Indústria portuguesa de moldes: um estratégia de sucesso

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Produção versus Exportação (milhões de euros) 700 600 500 400 300 200 100 0 2003

2004

2005

2006

2007

2008

Produção

Exportação

2009

2010

2011

2012

2013

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Fatores como a abertura e emergência de mercados, a mobilidade de recursos produtivos, os novos meios tecnológicos e de desenvolvimento, em conjunto com a globalização da economia e as repercussões da situação económico financeira mundial, exigem um rápido e constante reposicionamento das organizações. A capacidade do setor para contrariar estes fatores e se afirmar internacionalmente como parceiro estratégico para o desenvolvimento e sucesso dos seus clientes, tem implicado, não apenas uma mudança de atitude, mas uma clara orientação estratégica das empresas para um alargamento e/ou integração em cadeias de valor acrescentado, assumindo uma diferenciação dos seus principais concorrentes, ao mesmo tempo que, de forma consolidada, vai atingindo acréscimos de competitividade e garantindo valor para a sua sustentabilidade futura. Apesar dos constrangimentos económicos e financeiros que afetam a indústria em geral, é notável o investimento em tecnologia e equipamentos que tem sido realizado, de uma forma constante, nas empresas do nosso setor, seja pela visão e

perspetiva de desenvolvimento dos nossos empresários ou por via da pressão e exigência de clientes e do mercado. No entanto, tem sido (e continuará a ser) fundamental que tal orientação continue a ser acompanhada por uma forte aposta em outras vertentes, como é o caso da inovação, da organização, dos processos e metodologias, da formação, do I&D ou do marketing. Os resultados atingidos até ao momento demonstram que a estratégia preconizada e seguida tem sido correta e assertivamente desempenhada pela Indústria de Moldes. Apesar de nesta altura estarem apenas disponíveis dados referentes ao primeiro semestre do ano, já nos é possível confirmar que a tendência de crescimento se mantém, verificando-se que o valor das exportações do setor superou em 11% o resultado homólogo de 2013, o melhor ano de sempre da indústria em termos de valor, apresentando uma taxa de crescimento de 7% face a 2012 (o qual também já tinha constituído um ano record para as exportações de Moldes). Numa altura em que o nosso país atravessa uma situação difícil no plano económico e social, à qual este setor não está imune e que influencia claramente a sua atividade, não podemos deixar de destacar a performance da indústria portuguesa de Moldes e congratular empresas, empresários e colaboradores que a compõem, pelos resultados alcançados e pelo contínuo acreditar nas suas potencialidades e competências para alcançar uma posição de destaque no mercado internacional. Será fundamental ao longo dos próximos tempos manter a trajetória de diversificação que tem vindo a ser seguida e consolidar o posicionamento e presença junto de clientes tradicionais, dos novos clientes que se conseguiram trazer nos últimos anos para Portugal e daqueles que se têm recuperado depois de um período (e experiências menos positivas) a opera-

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Ao longo dos últimos anos, vários têm sido os desafios com que as empresas do Setor de Moldes se têm debatido para atingir uma posição de destaque no panorama internacional.

Manuel Oliveira Secretário Geral da CEFAMOL CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes Tel.: +351 244 575 150 · Fax: +351 244 575 159 cefamol@cefamol.pt · www.cefamol.pt

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