Integração da segurança na automação máquina

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DOSSIER Nuno Guedes PILZ Industrieelektronik, S.L. Tel. + 351 229 407 594 Fax. + 351 229 407 595 n.guedes@pilz.pt www.pilz.pt

INTEGRAÇÃO DA SEGURANÇA NA AUTOMAÇÃO MÁQUINA A integração da segurança na automação máquina, pressupõe o cumprimento da directiva máquinas e deve ser executado com algum detalhe, para garantir que as partes do sistema de comando relativas à segurança cumpram a sua função. Sendo a sua função principal passar a máquina para um estado seguro (no sentido lato, máquina parada), esta não deve ser comprometida por uma incorrecta dependêndia do sistema de automação standard da máquina. As partes do sistema de comando relativas à segurança têm uma posição hierarquicamente superior no que diz respeito à paragem da máquina.

1. CONFIGURAÇÃO E SELECÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA NUMA MÁQUINA

-

Visto que são muitas as possibilidades para reduzir o risco de uma máquina e outras tantas para configurar os elementos relativos à segurança de um controlo, é um processo iterativo. É recomendado usar um processo por etapas.

1.1 Etapa 1: Avaliação do risco e valoração do risco -

Identificar os perigos existentes na máquina para todos os modos de funcionamento e para cada fase da vida da máquina seguindo as orientações nas normas EN 12100-1 e EN 1050; Estimar os riscos que se derivam destes perigos e decidir se é apropriado reduzir o risco para essa aplicação, de acordo com as normas EN 12100-1 e EN 1050.

1.5 Validação -

1.2 Etapa 2: Decidir as medidas para reduzir o risco mediante o sistema de comando -

Decidir as medidas de desenho da máquina e/ou adopção dos dispositivos de protecção para conseguir a redução do risco. Estas partes dos sistema de comando que contribuem como uma parte integrante das medidas de desenho e/ou no comando dos dispositivos de protecção, são as que se devem considerar como partes relativas à segurança.

1.3 Etapa 3: Especificar os requisitos de segurança das partes do sistema de comando relativas à segurança -

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Especificar as funções de segurança, a prever no sistema de comando. Na Tabela seguinte enumeram-se as referências básicas das funções de segurança mais comuns e as características que se devem incluir se se selecciona uma função de segurança concreta; Especificar como se vão desempenhar as funções de segurança e seleccionar a(s) categoria(s) de cada parte e da combinação das partes do sistema de comando relativas à segura.

Anexo

Tecnologia

Lista de princípios de Lista de princípios de Lista de componentes

Listas e exclusões

segurança básicos

segurança eficazes

eficazes

de erros

A

Parte mecânica

A.1

A.2

A.3

A.4

B

Parte pneumática

B.1

B.2

B.3

B.4

C

Parte hidráulica

C.1

C.2

C.3

C.4

D

Parte eléctrica

D.1

D.2

D.3

D.4

1.4 Etapa 4: Desenho -

[42]

Desenhar as partes do sistema de comando relativas à segurança de acordo com as especificações definidas na etapa 3 e com a estratégia geral para o desenho definida no ponto 4.2 da norma EN 954-1. Estabelecer a lista de características incluídas no desenho que justifica(m) a(s) categoria(s) obtida(s);

robótica

Verificar o desenho em cada etapa para assegurar que as partes relativas à segurança respondem às especificações da etapa precedente, no contexto da(s) função(ões) de segurança e da(s) categoria(s) especificada(s).

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Validar as funções de segurança e a(s) categoria(s) obtida(s) em relação às especificações da etapa 3. Redesenhar se for necessário; Se se utilizam dispositivos electrónicos programáveis para desenhar partes dos sistema de comando relativos à segurança, requerem-se outros procedimentos detalhados.

Geralmente é necessária uma análise para validar (confirmar) a redução de risco conseguida. Umas das etapas mais importantes é verificar a conformidade total com as suas características especificadas. O objectivo dos ensaios das funções de segurança é ter a certeza que os sinais de saída relativos à segurança são correctos e logicamente dependentes dos sinais de entrada. As categorias segundo a EN 954-1 baseiam-se no comportamento em caso de defeito. Os ensaios devem demonstrar que se cumprem os requisitos correspondentes. A comprovação deve demonstrar que o rendimento definido na configuração se alcança para todos os modos de funcionamento especificados. Devem ter-se em conta as seguintes normas: EN 60204-1, EN 60529, EN 60721-3-0, EN 61000-4-1, IEC 68.


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