dossier sobre renováveis e a melhoria da eficiência energética
a eficiência energética como recurso estratégico e elemento chave para o desenvolvimento Cláudia Simões da Rocha Head of Business Development EQS GLOBAL
As alterações climáticas assumem nos dias de hoje um dos principais constrangimentos e preocupações. Foi neste contexto que foi assumido o compromisso da neutralidade carbónica até ao ano de 2050, pela União Europeia, que representa um objetivo ambicioso que permitirá uma transição energética que conduzirá à descarbonização da economia. O roadmap traçado para uma economia mais sustentável tem como um dos pilares fundamentais a eficiência energética, baseada na redução do consumo de energia no uso eficiente de recursos, sendo não só fulcral a fonte de energia utilizada, como a tecnologia aplicada para o uso dessa mesma energia. Uma das formas para fazer face às dificuldades em relação às fontes e geração de energia será através do investimento em investigação e desenvolvimento e no incremento de novas soluções tecnológicas, tornando a economia mais eficiente com o menor consumo de energia possível. Sabemos bem que a energia é um facilitador crítico da prosperidade e do crescimento económico e que a estabilidade dos mercados globais de energia é essencial para sustentar a indústria moderna e a sociedade. Desde 2007, que a EQS Global tem feito uma aposta cada vez maior nas energias renováveis e, muito em par ticular, nos serviços orientados para a energia eólica, mantendo-se assim na vanguarda da transição energética e contribuindo para uma transição mais eficiente, segura e confiável.
Uma das formas para fazer face às dificuldades em relação às fontes e geração de energia será através do investimento em investigação e desenvolvimento e no incremento de novas soluções tecnológicas.
Em termos de projetos com notoriedade internacional, participamos num projeto que é claramente diferenciado no paradigma energético mundial, no projeto Windfloat, primeiro projeto do mundo na área do floating eólico, construído na costa portuguesa e que nos permite estar preparados para participar em projetos globais que estão a ser planeados. No que respeita ao setor industrial, e em particular a nível dos processos industriais, o grande repto para os próximos anos reside na melhoria da eficiência energética aliada à integração e da atuação ao nível da tecnologia digital. A Indústria 4.0, considerada por muitos como a quarta revolução industrial, será um enorme desafio para as ações relacionadas com a eficiência energética. Sendo a eficiência energética universalmente reconhecida como uma via decisiva nas mãos dos responsáveis políticos, estes vão assumir um papel fundamental na remoção dos obstáculos aos investimentos em soluções de eficiência energética já existentes e, por outro lado, a aposta no desenvolvimento de atividades de investigação e desenvolvimento. 22