UREËWLFD
Eng.º Nuno Soutinho, Gestor de produto na F.Fonseca, S.A. Fonte: drink Tecchnology + Marketing – March 2012 F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 ¡ Fax: +351 234 303 910 onseca@onseca.com ¡ www.onseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
&$6( 678'<
Lavagem certiďŹ cada na IndĂşstria Alimentar e Bebidas (Sistemas CIP) Medição de condutividade higiĂŠnica no fabrico de bebidas e laticĂnios. Uma das variĂĄveis medidas mais importantes na indĂşstria alimentar e bebidas ĂŠ a condutividade. A medição deste parâmetro permite determinar a qualidade da limpeza e deďŹ nir mĂŠtodos de separação mais eďŹ cientes e precisos.
As secçþes de limpeza CIP1 em fĂĄbricas de bebidas e laticĂnios nĂŁo tĂŞm requisitos especiais de higiene a nĂŁo ser quando ĂŠ necessĂĄrio efetuar uma medição direta no produto. Este tipo de medição ĂŠ necessĂĄria em processos que incluem veriďŹ caçþes adicionais dos resultados de limpeza.
fĂcies de alta qualidade sem cantos ou partes pontiagudas. Um sensor de condutividade deve ser desenhado de acordo com as Diretivas do EHEDG4 e cumprir as mais exigentes Normas de higiene. Os resultados dos testes de limpeza do EHEDG conďŹ rmam que a superfĂcie PEEK cumpre com as exigĂŞncias, garantindo o mais alto nĂvel de higiene nos sistemas. O sensor de condutividade5 deve ser equipado com um sensor de temperatura de rĂĄpida resposta como, por exemplo, uma Pt10006, de modo a providenciar uma compensação de temperatura, como exigido, durante a medição. O sensor de temperatura deve ser integrado na cĂŠlula de forma a cumprir com as exigĂŞncias de higiene.
4
O SENSOR HIGIĂ&#x2030;NICO Pode ser construĂdo com PEEK2, um polĂmero especial e homologado pela FDA3, utilizado na ĂĄrea mĂŠdica. O sensor deve ser criado numa peça Ăşnica com super-
2
3
EHEDG â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x153;European Hygienic Engineering & Design Groupâ&#x20AC;? ĂŠ um consĂłrcio de fabricantes de equipamentos, indĂşstrias alimentares, institutos de investigação, autoridades de saĂşde pĂşblica fundada em 1989 com o objetivo de promover
5 1
a higiene durante o processo e embalagem de
Figura 1. Sensor indutivo de condutividade
alimentos.
e temperatura â&#x20AC;&#x201C; JUMO tecLine Ci.
Condutividade â&#x20AC;&#x201C; A resistĂŞncia Ă passagem da
CIP â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x153;Clean in Placeâ&#x20AC;?: limpeza em circuito fe-
corrente elĂŠtrica ĂŠ devido Ă resistividade, que ĂŠ
chado em equipamentos de esterilização e
uma caracterĂstica de cada material. A condu-
embalagem de produtos UHT â&#x20AC;&#x201C; Ultra High
tividade elĂŠtrica ĂŠ simplesmente o inverso da
Temperature.
resistividade. Ou seja, quanto maior a resisti-
PEEK â&#x20AC;&#x201C; termoplĂĄstico de polĂmero orgânico,
vidade, menor serĂĄ a condutividade. Pode ser
sem cor, da famĂlia PAEK (PolyArylEtherKetone) e
deďŹ nida como a condutância de um material/
utilizado em aplicaçþes de engenharia.
meio condutor cuja secção Ê reta e uniforme,
FDA â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x153;Food and Drug Administration" â&#x20AC;&#x201C; AgĂŞncia
sendo igual a uma unidade de ĂĄrea, onde o
Americana responsĂĄvel por proteger e promo-
comprimento ĂŠ igual a uma unidade de comprimento.
ver a saĂşde pĂşblica atravĂŠs de regulamentos e supervisĂŁo de alimentos, medicamentos e outros.
O funcionamento de um sensor de condutividade, atravĂŠs de uma sonda indutiva, depende da corrente elĂŠtrica que ĂŠ induzida na bobine recetora, estando esta sujeita Ă condutividade a que estĂĄ exposta no lĂquido a ser medido. Esta corrente ĂŠ proporcional Ă condutividade do meio e a respetiva constante da cĂŠlula depende sempre da geometria da sonda indutiva e tambĂŠm de elementos vizinhos, como por exemplo as tubagens. O fator de instalação que ĂŠ programado no transmissor ĂŠ utilizado para corrigir este efeito. Estas exigĂŞncias sĂŁo satisfeitas com o JUMO tecLine Ci, o novo sensor indutivo de condutividade e temperatura.
6
Pt1000 â&#x20AC;&#x201C; Sensor de temperatura que fornece 1000 ohms a 0Âş C.
OS TRANSMISSORES Devem ter relĂŠs de saĂda para nĂveis limite de alarme, quer de condutividade quer de temperatura, e ainda saĂdas analĂłgicas para a monitorização contĂnua do valor da condutividade. Podem ou nĂŁo ter um display para visualização local e teclas ou interface de comunicação para programação via computador. A alimentação dos transmissores ĂŠ habitualmente de 230 VAC ou 24 VDC. Em