Formação: artigo técnico formativo n.º7

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Hilário Dias Nogueira (Eng.º) com o patrocínio de: IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

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{ARTIGO TÉCNICO FORMATIVO Nº. 7}

Neste número, apresentamos a resolução do exercício colocado na revista anterior. Apresenta-se também novo exercício cuja resolução será incluída na revista 28.

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 7 Enunciado proposto na revista 26: - Para um edifício escolar, em fase de projecto da iluminação de segurança, determinar a categoria da instalação e o respectivo tipo de iluminação de segurança, bem como as soluções técnicas a empregar.

As áreas do edifício escolar são as indicadas na tabela seguinte.

Tipo de local Salas de aula Salas de reuniões Biblioteca Gabinetes Secretarias Salas de convívio Refeitório Bares Gimnodesportivo Balneários e vestiários Zonas de circulação

Área total (m2) 860 45 150 200 150 130 170 80 230 70 450

Índice de ocupação

8860 45 150 200 150 130 170 80 230 70 450

0.7 0.5 0.5 0.1 0.2 1 1 2 0.2 1 3

602 22,5 75 20 30 130 170 160 46 70 1350 2675.5

Após esta análise chegamos ao valor total de 2675,5 que de acordo com a indicação nas RTIEBT deve ser arredondado para um valor inteiro e superior, portanto 2676.

Os aspectos técnicos e de segurança relativos a este tipo de edifícios estão especificados no Regulamento Anexo ao Decreto-Lei n.º 414/98, de 31 de Dezembro.

Área total (m2)

Salas de aula Salas de reuniões Biblioteca Gabinetes Secretarias Salas de convívio Refeitório Bares Gimnodesportivo Balneários e vestiários Zonas de circulação TOTAL

As regras técnicas na secção 801.2.3 referem-se aos edifícios recebendo público e especificamente aos Edifícios escolares.

Tipo de local

Sendo assim, e, aproveitando o quadro apresentado no exercício proposto, vamos completa-lo com o índice de ocupação (pessoas/m2) tendo como base o indicado nas RTIEBT PARTE 8 / secção 801.

Lotação

(Pessoas/m2)

No que concerne ao número de pessoas que poderão ocupar estes tipo de edifícios, se não for definido na planta de arquitectura, poderemos e devemos determinar a lotação, tendo vista dois pontos importantes: 1. (801.2.3.0.1) A lotação será determinada pelo somatório do número máximo de utilizadores dos espaços susceptíveis de ocupação nos diversos edifícios.

2. (801.2.3.0.2) Considerar o n.º de ocupantes consoante a superfície e tipo de local.

Definir: › Categoria da Instalação › Tipo de Iluminação de segurança. › Solução técnicas a empregar

1º Categoria da Instalação A categoria da instalação é classificada segundo a lotação e pela análise de potenciais ocupantes conforme se calculou.

Podemos dizer então que se trata de um edifício da 1ª Categoria – Lotação N>1000 em que N é o n.º de pessoas, público e pessoal afecto ao Edifício escolar.

Classificação em função da lotação (Ref. 801.2.0) Categoria 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

Lotação (N) N<1000 500<Nd1000 200<Nd500 50<Nd200 N d50

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801.2.1.5.3.4.3.6 Quando a iluminação de segurança do tipo C for garantida por blocos autĂłnomos, estes podem ser do tipo â&#x20AC;&#x153;permanenteâ&#x20AC;? ou â&#x20AC;&#x153;nĂŁo permanenteâ&#x20AC;?.

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801.2.1.5.3.4.3.7 No caso de ser utilizada uma fonte central (bateria de acumuladores ou um grupo gerador accionado por motor de combustĂŁo), as canalizaçþes da iluminação de segurança do tipo C devem ser estabelecidas nas condiçþes indicadas nas alĂ­neas b) e c) da secção 801.2.1.2.2. &DQDOL]D¸Ă&#x2020;HV

As canalizaçþes das instalaçþes de segurança devem satisfazer às regras indicadas na secção 801.2.1.3.1 e às regras seguintes: a) Devem ser resistentes ao fogo e os dispositivos de derivação e os de junção (incluindo os seus invólucros) devem satisfazer ao ensaio do fio incandescente para uma temperatura de 960 °C e para um tempo de extinção das chamas, após retirada do fio incandescente, não superior a 5 s; estas condiçþes não são exigidas para as canalizaçþes instaladas em galerias, ductos, caleiras ou ocos da construção, dispostos ou protegidos para que as canalizaçþes possam garantir o seu serviço em caso de incêndio durante, pelo menos, 1 h; nesses casos, Ê admissível que, com excepção dos circuitos de iluminação, a parte terminal das canalizaçþes situada no exterior das galerias, dos ductos, das caleiras ou dos ocos da construção, não possua a resistência ao fogo atrås indicada, desde que a parte terminal da canalização não tenha um comprimento superior a 3 m e esteja situada no mesmo local que o aparelho de utilização por ela alimentado; b) Devem ser distintas das canalizaçþes das restantes instalaçþes; (Artº 463º RSIUEE) c) Não devem atravessar locais com risco de incêndio (BE2), com excepção das destinadas à alimentação dos equipamentos instalados nesses locais.

(ArtÂş 463Âş RSIUEE).

Na presente parte das Regras TÊcnicas são indicadas quais as regras (mencionadas nas alíneas anteriores) que devem ser consideradas para cada aplicação específica.

O ensaio do fio incandescente pode, em determinadas aplicaçþes específicas, ser realizado a uma temperatura inferior à temperatura de 960º C indicada na alínea a).

Nota: O ensaio do fio incandescente deve ser realizado segundo o indicado na Norma EN 60695-2-1.

Para aplicação da regulamentação de segurança contra incêndios, a severidade do ensaio do fio incandescente Ê determinada a partir do tipo do local e em função do material em causa, tendo em conta as classes de resistência ao fogo exigidas para esses locais. Para este efeito, foi estabelecida a equiva-lência seguinte: Temperatura do fio incandescente de 960 °C, quando for exigida a utilização de materiais M0; Temperatura do fio incandescente de 850 °C , quando for exigida a utilização de materiais M2; Temperatura do fio incandescente de 750 °C , quando for exigida a utilização de materiais M3.

Em qualquer um destes casos, o tempo de extinção das chamas, após retirada do fio incandescente, não deve ser superior a 5 s. Para a classificação dos materiais veja-se o Anexo II da parte 4.

As regras relativas à Iluminação de segurança são indicadas nas secçþes 801.2.1.5.3.4.1 a 801.2.1.5.3.4.4, em função do tipo de iluminação prevista.

Assim, para as iluminaçþes dos tipos A e B, as canalizaçþes devem satisfazer às regras indicadas nas alíneas a) e b) e para as iluminaçþes do tipo C às regras indicadas nas alíneas b) e c).

As canalizaçþes de alimentação dos blocos autónomos, por não fazerem parte das instalaçþes de segurança, não são aplicåveis estas regras específicas.

A resistĂŞncia ao fogo prevista na alĂ­nea a) considera-se garantida se os condutores e os cabos satisfizerem aos ensaios indicados nas Normas EN 50200 e IEC 60331.

A regra indicada na alínea a) relativa aos dispositivos de derivação e de junção não se aplica às juntas de estanquidade tais como as anilhas dos bucins ou outros dispositivos semelhantes. ____________________________ O tempo de 1 h indicado na alínea a) pode ser reduzido atÊ ao valor definido para a resistência ao fogo do edifício do elemento da construção onde a canalização estiver colocada, quando este for inferior a 1 h.

A distinção entre as canalizaçþes referida na alínea b) tem por finalidade: Evitar que um incidente de origem elÊctrica que ocorra numa canalização da instalação normal possa afectar os circuitos das instalaçþes de segurança; Permitir que qualquer intervenção sobre uma canalização possa ser realizada sem afectar o funcionamento das instalaçþes que sejam alimentadas por outras canalizaçþes.

Para este efeito, as canalizaçþes elÊctricas de segurança não devem passar na vizinhança de dispositivos pertencentes a outras canalizaçþes elÊctricas.

Em particular, uma mesma luminåria não deve ter lampadas de iluminação normal e lâmpadas da iluminação de segurança, alimentadas por circuitos diferentes.

Estas condiçþes não impedem que as canalizaçþes elÊctricas de segurança sejam montadas nas mesmas galerias, ductos, caleiras ou ocos da construção que as restantes canalizaçþes.

Exercício para resolução no próximo número (Revista 28) EXERC�CIO Nº 8 Enunciado: Instalaçþes Especiais - Sugere-se que, antecipadamente, completem o quadro que se apresenta comparando-o depois com a solução da próxima revista, sobre as condiçþes de influência externa mais preponderantes nas Instalaçþes Agrícolas ou Pecuårias: Condiçþes de influências externas Temperatura Ambiente Humidade Presença de ågua Presença de corpos sólidos estranhos Resistência elÊctrica do corpo humano Contacto com o potencial da terra Natureza dos produtos tratados ou armazenados Outras condiçþes de influência externa

CĂłdigos

Classificação

AD4

Projecção de ågua