editorial
como sustentar uma polĂtica energĂŠtica sustentĂĄvel em Portugal ClĂĄudio Monteiro Diretor
Vivemos em Portugal tempos difĂceis quanto Ă s expetativas para os setores das ener No caso das tecnologias renovĂĄveis, para que sejam competitivas com as tecnologias con ! " # nismos apropriados. Trata-se de um investimento de longo prazo, que deve ser pago por $ % & ! '
Em Portugal 1,5% dos consumos poderĂĄ representar um fundo
para resolver o problema
para o setor energĂŠtico de demand-side
Curiosamente, existe atualmente uma grande oportunidade que estĂĄ a passar desperce " ( " EnergĂŠtica 2012/27/EU (25 de outubro 2012), a (EEO). A EEO ĂŠ um mecanismo recente e inovador, que consiste em as empresas de energia (produtores, distribuidores e principalmente comercializadores) terem a obrigação legal de garantir uma redução do consumo lĂquido de 1,5% ao ano, podendo ser aplicada em vĂĄrios setores energĂŠticos (eletricidade, gĂĄs e transportes). Este mecanismo de obrigatoriedade deve ser imple " 3 $ 4689 ( & : & " ' 8 ;< 866 =% setor energĂŠtico de demand-side, seja em renovĂĄveis integradas no consumo (solar tĂŠrmico e > $ " & # ? @ B?@> "& ?@ 8 ;< ! D ?@ # ! ! # ciados, sempre que uma determinada quantidade de energia ĂŠ economizada. Os detentores dos CB sĂŁo as entidades que implementem a redução de consumo. PoderĂŁo ser o consumidor, empresas de serviços energĂŠticos ou as prĂłprias empresas de eletricidade. Os donos dos ?@ G D # & ;6 =% H3I= " ! de 100 milhĂľes de euros por ano, para a implementação da polĂtica energĂŠtica sustentĂĄvel de demand-side tĂŁo necessĂĄria em Portugal. Seria bom que os nossos decisores polĂticos percebam a oportunidade e tambĂŠm que os lĂłbis a permitam. ClĂĄudio Monteiro, Diretor
2