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entrevista
“a tecnologia avança a um ritmo vertiginoso e nós queremos estar aí” por André Manuel Mendes
A criação de produtos, soluções e tecnologias para edifícios, com foco principal na satisfação e conforto dos clientes e utilizadores, é o core business da JUNG. Iluminação, estores, ar condicionado, energia, segurança, videoporteiro e multimédia são algumas das soluções da empresa que está presente em Portugal há mais de 10 anos. A revista “o electricista” falou com António Andrade, Diretor-Geral da JUNG Portugal, que nos deu a conhecer a história e o percurso desta multinacional que consolidou rapidamente a sua posição no mercado português. António Andrade
revista “o electricista” (oe): Qual a história da JUNG, a sua área de negócio e em que setores atua? António Andrade (AA): Quando Albrecht Jung fundou sua empresa em 1912, 3 coisas eram importantes para ele: progresso, qualidade e design. Esses princípios caracterizam a JUNG até ao momento e são perceptíveis e podem ser vivenciadas em todas as partes da empresa. “Progresso como tradição” é uma atitude e ao mesmo tempo um compromisso com um pensamento novo e constante. Um compromisso com o desenvolvimento de ideias que criem algo, para uma utilização mais fácil, melhor funcionalidade, aparência mais atraente e um serviço mais amigo do cliente. Isso é o que nos motiva e nos une na JUNG. Todos os dias. A JUNG é um fabricante premium de tecnologia de construção moderna. Iluminação, estores, ar condicionado, energia, segurança, videoporteiro e multimédia - A diversidade funcional dos sistemas JUNG cobre todas as áreas da moderna instalação eléctrica. Com mais de 1300 funcionários e mais de 19 filiais em todo o mundo, a JUNG é uma das empresas líderes na indústria elétrica www.oelectricista.pt o electricista 74
alemã. Em Portugal estamos sediados no Porto e dispomos de uma equipa comercial em Lisboa. oe: Em que ano se implanta em Portugal e qual a opinião do mercado português? AA: A JUNG Portugal foi fundada em dezembro de 2010 pela necessidade de estar presente diretamente no mercado e não através de um importador. O início de atividade em plena crise económica não foi fácil, tendo a empresa necessidade de procurar novos mercados como Angola, Moçambique e África do Sul para poder ser sustentável. Foram tempos difíceis, mas que nos fizeram crescer rapidamente, tornando-nos mais fortes e resilientes. O mercado português do setor de interruptores e aparelhagem elétrica, continua a ter por base o fator preço em detrimento da qualidade. Mas esta realidade gradualmente começa a ser alterada. Hoje somos uma marca de referência em que os profissionais utilizam os nossos produtos e soluções para os seus projetos. O melhor modo de justificar a qualidade, traduz-se numa pequena e curiosa história que costumo contar: quando
o instalador quer aplicar interruptores na sua habitação, diz-nos claramente que quer JUNG, mas para as suas obras, porque foi esmagado na negociação e não tem margem, tem de recorrer a um produto de custo e qualidade baixa! Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a todos que possibilitaram o crescimento e consolidação da JUNG, desde os instaladores, gabinetes de projeto, arquitectos e promotores imobiliários: sem eles nada disto seria possível. oe: Que soluções apresenta a JUNG ao mercado? Quais as mais recentes novidades apresentadas pela empresa? AA: De uma forma transversal a tudo o que tenha a ver com o simples interruptor, passando pelas soluções de controlo de iluminação, persianas, controlo de climatização, sistema de controlo via rádio eNet, soluções KNX, multimédia e videoporteiros graças á sinergia criada entre a JUNG e a Siedle que nos permite dar uma solução global aos nossos clientes. Estamos a desenvolver novas soluções com o sistema LB-Management que permite o controlo via Bluetooth de iluminação ou