case-study
uma inovação tecnológica e pedagógica para a era da transição energética .SEUYMQ (EYVE %GXMZI )RIVK] 1EREKIQIRX (MVIGXSV
Na era da transição energética, a descarbonização, a digitalização, a desGIRXVEPM^EpnS I E IPIXVM½GEpnS IWXnS E EPXIVEV E JSVQE HI TVSHY^MV GSQTVEV e gerir a energia. As migrogrids podem desempenhar um papel fundamental no novo panorama energético, estando provada a sua capacidade de KEVERXMV E ½EFMPMHEHI HE IRIVKME HSW EXMZSW HI TVSHYpnS RS PSGEP I VIHYzir os custos energéticos e a pegada de carbono. Assim, de forma indireta, elas contribuem para conseguir edifícios e indústrias neutros em carbono. A Schneider Electric e a Câmara de Comércio de Grenoble propuseram-se a converter o Institut des Métiers et des Techniques (IMT) daquela cidade francesa num living lab, através do projeto LearningGrid – um exemplo dos benefícios da integração das energias renováveis e da formação dos TVS½WWMSREMW HSW HMZIVWSW WIXSVIW IQ XIQEW HI IRIVKME
Um projeto com duplo objetivo O IMT de Grenoble é muito mais do que um centro formativo, é uma autêntica cidade inteligente de 3000 habitantes. Os seus espaços de naturezas distintas necessitam de aquecimento e iluminação, bem como de eletricidade para o funcionamento dos equipamentos e serviços de restauração e catering, entre outros. Para além disso, as instalações registam importantes picos de procura de energia, que são especialmente elevados no inverno e mais concretamente entre as 18h e as 22h. Com o projeto LearningGrid procurava-se alcançar um duplo objetivo: técnico e pedagógico. O primeiro passava por reduzir o consumo
de energia e integrar as energias renováveis no mix energético do centro. 3 WIKYRHS TSV GETEGMXEV SW TVS½WWMSREMW HI WIXSVIW GSQS E EYXSQEpnS construção e restauração, entre outros, para a gestão inteligente da energia. Em paralelo, a Câmara de Comércio de Grenoble também pretendia reduzir em cerca de 30% a quantidade de energia proveniente de fornecimento externo; alcançar 15% do consumo total de energia do local através da integração de sistemas de energia renovável autónomos; atingir 30% da produção local em autoconsumo; e ainda reduzir o gasto energético do campus em cerca de 10%.
A solução: uma microgrid de vanguarda Para alcançar estes objetivos, a Schneider Electric desenhou e implementou uma microgrid que, devido às suas avançadas tecnologias e inovadores sistemas de gestão energética, trouxe uma grande revolução. A empresa construiu uma rede elétrica inteligente que une todos os edifícios do IMT – um sistema agrupado de gestão da produção solar e cogeração, no qual o armazenamento e as cargas dos edifícios interligam a rede elétrica e o aquecimento urbano. No seu coração, o único edifício da nova construção: a Cabine de Energia, de 400 m2, encarregue de centralizar todas as instalações locais. Para além disto, as novas instalações do IMT incluem um sistema de gesXnS EXMZE HE IRIVKME YQ WMWXIQE HI QSHIPM^EpnS I MRXIPMKsRGME EVXM½GMEP TVSHYXSW GSRIGXEHSW I EMRHE WSJX[EVI I IWXEp~IW HI GEVVIKEQIRXS HI ZIuGYPSW elétricos. Finalmente, integram e agrupam informações de 600 contadores elétricos, 80 contadores térmicos, 130 contadores de água, 15 medidores de gás e uma estação meteorológica.
O funcionamento da microgrid do IMT num dia normal Num dia normal, as soluções de controlo carregam as baterias quando a tarifa do fornecedor de eletricidade está no valor mais baixo. A migrogrid consome a energia disponibilizada pelos painéis fotovoltaicos e descarrega as baterias quando o preço sobe. Em situações de procura excecional de energia da rede (por exemplo, nos picos de frio), a microgrid oferece um FPSGS HI ¾I\MFMPMHEHI LSVE HI MRuGMS LSVE HI ½Q IRIVKME HMWTSRuZIP ES regulador da energia (a RTE), que ativa se for autorizado no local. Em termos gerais, a microgrid do IMT de Grenoble gere o aquecimento e a iluminação de até 10 ateliers e 50 salas de aula, controlando 16 centrais de calor, 5 centrais de tratamento de ar (CTA) e o sistema de cogeração. A migrogrid tem por base a IoT – que agrupa e transmite dados e permite a comunicação entre os diferentes edifícios – e as ferramentas de predição, modelagem e otimização alojadas no seu controlador, que decide quais são 50