I N F O R M A T I V O

Mascullando las pequeñas formas de la memoria.
Este semestre, instalamos un proyecto en nuestra escuela: Epicentro la moneda, en relación a la conmemoración de los 50 años del golpe cívico militar en nuestro país. La idea era simple: construir pequeñas cápsulas de memoria, grabando con celulares, a diversas personas que habiten el instituto Arcos de manera permanente: funcionarios, estudiantes, profesores. No importaba la veracidad de la memoria ni su protagonismo en el hecho, sino el simple gesto de rememorar, es decir de volver a recordar, de narrar lo recordado, de reinventar la memoria.
Inspirados de alguna manera en los trabajos de Svetlana Alexiévich y sus relatos de coralidad en torno a la historia de la Unión Soviética. Pequeños relatos, pequeñas voces e historias.
Pequeñas pero necesarias en su multiplicidad de memorias de los mismos hechos puntuales.
No queríamos instalar un monumento a la memoria, sino diversos desplazamientos desde la subjetividad del recuerdo, de aquello vivido, escuchado, aprendido o asumido desde una cierta imposición. La memoria siempre es recontada y resignificada, es un proceso de montaje continuo. Cada vez que narramos reconstruimos un fragmento, le añadimos nuevos elementos o simplemente inventamos algunos vacíos para ofrecer una mirada más atractiva, fascinante, aterradora de lo narrado.
Chris Marker, hace decir en algún momento de Sans Soleil a su narrador: “Me he pasado la vida preguntándome sobre la función del recuerdo, que no es lo contrario del olvido, sino más bien su reverso. No recordamos, reescribimos la memoria como se reescribe la historia. ¿Cómo acordarse de la sed?”
Nuestras capsulas no buscan construir un nuevo documental en torno a los hechos, sino abrirse a una fragmentación de dispersión mnémica, en donde no esta en juego la verdad, ni siquiera la exactitud de los relatos, sino captar las diversas formas y modulaciones que encarnan frente al dispositivo doméstico.
En cada cápsula se encarna una forma de recordar, una limitancia en la edad, en la forma de los cuerpos, en el habla y el vestuario. Recordamos hasta donde nos permite nuestra capacidad de narrar, más allá esta lo indecible. Por ahora buscamos lo familiar, lo decible. La pequeña memoria de una catástrofe.
Miguel Ángel Vidaurre Director Escuela de Cine y Audiovisual1 f F a c u l t a d p s í q u i c a p o r m e d i o d e l a c u a l s e r e t i e n e y r e c u e r d a e l p a s a d o .
2 f R e c u e r d o q u e s e h a c e o a v i s o q u e s e d a d e a l g o p a s a d o
3 f E x p o s i c i ó n d e h e c h o s , d a t o s o m o t i v o s r e f e r e n t e s a d e t e r m i n a d o a s u n t o .
4 . f . E s t u d i o , o d i s e r t a c i ó n e s c r i t a , s o b r e a l g u n a m a t e r i a .
5 f R e l a c i ó n d e g a s t o s h e c h o s e n u n a d e p e n d e n c i a o n e g o c i a d o , o a p u n t a m i e n t o d e o t r a s c o s a s , c o m o u n a e s p e c i e d e i n v e n t a r i o s i n f o r m a l i d a d
6 f M o n u m e n t o p a r a r e c u e r d o o g l o r i a d e a l g o
7 . f . O b r a p í a o a n i v e r s a r i o q u e i n s t i t u y e c o n s e r v a s u m e m o r i a
8 f F i l E n l a f i l o s o f í a e s c o l á s t i c a , u n a d
9 f I n f o r m D i s p o s i t i v o f í s i c o , g e n e r a l m e a l m a c e n a n d a t o s e i n s t r u c c i o n e s p a r a r e c p o s t e r i o r m e n t e .
1 0 . f . p l . R e l a c i ó n d e r e c u e r d o s y d a t o s p e s c r i b e
1 1 f p l R e l a c i ó n d e a l g u n o s a c a e c i m i e n p a r a i l u s t r a r l a h i s t o r i a
1 2 f p l L i b r o , c u a d e r n o o p a p e l e n q u e p r e s e n t e .
1 3 . f . p l . S a l u d o o r e c a d o c o r t é s o a f e c t u p o r m e d i o d e t e r c e r a p e r s o n a
1 4
. f . p l . D o s o m á s a n i l l o s q u e s e t r a e n l a e j e c u c i ó n d e a l g o , s o l t a n d o u n o d e e l l o
r e f e r e n c i a : R e a l A c a d e m
¿ Q u é r e c u e r d a s d e l 1 1 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 7 3 ? E s l a p r e g u n t a q u e a c t i v a r á e l
t e s t i m o n i o . P a r a a q u e l l o s
q u e v i v i e r o n e s e m o m e n t o s e r á u n a m e m o r i a d i r e c t a y
e m o c i o n a l , p a r a o t r o s , a q u e l l o s q u e n o v i v i e r o n e s e
m o m e n t o , e s a p r e g u n t a h a r á
r e f e r e n c i a a u n q u é s a b e s , o
q u é t e h a n c o n t a d o d e e s a
f e c h a . E n t o d o c a s o s e r á u n
e j e r c i c i o d e a c t i v a c i ó n d e
l o s r e c u e r d o s c o l e c t i v o s .
MINUTOS DE MEMORIA EN ARCOS
MINUTOS DE MEMORIA EN ARCOS
Conversatorio desde los objetos en base al largometraje de Manuela Martelli
Héctor Morales
Ambientador
Sala Multiuso
martes 12 de septiembre
14:00 a 16:00hrs.
Sede Peñalolén
Av. Grecia 8991
EL ASTUTO MONO PINOCHET Conversatorio con directores Perut + Osnovikoff
Sala Multiuso martes 26 de septiembre 15:00hrs. Sede Peñalolén Av. Grecia 8991
Elaborado por los docentes de las asignaturas
Luis Román Asistencia de DirecciónClaudio Echegoyen Estudio de TV II
Carlos Doren Taller de Realización IV
Punto Ciego, se abrió a la conversación, el respeto, el diálogo intergeneracional, el arte y su rol protagónico en los procesos sociales, como una respuesta de nuestros jóvenes realizadores Comunicadores Audiovisuales, a una visión crítica que tienen respecto de los medios de comunicación que piensan, “ se han rendido a un sistema donde priman los discursos superficiales, la ausencia de propuestas que les hagan sentido y el consumismo exacerbado”.
Los docentes de las asignaturas Asistencia de Dirección, Estudio de TV II y Taller de Realización IV, condujeron este proceso complejo que implicó, organizar y sacar adelante el trabajo en equipo de 45 jóvenes con personalidades distintas entre sí para que ejecutaran cada cargo y rol necesario para salir al aire en vivo. Los docentes por su parte, se mantuvieron acompañando cada paso del proceso preparados para apoyar en los momentos de crisis o dificultades.
El programa contó con la conducción del actor Jorge Salazar Ariscain y las parejas de invitados Beberly Estay: Fotógrafa, artista e investigadora junto a Arturo
Valderas: Artista visual y docente en el primer bloque. Luego en el segundo, María Renata Canales: Novelista y Alumna de Arcos con Tirso Troncoso: Licenciado en Filosofía y Docente de Arcos para concluir con música y buena conversación en el tercer segmento junto a Jeanette Curihuinca: Cantautora, Folclorista y Amaru: Freestyler.
La reunión de sensibilidades distintas que coinciden en una misma profesión, que les ha tocado vivir complejos quiebres sociales y que desde sus respectivas expresiones artísticas han producido obras con las que reaccionaron valientemente a estos brutales episodios, fue la combinación perfecta para darle cuerpo a este primer capítulo de “Punto Ciego; memorias de un pasado presente”
M e h e p a s a d o l a v i d a p r e g u n t á n d o m e s o b r e l a f u n c i ó n
d e l r e c u e r d o , q u e n o e s l o c o n t r a r i o d e l o l v i d o , s i n o
m á s b i e n s u r e v e r s o . N o r e c o r d a m o s , r e e s c r i b i m o s l a
m e m o r i a c ó m o s e r e e s c r i b e l a h i s t o r i a .
C h r i s M a r k e r . S a n s S o l e i l ( 1 9 8 3 )