“O nosso propósito é re-imaginar a energia para as pessoas e para o planeta”

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ENTREVISTA

“O nosso propósito é re-imaginar a energia para as pessoas e para o planeta” por André Manuel Mendes

A Castrol tem vindo a marcar uma posição de referência no mercado nacional, preconizando soluções inovadoras quer no setor industrial, automóvel, marinha e aviação. O objetivo da empresa passa pela contínua criação de soluções e produtos sustentáveis, pelo caminho da descarbonização, pelo “re-imaginar a energia”.

A Castrol, como empresa do grupo BP plc, tem vindo a destacar-se no mercado nacional, preconizando soluções inovadoras quer no setor industrial, automóvel, marinha e aviação sendo a principal marca de lubrificantes de elevado desempenho a operar diretamente no mercado nacional. Luis Pedro Blázquez

L

uis Pedro Blázquez desempenha presentemente funções de Industrial Business Development Manager na BP/ CASTROL, a nível global, e a revista “Manutenção” foi ao seu encontro para conhecer o trabalho desenvolvido pela marca ao longo dos anos. Possui uma vasta experiência no setor dos lubrificantes industriais, tendo desempenhado diversos cargos internacionais de direção comercial, técnica e de operações, ao longo da sua carreira profissional. Nos últimos anos tem focalizado a sua atividade no sector da energia eólica, liderando o desenvolvimento de novos negócios globais. Revista “Manutenção” (RM): Qual a história e percurso da Castrol no mercado? Luis Pedro Blázquez (LPB): A Castrol foi fundada por Charles “Cheers” Wakefield com o nome de “CC Wakefield & Company” em 1899. Charles deixou o seu emprego na Vaccum

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Oil para iniciar um novo negócio de venda de lubrificantes para comboios e maquinaria pesada. No início do novo século, Wakefield interessou-se por duas novas invenções motorizadas e desportivas: o automóvel e o avião. A empresa começou a desenvolver lubrificantes para estes novos motores que precisavam de lubrificantes que fossem suficientemente adequados para condições de funcionamento extremas. Os investigadores de Wakefield descobriram que ao adicionarem uma medida de óleo de rícino, um óleo vegetal retirado das sementes da planta, lhes permitiam obter a performance desejada. Deram ao novo produto o nome “Castrol”. Em 1919, John Alcock e Arthur Brown escolheram a Castrol para lubrificar o seu motor no primeiro voo transatlântico. Tendo contribuído para o desenvolvimento de um tipo de lubrificante de motor inovador, CC Wakefield foi pioneiro num novo

método de levar os clientes a reparar no produto: o patrocínio. Desta forma, o nome Castrol apareceu em faixas e bandeiras em eventos competitivos de aviação, corridas de automóveis e nos eventos de tentativa de bater o recorde de velocidade em terra. Por volta de 1960, nome do lubrificante de motor já havia superado em grande escala o do fundador da empresa e, por conseguinte, “CC Wakefield& Company” tornou-se simplesmente Castrol Ltd. Em 1966, The Burmah Oil Company comprou a Castrol e, em 2000, a Burmah-Castrol foi comprada pela BP. Para além de uma herança de paixão e velocidade, a marca Castrol também representa inovação e desempenho: 2012 – o Rover Curiosity da NASA iniciou a sua missão em Marte com uma massa lubrificante Castrol; 2015 – a Castrol lançou o Nexcel, um sistema de mudança de lubrificante concebido


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