Economia Circular na gestão de estoque

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Como a economia circular gera mais eficiência na gestão do estoque excedente das indústrias

Existem R$ 25 bilhões parados em peças excedentes de Manutenção, Reparo e Operação (MRO) nos estoques das indústrias brasileiras, sem contar outros tipos de equipamentos.

Esse estoque é necessário para garantir a continuidade dos processos produtivos da indústria, no entanto, na grande maioria das vezes, ele se encontra superdimensionado e mau gerido.

E por quê? Falta visibilidade do que há nesse estoque porque os dados são, geralmente, desestruturados e desorganizados, dificultando a tomada de decisão sobre o que comprar e o que vender.

Peças que ficam paradas por muito tempo são geralmente vendidas como sucata, numa tentativa de recuperação de parte do valor de perda. Porém, isso geralmente retorna apenas de 5% a 10% do valor original. É um grande prejuízo para as indústrias e também para o meio ambiente.

Veja a seguir como melhorar a gestão do seu estoque

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Conhecimento do estoque

O primeiro passo para pôr a casa em ordem é ter conhecimento dos itens em estoque. Para isso, é importante investir na análise e catalogação dos dados por meio de deduplicação de itens repetidos, recuperação do valor de compra e categorização correta de part number e demais especificações.

Para indústrias com mais de uma planta, a análise deve incluir ainda a visão integrada de dados e o cruzamento entre estoques para identificar o potencial de troca entre plantas, evitando, por exemplo, uma compra desnecessária.

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Venda de estoque excedente

Tendo sido feita uma análise e categorização criteriosa do estoque, o segundo passo é identificar o que se tem e é realmente útil e necessário manter, o que está em excesso, o que pode ser trocado entre plantas e, enfim, o que é realmente necessário comprar.

Nesse cenário surge uma opção que muitas indústrias não consideram: vender o estoque excedente, mas não como sucata, o que costuma ser o destino mais comum. Vender o item pela sua função original pode render de 5 a 6 vezes o valor que se

conseguiria ao comercializar para um ferro-velho. Além de evitar que se tenha de produzir um novo do zero e todo o impacto ambiental que isso significa.

Quem compra uma peça excedente tem a vantagem de economizar, já que o valor desses itens é abaixo da média de mercado. Mas, atenção, é importante que essa compra seja segura, de fontes confiáveis e com garantia de entrega. Busque sempre plataformas de confiança e com origem rastreável da peça.

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Investimento em tecnologia

Como grandes indústrias são organizações complexas, a criação de processos ágeis, alavancados pela tecnologia, é essencial para trazer eficiência e eficácia na gestão de estoques excedentes, conectando times de almoxarifado, compras, manutenção e logística.

Soluções digitais com base em ferramentas de machine learning e automação auxiliam na gestão aprimorada de estoque e na venda de excedentes. Essas tecnologias maximizam o resultado da monetização dos itens à venda e a redução de custos em novas compras, com inteligência e agilidade.

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Benefícios esperados

A gestão de estoque de peças é crucial para a manutenção industrial por vários motivos:

Otimização dos custos

A gestão de estoque permite controlar o nível de estoque e minimizar o desperdício, o que pode resultar em economia de custos.

Maior poder de decisão

A correta catalogação dos itens em estoques, com valores originais de compra, especificações íntegras e até mesmo fotografias, ajuda no entendimento do melhor destino cada item.

Redução de paralisações

Com uma gestão adequada de estoque, é possível garantir a disponibilidade de peças de reposição quando necessário, evitando interrupções na produção.

Melhoria da qualidade

A gestão de estoque permite o uso de peças de qualidade durante a manutenção, o que pode melhorar a qualidade do produto final.

Sustentabilidade

Promove a economia circular, gerando menos impacto no meio ambiente.

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O que é economia circular

Esse conceito surgiu em 1989, na Inglaterra, quando os economistas e ambientalistas David Pearce e Kerry Turner publicaram um artigo em que associavam o desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais por meio de novos modelos de negócio e da otimização dos processos de fabricação.

DISTRIBUIÇÃO RECICLAGEM DESCARTE MATÉRIA PRIMA REMANUFATURA CONSUMO REDISTRIBUIÇÃO REPARO REUSO RECURSOS NATURAIS 7
MANUFATURA

A Circulabi é uma cleantech do Grupo Gerdau cuja missão é conectar negócios, facilitando a circulação de recursos no ecossistema industrial.

A startup nasceu sob o conceito de economia circular para apoiar empresas em toda a cadeia do MRO e não MRO, seja pela compra, troca ou venda de itens excedentes. Promove mais eficiência, economia e transparência nos processos para os clientes, além de prolongar o tempo de vida de itens diversos, gerar valor nos estoques parados, reduzir custos de compras e levar mais disponibilidade para compradores. Tudo isso minimizando o impacto no meio ambiente.

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Ficou inspirado com esse potencial, mas não sabe por onde começar?

Uma empresa do Grupo Gerdau

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