou salgado. Ou num cenário de guerra, é importante que o jornalista transmita se há factores que também o tocam pessoalmente, ou se pelo contrário, os confrontos, naquela localização em particular, nem sequer incomodam a população.

Quais as vantagens e desvantagens da tua profissão?

As vantagens da minha profissão são as possibilidades de conhecer muita pessoas e locais que de outra forma me estavam vedados e a camaradagem entre colegas de trabalho. As desvantagens... bem... essas são mesmo muitas. Os salários são péssimos, temos horários de polícia, médico e bombeiro, a progressão na carreira não existe mas a exigência patronal não acompanha essa falta, o mercado de trabalho está lotado e mesmo os bons profissionais não conseguem entrar. Para além das pressões sobre a profissão, que estão presentes em todo o lado.

pensada no mercado de trabalho e qualquer licenciado, de qualquer área, pode exercer, sem estudos específicos. Para além disso, as redacções estão completamente saturadas e não conseguem absorver as centenas de licenciados que todos os anos deixam as faculdades. É preciso ter a consciência de que o jornalismo não é aquela profissão romântica em que se viaja muito, todos vamos ser pivots do telejornal ou descobrir grandes escândalos económico-políticos. E não tendo uma visão negativista, há que compreender que se deve aliar o que se gosta de fazer àquilo que nos garanta um futuro profissional e económico viável, e que o equilibro entre os dois factores é essencial. No entanto, e apesar de todos

“ainda acredito também que os profissionais sérios, competentes e dedicados, dispostos a muitos sacrifícios, encontram sempre espaço e oportunidade para crescer„ estes “contras”, ainda acredito também que os profissionais sérios, competentes e dedicados, dispostos a muitos sacrifícios, encontram sempre espaço e oportuni-dade para crescer. Mas é preciso muito estômago, uma carapaça dura e, sobretudo, muita persistência e paixão. ● Ana Laura Martins

Aconselhavas os indecisos a seguir jornalismo?

Não aconselhava. De momento, é mesmo uma profissão muito ingrata e madrasta. Sei que, actualmente, dizê-lo é quase um cliché, mas um jornalista recebe o salário mínimo por 1 2 horas de trabalho, sem qualquer tipo de compensações, muitas vezes a recibos verde, o que lhe retira todos os direitos, sejam férias, folgas, ou subsídio de desemprego. A formação académica não é recom[ 29 ]


Televisão

KNIGHT RID E R

A

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série trata de um antigo soldado do Vietname e polícia à paisana, Michael Arthur Long, que caiu numa emboscada enquanto estava a investigar um caso de espionagem industrial em Las Vegas. Traído pela sua colega, foi atingido com um disparo na face. Foi salvo por um milionário chamado Wilton Knight. Michael foi levado ainda vivo para mansão Knight, onde o melhor cirurgião plástico do país, o Doutor Ralph Wesley, conseguiu salvá-lo. Michael Long só não faleceu porque tinha no seu crânio uma placa de metal que lhe foi implantada durante uma cirurgia para tratar um ferimento de combate, tendo desviado a bala que ia para a sua cabeça, fazendo-a sair pelo rosto. Wilton decidiu reconstruir o rosto de Michael Long para que ficasse semelhante ao seu filho renegado, dando-lhe o nome de Michael Knight, deixando Michael Long de existir. Michael começou então a trabalhar para a Fundação Knight, que lhe dá um novo instrumento de trabalho para combater o crime: um carro Pontiac Firebird Trans-Am, computadorizado e com uma liga molecular

que o torna praticamente indestrutível, à prova de fogo e de balas, para além de ter incorporado o computador K.I.T.T (Knight Industries Two Thousand) que comanda todas as suas funções e que também fala. Gosto da série por causa da história, da acção e por ver um carro que podia falar e fazer todas as manobras espectaculares, tais como o turbo boost e o ski mode, assim como na ultima temporada depois de ter sido reconstruído, sempre que preciso podia ficar descapotável e quando necessário tinha a habilidade de poder transformar para andar mais rápido (Super Pursuit Mode). Gosto também por contar a história de um homem que todos julgavam morto mas que lhe deram uma oportunidade de ter uma nova vida. A série evoluiu ao longo das temporadas, tendo a última temporada sido a melhor. Para terminar, recomendo esta série clássica porque acho que todos aqueles que são fãs de séries de acção devem vê-la. ● Hugo Ferreira


S

Televisão

mallville relata a história do mais conhecido super herói da DC Comics, o Super-Homem, contando os primeiros anos de vida de Clark Kent e tudo o que ele viveu até se tornar o Super-Homem. Ao longo da história conhece também outros super heróis com quem mais tarde irá formar uma equipa chamada Liga da Justiça, em que ele será o líder. Gosto da série porque sou fã das histórias e também porque conta a história de como ele se torna o Super-Homem. A série evoluiu ao longo das temporadas tendo sido esta temporada (9ª) a melhor até agora, indo estrear ainda este ano a 1 0ª temporada. Recomendo porque acho que é boa série e por que acho que todos aqueles são fãs do Super-Homem deveriam ver. ● Hugo Ferreira

E

sta série conta a história de três militares que foram acusados de um crime que não cometeram. Condenados, eles escapam duma penitenciária de segurança máxima e permanecem fugitivos. E enquanto fugitivos eles ajudam as pessoas com a ajuda de um amigo chamado Murdock. Passaram a ser perseguidos pelo coronel Lynch, e logo depois pelo coronel Decker, mas eles conseguem escapar-lhes. Nas várias missões cada membro do grupo tinha a sua função específica. O lema da série era ”se tiver um problema e ninguém poder ajudar, talvez possa contratar os soldados da fortuna”. Gosto da série porque tem muita uma acção. Gosto também das cenas de comédia que uma das personagens, Murdock, fazia. A série evoluiu ao longo das temporadas, tendo a último sido a melhor. Neste ano de 201 0 vai estrear o no cinemas o filme que foi adaptado da série. Para terminar, recomendo esta série a todos os que gostam de acção. ● Hugo Ferreira [ 31 ]


Cinema

Hoje em dia, com a “indústria cinematográfica” que é Hollywood, deparamo-nos todos os dias com filmes novos para todos os gostos. Desde filmes de época a ficção cientifica. São tantos que lhes perdemos a conta e a sua maioria acabam esquecidos em lojas de videoclube. Porém, há sempre aqueles que é impossível apagar da memória! São intemporaisW conquistam fãs de todas as idades. Desde os teus avós até aos teus amigos, ou mesmo até ti próprio(a). Já tinhas pensado nisso? Vamos dar-te um exemplo acompanhado de uma breve sinopse.

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"Gone with the Wind" ("E tudo o vento levou", na edição portuguesa) é um filme do início do século XX (1 939) que contou com a participação de Vivien Leigh, Clark Gable, Olivia de Havilland e Leslie Howard entre outros. A protagonista, Scarlett O’Hara (Vivien), é filha de um rico fazendeiro do sul dos E.U.A. Perdida de amores por Ashley Wilkes (Leslie) que casa com Melanie Hamilton (Olivia), decide fazer-lhe ciúmes, casando com o irmão de Melanie, Charles Hamilton

(Rand Brooks). Pouco depois de terem casado, Ashley e Charles partem para a guerra, onde este último acaba por falecer deixando Scarlett viúva. A jovem decide partir para Atlanta para ir viver com a cunhada enquanto ansiavam a chegada do cunhado. No entanto, Scarlett acaba por rumar ao Sul como enfermeira para ajudar a tratar dos feridos da Guerra da civil Americana. Isto vai levá-la a sentir o que é realmente a pobreza, o sofrimento. Porém, acaba por decidir voltar para casa. Quando regressa, o cenário não podia ser pior. Uma autêntica tragédia. Não te vamos relatar o filme todo, pois isso perdiria a graça toda. Se quiseres saber o desenlace final vais mesmo ter de ver o filme... Um romance dramático que prendeu gerações. Se gostas de filmes antigos, aqui tens um bom exemplo. ● Ana Laura Martins


Cinema Se gostas de musicais tens uma enorme variedade por onde escolher, desde os mais antigos aos mais recentes filmes. Este género cinematográfico é basicamente um composto de música, dança e uma história de fundo misturados de forma eficaz e divertida que têm conquistado cada vez mais fãs ao longo do tempo, tendo atingido o auge da popularidade logo após a II Guerra Mundial até aos primeiros anos da década de 1 960. Deixamos aqui um dos melhores musicais de todos os tempos, protagonizado por Jennifer Grey e Patrick Swayze: Dirty Dancing ("Dança Comigo" na versão portuguesa).

de dança de Johnny engravida, Baby fica no seu lugar e faz um enorme sucesso juntamente com o empregado de quem os pais a querem afastar por o considerarem de classe inferior. Porém, nem o preconceito dos pais da rapariga conseguirá impedir um amor tão grande. Aconselho vivamente este filme pois não só marcou uma geração como possui um elenco excelente e um enredo bastante envolvente que consegue atrair fãs de todas as idades mesmo nos dias de hoje. ● Vanessa Catarina Figueiredo

O filme passa-se no Verão de 1 963 e centra-se numa família de alta sociedade que se instala numa estância de Verão para passar umas férias calmas e relaxadas com amigos do mesmo meio social. Numa noite, enquanto passeia, Baby (Jennifer Grey), uma adolescente de 1 7 anos vista por todos como uma criança, é atraída pelo som da música dos empregados e acaba por conhecer o professor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze), que se torna no seu primeiro amor. Quando a parceira

O filme começa com o insucesso da mais recente peça de James Matthew Barrie (Johnny Depp) e a sua notória insatisfação perante a relação com a mulher.

uma amizade inigualável e, baseado no dia-adia dos Davies, J.M. começa a escrever a sua enormemente aplaudida obra-prima. E é Peter Davies que dará o nome à personagem principal: Peter Pan.

Em busca de uma nova história, J.M. Barrie encontra novamente a inspiração que procurava há tanto tempo quando conhece Sylvia Davies (Kate Winslet), uma viúva com quatro pequenos filhos. Tornandose um substituto para o falecido pai dos rapazes, Barrie é aceite por todos excepto Peter, que ainda não aceitou a morte do pai. Contudo, entre os dois cresce

O que não é do conhecimento do público, pois trata-se de uma história no início século XIX, é que Wendy representa Sylvia e Peter será a encarnação jovem de James. Com um fim inesperado, esta é uma história repleta de magia que nos leva à imaginação de J.M. Barrie e à criatividade do realizador Marc Forster. Um filme fantástico, capaz de fazer qualquer um sonhar. ● Beatriz de Sousa [ 33 ]


Informática

Sítio dos Miúdos

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● Cláudio Machado


Informática Para os pais:

Blur possui a classificação ESRB de M/1 0. A única violência existente no jogo reside nos acidentes, sendo muito minimizada pelo irrealismo destes. O modo para vários jogadores no mesmo sistema pode ser uma boa aposta para passar algum tempo a jogar em família.

Q

uando carregamos Blur pela primeira vez, ficamos com a sensação de estar perante um jogo de condução no estilo das versões Underground da série Need for Speed. A apresentação gráfica é bastante similar e os carros disponíveis, baseados em modelos reais, também são o que esperaríamos ver num Need for Speed. Esta sensação mantém-se ao entrarmos na pista, mas dissipa-se rapidamente assim que percorremos os primeiros metros. Apesar de os gráficos in-game continuarem a lembrar um Need for Speed (ou até mesmo um Burnout), a jogabilidade traz imediatamente à memória Mario Kart. O motivo é simples: power ups. Existem 8 power ups que podem ser recolhidos durante a corrida, podendo ser acumulados. Há power ups defensivos, como o escudo de protecção (de curta duração) ou o nitro para aumentar de velocidade, e power ups ofensivos, como o shunt (uma espécie de bola de fogo teleguiada) ou os bolts (que precisam de alguma pontaria para ser usados a longa distância). A utilização adequada

destes power ups pode alterar por completo o rumo da corrida, pois uns power ups utilizados no momento adequado podem levar-nos rapidamente à liderança mesmo que estejamos em último lugar (ou fazer-nos perder a liderança, se forem usados pelos nossos adversários). As corridas são bastante caóticas, com 20 carros em pista na maior parte dos modos de jogo. As pistas são geralmente bastante largas e possuem vários atalhos que podemos tomar, mas mesmo assim é fácil juntarem-se 7 ou 8 carros em determinada zona da pista. Adicionem a esta equação os power ups e ficam com uma ideia da confusão que daí pode resultar. O modo para um só jogador é relativamente fácil. O jogador vai percorrendo vários eventos, obtendo novos veículos à medida que ganha fãs – o que se consegue vencendo corridas ou cumprindo determinados objectivos. Ocasionalmente defronta alguns pilotos especiais em corridas de um contra um. Apesar de existir alguma variedade, pode tornar-se monóto-

no, pois os adversários não colocam grande desafio. Felizmente, Blur inclui também um componente multi-jogador, tanto pela Internet como no mesmo computador (com ecrã dividido). É este o ponto forte do jogo, pois a imprevisibilidade dos condutores humanos aumenta ainda mais o caos existente no jogo, tornando-o substancialmente mais divertido. Em conclusão, Blur é um razoável jogo de corridas quando jogado sozinho. Possui um estilo de condução marcadamente arcade e uma boa variedade de carros e pistas, assim como um elevado número de adversários em cada corrida. No entanto, se tiverem alguns amigos com quem o jogar, torna-se bastante mais interessante. Não chega ao nível de diversão de um Mario Kart, pois a jogabilidade não é tão boa (e falta-lhe também o carisma do título da Nintendo), mas é suficientemente divertido para valer a pena organizar umas sessões de jogos com os amigos. ● Pedro Amaro

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