Formação: artigo técnico formativo n.º10

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FORMAÇÃO

revista técnico-profissional

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o electricista Hilário Dias Nogueira (Eng.º) com o patrocínio de: IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

formação

{ARTIGO TÉCNICO FORMATIVO Nº. 10}

Neste número, apresentamos a resolução do exercício colocado na revista anterior. Apresenta-se também novo exercício cuja resolução será incluída na revista 31. lxL 0,0225 x 60 x IB = 2 x u=2x x 45 = 48,6 V S 2,5

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 10 Enunciado proposto na revista 29: Qual a secção e protecção que deve ser escolhida para alimentar a potência de 10,35 kVA em cabo monofásico XAV, que será estabelecido em vala sem protecção complementar e se destina ao troço da instalação eléctrica de utilização de uso individual, com 60 metros de comprimento. Dados a Utilizar

Potência Total

P = 10,35 kVA circuito monofásico

Canalização: cabo XAV 60 m enterrado

1º Determinação da corrente de serviço por fase Utilizando a fórmula: 10350 S IB = (VA) = = 45 A U0 230

6u% = 100 x

u 48,6 = 100 x = 21,13% U0 230

Como a queda de tensão se situa acima de 1,5%, a secção da canalização, para aquele comprimento, é inadequada. Então, analisando a correspondente tabela anterior utilizaremos a secção de 35 mm²:

lxL 0,0225 x 60 u=2x x IB = 2 x x 45 = 3,47 V S 35 6u% = 100 x

u 3,47 = 100 x = 1,50% U0 230

Nota: se não utilizássemos a fórmula aproximada este valor seria mais baixo (está 20% acima dos valores reais).

2º Encontrar o Método de Refª e determinar a corrente Segundo as Regras Técnicas (RTIEBT), na Secção 5.2, encontra-se o modo de instalação da canalização escolhida (cabo enterrado sem protecção mecânica), que é classificado como, Método de Referência D

Calculando a protecção, encontramos o valor da corrente estipulada (calibre) possível sendo o fusível de In=50 A e que verifica as duas condições das protecções. 1ª condição IB ) IN ) IZ , --> 45 A ) 50 A ) 208 A (RTIEBT 433.2) 2ª condição I2 ) 1,45 x IZ --> 80 A ) 321,6 A

A tabela a consultar para determinação da corrente admissível, da secção do cabo e correspondente Método a adoptar é a do, Quadro Q 52-C30.

4º Canalização eléctrica escolhida Cabo XAV 2x35 mm2 Verificamos que para este comprimento de canalização, a queda de tensão é realmente preponderante, e na escolha da secção, tanto utilizando o cabo VAV como o XAV, não era relevante para a potência que se pretende alimentar, pois a secção nunca poderia ser diminuída se tivéssemos como objectivo a maior capacidade de transporte do cabo, que é sem sombra de dúvida a do cabo com isolamento em polietileno reticulado (XLPE). Assim, a optar por um cabo VAV a mais valia poderá ser apenas num mais baixo custo da obra.

A corrente admissível da tabela: IZ * IB : IZ * 45 A Consultando o quadro, encontramos a corrente admissível, IZ = 48 A. (RTIEBT 523) A correspondente secção será, S = 2,5 mm2. 3º Verificação da queda de tensão absoluta e percentual (RTIEBT 525)

Utilizando a fórmula simplificada, para circuitos Monofásicos, e sabendo que o comprimento é 60 metros determina-se a queda de tensão, u em volt, e em percentagem (6u%),

EXERCÍCIO Nº 11 Enunciado: Qual a secção e protecção que deve ser escolhida para alimentar a potência de 20,7 kVA em cabo Trifásico XV, que será estabelecido em vala de terreno muito seco (Cinzas) com protecção complementar e se destina ao troço da instalação eléctrica de utilização de uso individual, com 58 metros de comprimento.


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