Formação: artigo técnico formativo n.º11

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FORMAÇÃO

o electricista

revista técnico-profissional

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Hilário Dias Nogueira (Eng.º) com o patrocínio de: IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

formação

{ARTIGO TÉCNICO FORMATIVO Nº. 11} Neste número, apresentamos a resolução do exercício proposto na revista anterior. Apresenta-se também um novo exercício cuja resolução será incluída na revista número 32. Consultando o quadro, encontramos a corrente admissível, IZ = 31 A. (RTIEBT 523)

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 11 Observação: 1) Conforme foi proposto, e seguindo a legislação em vigor descrita na secção 525 e 803.2.4.2 já indicadas no exercício anterior, apresenta-se a resolução do novo exercício que foi requerido de acordo com o enunciado. Enunciado proposto na revista número 30: Qual a secção e protecção que deve ser escolhida para alimentar a potência de 20,7 kVA em cabo Trifásico XV (XLPE), que será estabelecido em vala de terreno muito seco (Cinzas), com protecção complementar e se destina ao troço de alimentação da instalação eléctrica de utilização de uso individual, com 58 metros de comprimento.

Dados a Utilizar

Potência Total Canalização: cabo XV Situação da canalização Modo de Instalação

P = 20,7 kVA, circuito trifásico 58 metros

A correspondente secção será, S = 1,5 mm2. 3º Verificação da queda de tensão absoluta e percentual (RTIEBT 525)

Vamos utilizar a fórmula simplificada, para circuitos Monofásicos, (aplicando o disposto no 803.2.4.2). Sabendo que o comprimento do ramal é 58 metros, vamos determinar a queda de tensão, u em volt, e em percentagem (6u%):

lxL 0,0225 x 58 u=2x x IB = 2 x x 31 = 53,94 V S 1,5 6u% = 100 x

Enterrado em terreno seco-Cinzas

u 53,94 = 100 x = 23,45% U0 230

Protegida por conduta circular

1º Determinação da corrente de serviço por fase Utilizando a fórmula: 20700 S(VA) IB = = = 29,87 A 3 x U x cos 3 x 400 x 1 2º Encontrar o Método de Ref. e determinar a corrente admissível e respectiva secção dos condutores do cabo. Segundo as Regras Técnicas (RTIEBT), na parte 5/ Secção 52, Quadro 52H, Ref.ª 61, encontra-se o modo de instalação da canalização escolhida (cabo mono ou multicondutor em condutas enterradas), que é classificado como, Método de Referência D(7) A tabela a consultar para determinação da corrente admissível, da secção do cabo e o correspondente Método será: Quadro Q 52-C30 – canalizações enterradas. A corrente admissível da tabela: IZ * IB : IZ * 29,87 A

Como a queda de tensão se situa acima de 1,5%, a secção da canalização, para aquele comprimento, é inadequada. Então, analisando a correspondente tabela calculada no exercício da revista anterior, verifica-se:

Circuitos Trifásicos - Condutores de cobre – Q.d.t 1,5 % Secção em mm Potência de Cálculo kVA

IB(A)/fase

6

10 16 25 35

50

70

95

120

150

306

383

Comprimento em metros 20,7

30

15

25

40

63

89

127

178

242

que para 20,7 kVA, pressupondo que uma fase possa estar em determinada altura com 30 A (6,9 kVA), a secção deve ser 25 mm², e o comprimento máximo não poderá exceder os 63 metros. Assim, como o comprimento da canalização indicada no exercício é 58 metro, o comprimento está dentro do previsto na secção já indicada - 803.2.4.2 das RTIEBT, e segundo os cálculos apresentados também a queda de tensão é menor do que 1,5%:


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