Os componentes normalizados podem ajudar a superar a escassez de competências da indústria
norelem Ibérica, S.L. www.norelem.pt
robótica
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case study
Os engenheiros estão atualmente a ser desafiados com os rápidos avanços da tecnologia e os processos e métodos antigos em mudança, resultando num aumento do défice de competências. O presidente da norelem ACADEMY e formador de produto, Martin Ahner, discute como os componentes normalizados podem ajudar a colmatar esse défice.
A indústria de fabrico atravessa atualmente um período de revolução, sendo que muitos sistemas existentes necessitam de ser reformulados ou renovados devido à Indústria 4.0 e à IIoT (Internet Industrial das Coisas). Com esta revolução, é imperativo encontrar uma solução para colmatar os défices de competências. Caso contrário, os fabricantes podem ver-se ultrapassados, não existindo trabalho suficiente para todos. Um relatório do The Manufacturing Institute and Deloitte do ano passado constatou que será necessário preencher 4,6 milhões de postos de trabalho no setor ao longo da próxima década e 2,4 milhões de postos de emprego poderão ficar por preencher entre os anos 2018-2028 devido à falta de funcionários qualificados. O défice de competências na indústria de fabrico não é uma novidade, principalmente nos últimos anos. Trabalhar numa área nova em que é necessário
já alguns anos poderão sentir-se desencorajados. O entendimento destas novas competências também poderá demorar mais tempo se o utilizador ainda não estiver habituado a trabalhar com tecnologia moderna. Equipamento como máquinas de escrita de código, robótica e análise de dados poderá parecer um autêntico quebra-cabeças. Embora possa parecer que existe uma divisão entre os engenheiros com mais experiência e os engenheiros mais novos que estão a começar a sua carreira agora, o que se passa é exatamente o oposto. A experiência no fabrico é um fator pretendido e, embora o conhecimento de todo o equipamento moderno possa ser um bónus, os engenheiros mais novos podem ter dificuldades com as noções básicas de engenharia e fabrico.
adquirir novos conhecimentos é um desafio para qualquer engenheiro. Devido à existente escassez de funcionários qualificados, as empresas devem qualificar internamente os seus funcionários de forma a adquirirem novas competências para a nova tecnologia.
EXISTIRÁ UM DÉFICE DE COMPETÊNCIAS À MEDIDA QUE A TECNOLOGIA EVOLUI? Não espanta que a tecnologia utilizada no fabrico esteja em constante mudança para poder acompanhar as exigências da indústria. As máquinas estão cada vez mais inteligentes e trabalham cada vez mais em rede umas com as outras de forma a passarem determinadas informações que permitem gerar um excelente fluxo de trabalho. À medida que a tecnologia evolui, os engenheiros que se qualificaram há
Posto isto, como podemos ajudar a colmatar esse défice? Fabricantes como a norelem deram um passo nesta direção com o seu portefólio de produtos inteligentes, que mostra como as novas tecnologias afetaram os novos componentes normalizados.
COMO OS COMPONENTES NORMALIZADOS PODEM AJUDAR A COLMATAR ESSE DÉFICE? Colmatar o défice de competências não é algo que uma pessoa ou uma empresa