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Conservação de energia A anålise Fingerprint de uma måquina de papel reduz os consumos energÊticos.
Em termos energĂŠticos, a prensagem ĂŠ muito mais eďŹ ciente na remoção de ĂĄgua do que a secagem, mas apresenta limitaçþes quanto Ă quantidade de ĂĄgua que consegue extrair. É assim inevitĂĄvel a utilização de energia tĂŠrmica – e ĂŠ aqui que a fatura energĂŠtica dispara. Contudo, estes elevados consumos energĂŠticos representam tambĂŠm oportunidades para poupanças signiďŹ cativas.
A existĂŞncia de elevados consumos energĂŠticos representa uma oportunidade para poupanças signiďŹ cativas.
Figura 1. A produção de papel consome enormes quantidades de energia para a sua secagem. Como obter poupanças substanciais a partir de uma anĂĄlise crĂtica dos uxos energĂŠticos?
Ă€ entrada de uma mĂĄquina de papel, a matĂŠria-prima para a produção de uma folha A4 tem o aspeto de um balde de ĂĄgua um bocadinho suja: com efeito, contĂŠm mais de 99% de ĂĄgua e menos e 1% de ďŹ bras. Embora no fabrico do papel a maioria da ĂĄgua seja eliminada por meios mecânicos, uma parte signiďŹ cativa ĂŠ-o por meios tĂŠrmicos – dando origem a uma utilização colossal de energia que torna o fabrico de papel um dos processos industriais mais intensivos em termos energĂŠticos. Como reverso desta medalha, a existĂŞncia destes elevados consumos constitui uma oportunidade para poupanças signiďŹ cativas. É esta a razĂŁo da oferta da anĂĄlise Fingerprint para as mĂĄquinas de papel, a qual quantiďŹ ca os uxos e a utilização de energia e permite a identiďŹ cação de oportunidades de poupança. Embora os princĂpios do fabrico do papel pouco tenham mudado ao longo dos sĂŠculos, o equipamento utilizado para esse ďŹ m evoluiu drasticamente. Numa mĂĄquina moderna, uma suspensĂŁo aquosa contendo menos de 1% de ďŹ bras ĂŠ depositada sobre uma tela metĂĄlica contĂnua em movimento, perdendo aĂ alguma ĂĄgua por escorrĂŞncia
ou aspiração. A teia de ďŹ bras resultante, com elevado teor de humidade, ĂŠ transportada seguidamente para a secção de prensagem, onde ĂŠ comprimida entre rolos cilĂndricos para uma remoção adicional de ĂĄgua (Figura 2). A eďŹ ciĂŞncia deste processo aumenta com o aquecimento prĂŠvio das ďŹ bras por meio de vapor, numa caixa de vapor. A teia segue depois para a secção de secagem, onde passa parcialmente, Ă maneira de serpentina, Ă volta de uma sĂŠrie de cilindros tambĂŠm aquecidos a vapor. Este processamento reduz o conteĂşdo de ĂĄgua para cerca de 6%.
Figura 2. Metodologia do processo de otimização.
FLUXOS ENERGÉTICOS Na secção de secagem tem lugar um complexo conjunto de trocas de energia envolvendo o vapor, os condensados, o ar, a ågua e o papel. O papel seca nos cilindros, aquecidos a vapor, e o calor do vapor libertado Ê recuperado num permutador de calor e adicionado ao ar de entrada, o qual Ê adicionalmente aquecido por um permutador de calor vapor-ar. O ar que entra no recinto onde se situa a måquina Ê tambÊm aquecido. O vapor aquece os cilindros de secagem e algum do vapor de expansão1 Ê recuperado por termocom1
Vapor de expansão Ê vapor formado por uma descarga de condensado a elevada temperatura numa årea de menor pressão. É causado pela ebulição do condensado, o qual à pressão mais elevada contÊm uma quantidade de calor superior à que pode ser suportada a uma pressão inferior.