O sistema nacional de certificação energética: e a qualidade do ar interior nos edifícios (SCE) - 3

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artigo tĂŠcnico

o sistema nacional de certificação energĂŠtica E A QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFĂ?CIOS (SCE) - 3.ÂŞ PARTE JoĂŁo de Jesus Ferreira %&' * JesusFerreira Consultores – energyconsulting

(continuação da edição anterior)

3. Metodologia a aplicar A metodologia de intervenção a ser utilizada para os grandes edifícios de serviços deverå estar de acordo com os requisitos tÊcnicos previstos na nova regulamentação nacional para edifícios de serviços existentes, nomeadamente no que diz respeito aos Decretos-Lei n.º 78 e 79 de 2006, e integra, de acordo com aqueles documentos legais, as componentes da Energia, Qualidade do Ar Interior e Manutenção e condução das instalaçþes.

e melhoria do desempenho energÊtico das instalaçþes de forma a regulamentar ou me ' $ cios ou fraçþes, tendo em atenção critÊrios de viabilidade tÊcnico-económica.

3.1.1. Anålise do projeto A fase de Anålise de Projeto no âmbito de $ ! gÊtica, constitui uma etapa decisiva para a qualidade do trabalho a desenvolver e deverå centrar-se nas: Caraterização da envolvente do edifício; ticas do edifício.

3.1. Intervenção na “vertente Energiaâ€? A intervenção nesta ĂĄrea deverĂĄ ser desenvolvida nas seguintes fases: AnĂĄlise de Projeto, no que se refere Ă s soluçþes construtivas, aos sistemas energĂŠticos adotados e ao enquadramento regulamentar; Auditoria EnergĂŠtica, que consiste numa anĂĄlise local das condiçþes de funcionamento do edifĂ­cio e respetivos sistemas os consumos energĂŠticos globais e desa

de conforto; Simulação dinâmica, prevista para as fraçþes ou edifĂ­cios destina-se a permitir a desagregação da estrutura de consumos terĂ­sticas construtivas do edifĂ­cio e dos sistemas instalados, a influĂŞncia climĂĄtica e a tipologia de utilização do edifĂ­cio (ocupação, iluminação e equipamentos). É com base nos modelos de simulação dinâmica que se ! " # o edifĂ­cio; EnergĂŠtico no âmbito do Sistema Nacional $ % & Interior no EdifĂ­cio; Plano de Racionalização EnergĂŠtica, se necessĂĄrio, que integra medidas de correção www.oelectricista.pt o electricista 40

Neste contexto, o trabalho a realizar deverĂĄ ter em conta as atividades e tarefas que se enumeram: Planeamento; ! " # $

3.1.2. Auditoria energĂŠtica * nalidade de caraterizar o desempenho energĂŠ do edifĂ­cio e determinar os nĂ­veis de conforto.

Figura 3.1 + , # - simulação dinâmica.

Durante a auditoria energÊtica serão efetuados todos os levantamentos de elementos e equipamentos necessårios à realização das anålises energÊticas a desenvolver.

3.1.3. Simulação dinâmica O objetivo da simulação dinâmica de edifícios +

sĂ­vel, os consumos horĂĄrios anuais de energia necessĂĄrios Ă manutenção das condiçþes de conforto interiores estipuladas pelo utilizador num determinado perĂ­odo, tendo em conta as caraterĂ­sticas da envolvente e dos sistemas ativos instalados e as condiçþes climĂĄticas do local e avaliar o impacto da introdução de determinadas alteraçþes na envolvente, nos sistemas de climatização, ou nos padrĂľes de utilização ou controlo, em termos de economia de energia. Para proceder Ă simulação de um edifĂ­cio, ĂŠ necessĂĄrio dispor de um levantamento detalhado das caraterĂ­sticas geomĂŠtricas e construtivas do edifĂ­cio, da sua organização espacial interna por zonas, dos sistemas de climatização existentes, incluindo a geração de calor e de ĂĄgua refrigerada, e tambĂŠm dos sistemas que representem ganhos de calor interno (iluminação e outros equipamentos). Para alĂŠm destes elementos, ĂŠ necessĂĄrio conhecer os fatores de carga e de utilização (“schedulesâ€?) dos sistemas introduzidos e da prĂłpria ocupação. Por Ăşltimo, ĂŠ necessĂĄrio dispor / ' * em que se localiza o edifĂ­cio. Toda a informação a introduzir deve ser a mais rigorosa possĂ­vel de modo a obterem-se * 1 3 mação relativa Ă caraterização de equipamentos e sistemas, o modelo deve ser “calibradoâ€?, isto ĂŠ, deve-se proceder a ajustamentos nos “schedulesâ€? para que os resultados obtidos es-


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