ARTIGO TÉCNICO-COMERCIAL
o electricista
revista técnico-profissional
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Palissy Galvani, Electricidade, S.A.
PALISSY GALVANI
{DETECTORES E FOTOCÉLULAS PARA CONTROLO DE LUMINÁRIAS}
Eficiência energética, redução de emissões de CO2, poupança da conta de electricidade – três frases que ouvimos cada vez com maior frequência e para as quais procuramos as soluções mais eficazes. ILUMINAR EM CONFORTO, REDUZIR OS CUSTOS ENERGÉTICOS Está provado que é na iluminação que está o maior gasto de energia nos edifícios de escritório e habitação, simplesmente porque as luminárias são pouco eficientes e porque as pessoas não apagam as luzes, sempre que delas não precisam. Se se percorrer o centro da cidade à noite, quantos prédios de escritórios vemos completamente iluminados, sem ninguém lá dentro? Quanto custa às empresas essa negligência? Quanto custará no futuro essa postura?
A GESTÃO DA ILUMINAÇÃO Hoje em dia existem diversos sistemas que evitam que isso aconteça. Desde há alguns anos começaram a usar-se os sistemas de Gestão de Edifícios, instalados normalmente em grandes prédios, que actuavam sobre todos os circuitos de forma centralizada. São eficazes para os sistemas de AVAC e Segurança, mas funcionam mal para a iluminação. A explicação é simples. Num caso controlam-se poucos equipamentos com grandes intensidades de consumo e fixamente localizados, no caso da iluminação tem de se controlar uma grande quantida-
de de equipamentos, com necessidades diferentes conforme o local e com pequenas cargas individuais. E é assim que aparecem os sistemas inteligentes de gestão de iluminação. Baseiam-se
em detectores de presença programáveis de forma independente ou centralizada, mas que actuam sobre pequenos/médios grupos de luminárias. Os detectores de presença não são efectivamente, em nenhum caso, sensores de presença de pessoas, mas de