Eficiência energética, um caminho obrigatório para o futuro

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A eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica ĂŠ um tema recorrente nos dias que correm. Todos os dias falamos de eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica, ou de temas direta ou indiretamente relacionados com a mesma. PorĂŠm, saberemos ao certo do que se trata? O que ĂŠ a eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica? O que implica, em termos de recursos? PassarĂĄ o futuro por um caminho energeticamente eďŹ ciente? LuĂ­s Hagatong Energy EďŹƒciency Manager da Schneider Electric Portugal Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 ¡ Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com ¡ www.schneiderelectric.com/pt

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EďŹ ciĂŞncia EnergĂŠtica, um Caminho ObrigatĂłrio para o Futuro a reduzir 20% das emissĂľes de CO2 atĂŠ 2020. Sabemos ainda que esta redução poderĂĄ ser mais rapidamente alcançåvel com uma melhoria de 20% em eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica e uma mudança que incluirĂĄ 20% de energia renovĂĄvel. Se Portugal ainda nĂŁo estĂĄ consciente destes objetivos tem de começar a estar. A eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica ĂŠ, inigualavelmente, o caminho mais rĂĄpido, barato e limpo para reduzir o consumo e as emissĂľes de CO2.

Hoje, mais do que nunca, ĂŠ imperativo clariďŹ car este conceito. De facto, as metas de emissĂľes de gases poluentes estabelecidas no Protocolo de Quioto nĂŁo serĂŁo alcançadas se a eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica nĂŁo for uma prioridade obrigatĂłria. É necessĂĄrio, portanto, insistir numa prĂĄtica que, apesar de tudo, jĂĄ se encontra relativamente enraizada nos proďŹ ssionais do setor elĂŠtrico/energĂŠtico. No entanto, mesmo sabendo que o futuro passa por um caminho energeticamente eďŹ ciente, que permitirĂĄ reduzir custos na ordem dos 30%, a sociedade ainda continua a consumir desenfreadamente recursos energĂŠticos.

mente a eletricidade Ê o fator que mais contribui para a emissão de gases com efeito de estufa? Mais de 50% das emissþes de CO2 são atribuídas ao consumo de eletricidade nos setores residencial e edifícios de serviços. Com a proliferação de eletrodomÊsticos, computadores e sistemas de entretenimento, e com o aumento de utilização de sistemas de ar-condicionado e ventilação, o consumo de eletricidade disparou desproporcionalmente em relação à utilização de outras formas de energia.

Atualmente, o consumo energĂŠtico encontra-se em todo o lado — desde a iluminação e motores elĂŠtricos a equipamentos de AVAC, caldeiras, entre outros – e pode ser otimizado de forma a diminuir de forma signiďŹ cativa perdas ďŹ nanceiras e de recursos.

Esta tendĂŞncia continuarĂĄ a nĂŁo ser que façamos algo e o papel da eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica nunca antes foi tĂŁo precioso para garantir um futuro mais sustentĂĄvel. No âmbito do Protocolo de Quioto, paĂ­ses emergentes concordaram em reduzir as suas emissĂľes de CO2 em 5,2% atĂŠ 2012 e 75% atĂŠ 2050. Estamos ou nĂŁo estamos no caminho certo? Existem soluçþes!

O aumento da utilização do aquecimento, ar-condicionado, iluminação e tecnologias de informação fez com que os nossos edifĂ­cios ďŹ cassem cada vez mais dependentes da energia. Estes sistemas ultrapassam, de longe, outras aplicaçþes como o nĂşmero um do consumo energĂŠtico – a eletricidade. Sabia que, atual-

Posto isto, podemos aďŹ rmar: a eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica jĂĄ nĂŁo ĂŠ uma opção. É uma obrigação. O Protocolo de Quioto tem incentivado as entidades governamentais a aprovar uma legislação que garanta a utilização inteligente de energia em edifĂ­cios. Em março de 2007, a UniĂŁo Europeia, por exemplo, comprometeu-se

Atualmente, ĂŠ na correta projeção e utilização dos edifĂ­cios que reside a maior fonte potencial de poupança energĂŠtica e que pode ajudar Portugal, por exemplo, a atingir estes nĂşmeros e, consequentemente, proteger o ambiente. Portugal tem vindo a ser exemplo de prĂĄticas eďŹ cientes atravĂŠs de incentivos e construçþes energeticamente eďŹ cientes, como ĂŠ o caso do EstĂĄdio da Luz, Hospital de Loures, ou o novo Centro de Dados da CovilhĂŁ. O uso de equipamentos e aparelhos que economizam energia, tais como lâmpadas de baixo consumo energĂŠtico, ĂŠ essencial, porĂŠm insuďŹ ciente. Sem o controlo adequado, estas medidas nĂŁo serĂŁo o suďŹ ciente contra perdas de energia e acabam por nĂŁo se traduzir numa redução real do consumo energĂŠtico e, consequentemente, nĂŁo poderemos falar de eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica. O futuro passa por tornar os edifĂ­cios mais eďŹ cientes. E esta transformação nĂŁo envolve, necessariamente, custos e alteraçþes signiďŹ cativas das instalaçþes. Se analisarmos as instalaçþes e os sistemas existentes, veriďŹ camos que ĂŠ possĂ­vel reduzir o consumo de energia atĂŠ 30% apenas atravĂŠs da implementação de serviços e tecnologias fĂĄceis de utilizar. A forma de consumir energia varia de acordo com o setor e inclui desde o fornecimento de recursos essenciais, tais como ĂĄgua, petrĂłleo e gĂĄs, atĂŠ a ilumina-


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