robĂłtica
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Ricardo SĂĄ e Silva
Dossier . Robótica na automação de fåbrica
A automação industrial ĂŠ a tecnologia de aplicação A automação industrial ĂŠ a tecnologia de aplicação de softwares ou equipamentos especĂďŹ cos para um determinado processo numa determinada mĂĄquina industrial, com o objetivo de aumentar a sua eďŹ ciĂŞncia, maximizar a produção com o menor consumo de energia ou matĂŠrias-primas, melhores condiçþes de segurança e de diminuir o esforço ou a interferĂŞncia humana sobre esse processo. É um avanço alĂŠm da mecanização, onde operadores humanos possuem maquinaria para os ajudar nos seus trabalhos.
Entre os dispositivos eletroeletrónicos que podem ser aplicados estão os computadores ou outros dispositivos capazes de efetuar operaçþes lógicas, como controladores lógicos programåveis, microcontroladores, SDCDs ou CNCs). Estes equipamentos, em alguns casos, substituem tarefas humanas ou realizam outras que o ser humano não consegue realizar. Estas aplicaçþes têm das mais variadas åreas de produção industrial. Alguns exemplos de måquinas e processos que podem ser automatizados são:
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#SBORVFBNFOUP $PSUF F FNCBMBHFN
Embalagens em todas as indĂşstrias mencionadas anteriormente: t &UJRVFUBEP t -BDSBEP t &OTBDBEP
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IndĂşstria automĂłvel: t 1SPDFTTPT EF FTUBNQBSJB NPMEBgem de chapas ao formato desejado do veĂculo); t .ĂˆRVJOBT EF TPMEB t 1SPDFTTPT EF QJOUVSB
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IndĂşstria quĂmica: t %PTBHFN EF QSPEVUPT QBSB NJTturas; t $POUSPMF EF Q) t &TUBĂŽĂœFT EF USBUBNFOUP EF FnVFOUFT
A parte mais visĂvel da automação, atualmente, estĂĄ ligada Ă robĂłtica, mas tambĂŠm ĂŠ utilizada nas indĂşstrias quĂmica, petroquĂmica e farmacĂŞutica, com o uso de transmissores de pressĂŁo, vazĂŁo, temperatura e outras variĂĄveis necessĂĄrias para um SDCD (Sistema Digital de Controle DistribuĂdo) ou CLP (Controlador LĂłgico ProgramĂĄvel). A Automação Industrial visa, principalmente, a produtividade, qualidade e segurança num processo. Num sistema tĂpico toda a informação dos sensores ĂŠ concentrada num controlador programĂĄvel o qual, de acordo com o programa em memĂłria, define o estado dos atuadores.
IndĂşstria de papel e celulose: t $PSUF F EFTDBTDBNFOUP EF NBdeira;
Pode-se dizer que os robots sĂŁo “mĂĄquinas vivasâ€? mas, em simultâneo, sĂŁo uma imitação da vida. Na realidade nĂŁo pas-
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sam de ďŹ os unidos e mecanismos que, unidos, concebem um robot. Os robots sĂŁo apenas mĂĄquinas: nĂŁo sonham nem sentem e muito menos ďŹ cam cansados. Esta tecnologia, hoje adaptada por muitas fĂĄbricas e indĂşstrias, tem obtido de um modo geral, ĂŞxito em questĂľes levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividade e os vĂĄrios problemas com funcionĂĄrios. O termo Robot foi pela primeira vez usado pelo Checo Karel Capek (1890-1938) numa Peça de Teatro - R.U.R. (Rossum’s Universal Robots) - estreada em janeiro de 1921. O termo RobĂłtica foi popularizado pelo escritor de Ficção Cientifica Isaac Asimov, na sua ficção “I, Robotâ€? (Eu, Robot), de 1950. Neste mesmo livro, Asimov criou leis, que segundo ele, regeriam os robots no futuro. Eram as Leis da robĂłtica: –
Um robot não pode fazer mal a um ser humano e nem, por omissão, permitir que algum mal lhe aconteça;
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Um robot deve obedecer Ă s ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariarem a Primeira lei;