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climatização
o impacto do projeto de arquitetura no consumo de energia de um edifĂcio
Alfredo Costa Pereira
â€?A Energia conserva-se, nĂŁo se cria nem se consome. Apenas se transforma de uma forma para outrasâ€? – 1.Âş PrincĂpio da Termodinâmica. A parcela da Energia que se pode consumir
Exergia�, consumo este que aumenta na mesma proporção a produção de �, tornando essa mesma quantidade total de Energia constante mas numa forma ! " # $
% Devemos entĂŁo dizer que a Energia ĂŠ composta por duas partes: & ' ( )* * + ! ' - . 0 )* * 1
* ( EntĂŁo, quando a Exergia for toda consumida a Entropia ĂŠ mĂĄxima para que o valor quan - * 2 0 4 * 6 . â€?, a qual ĂŠ Energia, mas que jĂĄ nĂŁo tem Exergia para se consumir na forma que estava a ser consumi )* transformada noutra forma de Energia aprovei )* 2 ( * Toda a energia que entra num edifĂcio, sob a forma de um combustĂvel, de energia solar,
1 2* * acaba por se transformar de uma maneira ou de outra em calor, que ĂŠ a forma mais degra No texto que se segue e como o termo “Consumo de Energiaâ€? estĂĄ vulgarizado, em tudo o que se segue iremos utilizĂĄ-lo, tendo 1 )* 6 . A gestĂŁo de energia de um edifĂcio con * 2 energĂŠtica que se transfere atravĂŠs dele, de modo a assegurar as prestaçþes estritamen ( 2 dĂcios, quer para o aquecimento ambiental e o aquecimento de ĂĄguas de consumo, quer . 6 www.oelectricista.pt o electricista 53
OS DESPERDĂ?CIOS DE ENERGIA A maior parte dos fluxos de energia que sĂŁo transferidos de, ou para os edifĂcios durante os $ -'7'80 * $ de temperatura confortĂĄvel no seu interior e uma boa qualidade do ar interior, com um grau de 4 9 * # 2 *$ )* ; .$ $ 2 * ( < $ * * 2 $ .
(GLIÂŻFLR PDO FRQFHELGR (GLIÂŻFLR EHP FRQFHELGR
NĂvel de prestaçþes
Figura 1. 3DUD XP Q¯YHO GH SUHVWDŠ¡HV LJXDO XP HGLI¯FLR PDO FRQFHELGR FRQVRPH PXLWR PDLV HQHUJLD
' )* )* = * â&#x20AC;? num edifĂcio deve-se fundamentalmente a dois fatores: & > 1 6 * # 2 * 6 ( rior nas espessuras recomendadas pela Regulamentação tĂŠrmica do SCE, instalando pro 1? 1 )* * 1 6 ( 4 6 . 9 + ! > 1 4 *. )* * 6 1 Estas perdas podem limitar-se a um mĂnimo indispensĂĄvel, embora nĂŁo possam ser totalmente < $ ; * *
A QUANTIDADE DE CALOR (OU ENERGIA TĂ&#x2030;RMICA) QUE SE PODE â&#x20AC;&#x153;GANHARâ&#x20AC;? OU â&#x20AC;&#x153;PERDERâ&#x20AC;? NUM EDIFĂ?CIO @ $ * * -)* * 2 0 * 2 * .$ As fontes de calor que sĂŁo possĂveis de aproveitar sĂŁo as seguintes: & ' * 1 1 - ( B .$ )* . 1 )* . 0 tĂŠrmica do edifĂcio principalmente em zonas de grande amplitude tĂŠrmica diĂĄria, promover proteçþes solares adequadas nos envidraçados, colocar um isolamento tĂŠrmico com qua )* ; F 2* ( * 4 B8 -B 1 < 8 4 1 .$ 0 )*
* * *