Gestão de Ativos Físicos – análise de Custos de Melhoria da Fiabilidade de Equipamentos

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GestĂŁo de Ativos FĂ­sicos

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C. Pereira Cabrita (1), J. Carlos Matias (2) Professores Catedråticos (1) CISE – Electromechatronic Systems Research Centre, Universidade da Beira Interior (2) Universidade de Aveiro cabrita@ubi.pt, jmatias@ua.pt

RESUMO

! "#$ * � ou

Apresenta-se neste artigo um estudo teĂłrico-prĂĄtico relativo

simplesmente “ � ( , panne), como sendo o “

a metodologia desenvolvida atravÊs de uma formulação nu-

�, ou seja,

mĂŠrica. Previamente, e para melhor compreensĂŁo, expĂľem-

Ê não só a cessação de funcionamento mas tambÊm a degra-

dação de um parâmetro de funcionamento atÊ um nível que

se considere insatisfatĂłrio [2].

de sistemas ligados estruturalmente em sĂŠrie e em paralelo.

3 "#$ * � ( , ! ) como sendo a “

�. A avaria representa um caso particu-

4

artigo cientĂ­ďŹ co

AnĂĄlise de Custos de Melhoria da Fiabilidade de Equipamentos

1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE FIABILIDADE, FALHA E AVARIA

lar de falha, ou seja, o termo avaria refere-se nĂŁo sĂł Ă ocor-

! "#$ -

engloba igualmente a consequĂŞncia, isto ĂŠ, o bem imobiliza-

lidade como sendo a “

se devido à função desempenho se reduzir a zero. Por con-

seguinte, após a declaração da avaria o bem poderå estar em

. Ainda de acordo com [1], o termo “

falha, total ou parcial. “" â€? ĂŠ entĂŁo um acontecimento,

dade� tambÊm Ê utilizado como uma medida de desempenho

enquanto que “

â€? ou “ â€? ĂŠ um estado [1].

rência de uma falha da função desempenho de um bem, mas

Saliente-se que as Normas NP EN correspondem Ă s ver-

% &

sĂľes portuguesas das Normas Europeias EN. Por exemplo, a

a probabilidade de um bem funcionar satisfatoriamente, isto

Norma NP EN 13306:2007 resulta da tradução da respetiva

Ê, de cumprir a função para a qual foi dimensionado, durante

Norma Europeia EN 13306:2001, tradução essa da respon-

um certo intervalo de tempo, sob condiçþes previamente es-

sabilidade do Instituto PortuguĂŞs da Qualidade, e elaborada

% '

* � de

pela ComissĂŁo TĂŠcnica CT 94, da APMI – Associação Portu-

um bem encontra-se associado Ă sua “

�,

guesa de Manutenção Industrial. Estas Normas Europeias

ou seja, a uma “ â€?, ou, ainda, Ă sua “

; < = ; ; >

+% / "#$ *

� como sendo “

uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob respon-

sabilidade de um membro do CEN – ComitÊ Europeu de Nor-

? /

-

+% 0

riado Central deste organismo, tendo o mesmo estatuto que

o seguinte conjunto de itens [2]:

<

D & em questĂŁo.

Componente Peça simples.

A Norma Europeia EN 13306:2001 estabelece as seguin-

Exemplo: semicondutores, escovas de car-

< H

vĂŁo, rolamentos, ventiladores.

J

Conjunto de vĂĄrios componentes que, asso-

J

# $ % &

;

Ă“rgĂŁo

ciados, constituem um dispositivo de comple-

1 234 232 30 50 %

6427

xidade mĂŠdia.

'! $ ( ) ) *;

J

# $ +

, & &

Exemplo: conversor eletrĂłnico de potĂŞncia,

&

motor elĂŠtrico, disjuntor, caixa redutora de

transmissĂŁo do movimento.

- ; J

Equipamento Associação de vårios órgãos de forma a cons-

. $ / ) ) !

tituĂ­rem um conjunto complexo.

)

!

Exemplo: um acionamento elĂŠtrico (transfor-

! 0

mador, conversor eletrónico de potência, eletrónica de regulação e controlo, motor elÊtrico).

Adicionalmente, na Norma Internacional IEC 60050-191 [3], que serviu de base para a elaboração da EN 13306:2001,

Sistema

Associação de vårios equipamentos forman-

tem-se, respetivamente:

do um conjunto complexo. Exemplo: um au-

J

tomĂłvel elĂŠtrico, uma locomotiva.

Ref. 191-04-01, # $ % &

;


bastarå instalar redundâncias nos componentes mais críticos;

Se os componentes forem extremamente crĂ­ticos, correndo-se um elevadĂ­ssimo risco de perdas materiais e humanas irreversĂ­veis em caso de falha, entĂŁo dever-se-ĂĄ proceder como no exemplo apresentado.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo permite determinar os custos associados mas ligados estruturalmente em sÊrie e em paralelo,

quentemente, a disponibilidade dos bens, mas tambĂŠm otimizar o binĂłmio “DXPHQWR GD ĆŹDELOLGDGH s DXPHQWR GRV FXVWRV GH DTXLVLĂ‚žR H GH LQVWDODĂ‚žRâ€?. Ou seja, tendo bem presente a mĂĄxima “PDLV TXDOLGDGH PDLRUHV FXV WRVâ€?, permite a tomada de decisĂľes no que respeita Ă resolução prĂĄtica da seguinte questĂŁo: “IDFH DR DXPHQ WR GRV HQFDUJRV ĆŹQDQFHLURV DVVLP FRPR GD VHJXUDQĂ‚D GH GHVHPSHQKR GRV EHQV TXDO GHYHUÂź VHU R QĂˆYHO PÂź[LPR GH ĆŹDELOLGDGH D LPSRU SDUD TXH VH FXPSUDP LQWHJUDOPHQWH RV REMHWLYRV SUHYLDPHQWH GHOLQHDGRV"q Um outro aspeto que interessa salientar diz respeito ao facto deste estudo, na sua vertente relativa aos custos, se basear na referĂŞncia [7] que, apesar de poder ser entendida como uma obra clĂĄssica, se mantĂŠm perfeitamente atualizada e intemporal, contendo um conjunto excelente de

equipamentos eletromecânicos.

REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS [1] Norma Portuguesa NP EN 13306, “Terminologia da Manutençãoâ€?. Instituto PortuguĂŞs da Qualidade, setembro de 2007; [2] Rui Assis, “Apoio Ă DecisĂŁo em Manutenção na GestĂŁo de Activos FĂ­sicosâ€?, 2ÂŞ edição. Lidel – Ediçþes TĂŠcnicas, Lda, Lisboa, 2014; [3] Norma Internacional CEI IEC 60050 (191), “Vocabulaire Electrotechnique International, Chapitre 191: SĂťretĂŠ de fonctionnement et qualitĂŠ de service. International Electrotechnical Vocabulary, Chapter 191: Dependability and quality of serviceâ€?. Commission Electrotechnique International, International Elec

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H J çþes de Falha e Avaria nas Normas Portuguesas de Manutenção K= WK #XX%YZ\%%^ K= WK #_X+#Z\%%$`< #^k w { Americano de Manutenção, Cascais, 21 e 22 de novembro de 2013, Atas do Congresso, artigo TT-09; [5] Norma Internacional CEI IEC 60050 (192), “Vocabulaire Electrotechnique International, Chapitre 192: SĂťretĂŠ de fonctionnement. International Electrotechnical Vocabulary, Chapter 192: Dependabilityâ€?. Commission Electrotechnique International, In W

! " \%#_&' [6] Tashio Nakagawa, “Maintenance Theory of Reliability�. SpringerVerlag, Londres, 2005; [7] B. Sotskov, “Fundamentos de la Teoria e del Calculo de Fiabilidade�. Editorial Mir, Moscovo, 1972.

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forem ainda facilmente reparĂĄveis e/ou substituĂ­veis,


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