ARTIGO TÉCNICO
revista técnico-profissional
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o electricista Vicente Chiralt Marketing Manager – APC Portugal &Espanha
eficiência e meio ambiente De há uns tempos para cá temos vindo a constatar diversos alertas sobre os perigos que têm surgido por todo o mundo devido ao impacto negativo dos resíduos industriais. As empresas consomem grandes quantidades de energia eléctrica nos seus processos de produção e devolvem ao planeta uma grande quantidade de desperdícios. Neste âmbito surge um debate e inevitavelmente um desafio para as empresas: como manter um elevado volume de produção numa empresa em pleno crescimento, sem contaminar o mundo?
De há uns tempos para cá temos vindo a constatar diverso alertas sobre os perigos que têm surgido por todo o mundo devido ao impacto negativo dos resíduos industriais. As empresas consomem grandes quantidades de energia eléctrica nos seus processos de produção e devolvem ao planeta uma grande quantidade de desperdícios. Neste âmbito surge um debate e inevitavelmente um desafio para as empresas: como manter um elevado volume de produção numa empresa em pleno crescimento, sem contaminar o mundo? A realidade impõe alterações concretas no desempenho das empresas. Como o abastecimento de electricidade está a tornar-se insuficiente, já que à medida que aumenta a necessidade deste serviço a nível mundial, o seu fornecimento torna-se também mais problemático, as empresas devem contemplar estratégias para fazer frente a esta situação de eminente falta de energia eléctrica. Neste âmbito começam a surgir aspectos interessantes, na medida em que com o tempo descobrimos que as empresas que funcionam adequadamente, sem desper-
diçar energia, além de diminuírem o impacto ambiental, podem obter uma maximização dos seus benefícios. As diversas fontes de geração de energia são principalmente as do tipo hídrica e de combustíveis fósseis, fontes não renováveis que, além de serem muito importantes para a economia, estão directamente relacionadas com a vida do planeta. É necessário ter consciência da relevância a nível global e, que cada um de nós se preocupe em moderar as utilizações que faz destes recursos. Desta forma, a soma dos esforços individuais irá convergir num grande esforço conjunto, tendo em vista a diminuição do seu impacto na Natureza. Com o objectivo de unir esforços das empresas preocupadas com a ecologia, criou-se o “The Green Grid”, um consórcio mundial de empresas dedicado a promover a eficiência energética em centros de dados e ecossistemas informáticos. O “The Green Grid” não defende nenhum produto nem solução de um fabricante em especial, pretende sim recomendar melhores práticas, parâmetros e tecnologias que sejam úteis a toda a indústria e que me-
lhorem a eficiência energética geral dos data centers. As empresas interessadas na eficiência operativa dos data centers podem fazer parte do consórcio de qualidade como membros gerais ou colaboradores.
Acções como esta demonstram uma tendência das empresas para a adopção de políticas ambientais favoráveis. No entanto, é necessário superar as políticas de Responsabilidade Social Empresarial, que ainda que façam parte de uma iniciativa muito válida e respeitável, não são suficientes se a mesma empresa que as promove não funciona correctamente, com consumos de energia elevados, produzindo uma grande quantidade de resíduos. O primeiro passo é tomar consciência de que