Consultório electrotécnico

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CONSULTÓRIO ELECTROTÉCNICO 159

revista técnico-profissional

o electricista IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

consultório electrotécnico O “Consultório Electrotécnico” visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas, ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt está também disponível no website www.ixus.pt. Aguardamos as vossas questões. Nesta edição publicamos as questões que nos colocaram entre Março e Abril de 2011. P1: Com a anulação das normas NP 1271 e NP 1272 quais são as novas normas de construção das caixas de coluna e quadros de coluna? Em relação às designações das caixas, dimensões e número de saídas (como por exemplo: CAD, CAQ, CBD e CBQ) mantêm-se? R1: A norma a aplicar será a dos quadros eléctricos: NP EN 61439. As designações que refere também foram revogadas.

P2: A norma a aplicar para os quadros eléctricos neste momento não é a EN 61439? Estive a consultar o website do IPQ e realmente a norma NP EN 60439 ainda se encontra em vigor, mas também já vi em alguns documentos de fabricantes a referência a esta nova norma (EN 61439). R2: Já temos a informação de que existe a norma IEC EN 61439, que contém 6 partes e efectivamente substituiu as EN 60439.

P3: Na realização de um projecto para um Centro de Neurociências e Biologia Celular, utilizei kits de emergência em algumas armaduras para ter iluminação antipânico, mas agora estão a dizer-me que não posso fazer isto porque as armaduras são de classe I. Este argumento tem algum fundamento? R3: A iluminação de segurança antipânico em armaduras dedicadas pressupõe que estas devem ser efectivamente da Classe II porque a protecção de pessoas contra contactos indirectos não deve actuar ao primeiro defeito (não se podem usar diferenciais). Parece-nos que no caso que refere a iluminação antipânico com kits em armaduras de iluminação normal, mesmo da classe I, em caso de disparo do diferencial, a iluminação de segurança funcionava. Porém, se o diferencial disparar fora do horário normal de funcionamento da instalação, poderá descarregar as baterias dos kits de emergência e causar perigo depois por insuficiência de car-

ga, aquando de um novo eventual disparo, agora com presença de público na instalação. Pensamos ser essa a razão porque colocam a questão das armaduras serem da classe I. O melhor é colocar armaduras da classe II ou então armaduras dedicadas à iluminação de segurança.

P4: Tenho neste momento um edificio grande para miúdos autistas para fazer. A minha questão é: as RTIEBT definem alguma coisa em especial para este tipo de edifício? R4: Também não encontramos referências específicas à presença de autistas ou a eventuais medidas. As RTIEBT referem, no entanto, que em locais frequentados por crianças ou diminuídos mentais, as tomadas devem permanecer desligadas e serem apenas ligadas para uso efectivo.

P5: Tenho neste momento um projecto para acolher/tratar miúdos autistas. Estive a analisar o regulamento novo e não sei em que tipo de edifício hei-de inserir o mesmo edifício? R5: O edifício é classificado como um estabelecimento que recebe público.

P6: Qual a terminologia do cabo a instalar entre a caixa P100 e o contador da luz e entre este e o Quadro eléctrico para uma potência contratada de 10,35 KVA monofásico? R6: Podem ser utilizados vários tipos de cabo, dependendo do tipo de canalização eléctrica. Para canalizações entubadas ou à vista poderemos, por exemplo, usar os cabos dos tipos XV ou VV. Para canalizações enterradas poderemos utilizar os cabos VAV, LSVAV, entre outros.


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