Guia para a Ligação de Dispositivos de Automação a Redes Industriais
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O problema é que todas estas fábricas usam diferentes controladores e diferentes redes industriais e a sua máquina terá de comunicar com todas estas redes. Como é que pode conseguir conetividade multirede de uma forma que seja adaptável ao seu próprio sistema? Apresentamos um guia para as cincos principais formas de ligação de dispositivos ou máquinas a redes industriais.
a trabalhar na melhor máquina de todos os tempos). Deverá ainda acompanhar as evoluções de todas as redes, e sempre que receber uma solicitação para uma nova rede deverá começar este processo novamente. Se necessitar apenas de se ligar a uma rede industrial esta poderá ser uma opção viável, mas assim que começarem a aparecer novos pedidos, para redes diferentes, a maioria das empresas acham que esta opção exige muito tempo e recursos. E mais importante, esta opção retira recursos do seu corpo de competências. Resumindo: construir um dispositivo de raiz dá um controlo total da solução mas exige muitos recursos e tempo.
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Vamos assumir que constrói a melhor máquina de automação industrial até hoje fabricada. O mercado de automação fica interessado na sua nova invenção e recebe pedidos dessa máquina, de fábricas de todos os cantos do mundo, desde Portugal, Suécia, Japão, Alemanha, China, Brasil (para citar apenas alguns).
Figura 1. O mundo das redes.
CINCO FORMAS DE SE LIGAR A UMA REDE. PRÓS E CONTRAS: 1. Construir o dispositivo de ligação de raiz Esta é a escolha se quisermos ter o controlo total da solução. Terá que ser executado todo o design do hardware, construção e assemblagem de todas as peças necessárias. Terá que desenvolver todo o software necessário que permita a comunicação entre o seu sistema e a rede. Se optar por esta solução deverá adquirir e construir conhecimento das redes definidas nos seu equipamentos bem como das redes industriais onde vai ter que se ligar. A desvantagem é que irá necessitar de muito tempo para desenvolver o projeto, com recursos alocados a partir do seu corpo de competências internas (que não vão estar
2. Personalizar a solução a partir de um chip de comunicação Um chip de comunicação é composto por um processador de rede em que é descarregado o respetivo processo de tarefas de comunicação, além de todas as aplicações necessárias à ligação das várias redes industriais. Com uma solução baseada em chip existe a necessidade de se projetar todo o hardware em redor do chip. Do ponto de vista do software terá uma solução completa, em que não existe a necessidade de se preocupar com atualizações nem manutenção depois de escolhido e instalado o chip. Em geral, os melhores fornecedores de chips fornecem atualizações de software sempre que as redes são redefinidas ou novas funcionalidades estiverem disponíveis. Por exemplo, para redes de Ethernet industriais existem soluções de chip em que existe a possibilidade de usar o mesmo chip para redes diferentes. Só é necessário reprogramar o chip com o software da respetiva rede Ethernet e a sua máquina fica pronta a comunicar com essa rede.