redes de cabos coaxiais

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ITED

redes de cabos coaxiais Paulo Monteiro

ALP : atenuação da ligação permanente (dB) Acabo : atenuação do cabo (dB) n: número de conetores considerados AC: atenuação por conetor (dB) ATT: atenuação da tomada de telecomunicaçþes (dB)

,Wअ‍ܪ‏HT Exemplo de uma rede coletiva e individual de cabo coaxial.

O projeto da rede de cablagem na tecnologia de cabo coaxial poderå obrigar ao dimensionamento de redes coletivas e individuais, como ilustra o gråfico 1. O dimensionamento de uma rede coaxial deve estar de acordo com os seguintes requisitos: a) Proveniente do ATE pode chegar, a cada ATI, um ou dois cabos coaxiais; b) Os cabos devem ser terminados em conetores do tipo F ou em TT; c) Nos PD, onde existam ligaçþes a mais do que uma TT, Ê obrigatória a existência de um repartidor de sinal; d) Os repartidores de sinal, nomeadamente os que constituem o RC-CC, devem ser dimensionados de modo a introduzir a menor atenuação possível; e) Todos os cabos provenientes de TT devem estar ligados a repartidores. Dado que um dos cabos proveniente da ZAP Ê normalmente utilizado para efeitos de retorno de sinal para o PD, admite-se que este possa não ser ligado ao repartidor, caso seja vantajoso em termos de dimensionamento do mesmo. Como exemplo considere-se um fogo com 9 TT, onde poderå ser vantajoso dimensionar um RC-CC de 8 saídas ao qual se ligam 8 TT, em que uma das TT da ZAP não Ê ligada; f) As ligaçþes permanentes de cada rede (individual e coletiva) devem garantir a classe de ligação TCD-C-M. Assim, devem ser realizados cålculos para determinar as atenuaçþes e o slope para cada ligação permanente; www.oelectricista.pt o electricista 71

g) Quando os resultados dos cĂĄlculos referidos na alĂ­nea anterior nĂŁo permitam garantir a classe de ligação TCD-C-M, deve ser efetuado um novo dimensionamento da rede. A escolha de cabos coaxais com atenuaçþes mais baixas, ou a instalação de PDS em pontos estratĂŠgicos da rede, sĂŁo soluçþes que poderĂŁo garantir a referida classe de ligação. Alternativamente, para as ligaçþes entre PD, pode ser consiIJWFIF F ZYNQN_FऋइT IJ HFGTX IJ ‍ܪ‏GWF खYNHF e respetivos equipamentos de conversĂŁo CC/FO e FO/CC; M & HQFXXJ IJ QNLFऋइT 9() ( 2 ‍ܪ‏HF LFWFStida quando os valores de atenuação e de slope estiverem abaixo dos limites indicaITX SF YFGJQF Os valores de atenuação e de slope devem ser calculados por aplicação das fĂłrmulas seguintes: ALP = Acabo + n Ă— Ac + ATT FĂłrmula da atenuação para uma ligação permanente

Para efeito do cĂĄlculo das perdas associadas aos conetores, em caso de inexistĂŞncia de [FQTWJX JXUJHN‍ܪ‏HFITX UJQT KFGWNHFSYJ IJ[J considerar-se Ac " ƒ fMHz. Uma ligação permanente ĂŠ constituĂ­da por um cabo e respetivos conetores ou tomadas, pelo que eventuais dispositivos de repartição nĂŁo devem ser incluĂ­dos, para efeitos do cĂĄlculo da atenuação da ligação permanente. A fĂłrmula anteriormente apresentada ĂŠ genĂŠrica, devendo ser utilizada tendo em conta as terminaçþes da respetiva ligação permanente. Por exemplo, numa ligação permanente entre um ATI e uma TT temos n " J ATT = atenuação da tomada de telecomunicaŕ¤‹ŕ¤˜JX JXUJHN‍ܪ‏HFIF UJQT KFGWNHFSYJ )F RJXma forma, numa ligação permanente entre PD, temos n = 2, sendo que neste caso nĂŁo existe tomada de telecomunicaçþes. SlopeLP = ALP (freq.2) Ô˝ ALP (freq FĂłrmula do Slope para uma ligação permanente SlopeLP : slope da ligação permanente (dB) ALP(freq.2) : atenuação da ligação permanente Ă frequĂŞncia mais alta do intervalo considerado (dB) ALP(freq.1) : atenuação da ligação permanente Ă frequĂŞncia mais baixa do intervalo considerado (dB).

Tabela 1. Valores limite de atenuação e de slope.

FrequĂŞncia

Parâmetro

Valore limite

Atenuação

I'

Slope

I'

Atenuação

23.4 dB

Slope

8.4 dB

2-_ F 2-_

2-_ F 2-_


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