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reportagem
Ledvance apresentada em junho no Convento do Beato “QUEREMOS SER OS ĂšLTIMOS... A VENDER UMA LĂ‚MPADA TRADICIONALâ€? por Carlos Alberto Costa
A criação da nova empresa corresponde a uma segmentação estratĂŠgica do negĂłcio da casa-mĂŁe, a Osram, no sentido de conseguir uma maior flexibilidade e agilidade comercial, quer no retalho quer no mercado de venda a profissionais. O Convento do Beato, em Lisboa, foi o palco escolhido para a apresentação em Portugal da nova empresa internacional de comercialização de produtos Osram. Numa conversa moderada pelo jornalista Camilo Lourenço, os responsĂĄveis da nova empresa explicaram aos clientes convidados, o contexto que justi quer prosseguir. Na prĂĄtica trata-se de uma modulação do negĂłcio que em economia se designa por carve-out, ou seja, a cisĂŁo de um ativo que se transforma numa marca autĂłnoma ou, no caso presente, numa entidade com existĂŞncia jurĂdica. Nesse sentido, a Ledvance, que jĂĄ existia como marca comercial no espetro da multinacional Osram, surge agora como rosto empresarial para os negĂłcios nas ĂĄreas do
de potenciar capacidades para oferecer respostas mais ĂĄgeis e flexĂveis face Ă s mudanças de mercado. CristĂłbal Ripoll, Diretor-Geral (CEO) para Portugal e Espanha, enquadrou a mudança empresarial agora operada num contexto de “tremenda transformação no mercado da iluminação nos Ăşltimos anosâ€?. “Assistimos a uma disrupção tecnolĂłgica. De repente surge o LED com milhares de empresas a oferecerem essa tecnologia e houve a necessidade de nos adaptarmos a um acompanhada por um aumento da pressĂŁo para proibir a incandescĂŞncia, favorecendo o menor consumo, a maior vida Ăştil dos equipamentos e preços mais baixos. AlĂŠm disso, o mundo digital chegou Ă s lâmpadas, por via de sensores que permitem controlar a iluminawww.oelectricista.pt o electricista 57
ção, e esta Ê uma tendência que no futuro vai ser muito importante. Hå uma nova dinâmica de mercado, novos concorrentes, emergem novos modelos de negócio, como Ê o caso da Internet, em grandes portais. O mercado mudou muito mas neste novo cenårio hå tambÊm oportunidades�, considerou o gestor espanhol.
FOCO E VELOCIDADE CristĂłbal Ripoll explica Ă revista “o electricistaâ€? que a mudança agora operada deverĂĄ ter um impacto importante no crescimento dos negĂłcios em Portugal. “EntrĂĄmos com novos produtos, com os quais esperamos conquistar quota de mercado, crescendo passo a passo, e esperamos um certo impacto de crescimento. Procuramos mais foco nos clientes e tipo de produtos e tambĂŠm uma maior velocidade para acompanhar as transformaçþes rĂĄpidas que estĂŁo a acontecer no mercado LED. AlĂŠm disso, procuramos sĂłcios estratĂŠgicos para desenvolver este projetoâ€?, refere o gestor.
CristĂłbal Ripoll assume o foco nos clientes e na atualização dos portefĂłlios face Ă s novas necessidades do mercado: “Estamos concentrados no portefĂłlio, que ĂŠ importantĂssimo, muito apontado ao futuro que queremos. A velocidade e a independĂŞncia sĂŁo vitais. Em seis meses desenvolvemos 250 luminĂĄrias, muitas das quais jĂĄ se encontram disponĂveis para comercialização. Equipas de trabalho de Portugal, de Espanha, de França, de toda Europa, Estados Unidos e Ă sia, estiveram a pre em conta a qualidade, o desenho e a sensibilidade ao preço, pois queremos ser tremendamente competitivos e ajudar os nossos clientes a vender aos seus clientes.â€? “Somos fabricantes, atualmente temos 17 fĂĄbricas, escritĂłrios em 50 paĂses e presença em mais de 120. O que nos diferencia sĂŁo os serviços de garantia que oferecemos pois estamos convencidos da qualidade do produto que vendemos. AlĂŠm disso, tudo o que fabricamos respeita o meio ambiente. TambĂŠm apostĂĄmos na formação e no marketing, um aspeto muito importante no sentido de criar mais procura, de forma a desenvolver os negĂłcios. Destaco ainda os serviços logĂsticos pois as entregas desde