ARTIGO TÉCNICO-COMERCIAL
revista técnico-profissional
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o electricista ELECTRÓNICA OLFER, S.L.
MEAN WELL
{LED DRIVERS - NORMAS PARA ILUMINAÇÃO}
A MEAN WELL, líder mundial no desenvolvimento e produção de fontes comutadas, lançou este ano a gama completa de LED Drivers da série HLG para aplicações em sistemas de iluminação, segundo as normas EN 61347-1, EN 61347-2-13, EN 55015, EN 61000-3-2 CLASS C. Existe uma grande quantidade de dúvidas sobre as normas que devem cumprir as fontes de alimentação para aplicações a LEDs e de iluminação em particular. A regulamentação para sistemas de iluminação é diferente da usada em equipamentos de controlo industrial e de tecnologia da informação. Daí que ao eleger uma fonte MEAN WELL para LED garante que esta já cumpre com as normas existentes e anunciadas, incluindo segurança, compatibilidade electromagnética, poupança de energia e protecção do meio ambiente. Convém também esclarecer que cada país/zona terá as suas próprias regulamentações e diferentes requisitos para as respectivas marcações e aprovações. Uma das grandes diferenças nos requisitos básicos para as fontes de alimentação em aplicações a LED é a regulamentação de segurança. Os standards para a indústria obrigam a que as fontes cumpram com a norma de segurança caracterizada pela IEC60950-1, enquanto que para sistemas a LED é exigida uma garantia de isolamento apropriado (definido pela norma EN 61347-1 / EN 61347-2-13). A EN 61347-1 estabelece os requisitos gerais de segurança e a EN 61347-2-13 os requisitos particulares para os equipamentos de controlo electrónico alimentados em AC ou DC para módulos LED. A EN 61347-2-13 é um novo regulamento que entrou em vigor no ano de 2006 e as categorias de produtos são: incorporados, independentes e integrados. Os produtos MEAN WELL encontram-se em conformidade com a categoria independente o que os torna susceptíveis de ser aplicados como incorporados ou integrados.
COMPATIBILIDADE ELECTRO-MAGNÉTICA “EMC” E RESPECTIVAS REGULAMENTAÇÕES. Encontramos no nosso mercado inúmeros produtos de baixa qualidade que não cumprem sequer com as especificações necessárias para a aplicação que lhes é dada. Em concreto neste artigo vamos fazer uma revisão às normas EMC para iluminação a LED, ou seja a EN 55015, EN 61547, EN 61000-3-2 Class C, e respectivas comparações com outras aplicações versus regulamentações. Com especial destaque para a EN 61000-3-2 CLASS C sobre correntes harmónicas. Esta norma regula as correntes harmónicas re-injectadas na rede pública para equipamentos com consumos inferiores a 16 ampéres por fase. A EMC destina-se a determinar a capacidade de qualquer produto para resistir a uma certa quantidade de interferências externas de ondas electromagnéticas, bem como se o mesmo pode influir com outros equipamentos mediante emissões de interferências. Para simplificar vamos dividir a EMC em duas partes: (1) EMI (Interferências Electro-Magnéticas – emissões conduzidas, emissões radiadas, Harmónicas ) (2) EMS (Susceptibilidade Electro-Magnética – Descargas electrostáticas, radio-frequência, picos e outros) A regulamentação EMC está segmentada por países, contudo as normas ditadas para a Europa são as principais referências mundiais.