Vacon apresenta grande evolução tecnológica nos Variadores de Velocidade
Zeben Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 ¡ Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt ¡ www.zeben.pt
LQIRUPDĂ ÂżR WĂ‚FQLFR FRPHUFLDO
O fabricante mundial de Variadores de Velocidade, a Vacon, revoluciona o mercado de Variadores de Velocidade ao lançar a nova tecnologia de condensadores de lâminas de plåstico.
Figura 1. EletrolĂticos num Variador de Velocidade podem funcionar mal, sobreaquecer ou falhar
UREĂ‹WLFD
totalmente.
Para os utilizadores ĂŠ tentador encarar os Variadores de Velocidade como “caixas pretasâ€? e nĂŁo se preocuparem nem um pouco com o que hĂĄ no interior destes equipamentos. No entanto, um olhar um pouco mais aprofundado pode levar Ă descoberta de benefĂcios bastante signiďŹ cativos. Na especiďŹ cação ou compra de um Variador de Velocidade, normalmente nĂŁo existe uma preocupação com os seus componentes, pois estes sĂŁo apenas do interesse dos fabricantes. Habitualmente isto ĂŠ verdade, mas em algumas situaçþes surge um novo componente tecnolĂłgico que faz a diferença em alguns aspetos do Variador de Velocidade como o desempenho, a conďŹ abilidade e o impacto ambiental. Para se compreender as modiďŹ caçþes ĂŠ conveniente ter uma noção bĂĄsica de como os Variadores de Velocidade operam. Felizmente, isso nĂŁo ĂŠ complicado, embora projetar um Variador de Velocidade moderno e que atenda Ă s expetativas dos utilizadores em termos de
desempenho, conďŹ ança e relação custo versus benefĂcio ĂŠ, sem sombra de dĂşvida, um grande desaďŹ o! Um Variador de Velocidade possui basicamente trĂŞs partes principais – o retiďŹ cador de entrada que converte a Corrente Alternada da rede elĂŠtrica em Corrente ContĂnua; o armazenamento de energia (frequentemente chamado de link DC ou circuito intermediĂĄrio); e a ponte inversora na saĂda que converte a Corrente ContĂnua novamente em Corrente Alternada, na voltagem e frequĂŞncia necessĂĄrias para o motor funcionar com uma velocidade apropriada e alcançar o binĂĄrio adequado. A função do link DC pode nĂŁo ser muito clara num primeiro momento. Por que nĂŁo direcionar o estĂĄgio de energia de saĂda diretamente do retiďŹ cador de Corrente ContĂnua produzida na entrada? A resposta ĂŠ que, sem o armazenamento de energia, o alimentador de Corrente ContĂnua nĂŁo conseguiria responder Ă s sĂşbitas mudanças enviadas pela saĂda de Corrente Alternada, como aquelas que ocorrem quando o motor ĂŠ forçado a acelerar (o link DC possui ainda outras funçþes). Teoricamente, o armazenamento de energia necessĂĄria pode ser obtida quer por bobines indutoras quer por condensadores mas, na prĂĄtica, os Variadores de Velocidade destinados Ă s aplicaçþes comerciais ou industriais rotineiras invariavelmente utilizam condensadores.
ASPETOS DE TAMANHO Para armazenar a quantidade de energia necessåria de modo a alcançar um desempenho dinâmico para o Variador de Velocidade, os condensadores, em termos elÊtricos, precisam de ser consi-
deravelmente grandes; contudo, para se adequarem Ă procura dos clientes por equipamentos pequenos e de fĂĄcil manuseamento precisam de ser ďŹ sicamente pequenos. No passado, isso obrigava Ă utilização de condensadores eletrolĂticos, normalmente chamados apenas de eletrolĂticos. Com eles, o dielĂŠtrico ou camada de isolação do condensador ĂŠ um ďŹ lme Ăłxido ďŹ no produzido por uma ação eletroquĂmica num eletrĂłlito “molhadoâ€?. Nos eletrolĂticos modernos, o eletrĂłlito ĂŠ mais uma pasta do que um lĂquido, mas precisa de permanecer hĂşmido para o condensador operar corretamente. Os eletrolĂticos possuem a vantagem de permitir que muita capacitância seja comprimida num componente pequeno, mas tambĂŠm apresentam inconvenientes signiďŹ cativos. O primeiro deles ĂŠ possuĂrem uma durabilidade limitada. Mesmo os melhores secam lentamente e perdem a sua capacidade. O processo de secagem ĂŠ, previsivelmente, pior em equipamentos que necessitam de operar em temperaturas elevadas, como normalmente ĂŠ necessĂĄrio para os Variadores de Velocidade. Na verdade, a duração de um Variador de Velocidade ĂŠ frequentemente determinada pelo tempo de duração dos condensadores eletrolĂticos utilizados. Outro dos problemas ĂŠ que os condensadores eletrolĂticos se deterioram quando nĂŁo estĂŁo em utilização (funcionamento). Se um Variador de Velocidade for deixado na prateleira ou estiver inativo por um determinado tempo e for colocado novamente em utilização ou funcionamento, os seus condensadores eletrolĂticos podem nĂŁo funcionar adequadamente, sobreaquecerem ou atĂŠ mesmo deixarem de funcionar. Isto pode ser evitado substituindo ou “despertandoâ€? os condensadores antes de se utilizar novamente o Variador de Velocidade; entretanto, este ĂŠ um processo demorado e