especial sobre biomassa
plantações energéticas ¾SVIWXEMW Ana Cristina Gonçalves (ITEVXEQIRXS HI )RKIRLEVME 6YVEP )WGSPE HI 'MsRGMEW I 8IGRSPSKME 1)( ¯ -RWXMXYXS 1IHMXIVVlRIS TEVE E %KVMGYPXYVE %QFMIRXI I (IWIRZSPZMQIRXS 9RMZIVWMHEHI HI fZSVE
% FMSQEWWE ¾SVIWXEP XIQ WMHS YWEHE GSQS JSRXI HI IRIVKME HIWHI Lj QYMXS tempo. O aumento crescente da procura de produtos lenhosos coloca UYIWX~IW IQ VIPEpnS k WYWXIRXEFMPMHEHI HSW TSZSEQIRXSW ¾SVIWXEMW %WWMQ têm sido desenvolvidos métodos e técnicas para aumentar a produtividade e manter, simultaneamente, a sustentabilidade quer dos povoamentos quer das suas produtividades. A biomassa usada para energia pode ser proveniente de povoamentos geridos para produção de madeira ou outros produtos lenhosos e não PIRLSWSW 9QE EPXIVREXMZE MRXIVIWWERXI WnS EW TPERXEp~IW IRIVKqXMGEW ¾SVIWtais, que são povoamentos cujo objetivo principal, e frequentemente único, q E TVSHYpnS HI FMSQEWWE TEVE IRIVKME )WXIW TSZSEQIRXSW ¾SVIWXEMW XsQ E ZERXEKIQ HI VIHY^MV E TVIWWnS WSFVI SW SYXVSW TSZSEQIRXSW ¾SVIWtais, serem muito produtivos e serem uma fonte de sequestro de carbono. 2EW PXMQEW XVsW HqGEHEW EW TPERXEp~IW IRIVKqXMGEW ¾SVIWXEMW XsQ KERLS importância como fonte de biomassa para energia. Estas são consideradas economicamente viáveis, com risco baixo e viabilidade económica elevada. Quando comparadas com a culturas energéticas agrícolas têm a vantagem HI WIV QEMW ¾I\uZIMW TSHIRHS ERXIGMTEV SY VIXEVHEV E WYE GSPLIMXE IQ JYRção do crescimento e das condições de mercado. Podem ainda ser inteVIWWERXIW TEVE ½RW HI ½XS VIQIHMEpnS IWTIGMEPQIRXI TEVE VIEFMPMXEV WSPSW contaminados, possibilitando o uso da biomassa para energia. %W TPERXEp~IW IRIVKqXMGEW ¾SVIWXEMW WnS GSQTSWXEW TSV IWTqGMIW HI GVIWcimento rápido ou muito rápido, frequentemente híbridos. Podem ser, e WnS YWEHEW QYMXEW IWTqGMIW ¾SVIWXEMW QEW RE WIPIpnS HEW IWTqGMIW HIZIQ ser cumpridos os seguintes requisitos (*MKYVE ): a biomassa deverá ter eleZEHS TSHIV GEPSVM½GS UYEPMHEHI GSQS GSQFYWXuZIP TVSHYpnS IPIZEHE HI biomassa em peso seco, boa capacidade de rebentação de touça, copas estreitas ou folhas de tamanho grande na parte superior da copa, crescimento juvenil elevado e resistência a agentes bióticos e abióticos. Idealmente devem ter a máxima produção possível em peso seco por unidade de área, as produções devem requerer poucos inputs energéticos (incluindo
Figura 1 Requisitos das plantações energéticas florestais.
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A biomassa usada para energia pode ser proveniente de povoamentos geridos para produção de madeira ou outros produtos lenhosos e não lenhosos. Uma alternativa interessante são as plantações IRIVKqXMGEW ¾SVIWXEMW UYI WnS TSZSEQIRXSW GYNS SFNIXMZS TVMRGMTEP I JVIUYIRXIQIRXI RMGS é a produção de biomassa para energia.
nutrientes) e ter custo baixo, e a composição do lenho deve ter o mínimo de contaminantes possíveis. Estes pressupostos são satisfeitos por um conjunto vasto de espécies, das quais se destacam os choupos, os salgueiros e os eucaliptos. São estes três géneros os mais representativos em termos de área em diversas partes do mundo (Europa, América do norte e China). Os híbridos de choupo, salgueiro e eucalipto são frequentemente desenvolvidos para melhorar as características das espécies, no que diz respeito às taxas de crescimento, adaptação às condições ambientais, taxa de sobrevivência, resistência a agentes patogénicos, capacidade de rebentar por touça. %W TPERXEp~IW IRqVKMGEW ¾SVIWXEMW WnS JVIUYIRXIQIRXI IQ VIKMQI HI talhadia com densidades elevadas (de 1000 a 300 000 pés por hectare) com rotações curtas (1 a 12 anos) e ciclos de corte de 10 a 30 anos. Em cada corte toda a biomassa aérea é removida. Nas espécies de folha caduca o corte deve ser efetuado no período de repouso para promover a reciclagem dos nutrientes das folhas. O sistema de gestão é intensivo e frequentemente adaptado para ser totalmente mecanizado. O seu estabelecimento e gestão inclui a seleção das estações, o controlo da vegetação espontânea, fertilização, controlo dos agentes patogénicos e irrigação (*MKYVE ). Nestes sistemas a densidade e a rotação estão intimamente relacionados, dado que o objetivo é a máxima produção possível no menor espaço de tempo possível. Assim, podem agrupar-se estes sistemas em dois tipos básicos: os de maior densidade e rotações mais curtas, e os de menor densidade e rotações mais longas. Para os primeiros são indicadas densidades entre 5000-200 000 pés/ha e rotações entre 1 e 5 anos, e em que o objetivo principal é a máxima conversão de energia solar em biomassa. Nos segundos são indicadas densidades entre 1000-2500 pés/ha, rotações entre I ERSW I IQ UYI I\MWXI YQE QEMSV ¾I\MFMPMHEHI HI TVSHYXSW SY WINE parte da biomassa é usada para energia, enquanto a outra parte pode ser canalizada para pasta e papel ou madeira de pequenas dimensões. Podem encontrar-se um conjunto vasto de combinações de densidade e rotação TEVE EW TPERXEp~IW IRIVKqXMGEW ¾SVIWXEMW 9Q HSW EWTIXSW UYI GSRHMGMSRE tanto a densidade como a rotação são os equipamentos mecânicos. Quando comparadas as rotações mais longas têm maior proporção HI FMSQEWWE HS JYWXI UYI q QEMW I½GMIRXI RE GSRZIVWnS IQ IRIVKME RS entanto podem também acumular mais componentes químicos (gomas) UYI SVMKMREQ YQE TIVHE HI I½GMsRGME RE GSRZIVWnS IQ IRIVKME Os ciclos de corte dependem do vigor e mortalidade das touças, e consequentemente do crescimento das varas. Assim, cepos vigorosos permitem