Projeto autoconsumo

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projeto autoconsumo

necessårio diferenciar autoconsumo de sistemas autónomos. No caso do autoconsumo, a rede elÊtrica funciona como backup ou bateria do sistema e a produção Ê utilizada para redução de consumos ou da energia que se compra à RESP (Rede ElÊtrica de Serviço Público).

Distinção Autoconsumo/Sistema Autónomo O autoconsumo baseia-se em sistemas que não utilizam diretamente baterias (apenas se se pretender garantir que possíveis equipamentos de segurança e emergência funcionem no caso de falha de energia durante a noite) e cuja produção Ê seccionada e gerida por um quadro elÊtrico com sensores de rede afetos a relÊs e disjuntores de corte, que permitem gerir os

exista tensão elevada numa das fases Ê possível cortar, total ou parcialmente, a produção para não colocar o sistema e a instalação de consumo em risco.

JĂĄ os sistemas autĂłnomos nĂŁo estĂŁo conectados Ă rede elĂŠtrica, sendo para isso necessĂĄria e obrigatĂłria a existĂŞncia de baterias e inversores a funcionar em ilha, ou seja, isolados.

Legislação e Normas A legislação Europeia relativa ao autoconsumo ainda Ê muito dúbia, existindo vårias lacunas no que respeita às proteçþes do sistema e ao modo de assegurar que não existe qualquer injeção de potência no ponto de compra de energia. Esta Ê uma situação que pode ser gerida seccionando o quadro geral e inserindo a produção num barramento único, que irå alimentar

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valter.calvario@futursolutions.pt

apenas uma parte da instalação. Outra das formas Ê criar um quadro parcial que funcionarå apenas com a energia produzida. O apoio da rede elÊtrica Ê essencial, uma vez que estes sistemas podem não utilizar baterias, existindo a possibilidade de criar problemas pelo facto de os sistemas fotovoltaicos perderem potência muito facilmente. Basta que uma nuvem sombreie os painÊis para que a produção seja quase nula.

dução de energia, devem ser salientadas as inovaçþes relativamente às linhas de orientação energÊtica europeias, que conduziram os países à mudança dos antigos contadores elÊtricos por bidirecionais. Estes contadores inteligentes analisam tanto a potência contratada como a injetada pelos sistemas, tal como consta na Norma Europeia 2012/148/UE de 9 de março.

Situação em Portugal Neste momento não existe legislação que regule o autoconsumo em Por

mas fotovoltaicos, o mercado energĂŠtico continua a aguardar que as novas linhas orientativas se traduzam numa mistura entre o autoconsumo e os

Figura 2 Sistema autĂłnomo rural instalado pela FuturSolutions em 2010 (5 kW).

Figura 1 Sistema de autoconsumo instalado pela FuturSolutions em 2013.

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A corrente total de saĂ­da dos inversores ĂŠ de cerca de 120 A. No caso do projecto enunciado anteriormente foi conectado um regulador de carga a

de energia entre o banco de baterias e os inversores do sistema.

No sistema foram colocados TI’s para medir o sentido da corrente, ligados a um autómato programåvel que serve de atuador por relÊs para cortar a produção caso não exista consumo, evitando que alguma das fases apresente picos relativamente às restantes.

Na pråtica, a instalação deste sistema de autoconsumo traduziu-se numa redução de consumos que no verão chegam aos 60%, tal como Ê visível

meiro ano de funcionamento.

Sustentabilidade Os sistemas de autoconsumo apresentam-se como uma solução cada vez mais atrativa quanto à poupança e independência energÊtica. Seria uma forma de cada particular produzir a sua própria energia e possuir um balanço energÊtico nulo, o que na pråtica se traduziria em não pagar mais energia elÊtrica.

A grande dúvida que existe nesta årea prende-se com o que a legislação dirå acerca do acerto efetuado – ou do balanço de energia - uma vez que os sistemas fotovoltaicos apenas produzem durante o dia. Contudo, o valor de produção nas horas de Sol Ê, salvo raras exceçþes, superior ao de consumo nas 24 horas, traduzindo-se num diferencial entre a energia injetada e a energia consumida, que se deverå exprimir numa espÊcie de plafond, onde cada pessoa terå crÊditos de energia que poderå gastar, pois exportou uma quantidade que não necessitou.

O grande problema serå o período em que serå possível ter acesso a esse plafond, jå que no verão os sistemas produzem uma maior quantidade de energia que no inverno, pelo que se o plafond estiver disponível todo o ano seria o ideal para o balanço zero. No caso de ser mensal ou semanal,

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" # $ venda de energia exportada seria a um preço muito baixo e não seria pos & "

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PUB.

Espera-se assim que a nova legislação seja breve e que torne possível aos cidadãos portugueses produzirem a sua própria energia, mais limpa e que conduza à sua sustentabilidade.

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