

CIGARRA EDITORA memorial
SUMÁRIO
02
01 Um desejo 05 Dois em dois 04 A editora 03 Ponto cego
16'39" a extinção do reino deste mundo
UM DESEJO

A Cigarra Editora foi criada em junho de 2015 pela crítica de arte e editora Ana Luisa Lima. Inicialmente, baseada em São Paulo, hoje no Recife, esta pequena editora independente se dedica a tornar reais projetos experimentais e multidiciplinares. Também, tornar acessíveis livros de arte e literatura através de parcerias com iniciativas privadas e/ou programas e incentivos públicos. As publicações quase sempre são de distribuição gratuita ou com preços acessíveis (até 30,00 reais)
Em 2025, a Editora está se preparando para a chegada da Cigarrinha Editora com uma coleção ilustrada de livros infantis. Em comemoração aos nossos 10 anos, embarcamos na retomada de projetos multidisciplinares
16'39" A EXTINÇÃO DO REINO DESTE MUNDO
Seu primeiro livro 16’39’’ a extinção do reino deste mundo de autoria de Ana Luisa Lima, fotografias da artista Fernanda Rappa e projeto gráfico de Daniela Brilhante, de novembro de 2015, com tiragem de 1.000 exemplares, tem obtido sucesso de crítica e público.
A publicação foi uma das contrapartidas ao edital de exposições do ProAC São Paulo 2014 que selecionou proposta de exposição homônima da artista Fernanda Rappa em parceria com Ana Luisa Lima, que assinou a curadoria, no Centro Cultural São Paulo
Distribuído por todo Brasil através de vendas online, pela Banca Tatuí http://www bancatatui com br/, (25 reais + frete), ficou entre os mais vendidos
Através de feiras independentes conseguiu uma marca significativa de distribuição internacional. A publicação já chegou na Itália, França, Dinamarca, Inglaterra, Portugal e Alemanha. Foi objeto de pesquisa na pós-graduação em Design Editorial e Infografia do Istituto Europeo di Design (IED – São Paulo) e finalista do 2o. Prêmio Miolo(s) na categoria ‘Projeto Gráfico’.
O livro por sua característica experimental é também reconhecido como livro de artista e faz parte de coleções particulares e públicas como no caso da UFMG que tem uma coleção vasta de livros de artista de todo mundo com curadoria do artista e pesquisador Amir Brito

DOIS EM DOIS
Org. Luana Navarro

CORPO SEM SINÔNIMO
Os livros Corpo sem sinônimo e Biblioteca para corpos em expansão são de autoria e organização da artista Luana Navarro, respectivamente, com projetos gráficos de Caroline Schroeder. A tiragem é de 900 exemplares, para cada publicação.
Lançados em abril de 2016, foram financiados pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura da Cidade de Curitiba.
BIBLIOTECA PARA CORPOS EM EXPANSÃO
Os livros têm sido distribuídos gratuitamente por todo Brasil e países latinoamericanos através de feiras e eventos de arte. Fazem parte do acervo de bibliotecas públicas dos estados do Paraná e Santa Catarina e coleções de livros de artista.
PONTO CEGO
GRUPO DO TRECHO
OU, AS VOZES INAUDÍVEIS
O livro Ponto Cego ou as vozes inaudíveis traz textos e imagens construídos por seis mulheres: Doralice de Oliveira Fonseca, Kelly dos Reis Santos, Lindasony Salgado Pereira, Tatiane Antunes, Valdelice Duarte Torres e Viviane Batista, na ocasião, em detenção na Penitenciária Feminina de Santana
A publicação é resultado do projeto contaminações | escambo de ficções (auto)políticas lowtech, contemplado pelo ProAC Artes Integradas 2015, que consistiu em um ano de pesquisa das artistas Carolina Nóbrega e Nádia Recioli (Grupo do Trecho) no Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo.
O livro tem projeto gráfico de Shima, artista e designer gráfico. Foi lançado em abril de 2017, na Oficina Oswald de Andrade em São Paulo. A tiragem é de 1.000 exemplares.

OU, NÃO É PERMITIDO
Os postais Ponto Cego ou não é permitido virar o rosto foram resultados de uma performance na qual as artistas Carolina Nóbrega e Nádia Recioli viajaram de carro por 11 dias, passando por 56 cidades, para visitar todas as 83 Penitenciárias de Regime Fechado do Estado de São Paulo Em cada penitenciária, foi feita uma imagem, posteriormente, transformada numa série de 73 postais Na frente dos postais há carimbada a frase “bem-vindo ao Estado de São Paulo” No verso, dados públicos e da mídia oficial sobre cada penitenciária em questão
Os postais foram produzidos dentro do projeto contaminações | escambo de ficções (auto)políticas lowtech, contemplado pelo ProAC Artes Integradas 2015. Recém-lançados em São Paulo, abril de 2017, também como uma ação performativa. A tiragem é de 40 exemplares por postal.


A EDITORA
ANA LUISA LIMA
escritora, editora e crítica
Ana Luisa Lima (1978), brasileira, nasceu em Recife, é crítica de arte, agricultora familiar, escritora e pesquisadora independente com foco em literatura e artes visuais – imagem e narrativa Fez parte do Conselho Curatorial do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM (20182022). Coeditora-fundadora da revista Tatuí de crítica de arte (2006-2015). Foi coordenadora de programas de residências internacionais em Arapuca Arte e Cultura. Participou de debates, promoveu residências editoriais, ministrou laboratórios de escrita em crítica de arte e de análise dos discursos em artes visuais em vários estados brasileiros e na Argentina. Coidealizadora e Cocuradora do projeto ‘Das Coisas Políticas e as Políticas das Coisas’, Funcultura, Recife-PE, 2018-2023 Cocuradora da exposição de acervo histórico, pelo centenário da Semana de 22, ‘Nunca fomos modernos’, MAMAM, Recife-PE, 2022 Cocuradora do projeto ‘Poemas aos homens do nosso tempo – Hilda Hilst em diálogo’, Programa Rede Nacional Funarte 9ª edição, 2013 No audiovisual, lançou seu primeiro curta-metragem ‘Zona Habitável’ (13′ , Nova Lima –MG, Brasil, 2015) Já fez curadorias e publicou ensaios sobre artistas e fotógrafos como Farnese de Andrade (BR), Luiza Baldan (BR), Yuli Yamagata (BR), Pedro Motta (BR), Felipe Abreu (BR), Romane Iskaria (FR), Marco Maria Zanin (IT) Seus ensaios já foram traduzidos e publicados em espanhol, inglês, francês e italiano
