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especial ExpoRexel
“mercado precisa de agentes e de entidades que criem valor�
por Helena Paulino
Carlos Teles, Diretor-Geral da Rexel contou Ă revista “o electricistaâ€? como decorreu a 1.ÂŞ edição da ExpoRexel e como serĂĄ o futuro do evento.
Revista “o electricistaâ€? (oe): Em que consiste a ExpoRexel e como surgiu a ideia de realizar um evento deste gĂŠnero? Carlos Teles (CT): A primeira edição da ExpoRexel surgiu devido Ă necessidade de apresentarmos ao mercado uma das vantagens competitivas que nos carateriza, a nossa ampla oferta de produtos e capacidade de conseguir fornecer todos os produtos elĂŠtricos que possam dotar uma estrutura ou um edifĂcio. Como ĂŠ mais vantajoso para os nossos clientes e parceiros de negĂłcio apresentarmos, ao vivo, o potencial dos produtos que comercializamos, em vez de utilizarmos diversos suportes de comunicação, adotĂĄmos este modelo que se revelou um sucesso. Como trabalhos mais de quatro mil clientes, ter um espaço onde conseguimos juntar toda a nossa oferta e serviços ĂŠ excelente para
oe: Na preparação e organização dos parceiros que foram ao evento sentiram as dificuldades pelas quais passou e ainda passa o setor do mercado elÊtrico? CT: A crise levou a muitos desinvestimentos. Praticamente todos os salþes de material elÊtrico em Portugal desapareceram. Neste momento não hå um espaço de debate, não hå um Fórum onde as pes
ĂŞncia energĂŠtica para o setor do mercado elĂŠtrico. Por tudo isto todos os nossos parceiros, ao nĂvel dos fornecedores e marcas presentes, aceitaram a ExpoRexel com muito agrado.
oe: Como decorreu o evento e qual o balanço que fizeram no final? CT: Divido o balanço em duas partes: primeiro refiro o empenho de todas as marcas presentes na ExpoRexel, o que ultrapassou as expetativas jå que era a primeira vez que a Rexel organizava um evento deste gÊnero em Portugal. E isto porque o mercado português www.oelectricista.pt o electricista 54
passa por algumas dificuldades e o investimento das empresas tambĂŠm tem sido limitado. Por isso, estĂĄvamos na expetativa de perceber qual seria o empenho e a motivação com que as marcas e as empresas viriam a este evento. E este balanço foi claramente positivo. A segunda parte do balanço estĂĄ relacionado com a afluĂŞncia, pois como organizĂĄmos a ExpoRexel no centro do paĂs, sabĂamos que isso
deria ser um risco em termos de visitantes, mas atÊ neste aspeto a afluência excedeu as expetativas. Para uma primeira vez, e tendo em conta o cariz tÊcnico da exposição, o balanço aqui tambÊm Ê muito positivo. Acabou por ser uma boa decisão porque as pessoas e as próprias empresas aderiram em força, apesar de termos clientes a norte e clientes a sul. Ambos marcaram presença dentro das suas possibilidades de deslocação.
oe: No futuro haverå uma nova edição do ExpoRexel? Irå mudar alguma coisa nessa nova edição? CT: A ideia Ê tornar este evento com periodicidade bienal. Mas o mercado tambÊm dita algumas regras, por isso vamos ver se hå ou não espaço para o fazer e se o mercado tem capacidade de absorção para eventos deste gÊnero. Nesta primeira edição tambÊm jogåvamos um pouco a nossa credibilidade, mas o intuito com que organizåmos a ExpoRexel vai para alÊm do nosso desenvolvimento comercial. O mercado precisa de agentes e de entidades que criem valor, que possam contribuir para valorizar o mercado, para que haja mais espaço para os agentes. No fundo, que ! " dores. Fizemos tudo isto para que a Rexel se possa desenvolver mas tambÊm para dar uma contribuição importante para o mercado da distribuição.