Circuitos Sequenciais – Flip Flop de 1 para 0. Repare que, enquanto não acontece a transição na entrada de clock, o Flip Flop não atualiza o seu estado de saída, mesmo que seja alterado o estado das suas entradas.
digital (0 ou 1) da entrada D, é copiado para a saída e mantém-se até à próxima transição de clock. D
Q
CLK Paula Domingues
TIPOS DE FLIP FLOPS
Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando, IEFP – Évora
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pauladomingues47@gmail.com
Os Flip Flops são os dispositivos de memória mais utilizados em circuitos sequenciais. Um Latch ou um Flip Flop muda de estado sempre que ocorre uma alteração na entrada de controlo – Trigger. O Latch D, por exemplo, tem um trigger que consiste em ter C=1. Isso significa que, enquanto a entrada de controlo for C=1, qualquer mudança na entrada provoca uma alteração na saída do Latch. Assim, num circuito sequencial, o que está no Latch é fornecido ao circuito combinatório, que por sua vez volta a afetar o Latch. Neste caso, o Latch pode ficar a mudar de estado enquanto C=1, sendo o resultado final imprevisível.
Flip Flop SR O Flip Flop SR tem dois terminais de entrada, S e R. Quando ambas as entradas estão ao nível lógico 0, o Flip Flop mantém o seu estado lógico de saída. Quando a entrada S assume o nível lógico 1, o Flip Flop faz o SET, ou seja, assume à saída o estado lógico 1; Quando a entrada R assume o estado lógico 1, o Flip Flop faz o RESET, ou seja, assume à saída o estado lógico 0; Quando ambas as entradas estão ao nível lógico 1, o estado da saída é indefinido porque o Flip Flop está a receber uma ordem de SET e RESET, em simultâneo. S
Q CLK
Entradas de Controle
Saídas CLK
Figura 1. Responde à transição de clock de 0 para 1.
S
R
Clk
Q
Q
X
X
0
Q0
Q0
0
0
Q0
Q0
1
0
1
0
0
1
0
1
Q
X
0
Q0
Q0
0
0
1
1
1
0
Flip Flop D em que o clock responde à transição de 0 para 1. Figura 4. Flip Flop D.
Flip Flop JK O funcionamento de um Flip Flop JK é muito semelhante ao funcionamento de um Flip Flop SR; A diferença entre estes dois Flip Flops é que o Flip Flop JK não tem a situação indefinida mas tem a situação de complementar o estado da saída. Ou seja, no Flip Flop SR, com S=1 e R=1 o estado da saída é indefinido, no Flip Flop JK, com J=1 e K=1, o Flip Flop complementa o seu estado de saída, se Q=0 passa a ter Q=1 e se Q=1 passa a ter Q=0.
1
1
*
*
J
Q
Q
K J
K
Clk
Q
Q
X
0
Q0
Q0
0
0
Q0
Q0
Flip Flop SR em que o clock responde
1
0
1
0
à transição de 0 para 1.
0
1
0
1
1
1
Q0
Q0
S
Flip Flop JK em que o clock responde
Q CLK
à transição de 0 para 1 Q
R
Figura 5. Flip Flop JK.
S
R
Clk
Q
Q
X
X
0
Q0
Q0
0
0
Q0
Q0
1
0
1
0
0
1
0
1
1
1
*
*
Flip Flop SR em que o clock responde
Saídas
Figura 2. Responde à transição de clock de 1 para 0.
Q
X
à transição de 1 para 0.
CLK
Clk
CLK
Figura 3. Flip Flop SR.
Entradas de Controle
D
Q
R
QUAL A SOLUÇÃO PARA ESTE PROBLEMA??? Substituir a báscula por um Flip Flop!!! Os Flip Flops apenas respondem às transições da entrada de controlo. Ou seja, qualquer alteração no estado de saída do Flip Flop só acontece quando se dá uma transição na entrada de controlo. A entrada de controlo de um Flip Flop é, geralmente, designada por entrada de clock. Um Flip Flop pode responder à transição da entrada de clock de 0 para 1 ou
Q
Flip Flop D O Flip Flop D só tem um terminal de entrada, D. A cada transição de clock, o valor
Flip Flop Toggle O Flip Flop Toggle tem apenas um terminal de entrada, T. Esta entrada corresponde à união de J e K num único ponto. Assim, o Flip Flop Toggle só tem duas situações possíveis: Quando T=0, o Flip Flop mantém o seu estado de saída; Quando T=1, o Flip Flop complementa o seu estado de saída a cada transição de clocK, ou seja, se Q=0 Q=1 se Q=1 Q=0.