Conferência Apren 2015 – o futuro da energia já começou

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reportagem

APREN 2015 – o futuro da energia jĂĄ começou Que mercado e que energia teremos em 2030? Novos modelos de comercialização, mais renovĂĄveis, a Internet das Coisas, sistemas complexos de consumo, medição e armazenamento. NĂŁo hĂĄ uma resposta certa, mas todos os caminhos vĂŁo dar a um novo paradigma alavancado pela por Carlos Alberto Costa

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dezembro no Centro de Congressos do Esto ! ! " ! jetória dinâmica para as renovåveis, embora com ! # ! $ vitabilidade da mudança do paradigma energÊtico, o imparåvel crescimento das energias limpas, o caminho positivo e liderante de Portugal e um modelo tendencialmente convergente que passa pela integração do consumidor e das suas pråti

#%! ! & & ! $ ' # ! ( ) ! & # ! ! % ! atual do setor das renovĂĄveis em Portugal, os seguintes focados nos cenĂĄrios previsĂ­veis para a # !% $ * ( ! !+ ./ ! ! * sidente da Associação de Energias RenovĂĄveis 0 1 # ! ! 2! # $ “A segunda revolução tecnolĂłgica na energia foi a eĂłlica, que começou atrapalhada e sĂł num momento posterior, com a criação dos clusters industriais, atingiu alguma maturidade. O solar ĂŠ a terceira revolução, para mais num paĂ­s como o nosso que tem mais do dobro do perĂ­odo de insolação em relação Ă Europa. Agora, precisamos de olhar para o solar de outra forma, para que possa beneficiar o tecido empresarial e industrial. HĂĄ tambĂŠm que ter a ambição de tornar Portugal num exportador de energia e daĂ­ a necessidade de acelerar as interligaçþes, mas isso ĂŠ inĂştil se nĂŁo houver

um mercado europeu da energiaâ€?, referiu AntĂł ./ ! $ â€œĂ‰ claro que este mercado nĂŁo interessa a todos. Existem forças de bloqueio na Europa que trabalham para que sejam fixadas metas nĂŁo vinculativas. Depois, hĂĄ paĂ­ses que, a coberto do argumento da segurança de abastecimento instituem procedimentos prĂłprios da eletrificação do sĂŠculo passado, como ĂŠ o caso de Françaâ€?, assinalou o Presidente $ 3 # . ) . !/ ! # ! (% ( ! cia, lembrou que “o modelo baseado unicamente em energias fĂłsseis deixou de ser sustentĂĄvel e como tal hĂĄ que mudar de vida e retomar em Portugal o desĂ­gnio das energias limpas.â€? “NĂŁo faz sentido continuar a subsidiar as energias fĂłsseis. Temos a obrigação de criar um novo modelo na energia mas que nĂŁo represente um obstĂĄculo Ă criação de riqueza. No total, o setor das renovĂĄveis criou 40 mil postos de trabalho e poupou mais de 3 mil milhĂľes de euros em importação de combustĂ­veis fĂłsseis. Apesar de sermos um dos paĂ­ses com menos emissĂŁo de CO2 per capita, estamos na linha da frente na produção de energia de origem renovĂĄvelâ€?, # & ! ! 4 & tem margem para “continuar a investir neste setor, prosseguindo um rumo de desenvolvimento.â€?

Cluster de serviços ( . & 3 5 2 6% . )


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