Cogeração enfrenta tempos difíceis

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na â&#x20AC;&#x2DC;corrente

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Carlos Alberto Costa

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3 1certa indiferença4 ( $ ) $%&'( 5 , )

bilidade legal para novas instalaçþes de cogeração

estĂŁo em operação.â&#x20AC;? % 6 3 ' ' 7

7 1conhecer bem as queixas elencadas pela COGEN4

constrangimentos no mercado da energia e apresentar soluçþes para

de depressĂŁo econĂłmica.

â&#x20AC;&#x153;fazem parte do contexto atual da cogeração em Portugal e em muitos outros paĂ­ses.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;Para Portugal, o memorando de entendimento

dade do plano energÊtico e da dívida tarifåria e isso obrigou a tomar decisþes mais agressivas e assertivas do que os nossos parceiros europeus. Temos de ter em atenção que a cogeração Ê, tambÊm, do

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promoverâ&#x20AC;?

7 â&#x20AC;&#x153;Os governos tĂŞm gerado, ao longo dos anos, um diferencial entre aquilo que tem de ser pago e a

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tarifĂĄrio. E hĂĄ duas perspetivas diferentes para olhar para essa questĂŁo: a de quem recebe estes prĂŠmios e os que consomem a energia, que querem pagar menos ou nem sequer tĂŞm a possibilidade de pagar mais. O mesmo se passa com as empresas. O Governo tem de gerir os interesses legĂ­timos de todosâ&#x20AC;?,

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reportagem

Legislação que não se pode aplicar & % ! '& ()*+ , - .

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% â&#x20AC;&#x153;Em janeiro de 2003, o preço que passĂĄmos a receber pela energia elĂŠtrica nĂŁo pagava o gĂĄs usado na mĂĄquina. Fomos obrigados a suspender a atividade de cogeração e a atividade industrial que estava associada, no caso a tinturaria tĂŞxtilâ&#x20AC;?, 1 /

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! < = â&#x20AC;&#x153;nĂŁo garante o preço da eletricidade no mercadoâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Na modalidade geral nĂŁo hĂĄ um facilitador de mercado que agilize a negociação nem garantias de escoamento da produção. Na modalidade especial existem outras disposiçþes legais conexas, nomeadamente o Decreto-Lei 25/2012, que inviabilizam tambĂŠm esta via. Por isso, ĂŠ muito difĂ­cil manter instalaçþes deste tipo. HĂĄ uma grande incoerĂŞncia que a tutela nĂŁo explica. Se o cenĂĄrio nĂŁo mudar, a cogeração estarĂĄ numa situação muito difĂ­cilâ&#x20AC;?,

â&#x20AC;&#x153;A tarifa de cogeração nĂŁo tem subsidiação implĂ­ %

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que a atividade evita ao setor elĂŠtrico. O seu impacto '

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elĂŠtricoâ&#x20AC;?, 0 '& 1 â&#x20AC;&#x153;uma polĂ­tica de energia estĂĄvel e previsĂ­vel em termos legislativos, coerente, clara, inequĂ­voca e mais ĂĄgil nos processos por parte da administração pĂşblica.â&#x20AC;?

COGEN PORTUGAL 4 > ?:5* ((@ *5: :*) A B 1> ?:5* ((@ *5: :*C

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ou seja, propostas que jĂĄ vinham de trĂĄsâ&#x20AC;?

tica e as soluçþes propostas por os EEO mostram, em geral, pouca qualidade, incoerência e tendên

! " # $ â&#x20AC;&#x153;Estamos a meio da tabela europeia, muito abaixo dos nĂłrdicos que tĂŞm necessidades de aquecimento

da procura ou pelo lado da oferta, onde a cogeração tem um papel importante. Hå uma reconhecida poupança de energia primåria, que Ê o essencial,

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% # â&#x20AC;&#x153;para alĂŠm

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$ ciĂŞncia EnergĂŠtica (acesso Ă s redes, prioridade de despacho, e outros), ĂŠ necessĂĄrio promover o investimento e a utilização de recursos renovĂĄveis na cogeração.â&#x20AC;?

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